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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, agosto 31, 2012

Mulhher de Cachoeira diz a juiz que Policarpo Jr. é empregado do marido

“Policarpo é empregado de Cachoeira.” A afirmação foi feita pela mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira, Andressa Mendonça, ao juiz federal Alderico Rocha Santos. Ela ocorreu durante tentativa de chantagem sobre juiz, para que tirasse o marido da penitenciária da Papuda. Santos registrou a ameaça à Justiça Federal, em julho, como mostra documento obtido com exclusividade por 247.
É muito mais surpreendente, perigosa e antiética a relação que une o contraventor Carlinhos Cachoeira e o jornalista Policarpo Jr., editor-chefe e diretor da sucursal de Brasília da revista Veja, a julgar pela ameaça feita pela mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, ao juiz federal Alderico Rocha Santos.
Documento obtido com exclusividade por Brasil 247 contém o ofício à Justiça Federal de Goiás, datado de 26 de julho, assinado pelo juiz Rocha Santos, no qual ele relata como foi e quais foram os termos da ameaça recebida de Andressa. A iniciativa é tratada como “tentativa de intimidação”. Ele lembrou, oficialmente, que só recebeu Andressa em seu gabinete, na 5ª Vara Federal, em Goiânia, após muita insistência da parte dela.
Com receio do que poderia ser a conversa, Rocha Santos pediu a presença, durante a audiência, da funcionária Kleine. “Após meia hora em que a referida senhora insistia para que este juiz revogasse a prisão preventiva do seu marido Carlos Augusto de Almeida Ramos, a mesma começou a fazer gestos para que fosse retirada do recinto da referida servidora”.
Em sua narrativa à Justiça, Rocha Santos afirma que perguntou a Andressa porque ela queria ficar a sós com ele, obtendo como resposta, após nova insistência, que teria assuntos íntimos a relatar, concernentes às visitas feitas a Cachoeira, por ela, na penitenciária da Papuda. Neste momento, o juiz aceitou pedir a Kleine para sair.
“Ato incontinenti à saída da servidora, a senhora Andressa falou que seu marido Carlos Augusto tem como empregado o jornalista Policarpo Jr., vinculado à revista Veja, e que este teria montado um dossiê contra a minha pessoa”.
A importância do depoimento oficial obtido com exclusividade por 247 é fácil de perceber. Nunca antes alguém tão próximo a Cachoeira, como é o caso de sua mulher Andressa, havia usado a expressão “empregado” para definir o padrão de relação entre eles. Após essa definição, Andressa disse que Policarpo tinha pronto um dossiê capaz de, no mínimo, constranger o juiz Rocha Santos, a partir de denúncias contra amigos dele. O magistrado respondeu que nada temia, e não iria conceder, em razão da pressão, a liberdade solicitada a Cachoeira. O caso rendeu a prisão de Andressa, que precisou pagar R$100 mil de fiança para não enfrentar a cadeia por longo tempo. A fiança foi paga em dinheiro. O juiz, ao denunciar a “tentativa de constrangimento”, fez a sua parte. Cachoeira continua atrás das grades, na Papuda. Policarpo Jr. permanece com a sua reputação em jogo. Um dos grampos da Polícia Federal revelou que ele pediu a Cachoeira para realizar um grampo ilegal sobre o deputado federal Jovair Arantes – e conseguiu o que queria.
Confira documento na íntegra:

quinta-feira, agosto 30, 2012

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O Rappa - Na Frente do Reto



Eu sou o outro Você - In Lak'ech [Legendado-PT/BR] /OSHO: Deus não é uma solução, mas um problema (Português-Brasil)




Mulher de Kaká, Carol Celico, aparece produzida em ensaio para a revista RG
Mulher de Kaká, Carol Celico, aparece produzida em ensaio para a revista RG

Mulher de Kaká descarta rótulo de 'santa' em ensaio ousado e diz que não frequenta a Igreja

Desde que se casou com Kaká e passou a ser conhecida pelo grande público, Caroline Celico ficou conhecida pela devoção à Igreja e a pose de ‘certinha’. Hoje, ela quer mudar essa imagem. A mulher do craque brasileiro posou para um ensaio ousado na revista RG, descartou o rótulo de santa e disse que não frequenta mais rituais religiosos.
  • Divulgação/RG
    Carol Celico 'limpa o salão' em foto de ensaio. Ela descarta o rótulo de certinha e diz que tem 'crises'
Carol e Kaká eram os fieis mais conhecidos da Igreja Renascer e não escondiam a forte ligação com os fundadores. Desde que o casal anunciou seu desligamento da entidade, ela diz que só faz suas orações em casa e lê a Bíblia sozinha.
“Não me considero evangélica porque eu acredito que a única coisa que me liga a Deus é Jesus. Acabei me envolvendo numa doutrina religiosa e quando vi estava amando mais o local físico da igreja do que Deus realmente. Fazia as coisas para agradar aos outros, achando que assim estaria agradando a Deus. Eu não comungo mais dessas ideias”, afirmou à revista.
No entanto, diz que não se arrepende. “Hoje eu faria de outra maneira, mas acredito que todas as coisas acontecem para nos levar para algum lugar melhor. Sou como sou porque passei por alguns episódios traumáticos e outros muito bons. Mas sou curiosa e continuo superaberta a novas ideias”, explica.
Filha da diretora da Dior no Brasil, Rosangela Lyra, e do empresário Celso Celico, Carol se casou com o jogador em 2005. Os jovens logo se mudaram para Milão, onde o meia atuou pelo Milan, e hoje vivem na capital espanhola onde Kaká defende as cores do Real Madrid. Os dois têm dois filhos: Luca, de 3 anos, e Isabella, de um.

