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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, julho 08, 2012

Haddad, esse é o cara clip da campanha


*oterrordonordeste

Crimes de guerra - aviões não tripulados dos EUA matam 39 pessoas no noroeste paquistanês

Ação ocorreu durante a noite na área de Datta Khel, próxima à fronteira com o Afeganistão

ISLAMABAD - Pelo menos 39 pessoas morreram por bombardeios de aviões não tripulados americanos e em um ataque de homens armados no Paquistão, informou neste sábado, 7, a imprensa local. 
Segundo o canal de televisão "Dunya", pelo menos 21 pessoas morreram em bombardeios de aviões espiões dos Estados Unidos, que tinham como alvo uma casa que supostamente servia de refúgio a rebeldes na região tribal do Waziristão do Norte, no noroeste paquistanês.

 
A fonte, que não identificou as vítimas, precisou que o ataque ocorreu ontem à noite na área de Datta Khel, próxima à fronteira com o Afeganistão. Outras 18 pessoas morreram em um ataque de meia dúzia de desconhecidos armados também ontem à noite contra um ônibus de matrícula iraniana na região de Turbat, no sudoeste do Paquistão, de acordo com a cadeia televisiva "Geo".

O canal aponta que o veículo era ocupado por pessoas que pretendiam atravessar ilegalmente ao vizinho Irã. As autoridades indicaram que os agressores abriram fogo com armas automáticas à passagem do ônibus e que estão investigando o motivo do ataque.

Fonte: Efe

Na moral: Programa de Pedro Bial se destina à defesa do preconceito

Pragmatismo Político


Jornalista tem direito a fazer o que quiser, mesmo que isso ofenda a dignidade de outras pessoas. Afinal, somos semideuses, perfeitos


Por Cris Rodrigues, do Somos Andando.
Ontem, Pedro Bial, aquele do Big Brother, lançou um programa destinado, basicamente, à defesa do preconceito. Despolitização é a palavra que melhor se encaixa.
  • E o fez consciente e descaradamente. Primeiro, promoveu a defesa do músico Alexandre Pires, acusado de promover o sexismo, o machismo, o preconceito racial, com o clipe da música Kong. Segundo a Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial, “o vídeo usa clichês e estereótipos contra a população negra” e “reforça estereótipos equivocados das mulheres como símbolo sexual”.
pedro bial na moral
É a velha história do jornalista como dono da verdade. A gente não erra, não mente, não manipula, não tem ideologia (não pode!), então não tem por que ter nosso trabalho observado. (Foto: TV GLOBO / Renato Rocha Miranda)
E o apresentador do Big Brother o fez usando – ele e seus convidados, escolhidos intencionalmente pela sua produção – do velho argumento falacioso e manipulador da censura, da ditadura disfarçada.
Como se não bastasse defender o vídeo que fala de negros e é ilustrado com macacos, ainda reforçou o discurso preconceituoso ao levar ao palco do seu programa pessoas vestidas de gorila e mulheres “popozudas”, que apresentam uma visão sexista do papel da mulher na sociedade, vista como objeto. E ó, eu não faço parte de nenhum movimento feminista, mas como mulher me sinto ofendida com esse uso da imagem, com a consolidação, o reforço de algo que há tanta luta para romper, que é estereotipar a mulher, mostrá-la como um ser que não pensa. Além do apelo sexual da figura da mulher, é um incentivo ao tratamento superficial das pessoas, reduzidas à aparência.
Da mesma forma que a mídia não pode condenar antecipadamente acusados ainda não julgados de algum crime, também não cabe a ela inocentá-los, principalmente quando se trata de um suposto crime contra a coletividade. Qual era o propósito de absolver Alexandre Pires em rede nacional? Para que comprar essa história?
Isso sem falar que o assunto está velho, o caso já foi até arquivado. E o irônico é que Bial começou o programa criticando assédio sexual e assédio moral, que esse tipo de apelo sexual e rebaixadamento da mulher à categoria de objeto incentivam absurdamente.
A linha do programa já ficava clara pela escolha dos participantes. Destaco o reacionarissimo Luís Felipe Pondé, tratado a pão de ló. Apesar de estar presente também Antônio Carlos Queiroz, a diferença de tratamento foi evidente. Queiroz é autor da cartilha “Politicamente correto & Direitos”, criada pelo governo federal como uma tentativa de combater preconceitos e criticada pelo apresentador, o mesmo que diz que críticas não servem pra nada, que nem ouve as direcionadas a ele.
“A cartilha foi dedicada a professores, policiais etc. etc. (aqui entrou uma lista de profissões que eu não vou saber repetir, todas passíveis de receber orientação externa) e… tchan tchan tchan, jornalistas (os intocáveis). E aí você mexe com a liberdade de expressão.” Fora o que está dentro dos parênteses e os et ceteras, foi bem assim que o Bial falou, com o tom dramático que traduz em absurdo jornalistas sofrerem qualquer tipo de influência, inclusive a de uma orientação.
Opa, jornalista, como formador de opinião, não pode receber orientações sobre preconceito, para evitar na sua prática diária que forme opiniões discriminatórias contribuindo para que as diferenças de gênero, classe, cor etc. nunca tenham fim. É a velha história do jornalista como dono da verdade. A gente não erra, não mente, não manipula, não tem ideologia (não pode!), então não tem por que ter nosso trabalho observado. Jornalista tem direito a fazer o que quiser, mesmo que isso ofenda a dignidade de outras pessoas. Afinal, somos semideuses, perfeitos. Vai ver é por isso que o diploma é desnecessário. Afinal, a faculdade orienta, e jornalistas estão acima desse tipo de coisa.
Não vou falar em decepção com esse programa porque né, 12 anos de BBB não deixam criar nenhuma expectativa. Mas um mínimo de bom senso vinha bem, viu.
Isso tudo sem contar o nome do programa, que seria bacaninha uns 15 anos atrás, quando a gíria era moderninha.

