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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, agosto 17, 2012


Aumenta tasa de suicidios dentro del Ejército de Estados Unidos 

 



En el mes de julio se contabilizaron 26 posibles suicidios 
El Departamento de Defensa de los Estados Unidos reveló este jueves que el número de suicidios entre soldados del Ejército se duplicó en julio, en comparación al mes anterior, y es el más alto en un período de 30 días, desde el año 2009, cuando se comenzó a llevar un registro documentado de este tipo de sucesos.
El Pentágono informó que en julio contabilizan 26 posibles casos de suicidios entre los militares activos, de los cuales ya uno fue confirmado y 25 continúan siendo investigados. Esta cifra es muy superior a los 12 reportados en junio.
Adicionalmente, también contabilizaron 12 posibles suicidios entre militares en la reserva y miembros del Ejército no activos, de los que uno ha sido confirmado y once son investigados.
La tasa de suicidios ha aumentado, en lo que va de año, particularmente entre los miembros activos en un 22 por ciento respecto al año pasado.
Incluso, en los siete primeros meses del año se han reportado 116 muertes de militares activos, quienes al parecer se han quitado la vida a si mismos. Hasta el momento, 66 han sido confirmados y 50 están en investigación.
En el mismo período del año pasado, el Ejército había reportado solamente 95 posibles casos. En todo el 2011, se confirmaron 165 muertes de este tipo.
Según reseña el diario USA Today, la base del Ejército de Fort Bragg, en Carolina del Norte (este), es la que más suicidios ha registrado en lo que va de año, con un total de 13 muertes.
El Ejército de Estados Unidos, tras diez años de guerras en Irak y Afganistán, posee las tasas de suicidio más altas entre todos los servicios armados del país.
Los Comandantes de este contingente militar han creado una variedad de programas e investigaciones para tratar de entender qué es lo que está conduciendo a tantos soldados a quitarse la vida.
"El suicidio es el enemigo más duro que he enfrentado en mis 37 años de carrera en el Ejército. Y es un enemigo que está matando no sólo militares, sino decenas de miles de personas en Estados Unidos cada año", dijo en un comunicado el subjefe del Estado Mayor del Ejército, general Lloyd Austin.

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