Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, agosto 19, 2011

Outra bofetada na face do mundo!



 

Sanguessugado do Solidários
O império de moral apodrecida, assassino de tantos milhões, portador da mais letal máquina de tortura (leia-se CIA), sanguessuga de povos explorados e oprimidos, terrorista de primeira linha, nesta quinta-feira, dámais uma bofetada na face do mundo.
Seu Departamento de Estado – órgão central da política inimiga dos povos trabalhadores - publica sua “lista anual de países patrocinadores do terrorismo”.
Em sua sanha irracional e inumana, apontam para Cuba egrunhem: apoiadora do terror!
E por quê?  
Porque “não há provas de que tenha cortado seus vínculos com  elementos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC)”. Ou seja, porque Cuba apóia um grupo que luta há décadas contra o Estado Fascista Colombiano (e trava a guerra, até porque não tem outra alternativa – veja-se o exemplo da experiência da União Patriótica, da década de  80) .
Mas, Cuba “é” patrocinadora do terror não só por isso. Está relacionada neste grupo por seguir “contestando os esforços antiterroristas dosEUA no mundo todo" (SIC!).
Em uma única frase, reúnem toda sua animalesca soberba e hipocrisia,que causa asco em qualquer pessoa minimamente consciente do mundo.
A burguesia ianque, síntese perfeita de toda e qualquer burguesia, principal terrorista do mundo e apoiadora fundamental de tantos terroristas, até mesmo do arquétipo de terror – Bin Laden –, ataca a mais acanhada expressão de bom-senso e mínima verdade.
São fatos como estes que nos convencem que só a luta dos trabalhadores pelo socialismo-comunismo é que poderá livrar o mundo destes seres ignóbeis, que insistem em esbofetear os povos, com suas mãos vis e seus coraçõesamargos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário