O ouro de Tripoli
Milagre! Fátima? Não, Tripoli.
Tentamos perceber. Aliás, reparamos num facto: ninguém tenta perceber.
A notícia é que os rebeldes conquistam a capital da Líbia, Tripoli, e ameaçam o simpático Khadafi.
E ninguém, mas mesmo ninguém, explica uma coisa: como é que uma cambada de incapazes (Nato mais "rebeldes"), que ao longo de seis meses ficaram a contemplar as dunas, de repente torna-se um exército invencível?
Eis as respostas possíveis, cabe ao Leitor escolher a opção que parece mais adequada:
1. A Nato e os rebeldes decidiram aproveitar das férias de Informação Incorrecta para atacar sem o risco de serem criticados. O que faz sentido.
2. A Nato e os rebeldes quiseram acabar esta guerra antes da chegada do cometa Elenin, que como sabemos trará grandes novidades para todos os seres humanos.
3. A Nato e os rebeldes organizaram uma rifa para a recolha de fundos, graças aos quais puderam adquirir meio quilo de munições e 10 litros de gasolina para os tanques. Desta forma conseguiram atacar Tripoli.
4. Após Hugo Chavez ter retirado 100 toneladas de ouro do Banco de Inglaterra, era preciso encher os cofres vazios com 143,8 toneladas de ouro; casualmente a mesma quantia guardada pelo simpático Khadafi.
Eu ainda estou na dúvida.
Em qualquer caso, em breve os Líbios poderão festejar a chegada da democracia.
Estão feitos.
Os Estados Unidos já se empenharam para pôr em segurança o arsenal químico do Coronel. Doutro lado, são de confiança, pois tinham feito o mesmo com as armas de destruição maciça de Saddam Hussein.
Só não se percebe como é que estes malvados, mesmo ao dispor de armas terríveis, nunca escolhem utiliza-las.
Deve ser por serem malvados e estúpidos também.
A França convidou oficialmente o leader do Conselho de Transição, Mahmoud Jibril, em Paris, onde encontrará o marido de Carla Bruni.
E o governo italiano convidou Abdessalam Jalloud, ex número dois de Khadafi, possível futuro primeiro ministro.
Os abutres cheiram a refeição.
*InformaçãoIncorreta
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