KAKÁ PENSA EM VOLTAR AO BRASIL

  • REUTERS/Danny Moloshok
    A mulher de Kaká, Caroline Celico, revelou que a família tem planos de voltar ao Brasil em breve. Em entrevista à revista RG, ela disse que vai abrir um negócio em São Paulo e que o jogador do Real Madrid pode voltar ao país. Leia a matéria
Apesar da fama que carrega de ‘mulher perfeita’, Carol diz que nunca quis passar a imagem de santinha. Na revista RG, ela aparece em poses ousadas, com decote e até ‘limpando o salão’ em uma brincadeira com uma camiseta.
“Eu tenho minhas crises! As pessoas acham que tudo é perfeito e falam que eu estou sempre impecavelmente arrumada. Gente, eu não vou postar nas redes sociais uma foto minha feia, mas, sim, quando estou maquiada! Também não vou mostrar imagem minha e do Kaká brigando!”, argumentou.
Apesar de ter nascido em 'berço de ouro' e de ter como prioridade a criação dos filhos, Carol não deixa de trabalhar. Já fez cursos de culinária, de moda e lançou um CD gospel, que ela considera ser pop.
O novo projeto está ligado ao empreendedorismo. A ‘senhora Kaká’ vai abrir uma franquia de uma loja espanhola para bebês, em São Paulo. A loja venderá produtos naturais, artigos de higiene para bebês e brinquedos lúdicos, além de incluir aulas de estimulação para crianças de 3 a 8 anos de idade.
“Minha vida está aqui, sou apaixonada pela cidade. Vou ficar indo e vindo. Kaká já está numa idade de projeção de futuro diferente e temos planos de voltar para Brasil”, revelou.
uol
*NINA

Deputada Luiza Erundina discursa na Reunião Regional na Brasilândia 19/08/2012


Vereadores de SP aprovam anistia a templo irregular da Mundial


Valdemiro e a dupla Kassab-Serra: toma-lá-dá-cá em ano de eleições
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na noite de ontem (29) em primeira discussão anistia a um templo da Igreja Mundial construído sem alvará e que, além disso, ocupa 137 metros de uma rua.

Por detrás da decisão está o prefeito Gilberto Kassab (PSD), aliado político de candidato do PSDB à prefeitura, José Serra. Do total de 55 vereadores, 31 deram apoio à anistia. Um vereador — Aurélio Miguel (PR) — votou contra e os dez do PT deixaram o plenário, facilitando, assim, a aprovação.


A concessão da anistia ocorreu menos de 30 dias depois de o Serra ter comparecido a um culto da Mundial e lá ter recebido a benção de Valdemiro Santiago, o chefe da igreja. A votação em segunda votação ocorrerá na próxima semana, e nada indica que os vereadores possam mudar o seu voto.


O acordo feito nos bastidores entre a dupla Kassab-Serra com Valdemiro representa um desafio ao Ministério Público Estadual, que pediu a demolição do prédio irregular.


Com informação do Estado de S. Paulo.

Valdemiro abençoa candidatura de tucano à prefeitura de São Paulo.
8 de agosto de 2012

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz254NMeEsE
Paulopes

MÍDIA DO PATRONATO - Madeireiros queimam criança indígena no Maranhão e imprensa silencia


Por Jorge Lourenço Do Jornal do Brasil 

Uma criança de oito anos da etnia Awá-Gwajá foi queimada viva por madeireiros no município de Arame, a 476 km de São Luís (MA). Ela faleceu no local. 


A informação, inicialmente divulgada pelo jornal "Vias de Fato", foi confirmada pelo representante do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) no estado, Gilderlan Rodrigues da Silva. 


Mídia muda 


De acordo Gilderlan, a Fundação Nacional do Índio (Funai) foi alertada pelos Awá-Gwajá várias vezes a respeito da proximidade dos madeireiros da região no território indígena, mas não se mobilizou. 


"Qualquer questão de abuso contra os indígenas daqui pouco sai na mídia. Os madeireiros são muito blindados pela imprensa para não sujar a imagem das invasões das terras indígenas", disse o representante do CIMI, ao Informe JB. 


Jornalistas do "Vias de Fato" disseram que a influência do senador José Sarney (PMDB-AP) nos jornais locais é muito forte para que os problemas da questão indígena sejam divulgados. 


Ação 


O Conselho Indigenista informou que alguns membros da tribo já entraram em contato com a Funai e com o Ministério Público. 


Eles procuram um índio que afirma ter filmado a criança carbonizada, mas encontram dificuldade graças ao isolamento dos Awá-Gwajás. 


A tribo vive numa região de difícil acesso e receio de manter contato com o homem branco.  


VELHA HISTÓRIA 


De acordo com o "Vias de Fato", a complacência da mídia e do poder público com os abusos cometidos contra tribos indígenas e quilombolas no Maranhão é recorrente. 


Recentemente, um quilombola maranhense teve seu poço d'água envenenado e vários animais morreram. A ação teria partido de fazendeiros. 


do blog do MST
*cutucandodeleve

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