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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, agosto 25, 2011

CARTA DE CHE GUEVARA Á JUVENTUDE COMUNISTA

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"O jovem comunista sempre foi e sempre será símbolo de renovação; não este símbolo descaracterizado, mistificado e calcado numa fé que não trabalha; mas um jovem que tenha a honra de ser comunista e que demonstra sê-lo com orgulho e a cada momento, porque esta é a sua bandeira.

É necessário que tenha a consciência de dever para com a sociedade, com os seres humanos, com a humanidade. Sensibilidade para identificar os problemas e injustiça; inconformidade e espírito guerreiro contra todo e qualquer formalismo. O jovem comunista deve sempre ser um exemplo vivo, um espelho para os mais velhos que já perderam a sua jovialidade, o entusiasmo juvenil e a fé na vida e que, frente a esses exemplos acabam sempre por reagir vem.

Ser jovem comunista é ser essencialmente humano, ser tão humano que este sentimento seja capaz de purificar o próprio homem através do trabalho, do estudo, do exercício de solidariedade para com seu povo e todos os povos do mundo. É desenvolver o máximo a sua sensibilidade e sentir-se entusiasmado frente a uma injustiça cometida em qualquer canto do mundo, mas também sentir-se entusiasmado quanto, em algum canto do mundo, se alçar uma nova bandeira.

O jovem comunista não deve ser limitado pelas fronteiras, deve ser um internacionalista proletário, baseado nos exemplos vitoriosos de uma realidade palpável na luta contra o imperialismo e todas as formas de opressão dos sistemas injustos. Somos um facho de luz, unidos no mundo ideal, um espelho aos povos da América, aos povos oprimidos do mundo, que lutam por sua liberdade. Devemos ser sobretudo dignos desses exemplos.
Os jovens devem ser românticos, idealistas inveterados, quase utópicos; mas capazes de mostrar que uma nova sociedade é possível.

Cabe ao jovem trabalhar todos os dias, aumentar seus conhecimentos sobre o mundo que o rodeia, colocando sempre os problemas do mundo como seus próprios problemas. E, assim, com o passar dos anos, de muitos sacrifícios e de muitas vezes termos estado á beira da destruição, teremos criado, junto com os povos do mundo, a sociedade comunista, o nosso ideal!"
 

SETE BILHÕES (EU DISSE SETE!) DE PESSOAS NA TERRA EM 2011 - EM ORDEM INVERSA A PRODUÇÃO DE ALIMENTO QUE DECLINA = GUERRA?

http://i.dailymail.co.uk/i/pix/2010/06/18/article-1287643-06A92BFC000005DC-110_468x226.jpg A população mundial superará a barreira dos 7 bilhões de pessoas em 2011, sendo a África o continente que mais cresce, segundo estudo bianual publicado pelo Instituto Francês de Estudos Demográficos (Ined) neste mês de agosto.

Segundo o relatório, a população mundial levou 12 anos para chegar aos 7 bilhões, depois de superar os 6 bilhões em 1999.
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De acordo com as projeções do Ined, a Terra terá 8 bilhões de pessoas em 2025.
Este ano, o crescimento se estabilizará durante um século, situando-se entre 9 e 10 bilhões de pessoas, segundo o Ined - que faz seus estudos em paralelo aos da ONU, o Banco Mundial e outros institutos nacionais.
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Em 2011, o crescimento demográfico mundial cairá 1,1% em 2011, visto que contrasta com o aumento de 2% alcançados há 50 anos, segundo o estudo.
A desaceleração do crescimento responde à diminuição da taxa de fecundidade mundial, que caiu a uma média de 2,5 anos por mulher contra cinco filhos em 1950.
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Confira vídeo: POPULAÇÃO MUNDIAL CHEGA A 7 BILHÕES EM 2011 da revista NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL que vai discutir os desafios do crescimento da população mundial, que está prestes a atingir esta elevada marca de habitantes. A série de grandes reportagens começou na edição de janeiro. 

Neste vídeo, veja detalhes da reportagem de capa de revista NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL de janeiro.
 
