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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, julho 30, 2012

Deleite Bob Marley

Mulheres comunistas dão nova cara à disputa eleitoral no país

El nuevo y misterioso círculo de las cosechas

Uma Desfeita ao Brasil

 

A senhora Marina Silva é um caso típico de como as virtudes enganam. Ela surgiu na vida pública brasileira como a pobre menina da floresta, que se torna ativa militante da causa ambiental, entra para a política ainda muito jovem, dentro do PT; é eleita senadora pelo Acre; torna-se Ministra, e chega a candidatar-se, sem êxito, à Presidência da República. Trata-se de uma biografia virtuosa. Marina é militante de uma causa vista como nobre, a da defesa da natureza. Mas não se pode dizer, com o mesmo reconhecimento, de que se trata de uma boa brasileira. Marina é hoje, e é preciso dizer, uma patriota do mundo. Nenhum brasileiro, vivo ou morto, foi tão homenageado pelos mais poderosos governos estrangeiros e organizações não governamentais do que esta senhora, ainda relativamente jovem.
Ela, ao militar pela natureza universal, não tem servido realmente ao Brasil e à sua soberania. O Brasil, com o apoio, direto ou indireto, da senhora Silva, tem sido acusado de destruir a natureza. Quando seu companheiro de idéias, Chico Mendes, foi assassinado em Xapuri, o New York Times chegou a dizer que o mundo iria respirar pior, a partir de então. A tese do jornal, já desmentida pela ciência não engajada, era a de que a Amazônia é o pulmão do mundo. Assim, a cada árvore abatida, menos oxigênio estaria disponível para os seres vivos.
Marina Silva transita à vontade pelos salões da aristocracia europeia e norte-americana. É homenageada, com freqüência, pelas grandes ongs, como a WWF, que contava, até há pouco, com o caçador de ursos e de elefantes, o Rei Juan Carlos, da Espanha, como uma de suas principais personalidades. Na melhor das hipóteses, a senhora Marina Silva é ingênua, inocente útil, o que é comum nas manobras políticas internacionais. Na outra hipótese, ela sabe que está sendo usada para enfraquecer a posição da nação quanto à defesa de sua prerrogativa de exercer plenamente a soberania sobre o nosso território.
Ainda agora, a ex-candidata a Presidente acaba de ser homenageada pelos organizadores londrinos dos Jogos Olímpicos, como convidada de destaque, ao lado de outras personalidades mundiais, a maioria delas diretamente ligadas às atividades esportivas, o que não é o seu caso. Para quem conhece os códigos da linguagem diplomática, tratou-se de uma desfeita ao Brasil, como país soberano, e, de forma bem clara, à Presidente Dilma Roussef. Dilma, com elegância, declarou-se feliz pela homenagem à sua adversária nas eleições presidenciais de 2010, e que permanece militando na oposição ao atual governo. A Chefe de Estado, que ali representava a nação inteira, e não ongs interessadas em retardar o desenvolvimento autônomo do Brasil, não assinou recibo pela aleivosia de uma Inglaterra decadente, contra um Brasil que cresce no respeito do mundo. 
 

Tariq Ali: Venezuela é a única alternativa ao capitalismo

 

  Por Vermelho

Segundo declarações dadas na última quinta-feira (26) para a Agência Venezuelana de Notícias o escritor Tariq Ali afirmou que a Venezuela é uma alternativa ao capitalismo moderno, por utilizar o Estado em favor dos pobres.
Para o paquistanês, autor de mais de uma dezena de livros sobre história e política internacional, a política seguida por Hugo Chávez na Venezuela é a única alternativa que existe, atualmente, no mundo ao sistema capitalista hegemônico. “Em nenhuma outra parte do mundo se observa o que temos aqui”, disse ele que enfatizou a importância da América do Sul no cenário internacional.
Tariq Ali, que participa nesta sexta-feira (27) de uma conferência sobre o papel político da mídia ocidental na Universidade Bolivariana da Venezuela, em Caracas, também destacou a importância que a rede estatal venezuelana Telesur tem em construir uma consciência latino-americana.
A iniciativa, segundo o intelectual, é fundamental na luta contra as ideias dominantes do império estadounidense que promove, inclusive, o pensamento de que não existe uma democracia na Venezuela. “A única democracia que é permitida é a democracia em que eles ditam o que deve ser feito”, explicou Ali.
“É chocante como as pessoas falam da Venezuela em outros países, dizem que Chávez é um ditador, embora Chávez tenha ganhado mais eleições e mais eleições do que ninguém nenhuma outra pessoa. Mas, os países capitalistas não enxergam assim porque a democracia oficial está se tornando mais restritiva. Esse é o mundo que nos faz lutar hoje “, disse o filósofo.

