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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, janeiro 22, 2012

Charge do Dia

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8GRc_0pAHPuI7NXHIWJVI3_5mdHi_rxLNnWsWUbn7SuiECWHgRS_wegMlxeIsGmgXGYBgR_Qdvsuxafanmal8uIIbUpc-XEiER3C2bff6BPXSWcQVdDfy-RjTbIQr_bKBZtk0T596yurz/s1600/Latuff+Pinheirinho1.pnghttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGY-f5pvTbV9QGW90DBJwYSY7ZQenbVGiWjpxGr7X5XNoQwjoEefo17LCMAz4srp0iJiUnKoKtR1TsH217rtlmtFpHQQ7SPjyG8xmpsNl6Rf3idKfltJQpUUvMCd75gTYmNPercpR5cNv8/s1600/Latuff+pinheirinho2.png
Prefeito do PSDB se recusou a inscrever o Pinheirinho no programa de moradia do governo federal. Eduardo Cury fez valer os interesses do proprietário Naji Nahas
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyt2OhJJBgjCi349T4yk1gNawN5WdoNqF7hv5-9LtTJILdv6BthOF1QzmhDGwXtZowUa87devQ1_UB8Pn2gb_UL_xRMeCA1yFOVl0siE6sjgcoTDdZ9nErKvIW9VwWpySWpjNWaGrHRkha/s1600/Quem-e-quem-pinheirinho.jpgQuem disse que não existe na prática diferença entre direita e esquerda? Eduardo Cury, do PSDB, prefeito de São José dos Campos, recusou-se a inscrever a ocupação do Pinheirinho no "Programa Cidade Legal", programa habitacional do governo Dilma. Se o fizesse, a ocupação poderia se regularizar e, posteriormente, se transformar num conjunto habitacional. Mas o prefeito tucano optou por ficar do lado da empresa falida do especulador Naji Nahas, a proprietária do local e, ao que tudo indica, patrocinadora das campanhas do grupo político de Eduardo Cury em São José dos Campos.
Paulo Jonas de Lima Piva
*Na Trincheira

sábado, janeiro 21, 2012

Gaviões da Fiel repudiam má fé da revista Época, da Globo, a eterna anti-Lula

Nota oficial - Matéria Gaviões Carnaval 2012 - Revista Época
Nós, dos Gaviões da Fiel, repudiamos o conteúdo da matéria publicada pela revista Época, em 21/01/12, em sua edição de nº 714, cujo título é “Cadê a Ala dos Mensaleiros”,e fazemos a questão de apresentar os fatos da forma mais clara e verdadeira possível.
Em meados de novembro, fomos procurados pela “repórter” Mariana Sanches, que nos solicitou uma visita sob a alegação de estar escrevendo uma matéria a respeito do Carnaval 2012. Prontamente recebemos a repórter, que alegava ser essa sua principal e grande matéria e que queria explorar ao máximo para conseguir um destaque com a mesma.
Em função disso e por respeito à profissional, abrimos as portas de nossa quadra e permitimos que algumas imagens fossem feitas em nosso barracão, concedemos entrevista exclusiva com nosso Carnavalesco e com nosso Presidente e nos colocamos a disposição para ajudá-la na conclusão da matéria desde que a mesma nos fosse apresentada antes da publicação.
Porém, infelizmente, usando da má fé característica dos maus profissionais, percebemos ao longo do caminho que a jornalista Mariana Sanches passou a dar um tom tendencioso e de especulação à matéria por meio de contatos – que não sabemos como obteve – com diversas pessoas ligadas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sob a alegação de estar escrevendo uma matéria a respeito do desfile dos Gaviões.
No entanto, ao ter acesso ao conteúdo final da matéria, constatamos tratar-se mais uma vez de uma agressão gratuita e infundada ao nosso homenageado e, consequentemente, ao processo de construção do carnaval da nossa entidade, que escolheu o enredo sem levantar nenhuma bandeira política ou partidária. O maior objetivo da escolha do tema é a homenagem ao povo brasileiro e aos Corinthianos, através da figura emblemática do ex-presidente Lula, assim como consta na explicação do nosso enredo (clique aqui e saiba mais). Mas não nos surpreende que tal veículo insista em tentar descontextualizar os fatos e criticar o Lula.
A nós, tal episódio só fortalece para que levemos à avenida em destaque estes e outros motivos que fazem com que nosso homenageado tenha sido escolhido como o retrato da nossa NAÇÃO e isso independe da vontade de qualquer veículo de comunicação que queira descontextualizar a homenagem que levaremos à avenida neste carnaval.
Diretoria Gaviões da Fiel