O Ined destaca as enormes diferenças entre alguns países, como por exemplo no Níger (sete filhos por mulher) frente a Taiwan (com taxa de 0,9).http://churchandstate.org.uk/wordpressRM/wp-content/uploads/2011/01/promulgation.jpg
A África é o continente onde o crescimento demográfico continuará em clara ascenção, principalmente na zona subsaariana, assim como uma parte da Península Arábica e as regiões que vão do Afeganistão ao norte da Índia.
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A população africana poderia quadruplicar em um século, segundo o Ined, passando de 800 milhões de pessoas no ano 2000 para 3,6 bilhões em 2100, apesar da alta mortalidade causada pela Aids.
"Em menos de um século, uma em cada três pessoas viverá na África, contra uma em cada sete hoje em dia", explicou à AFP o investigador Gilles Pison, autor do estudo.
http://www.spotlightofpeace.com/wp-content/uploads/2011/01/population.jpg Confira vídeo da BBC: Quantas pessoas podem viver na Terra? (Parte ¼) Em um programa especial, o naturalista Sir David Attenborough investiga se o mundo ruma a uma crise populacional. Em sua longeva carreira, ele observou a população humana mais que dobrar, de 2.5 bilhão em 1950 para quase 7 bilhões. David reflete sobre os efeitos profundos desse rápido crescimento, para o homem e para o meio ambiente. Embora a maior parte do crescimento projetado da população provenha do mundo em desenvolvimento, é o estilo de vida de muitos países do ocidente que mais impacta o planeta. 

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Alguns peritos sustentam que os consumidores da Grã-Bretanha usam duas vezes e meia a parcela que teriam direito sobre os recursos. David afirma que não é apenas obrigação do homem se comprometer a ter famílias pequenas, mas de mudar sua forma de vida pelo bem da humanidade e do planeta.
Atualmente, os países mais populosos do mundo são China (1,33 bilhão), Índia (1,17 bilhão), Estados Unidos (306,8 milhões), Indonésia (243,3 milhões), Brasil (191,5 milhões), Paquistão (180,8 milhões) e Nigéria (162,3 milhões).
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Estes países representam mais da metade da população mundial.

Em menos de 10 anos, a Índia se tornará o país com mais habitantes da Terra, com um crescimento anual de 28 milhões de pessoas, superando a China, que aumenta anualmente 16,3 milhões de pessoas.
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Segundo o estudo, a classificação dos países mais populosos mudará pouco em 2050: a Índia terá 1,69 bilhão de habitantes, à frente da China 1,31 bilhão, a Nigéria 433 milhões, os Estados Unidos, 423 milhões.
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O Paquistão se situará na quinta posição, seguido da Indonésia, enquanto Bangladesh alcançará o sétimo lugar, desbancando o Brasil.

A União Europeia tem atualmente 502,2 milhões de habitantes, mas registrará um leve crescimento até 2050, quando o Ined prevê que alcance os 513 milhões.
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A população da Espanha, com 46,2 milhões de pessoas, praticamente não crescerá até a metade do século XXI, quando chegar aos 49 milhões.
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Confira vídeo da BBC – Quantas pessoas podem viver na Terra? (Parte 2/4)

 
A América Latina sofrerá um crescimento importante até 2050, passando de 596 milhões de habitantes a 746 milhões de pessoas.

Em 40 anos, o México será o país que terá o maior crescimento - à frente do Brasil -, passando de 114,8 milhões de pessoas para 144 milhões. Será seguido de Argentina (de 40,5 para 58 milhões), Venezuela (de 29,3 a 42 milhões), Guatemala (de 14,7 a 27 milhões) e Bolívia (de 10,1 a 17 milhões).
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Por outro lado, o Japão é o país do mundo com maior número de pessoas idosas - 23% da população têm 65 anos ou mais -, à frente da Alemanha (21%).
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O país asiático também é aquele com maior expectativa de vida, 83 anos, enquanto a média mundial é de 70 anos.

A expectativa de vida na União Europeia é de 80 anos, enquanto Afeganistão e Zimbábue têm as mais baixas, com 44 e 46 anos, respectivamente.
 
 
*militânciaviva 

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