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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, janeiro 24, 2013

Donos da EPTV controlam usina que tenta despejar assentamento Milton Santos

 

Via Repórter Brasil
Proprietários da Usina Ester, que tenta na Justiça expulsar 68 famílias de área considerada modelo em agroecologia, são donos da afiliada da Rede Globo em Campinas
Guilherme Zocchio
Antônio Carlos Coutinho Nogueira e José Bonifácio Coutinho Nogueira Filho, donos da EPTV, afiliada da Rede Globo em Campinas, estão a frente da Usina Ester, que conseguiu na Justiça Federal reintegração de posse da área em que fica o Assentamento Milton Santos, em Americana, no interior de São Paulo. Com a decisão, 68 famílias estão ameaçadas de despejo no próximo dia 30. A área é considerada modelo em técnicas de agroecologia e na produção de alimentos sem veneno. A Repórter Brasil tentou contato com ambos para obter uma posição sobre a situação por meio da assessoria de imprensa da Usina Ester e da rede EPTV, mas não obteve retorno. A assessoria da Usina limitou-se a informar que “aguarda o cumprimento da decisão judicial”. 
Além dos dois empresários, representantes do  grupo Abdalla também têm interesse no processo. Foram eles que arrendaram o terreno para a Usina Ester e que hoje alegam serem os legítimos proprietários da área. Ninguém ligado ao grupo, que foi um dos mais poderosos do estado até a década de 1980, foi encontrado para comentar o caso. 

Horta no assentamento Milton Santos, que é referência em agroecologia e produz  verduras, frutas e raízes (Foto: Eduardo Kimpara / Flickr (CC))
Nos balanços financeiros da Usina Ester disponíveis para download no site da empresa, Antônio Carlos Coutinho Nogueira figura como presidente da companhia, e José Bonifácio Coutinho Nogueira Filho, seu irmão, como acionista e membro do conselho administrativo, ao lado de outros parentes. Eles detêm a concessão de 5 veículos —duas estações de rádios e três canais de televisão, quatro em São Paulo e um em Minas Gerais—, segundo informações do site “Os Donos da Mídia”, que reúne informações sobre os principais proprietários de canais de mídia do país (veja o perfil de Antônio Carlos e de José Bonifácio na página do projeto). 

Os irmãos José e Antônio, concessionários de mídia
e acionistas da Usina Ester (Foto: Divulgação)

Ambos são filhos de José Bonifácio Coutinho Nogueira, ex-diretor da TV Cultura que fundou em 1979 o grupo das Emissoras Pioneiras de Televisão (EPTV), conjunto de retransmissoras da Rede Globo de Televisão no interior de São Paulo. Além das atividades como empresário no setor de comunicações, o fundador da EPTV também acumulou cargos e esteve próximo de figuras significativas da política brasileira. Foi secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, no governo de Carvalho Pinto (1959-1963), e secretário de Educação durante a gestão do governador biônico Paulo Egydio Martins (1975-1979).
A concentração de meios de comunicação nas mãos de políticos ou grandes grupos empresariais é um fenômeno recorrente no Brasil, de acordo com Pedro Ekman, membro de entidade da sociedade civil que estuda e trabalha sobre o direito à comunicação no país, o coletivo Intervozes. Ele explica que, como as concessões de rádio e televisão levam em conta muito mais um critério econômico do que social, isso tende a concentrar os meios de mídia nas mãos de poucos grupos ou pessoas com maior poder aquisitivo.
“A falta de uma política de redistribuição entre mais atores públicos e privados, de diferentes estratos sociais, acaba gerando essa coincidência entre proprietários de terras e concessionários de meios de comunicação”, avalia.
Família Abdalla
A confusão jurídica que ameaça as famílias hoje está relacionada ao histórico do "Sítio Boa Vista", como é conhecida a propriedade. A Usina Ester alega ter direito sobre a área por ter arrendado o terreno do grupo Abdalla, fundado pelo empresário José João Abdalla —que respondeu em vida a mais de 500 processos judiciais, segundo levantamento disponível no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Entre os processos está o movido pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) em 1976, que conseguiu o terreno como garantia de pagamento de dívidas trabalhistas. 

