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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, agosto 01, 2012

POLÍTICOS SÃO UMA PEQUENA PARTE DA CORRUPÇÃO: BANCO HSBC PAGA MULTA DE US$ 27,5 MILHÕES POR LAVAGEM DE DINHEIRO


Sede do HSBC no México
O mercado financeiro internacional é o grande agente da corrupção, que está legalizada com a possibilidade de envio de dinheiro para paraísos fiscais, privacidades, etc. Políticos não teriam como promover grande corrupção sem um sistema oficial de transferência de dinheiro para outros países. Isso já está mais do que provado, desde a época da CPI do Banestado. 
A indignação contra os políticos por corrupção é uma indignação no varejo e folclórica. Eles são a ponta do iceberg. É preciso discutir o sistema financeiro e as relações com paraísos fiscais para atacar a corrupção de forma mais estrutural. Veja matéria da condenação de um grande banco:

HSBC paga multa milionária por envolvimento em lavagem de dinheiro no México

Uma semana depois da divulgação do relatório do senado dos Estados Unidos que acusava o HSBC de ter exposto o país a rede de terrorismo e lavagem de dinheiro, o maior banco europeu pagou uma multa de 27,5 milhões de dólares no México por seu fraco sistema de controle no país.
Segundo a Comissão Nacional Bancária e de Valores, as filiais do HSBC no México deixaram de cumprir as regras para a prevenção de lavagem de dinheiro durante operações realizadas em 2007 e 2008. O valor da multa representa mais da metade do lucro obtido pelas agências bancárias mexicanas em 2011 e é a maior sanção imposta por autoridades mexicanas contra uma instituição financeira.
A multa, que foi emitida em 7 de novembro de 2011, apenas foi paga nesta quarta-feira (25/07) porque o banco desistiu de recorrer na justiça às acusações. O HSBC mexicano emitiu uma declaração reconhecendo que falhou em relatar 39 transações suspeitas e atrasou em relatar outras 1729. (Opera Mundi)
*EducaçãoPolítica

terça-feira, julho 31, 2012

Márcio Thomaz Bastos oficializa saída do caso Cachoeira

O escritório do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos deixou nesta terça-feira (31) oficialmente a defesa do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A saída será protocolada no processo sem pronunciamento formal.
A detenção de Andressa Mendonça, noiva de Cachoeira, foi o estopim. Mas a crise já se alongava durante semanas.
Thomaz Bastos já estava fora do caso há duas semanas. Uma advogada da equipe, Dora Cavalcanti, afirmou que durante a defesa de Cachoeira surgiram "atritos naturais" e que a relação entre empresário e advogados foi desgastada.
Após detenção de Andressa, ex-ministro da Justiça
Márcio Thomaz Bastos deixa o caso de Carlinhos Cachoeira
Zanone Fraissat - Folhapress
"A saída do caso foi amigável. Nosso acordo era defender o empresário Carlinhos Cachoeira apenas até a audiência da semana passada. Fui uma saída natural", disse a advogada.
Segundo advogados da equipe, não há previsão de pagamento por ressarcimento ao réu.
Inicialmente, a estimativa era que o ex-ministro tenha cobrado R$ 15 milhões para fazer a defesa do empresário.

ANDRESSA

Andressa Mendonça começou a ser investigada ontem por suspeita de tentar corromper o juiz responsável pela Operação Monte Carlo, que resultou na prisão do empresário, em fevereiro.
A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de Andressa, que foi obrigada a prestar depoimento e a pagar fiança de R$ 100 mil.
Ela também não poderá entrar em contato com nenhum investigado na operação - inclusive Cachoeira.
Segundo o juiz federal Alderico Rocha Santos, Andressa esteve em seu gabinete no último dia 26 para tentar obter a revogação da prisão e a absolvição do marido.
Na ocasião, conforme relato do magistrado à Procuradoria, ela afirmou ter um dossiê com "informações desfavoráveis" a ele que seria divulgado pelo "repórter Policarpo na revista 'Veja'" caso Cachoeira não fosse liberado.
Redator-chefe da revista "Veja" em Brasília, Policarpo Júnior aparece conversando com Cachoeira em diálogos interceptados na operação, mas que, segundo a PF, denotam apenas relação entre repórter e fonte.
Em nota, a revista classificou a acusação como "absurda, falsa e agressivamente contrária aos nossos padrões éticos". Disse ainda que toma providências para "processar o autor da calúnia que tenta envolver de maneira criminosa a revista e seu jornalista".
Diante das afirmações do juiz e de representação da Procuradoria, a Justiça Federal determinou as ações contra Andressa, surpreendida em casa pela PF por volta das 7h. Segundo o delegado Sandro Paes, Andressa ainda estava dormindo e "ficou surpresa". Ela estava sozinha.
Na casa, que é alugada, segundo relatos de Andressa ao delegado, foram apreendidos dois computadores, dois iPads, um aparelho celular e documentos manuscritos.
Andressa deixou a sede da PF em Goiânia por volta das 12h15, sem falar com a imprensa. A reportagem não localizou ontem advogados que a representem, e o defensor de Cachoeira não respondeu às tentativas de contato.
Segundo a Procuradoria, Andressa é investigada hoje por suspeita de corrupção ativa, pelo episódio do juiz, e também por suposta lavagem de dinheiro e corrupção passiva -o grupo de Cachoeira teria intenção de transferir bens para o nome dela.
O juiz Alderico Santos assumiu o processo do caso Cachoeira após o titular da ação penal pedir para ser substituído. Na ocasião, em junho, Paulo Augusto Lima alegou estar em "situação de extrema exposição" em Goiás.
Catia Seabra
*comtextolivre

Hay que blindar al Mercosur, propone Fernández

Foto do Dia Frida Kalo e Maiakovisch / Morador de Rua em Porto Alegre


Só me resta rir, quaquaraquaquá


*MariadaPenhaneles

Saiba da verdade sobre a sua televisão

Pax (Curta-metragem, Animação Stop-Motion, 35mm, 14´)

#justicavitorsuarez : Jovem espancado ao defender mendigo pede apoio no Twitter

 

#justicavitorsuarez : Jovem espancado ao defender mendigo pede apoio no Twitter


Jovem espancado ao defender mendigo pede apoio no Twitter, por meio da hashtag #justicavitorsuarez, contra decisão que livrou agressores da prisão. Justiça entendeu que não foi comprovada a intenção de matar 


Não tinham intenção de matar? Seria o que então?


*Mariadapenhaneles

Cristianismo – religião cheia de interditos

*diarioateista