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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
segunda-feira, agosto 20, 2012
Deleite Playing For Change
Playing For Change es un movimiento multimedia creado para inspirar, conectar y promover la paz en el mundo a través de la música. La idea del proyecto surge de la convicción de que la música desarma las fronteras y nos ayuda a superar nuestras diferencias. Independientemente de nuestros orígenes geográficos, políticos, económicos, espirituales o ideológicos, la música tiene el poder universal de unirnos como habitantes de un mismo planeta. Playing For Change ha elaborado un estudio de grabación móvil, usando el material utilizado en los mejores estudios, para viajar a través del mundo y grabar, donde la música los llevara.
Durante la realización de este proyecto se dieron cuenta que no era suficiente grabar y compartir esta música : quisieron encontrar una forma de aportar algo a las comunidades que conocieron a lo largo de sus viajes y que habían compartido tanto con ellos. Así nació, en el 2007, la Fundación Playing For Change, entidad sin animo de lucro destinada a la creación y al desarrollo de escuelas de música para estas comunidades.
El último capitulo del movimiento Playing For Change a sido el Playing For Change Band. Reuniendo músicos extraordinarios procedentes del mundo entero, este grupo musical demuestra el poder que surge de la unión de las culturas. Para el público que ve y escucha músicos que han viajado miles de kilómetros para encontrarse en un escenario y cantar juntos, el poder unificador de la música no deja lugar a dudas.
Ahora todo el mundo puede participar en esta experiencia única, uniéndose al movimiento Playing For Change. Comparte el mensaje, implícate o contribuye a la Fundación. ¡ Juntos, conectaremos el mundo a través de la música !
*NINA
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