Do INSS a área foi repassada ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), onde, em 2006, as 68 famílias de camponeses foram assentadas. O terreno estava ocupado pela plantação de cana de açúcar da Usina Ester, mas, na Justiça Federal, o órgão conseguiu em dezembro de 2005 garantir a implantação do projeto de agroecologia, hoje tido como modelo no interior de São Paulo. A decisão foi revertida no final do ano passado, quando, por meio de outro processo, a Usina Ester e o Grupo Abdalla alegam ter quitado as dívidas que resultaram na desapropriação e readqurido o terreno. 
O grupo Abdalla figurou durante mais de 50 anos como um dos mais poderosos conglomerados econômicos do Estado de São Paulo. Constituído a partir dos anos 1920 pelo empresário José João, o empreendimento manteve negócios com empresas que iam desde o ramo têxtil até bancos, na área financeira, ou outros investimentos rurais ou industriais. Seu fundador também teve carreira política, pela qual passou nos cargos de vereador, deputado estadual e federal e secretário do Trabalho, Indústria e Comércio de São Paulo, na gestão do governador Ademar de Barros (1947-1951).
Cercados por veneno
Visto por imagens de satélite, o Assentamento Milton Santos aparece cercado por extensas plantações de cana de açúcar. Maria de Fátima da Silva, moradora da área e dirigente estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), diz que o uso recorrente de veneno pela Usina Ester prejudica até hoje a lavoura dos produtores do assentamento. “O uso de agrotóxicos na região é um dos maiores conflitos”, aponta.
Terreno onde está o assentamento Milton Santos (em roxo) está cercado pela produção de cana de açúcar da Usina Ester S/A (Fonte: Wikimapia)
Diante da possibilidade de despejo, as famílias têm realizado mobilizações e defendido que a presidência da República decrete a desapropriação da área — medida que, na avaliação dos assentados, pode reverter a reintegração de posse determinada pela Justiça Federal. No último dia 15, terça-feira, manifestantes ocuparam a sede do INCRA em São Paulo (SP) para pressionar o governo federal. Outros deram início nesta semana a uma greve de fome em frente ao escritório da Secretaria da Presidência da República em São Paulo (SP), que fica na região da Avenida Paulista. Na quarta-feira, 23, outro grupo de assentados ocupou a sede do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, também em São Paulo (SP).
Segundo manifesto redigido por agricultores do assentamento, Lula foi o “presidente da República que, em 2006, assinou a concessão do terreno do Assentamento Milton Santos para fins de reforma agrária”. Eles pedem que o ex-presidente interceda junto a Dilma Rousseff (PT), para que ela assine o decrete de desapropriação da área e reverta a situação judicial em favor do assentamento. O manifesto pode ser lido na íntegra aqui.
*GilsonSampaio

Cristina chama de “canalhice” falsa imagem de Chávez no El País

 

Via Vermelho
“Na manchete do El País vi uma foto. Me corrijo, isso não é uma foto. É uma canalhice”. Assim a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner definiu a “barrigada” dada pelo diário espanhol El País que, nesta quinta-feira (24), estampou na manchete do jornal e na capa do site a foto de um homem entubado que supostamente seria Hugo Chávez. Horas depois, o site publicou uma retratação dizendo que a imagem era falsa e foi adquirida da agência Gtres Online.
El País
Manchete do El País nesta quinta-feira (24)
De acordo com o periódico El Mundo, a mesma imagem estava sendo oferecida por 30 mil euros ao jornal, mas foi recusada pelo editor do mesmo por considerar que não deveria publicar a foto de Chávez moribundo.
El País, no entanto, publicou a foto acompanhada por um texto que dizia não ter sido possível averiguar de forma independente as circunstâncias, o lugar ou a data em que a fotografia havia sido tirada. Quando perceberam o erro, suspenderam a distribuição da versão impressa e pediram desculpas aos leitores afirmando que a agência Gtres Onilne fornece, há anos, materiais para o periódico e outros veículos espanhóis e estrangeiros.
Para a presidenta Cristina Kirchner, trata-se de um comportamento canalha. “Como será a pessoa que montou esta foto? Terá filhos? Caminha pelas ruas de Madri junto a homens e mulheres normais? Quem foi o editor que autorizou esta publicação? Falará agora em liberdade de imprensa? Escreverá editoriais sobre ética, moral e bons costumes e apontará o dedo para a sua próxima vítima?”, questionou a presidenta em seu Facebook.
A imagem originalmente foi capturada de um vídeo publicado no YouTube em 2008 com o nome “Intubação de Acromegália AMVAD”. O homem em questão tem um físico parecido com o mandatário venezuelano.
A presidenta argentina aproveitou o ensejo para observar que este tipo de atitude não é exclusividade de um país ou outro: “imprensa canalha. Não me ocorre outro adjetivo. É igual em todas as partes. El País em Madrid, The Sun de Murdoch em Londres , envolvido em casos de corrupção com o governo de Cameron, e vai saber que outras coisas mais” e continua: “Aqui é o Clarín de Héctor Magnetto. Sobre isso não fazem falta os adjetivos, sobram e são muito conhecidos”.
Veja o vídeo de onde a foto foi retirada:
+*GilsonSampaio