Ogum - Orixás do Dique do Tororó - Salvador

Ogum
Por Célia Cerqueira, Ogum - Orixás do Dique do Tororó - Salvador
Esculturas de Tati Moreno
Representa Santo Antônio, é o Senhor das Guerras e dono das Estradas. Seu nome, traduzido para o português, significa luta, briga, batalha. É a divindade da metalurgia, do ferro, aço e outros metais fortes.
Ogum é a força incontrolável e dominadora, do movimento, do choque. Patriarca dos exércitos, dono das armas. Ogum é o poder do sangue que corre nas veias. Orixá da manutenção da vida. Ogum é a jornada, a empreitada, luta do dia a dia. Patrono das artes manuais e da cultura. Esse Orixá, de temperamento explosivo e coração quente, é a força da Natureza talvez mas temida e respeitada, que se faz presente nos momentos de impacto e nos momentos fortes.
Os filhos de Ogum são pessoas impetuosas e arrogantes, daquelas que se arriscam a melindrar os outros por uma certa falta de discrição quando lhes prestam serviços, mas que, devido à sinceridade e franqueza de suas intenções, tornam-se difíceis de serem odiadas.
Dia: terça-feira
Data: 13 de junho
Metal: ferro
Cor: Azul Marinho e Verde

Filósofa e escritora, Marcia Tiburi mais numa vez inova ao analisar, filosoficamente, a televisão. Olho de vidro traz uma discussão sobre as relações entre pensamento reflexivo e imagem, a partir da oposição entre filosofia e televisão. Dividido em três partes, Olho, Tela e Distância — cada uma abordando uma característica do fenômeno televisivo como prática estética —, e com um glossário de termos ópticos, o Opticário, o livro finaliza com uma reflexão lúdica sobre o que está intrinsecamente envolvido nos atos que caracterizam uma sociedade visual.
*EgrégoraCarrancasliterárias

Clarice Lispector, A Escritora da Alma

O escritor norte-americano Benjamin Moser escreveu a biografia de Clarice Lispector nos Estados Unidos a partir de sua paixão pela autora e também pela necessidade de torná-la ainda mais conhecida no exterior. Foram cinco anos ininterruptos de pesquisas sobre a vida e a obra dessa escritora, na tentativa de resgatar detalhes preciosos sobre a enigmática Clarice. Why this world? não se trata de mais uma biografia sobre essa escritora, mas é um estudo completo que resgata muitas particularidades das suas origens judaicas, do seu universo literário e de sua vida pessoal, que chega às mãos do leitor como uma surpresa reveladora de grandes descobertas. Em todas as páginas do livro, há os rastros de Benjamin Moser percorrendo as trilhas de Clarice Lispector. É inevitável não perceber que, com essa biografia, Moser está proporcionando aos leitores norte-americanos a oportunidade de conhecerem uma das escritoras mais importantes da literatura latino-americana. Why this world foi traduzida e publicada no Brasil, sob o título de Clarice,. Essa foi mais uma surpreendente e interessante novidade para os brasileiros sobre a escritora, cuja obra é inesgotável. O jovem escritor Benjamin Moser com ousadia e propriedade cria para o mundo um importante relato biográfico sobre a autora. Sem sensacionalismo, descreve de maneira muito descontraída, como se fosse um parente ou alguém bem próximo à Clarice, os fatos significativos da vida e da obra que compõem o instigante mundo de Clarice Lispector.