*Cappacete

Mensagem de Lula a Chavez, no Forum de São Paulo, em Caracas



Oposição venezuelana se irrita com apoio de Lula a Chavez



Lula disse: "Chávez, conte comigo, conte com o PT, conta com a solidariedade e apoio de cada militante de esquerda, de cada democrata e de cada latino-americano. Tua vitória será nossa vitória."

E a oposição venezuela chora.

 A Mesa de Unidade Democrática (MUD) classificou as palavras do Lula de "infelizes", comparando-as às de um "mercador".

Ora bolas!

Pois convidem o intelectual Fernando Henrique Cardoso para apoiar a oposição.

 Assim ela - a oposição - não terá um mercador, mas um doutor a dar-lhe sustentação.

E vamo que vamo! 
*Brasilmostraatuacara

Madre Teresa, Anjo do Inferno



Veja o esgôto jornalístico


No Paraguai, Veja está com Franco e não abre 



 

No Paraguai, Veja está com Franco e não abreFoto: Edição/247 

Presidente Federico Franco, é o entrevistado das páginas amarelas; diz que a deposição de Lugo foi constitucional e que os militares “foram fiéis à pátria” não se prestando à suposta tentativa de golpe arquitetada por Hugo Chávez; em editorial, a revista da Abril assumiu sua posição: é a favor do golpe
07 de Julho de 2012 às 13:28247 – Federico Franco, presidente do Paraguai desde a deposição de Fernando Lugo, surge doce, cândido e com ar de bom moço na foto que ilustra a entrevista de páginas amarelas da revista Veja deste fim de semana. Nela, Franco nega que tenha havido golpe de Estado no Paraguai, muito embora tudo tenha sido decidido em menos de 48 horas, sem que seu
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Assis Ribeiro
*Nassif
*Nina