Fonte: Opera Mundi 
*Turquinho

Evangélicos põem fogo em templos indígenas


*DiarioAteista

Mulher de Cachoeira usa Veja para chantagear juiz

Magistrado diz que mulher de contraventor teria dossiê com fotos contra ele. Andressa Mendonça presta esclarecimento na manhã desta segunda na PF.

- Versanna Carvalho Do G1 GO

O juiz federal Alderico Rocha Santos afirmou ao G1 nesta segunda-feira (30) ter sido chantageado por Andressa Mendonça, mulher do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Santos é responsável pelo processo da Operação Monte Carlo na Justiça Federal, que culminou na prisão do bicheiro em fevereiro.

Segundo o magistrado, Andressa o procurou na quinta-feira (26) afirmando que teria um dossiê contra ele e, em troca da não-publicação, teria pedido um alvará de soltura para Cachoeira.

O juiz diz ter encaminhado ao Ministério Público um papel com nomes escritos por Andressa e imagens de sua entrada e saída no prédio da Justiça Federal.

Andressa prestou esclarecimentos nesta manhã na Polícia Federal em Goiânia e saiu sem falar com a imprensa. A mulher do contraventor terá de pagar fiança de R$ 100 mil e está proibida de visitar o marido, informou a PF.

Segundo o delegado Sandro Paes Sandre, “caso essas medidas não sejam atendidas, Andressa terá a prisão preventiva decretada e ficará presa na PF”.

A suposta conduta de Andressa está prevista no artigo nº 333 do Código Penal, que trata de corrupção ativa, diz a PF em nota.

O G1 tenta contato por telefone com Andressa Mendonça e seus advogados, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Dossiê
Conforme relatou o juiz ao G1, na versão de Andressa, o dossiê teria sido produzido a pedido de Cachoeira pelo jornalista Policarpo Júnior, repórter da sucursal da revista "Veja", em Brasília.

Procurada, a direção da "Veja" afirmou que seu departamento jurídico "está tomando providências para processar o autor da calúnia que tenta envolver de maneira criminosa a revista e seu jornalista com uma acusação absurda, falsa e agressivamente contrária aos nossos padrões éticos".

Ainda segundo Santos, Andressa teria pedido para falar com ele mesmo sem a presença do seu advogado. Como ela insistiu em ser atendida, o juiz diz que concordou em recebê-la e chamou uma de suas assessoras para acompanhar a reunião.

Depois de cerca de 20 minutos, diz ainda o magistrado, Andressa teria dito para que a assistente fosse retirada sala. Depois de mais 25 minutos, teria insistido. “Ela disse: ‘Quero falar com o senhor a respeito das minhas visitas ao Carlos e vou falar de questões pessoais. Não queria que questões da minha intimidade fossem reportadas a terceiros’. Então concordei com a saída da minha assessora”, relatou.

Conforme o juiz, Andressa teria dito: "Doutor, tenho algo muito bom para o senhor. O senhor conhece o Policarpo Júnior? O Carlos contratou o Policarpo para fazer um dossiê contra o senhor. Se o senhor soltar o Carlos, não vamos soltar o dossiê".

O juiz diz também que respondeu que não tinha nada a temer, quando teria ouvido de Andressa: "O senhor tem certeza?".

A mulher de Cachoeira, conforme o relato do juiz, teria então escrito o nome de três pessoas em um pedaço de papel e perguntado se ele os conhecia: o ex-governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), que teve o mandato cassado em setembro de 2009 por suspeita de abuso de poder político nas eleições de 2006; um fazendeiro da região do Tocantins e Pará, conhecido como Maranhense; e Luiz, que seria um amigo de infância do juiz e supostamente responderia a processo por trabalho escravo.

De acordo com o juiz, Andressa teria dito que o jornalista teria fotos do magistrado com essas três pessoas.

“Não tenho nada a temer. Eu não vejo Marcelo Miranda há mais de quatro anos. O Maranhense, ou quem imagino que possa ser o Maranhense, também não vejo há bastante tempo. Já o Luiz é meu amigo de infância. As terras da família dele fazem divisa com as do meu pai, no Maranhão, há mais de 50 anos”, disse Santos.

