Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
sexta-feira, agosto 19, 2011
Apartheid Contra as Pessoas com Deficiência
Caro leitor, O texto abaixo foi extraído do site Bengala Legal e foi escrito pela Draª Ana Paula Crozara de Resende*. Vivemos em um mundo onde muito se fala sobre Direitos Humanos, mas o desrespeito permanece em pauta para muitos dos humanos. Na maioria das vezes, no imaginário coletivo, quando se fala em direitos humanos associamos com cadeias lotadas, práticas cruéis e de tortura para presos. Ocorre que, existem várias pessoas que, apesar de serem [...]
Leia Mais » Postado por Vera Garcia
*Deficienteonline
Há seis anos foi lançada por diversas organizações da sociedade civil palestina a campanha de BDS (boicotes, desinvestimento e sanções) a empresas, produtos e serviços que financiam o apartheid israelense.
Finalmente, e depois de quase um mês, a mídia descobriu as manifestações em Israel.
E quando digo mídia refiro-me a mídia estrangeira, pois a publicada no Brasil está proibida de noticiar qualquer fato “desabonador” sobre o governo de Israel.
Elas fazem o sucesso comercial da maior empresa brasileira de cosméticos, mas não têm qualquer vínculo empregatício ou direito trabalhista e ainda assumem diversos riscos financeiros. Estas são as principais constatações da pesquisa "Make up do trabalho: uma empresa e um milhão de revendedoras de cosméticos", para o doutoramento da socióloga Ludmila Costhek Abílio pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A dúvida persiste sobre as razões que levaram o Jornal Nacional a exibir uma reportagem com denúncias de corrupção contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A Rede Globo traiu o seu velho aliado, o cartola Ricardo Teixeira, ou foi puro jogo de cena? A emissora decidiu seguir o seu enfadonho código de “princípios” recém-divulgado ou, mais uma vez, agiu sem princípios?
Os ricaços brasileiros adoram dizer que a carga tributária do país é muito alta. O Instituto Millenium, que junta banqueiros, barões da mídia e outros tubarões, até lançou uma campanha contra os impostos. Em São Paulo, uma entidade patronal exibe um painel eletrônico com o “impostômetro”. Os “analistas do mercado”, nome fantasia dos agiotas financeiros, vivem exigindo a redução dos tributos.
Esta tela de Pedro Américo retrata a Batalha de Campo Grande como um grande feito heroico do Brasil na Guerra do Paraguai (1865-1870).
Essa batalha, no entanto, foi um das maiores massacres cometidos pelo Império do Brasil, governado por um monarca supostamente benevolente, D. Pedro II, (foto acima).
Em 1869, o Exército paraguaio estava em retirada e Assunção, a capital, sob ocupação dos aliados (brasileiros e argentinos).
Francisco Solano López
O ditador paraguaio, Francisco Solano López, se recusara a se render e fugira.
Luis Alves de Lima e Silva - Duque de Caxias
O comandante aliado, Duque de Caxias, dizia que a guerra, militarmente, estava encerrada, mas o imperador queria a cabeça de López. Caxias foi substituído pelo genro de D. Pedro II,
o Conde d'Eu
Luís Filipe Gastão de Orléans, o Conde d'Eu. Sob o novo comando, o Exército brasileiro continuou a campanha no Paraguai até finalmente encurralar e matar López em 1870 em Cerro Corá.
Com a maioria dos homens adultos paraguaios mortos ou capturados, López passou a usar crianças e idosos no Exército paraguaio. Algumas crianças lutaram com falsas barbas a fim de esconder a pouca idade. As tropas aliadas avançaram e tomaram Caacupé em 15 de agosto de 1869, onde, supostamente, López estava se escondendo. Alcançaram a retaguarda das forças paraguaias em San Bernardino em 16 de agosto. A batalha começou às oito e meia da manhã, com seis mil paraguaios comandados pelo general Bernardino Caballero, enfrentando 20 mil soldados brasileiros e argentinos.