REVISTA VEJA DESTRUIU O PSDB: PARTIDO VAI ATÉ O PARAGUAI PARA APOIAR GOLPISTAS E SE PREPARA PARA MAIS UMA QUEDA

Álvaro Dias e o golpista do Paraguai: PSDB não tem mais solução
A associação com um esquema de espionagem em nível nacional e o apoio da grande mídia parecia a princípio um sistema imbatível nas eleições para o PSDB.
Assim pareceu ser bom por um tempo e o partido conseguiu manter certa hegemonia em Minas Gerais e São Paulo, grandes redutos eleitorais. Mas mesmo com as denúncias da Veja contra os principais adversários abastecidas pelo esquema de espionagem de Carlinhos Cachoeira e da cobertura benevolente das grandes empresas de comunicação, o partido veio sofrendo derrotas e mais derrotas. Hoje basicamente se sustenta sem representação na sociedade, mas com grande exposição na mídia, que só faz a cobertura negativa dos adversários, como é o caso da principal emissora de televisão, a Rede Globo.
Desde a primeira eleilção de Lula a presidente, o partido tucano vem sendo destruído por uma escolha ideológica gerada pelo jornalismo fantasioso da revista Veja. Essa associação, que parecia promissora, está acabando com o PSDB, partido que já teve em seus quadros Jorge Hage, um dos grandes nomes da presidenta Dilma Rousseff.  Em recente entrevisa no Roda Viva, Hage afirmou que foi atraído pelo canto do cisne do PSDB durante o nascimento do partido. “Depois virou isso que está aí”, afirmou. E “isso que está aí” é uma das piores coisas políticas que já surgiram no país. Um partido que se sustenta sobre uma ideologia de estrema-direita, que finge respeitar as regras democráticas, mas acabou atuando no submundo da espionagem. Restou apoiar os golpistas do Paraguai.
O PSDB dificilmente sairá da arapuca em que se encontra, principalmente quando tem José Serra e Álvaro Dias como expoentes do discurso partidário. O partido já não tem o suporte da espionagem de Carlinhos Cachoeira e nem as “denúncias bombásticas da Veja”. Restou o ódio dos colunistas da Veja, mas isso é muito pouco para um partido. Uma possível derrota em Minas Gerais e em São Paulo poderá provocar uma dissolução no partido ou uma mudança radical, se ainda houver condições. Aécio Neves percebeu isso em setembro do ano passado, quando afirmou que era preciso refundar o partido, mas não teve lastro para a empreitada.
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Charge do Dia



sábado, julho 07, 2012

Confirmado, a guerra cibernética já começou

O jornal The New YorkTimes revelou que os serviços secretos dos Estados Unidos e de Israel utilizam uma arma cibernética chamada Stuxnet há quase dois anos para infectar computadores iranianos e de outros países árabes vistos com suspeitas pelo Departamento de Estado. A ação teria apoio formal do presidente Barack Obama.
Na sexta feira,  (1/6) o The Washington Post consultou fontes oficiais do Pentágono que confirmaram a informação, acrescentando que a mais recente versão do Stuxnet está sendo usada numa operação denominada Olympic Games (Jogos Olímpicos)  que tem como alvo especifico o programa nuclear iraniano, que já teria perdido entre duas a seis mil centrifugas usadas para enriquecer urânio.
Pouco antes da publicação da noticia do The New York Times, a empresa de segurança na internet Kaspersky Labs distribuiu a seus  clientes um alerta sobre um vírus chamado Flame que estaria contaminando computadores no Oriente Médio com um poder nunca antes identificado na internet. Segundo a Kaspersky, o Flame é 20 vezes mais poderoso do que o Stuxnet e já teria sido detectado nos territórios palestinos, Sudão Síria, Líbano, Arábia Saudita e Egito.
Segundo técnicos em segurança virtual contatados pelo site CNET News , especializado em notícias sobre internet, o novo vírus foi desenvolvido especificamente para roubar informações em alvos selecionados, e está ativo há pelo menos cinco anos. O site diz que o vírus é tão sofisticado que sómente poderia ser desenvolvido por um órgão governamental ou empresa privada contratada por algum governo.  O CNET News menciona um blog israelense chamado Tikun Olam  segundo o qual especialistas de seu país teriam participado da criação do Flame e de um outro vírus chamado Wiper , identificado por especialistas as Nações Unidas e que estaria espionando todo o sistema petrolífero do Irã.
O que mais impressiona é que as noticias publicadas agora mostram que a batalha cibernética já tem pelo menos cinco anos de existência e nós ainda acreditávamos que ela era um misto de ficção cientifica e jogo político. A empresa Kaspersky, que fabrica softwares anti-virus, adverte que o Flame usa falhas do sistema operacional Windows 7 para instalar Cavalos de Troia [1] em computadores infestados. A diferença é que geralmente os vírus instalados por Cavalos de Troia funcionam autonomamente enquanto o Flame é obedece ordens de um comando externo.
Segundo a empresa, nada impede que o vírus possa se espalhar pelo resto do mundo, o que poderia configurar um novo sistema de monitoramento de redes de computadores em todo o planeta. Com isto, o debate sobre a privacidade online entra num novo patamar. Não se trata mais de discutir se ela é boa ou ruim, legal ou ilegal. A guerra cibernética já acabou com ela de fato e não nos resta alternativa senão alterar nossos comportamentos para conviver com um mundo onde as paredes são de vidro transparente.

