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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, agosto 23, 2012

O inventor que criou a privada sem água

 

Por Carlos Mazzei
Um inventor Brasileiro resolveu de vez esta problema ! inventou uma privada que não utiliza nada de agua - e as fezes viram pó
vejam o projeto no link abaixo - aliás estamos a procura de investidores
Solução brasileira para o desafio “Reinventando os banheiros” feita por Bill Gates
Inventor brasileiro desenvolve novo modelo de vaso sanitário ecológico que não utiliza água e não polui a natureza!
São Paulo, 22 de Agosto de 2012 - Algumas tecnologias estão há muito tempo em nosso cotidiano sem sofrerem quase nenhuma alteração, como é o caso do vaso sanitário. Foi pensando nisso que o fundador da Microsoft, Bill Gates lançou recentemente "Reinvent the Toilet Challenge"(reinventando os banheiros), com a finalidade de incentivar as inovações também no saneamento. Antes de anunciar os vencedores do desafio ele introduziu: "A privada moderna foi inventada em 1775 e nós prontamente paramos de inovar... até hoje”. Para Gates os desafios no saneamento são tecnológicos:"Além de construir novos banheiros sustentáveis, temos de desenvolver soluções para tratar os dejetos” disse o fundador da Microsoft. Os modelos de vasos sanitários existentes no mercado não apresentam soluções sustentáveis. Segundo dados da Sabesp 6 segundos de acionamento da descarga gasta de 10 a 14 litros de água.
Percebe-se, por tanto, que a preocupação como meio ambiente voltada principalmente para o saneamento é recorrente e totalmente atual. A solução encontrada pelo inventor Mário Benedito foi o “Vaso sanitário ecológico”, que não precisa de água para funcionar e também evita que as partículas de metano sejam emitidas posteriormente.
No novo modelo de vaso sanitário, a urina é separada e levada ao esgoto da forma convencional, já as fezes são misturadas à cal através de uma manivela lateral que pode ser movimentada pelo usuário. A grande vantagem é que a substância faz evitar o mal odor, pois impede a liberação de metano, o grande causador, também, da poluição do solo , lençol freático e de contribuir para o Aquecimento Global. A cal faz transformar as fezes em pó, podendo servir posteriormente como adubo.
Parceria – o inventor Mário Benedito já produziu algumas peças, mas procura um parceiro para ter o produto em grande escala.
Interessados em conhecer os produtos devem entrar em contato com Associação Nacional dos Inventores – Site: - Tel.: (11) 3873-3211
*Nassif

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