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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, agosto 30, 2012

Mulher de Kaká, Carol Celico, aparece produzida em ensaio para a revista RG
Mulher de Kaká, Carol Celico, aparece produzida em ensaio para a revista RG

Mulher de Kaká descarta rótulo de 'santa' em ensaio ousado e diz que não frequenta a Igreja

Desde que se casou com Kaká e passou a ser conhecida pelo grande público, Caroline Celico ficou conhecida pela devoção à Igreja e a pose de ‘certinha’. Hoje, ela quer mudar essa imagem. A mulher do craque brasileiro posou para um ensaio ousado na revista RG, descartou o rótulo de santa e disse que não frequenta mais rituais religiosos.
  • Divulgação/RG
    Carol Celico 'limpa o salão' em foto de ensaio. Ela descarta o rótulo de certinha e diz que tem 'crises'
Carol e Kaká eram os fieis mais conhecidos da Igreja Renascer e não escondiam a forte ligação com os fundadores. Desde que o casal anunciou seu desligamento da entidade, ela diz que só faz suas orações em casa e lê a Bíblia sozinha.
“Não me considero evangélica porque eu acredito que a única coisa que me liga a Deus é Jesus. Acabei me envolvendo numa doutrina religiosa e quando vi estava amando mais o local físico da igreja do que Deus realmente. Fazia as coisas para agradar aos outros, achando que assim estaria agradando a Deus. Eu não comungo mais dessas ideias”, afirmou à revista.
No entanto, diz que não se arrepende. “Hoje eu faria de outra maneira, mas acredito que todas as coisas acontecem para nos levar para algum lugar melhor. Sou como sou porque passei por alguns episódios traumáticos e outros muito bons. Mas sou curiosa e continuo superaberta a novas ideias”, explica.
Filha da diretora da Dior no Brasil, Rosangela Lyra, e do empresário Celso Celico, Carol se casou com o jogador em 2005. Os jovens logo se mudaram para Milão, onde o meia atuou pelo Milan, e hoje vivem na capital espanhola onde Kaká defende as cores do Real Madrid. Os dois têm dois filhos: Luca, de 3 anos, e Isabella, de um.

KAKÁ PENSA EM VOLTAR AO BRASIL

  • REUTERS/Danny Moloshok
    A mulher de Kaká, Caroline Celico, revelou que a família tem planos de voltar ao Brasil em breve. Em entrevista à revista RG, ela disse que vai abrir um negócio em São Paulo e que o jogador do Real Madrid pode voltar ao país. Leia a matéria
Apesar da fama que carrega de ‘mulher perfeita’, Carol diz que nunca quis passar a imagem de santinha. Na revista RG, ela aparece em poses ousadas, com decote e até ‘limpando o salão’ em uma brincadeira com uma camiseta.
“Eu tenho minhas crises! As pessoas acham que tudo é perfeito e falam que eu estou sempre impecavelmente arrumada. Gente, eu não vou postar nas redes sociais uma foto minha feia, mas, sim, quando estou maquiada! Também não vou mostrar imagem minha e do Kaká brigando!”, argumentou.
Apesar de ter nascido em 'berço de ouro' e de ter como prioridade a criação dos filhos, Carol não deixa de trabalhar. Já fez cursos de culinária, de moda e lançou um CD gospel, que ela considera ser pop.
O novo projeto está ligado ao empreendedorismo. A ‘senhora Kaká’ vai abrir uma franquia de uma loja espanhola para bebês, em São Paulo. A loja venderá produtos naturais, artigos de higiene para bebês e brinquedos lúdicos, além de incluir aulas de estimulação para crianças de 3 a 8 anos de idade.
“Minha vida está aqui, sou apaixonada pela cidade. Vou ficar indo e vindo. Kaká já está numa idade de projeção de futuro diferente e temos planos de voltar para Brasil”, revelou.
uol
*NINA

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