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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
sábado, dezembro 15, 2012
Caso Escola Base: Globo terá de pagar R$ 1,35 mi
A Rede Globo foi condenada a pagar R$ 1,35 milhão para reparar os
danos morais sofridos pelos donos e pelo motorista da Escola Base de
São Paulo. Icushiro Shimada, Maria Aparecida Shimada e Maurício Monteiro
de Alvarenga devem receber, cada um, o equivalente a 1,5 mil salários
mínimos (R$ 450 mil).
A assessoria de imprensa da Globo afirmou que a emissora "está
recorrendo e que não divulga a informação por questão de estratégia
jurídica"
.
Os jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e a revista IstoÉ
também já foram condenados. Em todos os casos já julgados, ainda não
houve decisões do Superior Tribunal de Justiça.Segundo o site Espaço
Vital, a decisão contra a Globo foi
tomada por unanimidade na manhã de quarta-feira pela 7ª Câmara de
Direito Privado do TJ-SP. O TJ entendeu que a atuação da imprensa deve
se pautar pelo cuidado na divulgação ou veiculação de fatos ofensivos à
dignidade e aos direitos de cidadania.
Em março de 1994, a imprensa publicou reportagens sobre seis pessoas
que estariam envolvidas no abuso sexual de crianças, alunas da Escola
Base, localizada no Bairro da Aclimação, em São Paulo. Jornais,
revistas, emissoras de rádio e de tevê basearam-se em "ouvir dizer" sem
investigar o caso . Quando foi descoberto, a escola já havia sido
depredada, os donos estavam falidos e eram ameaçados de morte em
telefonemas anônimos.
*Osamigosdopresidentelula
Justiça põe batata da Globo
para assar (na Argentina)
Será a Ley de Medios brasileira a Lei Áurea ?
- C
Como se sabe, o Brasil foi o último país do mundo a abolir a Escravidão.
Abolir, em termos, porque a Casa Grande continua de pé.
E seus capatazes em plena atividade.
O Brasil se comprometeu com a Inglaterrea a abolir o tráfico negreiro em 1850.
E levou 38 anos para abolir a escravidão, por obra e graça de D Pedro II, que, agora, historiadores visigoticos tentam reabilitar.
Na Inglaterra, a Ley de Medios virá com o apoio entusiasmado do Economist, aquela revista arqui-conservadora, que quer a Urúbologa no lugar do Mantega, segundo a respeitada enquete do Conversa Afiada.
Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, França, Equador … e agora a Argentina, onde a Magistratura considera constitucional o que o Legislativo vota.
(Aqui, como se sabe, o Legislativo legisla quando o Supremo autoriza.)
Vamos ver se a Ley de Medios será a nova Lei Áurea.
Viva o Brasil !
Clique aqui para ler na Carta Maior.
Abolir, em termos, porque a Casa Grande continua de pé.
E seus capatazes em plena atividade.
O Brasil se comprometeu com a Inglaterrea a abolir o tráfico negreiro em 1850.
E levou 38 anos para abolir a escravidão, por obra e graça de D Pedro II, que, agora, historiadores visigoticos tentam reabilitar.
Na Inglaterra, a Ley de Medios virá com o apoio entusiasmado do Economist, aquela revista arqui-conservadora, que quer a Urúbologa no lugar do Mantega, segundo a respeitada enquete do Conversa Afiada.
Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, França, Equador … e agora a Argentina, onde a Magistratura considera constitucional o que o Legislativo vota.
(Aqui, como se sabe, o Legislativo legisla quando o Supremo autoriza.)
Vamos ver se a Ley de Medios será a nova Lei Áurea.
Viva o Brasil !
Clique aqui para ler na Carta Maior.
Paulo Henrique Amorim
Bandido Civita lidera quadrilha que levantou 17 milhões para subornar Marcos Valério e atacar Lula
Acordo de R$ 17 milhões teria convencido o empresário a envolver o
ex-presidente Lula no 'mensalão', de acordo com o ator; dinheiro teria
sido reunido por grupo de empresários, políticos, além de Roberto
Civita, dono da Veja; condição era que declarações saíssem primeiro na
revista semanal, que em setembro deu capa com Marcos Valério; procurada,
editora Abril não se pronunciou
Brasil 247
– Declarações de um advogado feitas na madrugada desta sexta-feira
denunciam suposta trama que envolve um acordo de R$ 17 milhões para
convencer o empresário Marcos Valério a denunciar o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva no caso do 'mensalão'. A conversa, que teria
acontecido num restaurante de Brasília, foi noticiada nesta manhã pelo
ator e ativista político José de Abreu, via Twitter.
Ao 247, Abreu não deu mais informações sobre quem seria o advogado, mas
garantiu que não se trata de Marcelo Leonardo, representante do
publicitário mineiro na Ação Penal 470, da qual seu cliente foi
condenado com uma pena que passa dos 40 anos. Marcelo Leonardo sequer
teria concordado com o acerto. Quanto à fonte que lhe revelou o diálogo,
ele se limitou a dizer: "É um político da oposição".
"Estou repassando o que me contaram, foi nessa madrugada. Uma pessoa
ouviu do advogado, que começou a falar mais alto num restaurante de
Brasília. Era um lugar menos nobre, não era tipo um Piantella",
descreveu José de Abreu, em referência ao famoso ponto de encontro de
políticos da capital federal. Segundo ele, há ainda prometido ao
empresário dois apartamentos nos Estados Unidos, um em Miami e outro em
Nova York, "FORA o pagamento de TODAS as multas financeiras a que MV foi
condenado".
O acerto teria sido feito sob a condição de que as revelações contra
Lula sairiam primeiramente na revista Veja. Em setembro, uma reportagem
de capa intitulada "Os segredos de Valério" traz frases atribuídas a
interlocutores próximos ao empresário apontando o ex-presidente como
chefe do 'mensalão'. Segundo o advogado, o dinheiro para pagar Marcos
Valério teria vindo de uma "composição financeira" envolvendo
empresários, políticos e o próprio dono da semanal, Roberto Civita,
quem, segundo ele, seria o responsável pela organização da 'vaquinha'.
Posteriormente à publicação da reportagem, foi levantado um debate na
imprensa e nas redes sociais que questionava a veracidade das denúncias e
a existência de um áudio que comprovasse a entrevista. O colunista do
jornal O Globo, Ricardo Noblat, liderou a defesa à revista, garantindo
que havia, sim, uma "fita" com as revelações de Valério. Procurada pelo
247 para comentar as denúncias, a assessoria de imprensa da Editora
Abril não respondeu até a publicação dessa reportagem.
Futuro dos filhos
A intenção de Marcos Valério seria "deixar bem os filhos", postou o
responsável pelas revelações. Ao 247, o ator acrescentou que há
psiquiatras e psicólogos envolvidos e que o publicitário não passa bem.
"Cada imóvel teria sido colocado em nome de cada filho de MV. A saída de casa,
a "farsa da separação" segundo o advogado bêbado, fazem parte",
escreveu José de Abreu, em referência ao acordo. Valério andava muito
deprimido e não queria deixar a família sem garantias quando ele fosse
para a prisão, conta Abreu.
Falou, tem que provar
As denúncias, porém, teriam de ser provadas. "Uma parte da grana só
seria paga se MV conseguisse que abrissem processo contra Lula",
escreveu José de Abreu no microblog. Depois de três meses da reportagem
publicada por Veja, o jornal O Estado de S.Paulo revelou, nesta semana,
parte de um depoimento do empresário à Procuradoria Geral da República
feito em 2003, com mais revelações sobre o ex-presidente.
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