Dilma na TV. PSDB sentiu o baque!

  

Por Altamiro Borges



O PSDB divulgou hoje à tarde uma nota oficial confessando que sentiu o baque com o pronunciamento de Dilma Rousseff em rede nacional de rádio e tevê na noite de quarta-feira. Os tucanos adoram a "liberdade de expressão" dos "calunistas" da mídia. Eles têm orgasmos com as análises "imparciais" de Miriam Leitão, Merval Pereira, Ricardo Noblat e até com os rosnados dos pitbulls da Veja. Mas ficaram indignados com a presidenta, que anunciou à nação a redução das contas de luz e retrucou os "pessimistas" de plantão. A tal "liberdade de expressão" da direita não contempla sequer a presidenta eleita pela maioria dos brasileiros.

Na nota oficial, o PSDB afirma que "o governo do PT acaba de ultrapassar um limite perigoso para a sobrevivência da jovem democracia brasileira. Na noite desta quarta-feira, o país assistiu à mais agressiva utilização do poder público em favor de uma candidatura e de um partido político: o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff... Durante os oito minutos de divulgação obrigatória por parte das emissoras de rádio e TV brasileiras, a presidente Dilma faltou com a verdade, fez ataques a seus adversários, criticou a imprensa e desqualificou os brasileiros que ousam discordar de seu governo".

Na maior caradura, a nota afirma ainda que "o conceito de República foi abandonado. A chefe da Nação, que deveria ser a primeira a reconhecer-se como presidente de todos os brasileiros, agora os divide em dois grupos: o 'nós' e o 'eles'. O dos vencedores e o dos derrotados. Os do contra e os a favor. É como se estivesse fazendo um discurso numa reunião interna do PT, em meio ao agitar das bandeiras e ao som da charanga do partido... No governo do PT, tudo é propaganda, tudo é partidarizado". 

Os tucanos, que minguam a cada eleição, parecem que esqueceram a postura autoritária que adotaram no triste reinado de FHC. Exército acionado para reprimir os grevistas da Petrobras, ações truculentas contra ocupações de terras ociosas, rolo-compressor no Congresso Nacional, submissão do Judiciário e relação promíscua com os barões da mídia. Quem sempre desqualificou os adversários foram os caciques tucanos, que acusaram os que resistiram à privataria das estatais e à retirada de direitos trabalhistas de "dinossauros". Para usar uma famosa expressão de FHC, os tucanos agora repetem o blablablá dos derrotados.

A reação intempestiva e patética do PSDB ao pronunciamento da presidenta confirma porque a direita teme tanto a regulação democrática da mídia. Ela quer manter o monopólio da palavra nas emissoras de rádio e TV, que são concessões públicas. Ela quer garantir a exclusividade de espaço para os seus porta-vozes na radiodifusão, para os seus "calunistas" amestrados. O PSDB sabe que só sobrevive hoje graças à "turma do contra" da mídia venal. Quando Dilma utilizou um direito constitucional, a direita sentiu o baque!
*Saraiva

Pedido de despejo do Assentamento Milton Santos partiu dos proprietários da EPTV, emissora filiada à Rede Globo


A informação é de Stanley Burburinho na sua página do Facebook:

"Quem quer despejar assentamento Milton Santos são os donos da TV Globo de Campinas e o PSOL manda invadir o Instituto Lula e não a EPTV"
Importante lembrar que o Assentamento Milton Santos foi um projeto de reforma agrária criado no governo Lula em 2006.