[1] Cavalos de Troia (Trojan Horses) é um jargão cibernético para identificar um programa que se instala no computador para permitir a ação de vírus. Ele abre a porta para a infestação.
Carlos Castilhos
No Observatório da Imprensa
*comtextolivre

Arquivo Nacional libera 5.000 fotos do extinto SNI


Por implacavel
 Divulgação / Agência O Globo
O jornalista Vladimir Herzog, encontrado morto nas dependências do Exército, em São Paulo Divulgação / Agência O Globo

Imagens de horror e luta em fotos da ditadura liberadas ao público
Além de presos políticos, aparecem militantes mortos e artistas pedindo anistia

BRASÍLIA. O Arquivo Nacional liberou o acesso ao público a cerca de cinco mil fotografias tiradas por agentes da ditadura militar. O acervo era do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) e estava na Agência Brasileira de Informação (Abin) até 2005, quando foi transferido para o Arquivo Nacional. As imagens só foram divulgadas agora devido à edição da Lei de Acesso à Informação. No acervo, há seis fotos, algumas inéditas, da militante Maria Lúcia Petit da Silva morta, envolta em um paraquedas na mata. Ela atuava na Guerrilha do Araguaia.
Há ainda outras imagens da guerrilha, como a de Osvaldo Orlando da Costa, o Osvaldão, quando foi preso pelos militares. Ele foi um dos primeiros a chegar ao local, com o intuito de organizar o movimento no Araguaia. Os agentes da ditadura também fotografaram acampamentos militares e tinham um mapa detalhado da região.
O Arquivo Nacional liberou acesso a fotos de centenas de presos acusados de subversão ao sistema. Muitos deles foram obrigados a posar para as lentes da ditadura em roupas íntimas ou até mesmo totalmente nus. Desses presos, 67 foram fotografados em fevereiro de 1971, momentos antes de serem transferidos para outros países, na condição de exilados. Eles foram trocados pela liberdade do embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher, que havia sido sequestrado pela Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) em dezembro do ano anterior.
No grupo que seria libertado estavam o frei Tito de Alencar e Nancy Mangabeira Unger, irmã do ex-ministro do governo Lula. O frade dominicano foi encontrado morto no exílio na França em 1974, aos 28 anos. Nancy recebeu indenização do governo federal recentemente pelas torturas e perseguições sofridas.
Chamam atenção no meio das fotos as imagens de três mulheres acompanhadas de crianças. Segundo o Arquivo Nacional, os filhos foram entregues às mães no momento da partida. Uma das mulheres posa com três filhas — que, segundo a legenda da foto dada pela ditadura militar, tinham 8, 4 e 3 anos. Há também outras imagens com duas mulheres acompanhadas de dois bebês com idades não informadas.
No Arquivo Nacional, também há nove fotos do jornalista Vladimir Herzog morto. Ele foi fotografado nu, de frente e de costas, antes e depois da necrópsia. O pescoço apresenta uma nódoa escura. O jornalista foi achado morto em 1975, pendurado pelo pescoço, em uma cela do DOI-Codi em São Paulo, após uma sessão de tortura. A ditadura alegou suicídio, versão rejeitada por familiares e amigos.
O Arquivo Nacional também pôs à disposição para consulta pública imagens da campanha pela “anistia ampla, geral e irrestrita”, em 1979. À distância, em evento no Rio de Janeiro, foram fotografados o cantor Milton Nascimento, os atores Sérgio Britto, Osmar Prado e Carlos Vereza, e as atrizes Renata Sorrah, Lucélia Santos e Bete Mendes. Existem, ainda, fotos de eventos religiosos com o bispo dom Helder Câmara.
*Nassif