O magistrado afirmou ter voltado a dizer a Andressa não ter nada a temer, momento em que ela teria se retirado de sua sala. “Quando ela saiu, guardei o papel onde ela escreveu os três nomes, solicitei as imagens que mostram a sua entrada e saída do prédio da Justiça Federal e encaminhei um documento ao Ministério Público relatando o fato."

"Eles entenderam que a ação dela se caracteriza crime e que ela deve pagar uma fiança de R$ 100 mil sob pena de prisão”, relatou. 


 
*Tudoemcima

domingo, julho 29, 2012

Escracho no Rio - Estátua do Ditador Castelo Branco

SUPREMO TRIBUNAL MIDIÁTICO (STM) - O LINCHAMENTO DOS RÉUS E A COAÇÃO AOS JULGADORES GANHA CORPO


Aproxima-se o tão esperado, exigido, cobrado e quase que imposto pela MÍDIA, dia do julgamento do "MENSALÃO", para usar o termo que os integrantes do ('STM' - SUPREMO TRIBUNAL MIDIÁTICO) tanto gostam, acompanhado do complemento: "do PT". 


O Mensalão do PSDB


Não é dessa forma chamado pela MÍDIA, a "possível" corrupção envolvendo políticos tucanos, empresários e até membros do judiciário, é chamado de "mensalão mineiro", onde o ex-governador de Minas, ex-senador e atual deputado federal, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), jamais é chamado de "MENSALEIRO", nem de RÉU, o 'STM' só se refere a ele como "envolvido". 


Aliás o 'STM' faz questão de esquecer, ignorar, esconder esse "mensalão" e, principalmente, NÃO COBRAR que seja levado a julgamento. 


Os membros do 'STM', estão excitados, estão principalmente muito bem articulados, falando a mesma língua e usando os termos como são determinados pelos CHEFES da REDAÇÃO, que conversam entre si e acertam como LINCHAR os RÉUS. 


Merval Pereira e Míriam Leitão até "combinaram" em colocar em suas colunas de hoje os - PONTO-CHAVE - do julgamento. 


Ele colocou três, e ela, mais três - ficou uma "gracinha" dentro do novo formato "gráfico" do jornal. A MÍDIA joga tudo na condenação máxima dos RÉUS. Para os CARRASCOS do 'STM', não se pode pensar em absolvição e nem mesmo em penas que sejam só por crime eleitoral. 


O 'STM' entende que depois de anos e anos, batendo nos "MENSALEIROS DO PT", só uma condenação muito severa poderia compensar o seu "esforço" de tentar à todo custo, até com o sacrifício da pouca credibilidade que ainda possui, colocá-los na cadeia, e que se dane qualquer possível injustiça.


A sede do 'STM' é tão grande por "sangue dos petistas", que eles não se constrangem, não se detém e não se envergonham, em todos os momentos, tentar pautar, enquadrar e coagir os membros do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 


Nesse aspecto, é necessário se destacar a campanha para tirar o MINISTRO TOFFOLI do julgamento, colocando-o na condição de impedido em votar, e de preservar o MINISTRO GILMAR MENDES, não dando divulgação a nenhum fato de forma negativa que esteja associado a seu nome. 


O STM já adivinha até votos. 


Aliás é IMPRESSIONANTE como os membros do 'STM' sabem em detalhes o que fazem e pensam os membros do STF. Vez por outra surgem notícias com informações de caráter altamente sigiloso sobre situações que caracterizam um PRÉ-JULGAMENTO inaceitável em um ambiente democrático. 


Felizmente parece que tudo não passa de invenção do 'STM' para emparedar o STF. Assim, nós caminhamos finalmente e felizmente para o dia do início do Julgamento que ao final terá virado uma página, nada mais que isso, da vida política brasileira. 


Se tudo correr normalmente como em outras oportunidades no STF, o julgamento pode sofrer muito atraso, muita interrupção, não seguir de forma tão tranquila o cronograma que a MÍDIA publica, só chegando ao final depois das eleições, frustrando muita gente que deseja usar o mensalão do PT para ajudar a eleger possíveis mensaleiros e parceiros de mensaleiros do PSDB. 


Uma última questão: 


Qual será o motivo pelo qual o 'STM' insiste tanto que o Ministro Cesar Peluzo vote, clamando inclusive que ele antecipe esse momento, para não ser pego pela expulsória ? Será que os "juízes" do 'STM' pensam ter certeza que Peluzo vai votar pela condenação dos "execráveis REUS" ? 


do 007BONDeblog 
*cutucandodeleve