Prosperidade reduzirá apego dos brasileiros à religião, diz Shermer
Embora o Brasil seja marcado por uma forte religiosidade, aqui ocorrerá o
que já houve em outros países: a prosperidade social reduzirá o apego
da população às religiões.
A afirmação é do psicólogo e escritor americano Michael Shermer, diretor da Sociedade Cética e criador da revista Skeptic.
Ele veio ao Brasil para lançar o seu livro “Cérebro e Crença” (JSN, R$ 58) e dar palestra sobre a importância do ceticismo para o avanço da humanidade. Hoje ele está em Porto Alegre e na quarta-feira (29) estará em São Paulo.
No seu entendimento, um dos motivos de a religião estar ainda em crescimento no Brasil e em outros países da América do Sul é o “baixo nível de confiança entre as pessoas” e em relação aos políticos e aos responsáveis pelo desenvolvimento da economia do país.
"As pessoas se voltam para a religião quando seus governos não fornecem uma estrutura social sólida", disse.
Shermer já esteve do “outro lado”: foi um pregador evangélico, daqueles que batem de porta em porta aos domingos. Ele começou a ser libertar da crença religiosa quando ingressou na faculdade de psicologia e hoje é um “pregador” do ceticismo e da ciência.
Shermer reconheceu que os religiosos têm feito coisas que os cientistas não fazem, como cozinhar sopa e cuidar das pessoas pobres. Em contrapartida, os cientistas fazem experimentos e colhem dados para testar hipóteses sobre o mundo, contribuindo para o avanço da humanidade por intermédio do conhecimento.
“A ciência é um método para responder perguntas sobre o mundo natural com explicações naturais, não sobrenaturais”, disse. “É um método que pode ser empregado em qualquer lugar, por qualquer pessoa, a qualquer momento.”
Ele afirmou que as “verdades” da ciência são sempre provisórias, porque
novas evidências podem a qualquer momento derrubar as antigas.
Disse que os cientistas são céticos porque “a maioria das ideias acaba se revelando falsa”.
“Os céticos acreditam que a mente humana é capaz de resolver problemas e melhorar nossas vidas através da razão”, disse.
Se dependesse só da crença, não haveria civilização, diz psicólogo.
agosto de 2012
A afirmação é do psicólogo e escritor americano Michael Shermer, diretor da Sociedade Cética e criador da revista Skeptic.
Ele veio ao Brasil para lançar o seu livro “Cérebro e Crença” (JSN, R$ 58) e dar palestra sobre a importância do ceticismo para o avanço da humanidade. Hoje ele está em Porto Alegre e na quarta-feira (29) estará em São Paulo.
No seu entendimento, um dos motivos de a religião estar ainda em crescimento no Brasil e em outros países da América do Sul é o “baixo nível de confiança entre as pessoas” e em relação aos políticos e aos responsáveis pelo desenvolvimento da economia do país.
"As pessoas se voltam para a religião quando seus governos não fornecem uma estrutura social sólida", disse.
Shermer já esteve do “outro lado”: foi um pregador evangélico, daqueles que batem de porta em porta aos domingos. Ele começou a ser libertar da crença religiosa quando ingressou na faculdade de psicologia e hoje é um “pregador” do ceticismo e da ciência.
Shermer reconheceu que os religiosos têm feito coisas que os cientistas não fazem, como cozinhar sopa e cuidar das pessoas pobres. Em contrapartida, os cientistas fazem experimentos e colhem dados para testar hipóteses sobre o mundo, contribuindo para o avanço da humanidade por intermédio do conhecimento.
“A ciência é um método para responder perguntas sobre o mundo natural com explicações naturais, não sobrenaturais”, disse. “É um método que pode ser empregado em qualquer lugar, por qualquer pessoa, a qualquer momento.”
"Os céticos acreditam que
a mente humana é capaz
de melhorar nossa vida"
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Disse que os cientistas são céticos porque “a maioria das ideias acaba se revelando falsa”.
“Os céticos acreditam que a mente humana é capaz de resolver problemas e melhorar nossas vidas através da razão”, disse.
Se dependesse só da crença, não haveria civilização, diz psicólogo.
agosto de 2012
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*Paulopes
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