Entrevista com o autor:
É mais comum vermos biógrafos pesquisando e escrevendo sobre autores de seu próprio país. Por que você, um norte-americano, optou por escrever uma biografia de uma escritora brasileira?
Eu acho que é mais interessante escrever sobre artistas de outros países, de servir como uma ponte entre diferentes culturas, se dispomos das possibilidades (linguísticas, por exemplo) de fazê-lo. Mas finalmente o que me interessa em Clarice não era a nacionalidade dela - era a genialidade dela.
O poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu: "Mais tarde, um dia... saberemos amar Clarice." O que leva o leitor Benjamin Moser a amar Clarice Lispector?
Bom, é outra pergunta sem resposta. O que leva você a amar o seu marido, a sua filha? Pode dizer que é a beleza dos olhos ou o timbre da voz ou não sei que mais, mas o amor não se explica. O bonito é que o meu amor pela Clarice é compartilhado por cada vez mais gente, que entendem o porquê sem explicações.

Na biografia de Clarice Lispector escrita por você, há fatos da vida da escritora que foram abordados sem meio-termo. Por exemplo, no capítulo O "pogrom básico", em que você faz referência ao estupro da mãe de Clarice, cuja família judia sofreu constante pressão e ameaça na Ucrânia. Como foi a apuração desses episódios? E que marcas você acha que a família Lispector guardou da experiência de ter vivido numa época tão perigosa para os judeus na Europa?
Não há nada no livro que investiguei mais do que essa questão da mãe, devido à importância que teve na vida e na obra da Clarice. Algumas fontes são citadas no livro, outras não - várias pessoas queriam falar anonimamente para não ter problemas com a família (o que de fato aconteceu com certos parentes). É uma coisa que dói muito ainda hoje, e essa era exatamente a ideia das pessoas que cometeram esses crimes: de deixar marcas permanentes nas vítimas, não só nelas, mas nos maridos, nos pais, nos filhos. Era infelizmente longe de ser incomum naquela região naquela época.
O livro dá um enfoque especial às raízes judaicas de Clarice. Você, tendo também ascendência judia, como associa as suas origens à sua literatura? E como você acha que esse fator influenciava a literatura da Clarice?
Acho fundamental. Não só porque o fato de serem judeus é a razão porque a avó da Clarice foi assassinada, a mãe estuprada, a família inteira reduzida à miséria e exilada, mas porque essas experiências históricas formaram a visão do mundo da Clarice como o fizeram com tantos outros judeus. Quando ela pergunta "porque este mundo?" não é uma pergunta abstrata. A pergunta significa: como é possível vivermos num mundo em que coisas tão cruéis acontecem, um mundo em que somos condenados à morte.
No capítulo "Deus agita as águas", você descreve aspectos importantes da vida de Lúcio Cardoso, escritor e amigo de Clarice, que causou grande impacto na escritora. Qual sua análise da relação entre Lúcio e Clarice?
Fiquei surpreso em ver que vários críticos escreveram que o fato de ele ser homossexual foi um desastre tão dramático para ela: um chegou até a dizer que a decepção amorosa que ela sofreu foi o que a inspirou a tornar-se escritora. O fato é que muita gente sofre decepções amorosas na adolescência sem que isso acabe com suas vidas. O Lúcio era um grande escritor, um grande amigo que a inspirou com sua determinação de viver como ele próprio quis.