LEI DA DOAÇÃO LIMPA: A CADA REAL DOADO PARA CAMPANHA, OUTRO DEVE SER DOADO A ESCOLAS OU HOSPITAIS PÚBLICOS

Quantos custa a política?Vejam o quadro ao lado. Ali estão os maiores doadores de campanhas políticas no ano passado, segundo informações da Agência Estado.

Por uma coincidência criminosa, todos (salvo engano meu) tem contratos, parcerias ou algum tipo de relação com os governos, seja municipal, estadual ou federal.

Essa imoralidade espantosa deveria ser vedada, no mesmo modelo do projeto Ficha Limpa. Talvez o projeto da Doação Limpa seja mais importante do que o Ficha Limpa, que é um tanto perigoso, visto que pode ser aparelhado e usado injustamente contra políticos.

Além disso, o Projeto Doação Limpa poderia ser aprovado mais facilmente no Congresso do que o financiamento público de campanha, que é prontamente atacado pelos falsos moralistas do dinheiro público, principalmente instalados na grande mídia. De certo acreditam que esse quadro ao lado é bastante altruísta.

Veja algumas regras para o projeto Doação Limpa.

1. Ficam impedidas de fazer doação pessoas físicas ou jurídicas que tenham algum tipo de contrato, parceira ou qualquer relação econômica com entes públicos, seja na esfera municipal, estadual e federal.

2. Empresas que têm contratos, parcerias ou relações econômicas com entes públicos devem ter uma quarentena de cinco anos para fazer doações de campanha. Assim como empresas que fizeram doação não poderão ter qualquer contrato, parceria ou relação econômica com entes públicos durante cinco anos.

3. Empresas que recebem financiamentos, concessões ou fazem parte do sistema financeiros ficam impedidas de fazer doações.

4. Empresas com pendências trabalhistas em ações judiciais ficam impedidas de fazer doações antes de quitar todas as dívidas.

5. A cada um real doado para campanha política, a pessoa física ou jurídica deverá doar a mesma quantia para escolas ou hospitais públicos no ato da doação. (Essa sim seria uma excelente regra para os benevolentes doadores)

*Educaçãopolitica

Brasil, o país dos 30 Berlusconis



A ONG Repórteres Sem Fronteiras publicou nesta quinta-feira (24) um relatório sobre o cenário da imprensa brasileira, em que diz que o país é a terra dos “30 Berlusconis”, em referência ao magnata italiano que domina a mídia e boa parte da política no seu país.
“A topografia da mídia do país que vai hospedar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 quase não mudou nas três décadas desde o fim da ditadura militar de 1964-85″, diz o texto.
Segundo a ONG, cerca de dez companhias dominam a mídia nacional, quase todas com base em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O relatório denuncia ainda a violência contra jornalistas no Brasil, mencionando que dois repórteres especializados em notícias de polícia tiveram que deixar o país no ano passado por conta de ameaças.
A agência de notícias France Presse distribuiu em todo o Brasil um pequeno resumo do relatório. ”O Brasil apresenta um nível de concentração de mídia que contrasta totalmente com o potencial de seu território e a extrema diversidade de sua sociedade civil”, explica a ONG de defesa da liberdade de imprensa. “O colosso parece ter permanecido impávido no que diz respeito ao pluralismo, um quarto de século depois da volta da democracia”, assinala a RSF, recordando que em 2012 houve 11 jornalistas assassinados no país.
Segundo a ONG, um dos problemas endêmicos do setor da informação no Brasil é a figura do magnata da imprensa, que “está na origem da grande dependência da mídia em relação aos centros de poder”. “Dez principais grupos econômicos, de origem familiar, continuam repartindo o mercado da comunicação de massas”, lamenta a RSF.
*Nassif