O Conde D'Eu
A batalha durou oito horas, com os paraguaios, em minoria, oferecendo uma feroz resistência. Cerca de 2000 paraguaios morreram e 1300 foram capturados. Depois do fim dos combates, o Conde d'Eu ordenou que o campo fosse incendiado, matando os soldados e familiares que já haviam se rendido e outros que tentavam socorrer os feridos. No final, morreram 3.500 paraguaios; apenas 500 tinham mais de 15 anos.
Soldados-meninos paraguaios
Por isso, no Paraguai essa batalha é conhecida como Batalla de los Niñosou Acosta Ñu. No Paraguai, 16 de agosto é o Dia da Criança, em homenagem aos meninos-soldados massacrados pelo conde D'Eu.
Postado por Cláudio Camargo *militânciaviva
Raça Humana (2009)
(Brasil, 2009, 42min.- Direção: Dulce Queiroz - TV Câmara)
Sinopse Oficial: O país do orgulho da miscigenação, apregoado por Gilberto Freire e Darcy Ribeiro, se deparou há alguns anos com uma questão espinhosa: a adoção de cotas raciais nas universidades. Se falar de racismo no Brasil já era tabu, falar de cotas, então, se transformou num daqueles temas sobre os quais é melhor nem iniciar conversa. A menos que estejamos em um grupo onde todos são favoráveis ou todos contrários. Aí, sim, dá para desabafar os inconformismos, de um lado e de outro.
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É neste clima de “assunto proibido”, discutido só entre os pares, que os entrevistados do documentário Raça Humana, produzido pela TV Câmara, começam a desfiar o intrincado novelo das cotas. Durante três meses, a equipe que trabalhou no documentário acompanhou a rotina de uma das maiores universidades do país: a Universidade de Brasília-UnB, que de forma tão ousada quanto isolada adotou o sistema de reserva de vagas com recorte puramente racial.
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No documentário, alunos cotistas e não-cotistas, professores, movimentos organizados, partidos políticos e representantes da instituição falam abertamente sobre o “tabu” das cotas raciais, seja defendendo ou condenando o sistema. Ao mesmo tempo, o documentário mostra ações externas à universidade que permeiam ou influenciam a discussão, como a votação do Estatuto da Igualdade Racial, em tramitação no Congresso - também cercada de muita polêmica, protestos e impasses.
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No documentário, questões seculares e mal-resolvidas da história do Brasil vão ressurgindo, tendo como pano de fundo a discussão das cotas raciais. Ao refletir sobre a reserva de vagas para negros no ensino superior, os entrevistados revelam que a discussão vai muito além: envolve o papel das universidades brasileiras; as falhas do sistema educacional; a questão da meritocracia nos vestibulares; o racismo e, principalmente, o papel do negro na estrutura sócio-educativa do país. É nesse caldeirão de questões que o documentário Raça Humana mergulha e mostra que, para além das reações muitas vezes apaixonadas, raivosas ou até intolerantes, está em pauta no Brasil uma discussão histórica, que não pode ser desprezada.
...)
A situação vivida hoje pela UnB é, ao mesmo tempo, peculiar e universal – uma amostra do Brasil contemporâneo, ainda cheio de preconceitos, mas também capaz de refletir sobre a sua história e reconstruí-la a partir de novos parâmetros. Atualmente, o sistema de cotas da UnB está sendo contestado no Supremo Tribunal Federal pelo partido Democratas e deve ter seu futuro definido ainda em 2010. Embora a ação de Descumprimento de Preceito Fundamental seja direcionada apenas à UnB, a decisão a ser tomada pela Corte vai valer para todas as universidades que adotem algum tipo de cota racial em seus vestibulares.
*Docverdade
24% dos brasileiros levam mais de uma hora para chegar ao trabalho
Para 24% da população brasileira, a locomoção de sua residência para o trabalho ou a escola leva mais de uma hora por dia. Nos municípios com mais de 100 mil habitantes, esse percentual sobe para 32%. Os dados fazem parte da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ibope sobre locomoção urbana.