Muitos brasileiros dizem que Clarice Lispector é mais lida na França do que nos Estados Unidos. Na sua opinião, isso é verdade?
Essa opinião é impossível de eliminar da cabeça de muita gente. Não sei de onde veio. Conheço a França muito, passo boa parte do ano lá, e é mais ou menos a mesma coisa como em todos os países estrangeiros, além da Argentina: tem um grupo que a conhece, na maioria acadêmicos ou pessoas com algum vínculo com o Brasil ou a América Latina, e fora disso é pouquíssimo conhecida. Estou torcendo para mudar isso na França, quando meu livro sair lá em novembro, e também em Portugal, onde sairá em setembro.
Como Why this world foi recebido nos Estados Unidos?
Foi incrível, muito além de minhas expectativas. Quem quiser ver as resenhas pode dar uma olhada no meu site, www.benmoser.com. A coisa mais engraçada foi que uma loja de moda, J. Crew, batizou um sapato desta estação com o nome de Clarice!
E no Brasil? Como foi a recepção dessa biografia aqui traduzida como Clarice, ?
Bom, também poderiam dar uma olhada no meu site para ver a enorme quantidade de matérias que saíram, e que ainda continuam a sair, na imprensa brasileira. Nos Estados Unidos e na Inglaterra, como será na França, o jeito era de fazer as pessoas "descobrirem" a Clarice. No Brasil foi todo o contrário, as pessoas já a conheciam, e foi para mim um grande prazer visitar o Brasil e falar com pessoas que, como eu, se sentem próximos dela. Agora não vejo a hora de voltar ao Brasil para a FLIP, em agosto, e depois para a FLIPORTO, em Pernambuco, em novembro.
Como a literatura de Clarice influenciou sua vida pessoal e profissional?
Primeiro foi pessoalmente, porque como tantos outros fiquei sob o impacto de Clarice, desde A hora da estrela, que li num curso de português aos 19 anos. Sempre queria usar os meus conhecimentos do mundo editorial e jornalistico para "lançar" Clarice além do mundo acadêmico, e o resultado foi a biografia Why this world, que trouxe muita atenção a Clarice fora do Brasil, e que depois fez parte de uma "onda" de interesse em Clarice no Brasil. É difícil para um escritor falar de uma separação entre "pessoal" e "profissional", mas acho que consegui usar minha paixão pessoal por ela para fazer uma coisa profissional que ajudasse a divulgar Clarice internacionalmente.
Depois de Clarice, o que mudou em seu olhar de leitor a respeito da literatura?
Não sei. Na verdade, leio Clarice desde a adolescência e tenho a cabeça inteiramente feita por ela. Como levo tantos anos em companhia dela, é difícil imaginar a minha vida sem ela. Mas como escritor posso dizer que o modelo de seriedade e de liberdade que ela oferece é uma coisa absolutamente espantosa. Não estamos quase nunca ao nível dela, mas mesmo assim ela me inspira muito.
Você acredita que a literatura de Clarice dialoga com a cultura americana? Como?
Não especificamente. Ela dialoga com o ser humano, quer seja no Brasil, nos Estados Unidos, na Alemanha, na China ... não importa onde. Por isso que podemos falar dela em todos os paises, porque a grande arte não se limita às fronteiras políticas. Tem muitos escritores em todos os países que só interessam a estes países especificamente, mas não é o caso dela.
Textos e imagens extraídos da Revista Conhecimento Prático - Literatura, Edição-32, da Editora Escala Educacional.
 

Oxalá - Orixás do Dique do Tororó - Salvador

Oxalá
Por Célia Cerqueira, Oxalá - Orixás do Dique do Tororó - Salvador
Esculturas de Tati Moreno

Representa Senhor do Bonfim, é o Deus da Criação. Seu dia é sexta-feira. Oxalá é o fim da vida, é o momento de partir em paz, com a certeza do dever cumprido. Ele é o pai, é a morte, ou melhor dizendo, é o princípio do fim da vida. Mas Oxalá também tem outras atribuições na Natureza. É ele que vai proporcionar a paz entre os homens; é ele que vai trazer o entendimento, a compreensão, o sossego, a fraternidade, não somente entre os homens, mas também em sua relação com outras forças da natureza, pois é comum nas Casas de Santo oferecer comidas e flores, para que Oxalá venha apaziguar uma situação de conflito, uma determinada cabeça. É ele que servirá de mediador para que haja uma solução, uma definição. Orixá da ventura, da compreensão, da amizade, do entendimento, do fim da confusão. Esse deus é o patrono da fecundidade e da procriação.
Seus filhos são calmos, mas capazes de liderar, bondosos e tolerantes. Em nenhuma circunstância modificam seus planos e seus projetos, mesmo a despeito das opiniões contrárias, racionais, que as alertam para as possíveis consequências desagradáveis dos seus atos. Tais pessoas, no entanto, sabem aceitar, sem reclamar, os resultados amargos daí decorrentes.
Dia: sexta-feira
Data: 15 de janeiro
Metal: prata, ouro branco, chumbo e níquel
Cor: branco leitoso
*Egrégoracarrancasliterárias

Deleite Antônio Nóbrega



O jornalismo hipócrita da Rede Globo e da mídia nacional


O jornalismo hipócrita da Rede Globo e da mídia nacional
 
 

O jornalismo hipócrita da Rede Globo e da mídia nacional. 16233.jpegNo primeiro dia útil de 2012 a Rede Globo e a mídia brasileira noticiaram - de forma hipócrita - que o Irã, mais uma vez, desafiava o mundo ao fazer testes com mísseis de médio e longo alcance no Estreito de Ormuz, por onde passa a maior parte do petróleo consumido no ocidente, fornecido por monarquias árabes corruptas e subservientes ao imperialismo e ao sionismo.

O "jornalismo" da Globo tenta induzir a opinião pública mundial a apoiar qualquer tipo de ação criminosa por parte dos EUA ou da Otan contra o Irã, para favorecer a política belicista e imperialista dos EUA e racista de Israel.

A imprensa brasileira, na sua maioria, contrata agências de notícias norte-americanas para divulgar informações de países estrangeiros. Ora, as agências de notícias norte-americanas são financiadas pelo governo norte-americano justamente para mentir e enganar a opinião pública mundial. Portanto, a imprensa brasileira compra mentiras e divulga mentiras sendo, portanto, cúmplice de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade.

Os proprietários dos grandes meios de comunicação do Brasil deveriam ser levados às cortes internacionais por associação a crimes de lesa humanidade, por justificar - por exemplo - a guerra ao Iraque, Afeganistão, Líbia, e agora por apoiar guerras na Síria e
Irã.
 
Notícias tendenciosas
 
Esse conglomerado de empresas que fabricam notícias tendenciosas, que se diz "imprensa livre", não publica uma palavra sobre os crimes do governo norte-americano na Guerra da Coréia (onde os norte-americanos assassinaram 1 em cada 3 coreanos em 1950, dizimando 1/3 da população daquele país, onde seguem fazendo chantagens e ameaças atômicas, dividindo o país em fazendo da Coréia do Sul um depósito de armas e bombas atômicas). 
 
Nada sobre o assassinato pelos EUA e Otan de mais de 200 mil pessoas na Líbia. Essa pretensa mídia comercial não publica uma palavra sobre as bombas atômicas norte-americanas e suas 965 bases militares construídas para dominar o mundo. Nenhuma palavra sobre as armas químicas e biológicas atualmente desenvolvidas em laboratórios norte-americanos para serem usadas como armas de destruição em massa.
 
Os ataques diários da mídia ocidental à República Islâmica do Irã tem o único objetivo de incentivar e estimular uma nova guerra para favorecer os interesses mercantilistas de investidores norte-americanos e israelenses (judeus sionistas), detentores da maioria das ações das indústrias bélicas e petrolíferas na Bolsa de Valores de Nova Iorque.
 
O roqueiro Raul Seixas tinha razão: "Mamãe não quero ler jornais: mentir sozinho eu sou capaz".
 
Fonte: Jornal Água Verde
*Brasilmobilizado