O levantamento mostra que, para 37% da população, o tempo de locomoção é o principal fator na escolha do meio usado para se deslocar. Entre os entrevistados, 68% utilizam mais de um tipo de transporte para se locomover da residência ao local de atividade rotineira. O transporte coletivo é usado por 61% dos brasileiros, e 42% o utilizam como principal meio de locomoção de casa para a escola ou local de trabalho.
Segundo a pesquisa, o ônibus é o meio de locomoção mais comum, com 34% da população o utilizando como principal meio de transporte. Em segundo lugar, aparece a caminhada, que é o principal meio de locomoção de 24% da população, e em seguida vem o automóvel da família, com 16%.
Mais da metade dos entrevistados sentem medo sempre ou na maioria das vezes de sofrer um acidente ou ser assaltado durante a locomoção nas cidades. A pesquisa foi realizada com 2.002 entrevistados em 141 municípios.
Com Agência Brasil
Celso Jardim
FHC prega apoio tucano a Dilma
Nas conversas reservadas com dirigentes do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem defendido que o partido dê apoio à presidente Dilma Rousseff no combate à corrupção. FHC acha que o PSDB deveria abandonar a articulação para criar uma CPI da Corrupção no Congresso.
O ex-presidente conversou sobre o assunto com os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Antonio Anastasia (MG). A recomendação foi transmitida ao senador mineiro Aécio Neves, hoje o primeiro da fila tucana para disputar o Palácio do Planalto em 2014.
A presença de FHC no encontro de Dilma com governadores do Sudeste, na quinta (18/08), em São Paulo, foi calculada para se transformar num gesto de apoio à presidente. No evento, houve o lançamento do projeto "Brasil Sem Miséria" para a região.
Na visão de FHC, se o PSDB bombardear Dilma agora, o principal efeito será torná-la refém dos setores mais fisiológicos e atrasados de sua base de apoio no Congresso. Mais: reforçar Dilma diminuiria a possibilidade de uma eventual candidatura presidencial de Lula em 2014.
FHC tem se chocado com o ex-governador José Serra, candidato derrotado por Dilma na disputa presidencial do ano passado. O ex-presidente discorda do tom oposicionista mais duro de Serra, que, hoje, está isolado no PSDB. Por Kennedy Alencar
O império de moral apodrecida, assassino de tantos milhões, portador da mais letal máquina de tortura (leia-se CIA), sanguessuga de povos explorados e oprimidos, terrorista de primeira linha, nesta quinta-feira, dámais uma bofetada na face do mundo.
Seu Departamento de Estado – órgão central da política inimiga dos povos trabalhadores - publica sua “lista anual de países patrocinadores do terrorismo”.
Em sua sanha irracional e inumana, apontam para Cuba egrunhem: apoiadora do terror!
E por quê?
Porque “não há provas de que tenha cortado seus vínculos com elementos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC)”. Ou seja, porque Cuba apóia um grupo que luta há décadas contra o Estado Fascista Colombiano (e trava a guerra, até porque não tem outra alternativa – veja-se o exemplo da experiência da União Patriótica, da década de 80) .
Mas, Cuba “é” patrocinadora do terror não só por isso. Está relacionada neste grupo por seguir “contestando os esforços antiterroristas dosEUA no mundo todo" (SIC!).
Em uma única frase, reúnem toda sua animalesca soberba e hipocrisia,que causa asco em qualquer pessoa minimamente consciente do mundo.
A burguesia ianque, síntese perfeita de toda e qualquer burguesia, principal terrorista do mundo e apoiadora fundamental de tantos terroristas, até mesmo do arquétipo de terror – Bin Laden –, ataca a mais acanhada expressão de bom-senso e mínima verdade.
São fatos como estes que nos convencem que só a luta dos trabalhadores pelo socialismo-comunismo é que poderá livrar o mundo destes seres ignóbeis, que insistem em esbofetear os povos, com suas mãos vis e seus coraçõesamargos.