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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quarta-feira, março 06, 2013
Religioso que atacou negros e gays é indicado para presidir Direitos Humanos
Com o Blairo Maggi, o ‘Motosserra de Ouro’, à frente da Comissão de Meio
Ambiente do Senado e o tal de Marco Feliciano – pastor evangélico que
ataca negros e homossexuais – cotado para comandar a Comissão de
Direitos Humanos da Câmara
O Partido Socialista Cristão (PSC) confirmou o nome do deputado paulista
Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e
Minorias da Câmara(CDHM). Depois da forte repercussão negativa em torno
da indicação do pastor Feliciano, acusado nos últimos dias de homofobia e
racismo, devido a postagens em redes sociais, outros três deputados do
PSC concorreram internamente ao cargo. Após duas horas de intensa
discussão na tarde de ontem, ficou acertado que Feliciano será o nome da
legenda para o cargo, mas ainda terá de enfrentar votação na CDHM para
ser oficializado.
Feliciano escreveu em sua página no Twitter, em 2011, que o amor entre
pessoas do mesmo sexo leva "ao ódio, ao crime e à rejeição", e que
descendentes de africanos são "amaldiçoados". Ontem, ele defendeu as
frases. "Não neguei o que escrevi e não nego agora. Foi só um post. A
maioria das informações sobre mim não são reais", afirmou.
O deputado Jean Willys (PSol-RJ), que fez campanha na internet contra a
indicação do pastor, promete deixar o colegiado caso a votação confirme o
parlamentar do PSC para a presidência. Feliciano comentou a repercussão
em torno da sua indicação. “Estão pensando que a comissão vai voltar à
Idade das Trevas”, criticou, e convidou Willys a não se retirar da
comissão. “Seria bom ter o Jean Willys comigo. Se ele fugir da raia, vai
ser feio pra ele”, provocou Feliciano. “E eu sou lá homem de fugir da
raia? Eu que não vou servir de trampolim para discurso conservador e
homofóbico. Levarei minha luta para outras comissões e espaços onde ela
será mais frutífera”, rebateu Jean Willys.
Primeiro presidente da Comissão de Direitos Humanos, o deputado Nilmário Miranda (PT-MG) disse que vai reagir à indicação do PSC. “Ele defendeu publicamente posições racistas e fundamentalistas. Os membros do PT na comissão não vão votar no nome dele”, garantiu o deputado.
Polêmicas
Primeiro presidente da Comissão de Direitos Humanos, o deputado Nilmário Miranda (PT-MG) disse que vai reagir à indicação do PSC. “Ele defendeu publicamente posições racistas e fundamentalistas. Os membros do PT na comissão não vão votar no nome dele”, garantiu o deputado.
Polêmicas
Na raiz das polêmicas sobre o pastor, estão afirmações sobre os africanos, que, segundo ele, seriam amaldiçoados, e sobre a Aids, chamada “câncer gay”. Feliciano confirmou a autoria de algumas das declarações postadas na internet, mas garantiu que elas não passam de ensinamentos bíblicos. “Daqui a alguns dias todos vão dizer, puxa, mas ele não era homofóbico, ele não era racista”, prometeu.
"O casamento de pessoas do mesmo sexo não é previsto na Constituição. O casamento civil neste país é entre homem e mulher. E ponto final", disse Feliciano, assim que sua indicação foi anunciada. Em entrevista, Feliciano aproveitou para se comparar ao pastor norte-americano e defensor dos direitos humanos Martin Luther King. "Disseram ser da idade da pedra ou dos tempos de caça às bruxas a escolha de um pastor para presidir a Comissão de Direitos Humanos. Lembro que o maior defensor dos direitos humanos de todos os tempos foi um pastor: Martin Luther King. Não me comparo a ele, mas era também um cristão."
No primeiro mandato como deputado federal, Feliciano apresentou alguns projetos de lei, como o que institui o programa "Papai do Céu na Escola" na rede pública de ensino. Outra proposta do deputado pretende sustai- a decisão do Supremo Tribunal Federal que reconheceu como entidade familiar a união entre pessoas do mesmo sexo."Mesmo meu partido sendo conservador e de direita, ninguém será tolhido na comissão", afirmou.
"Ele defendeu publicamente posições racistas e fundamentalistas. Os
membros do PT na comissão não vão votar no nome dele" Nilmário Miranda
(PT-MG), deputado federal
*osamigosdopresidentelula
CHÁVEZ E A NOSSA AMÉRICA
(HD) - Oficial das Forças
Armadas da Venezuela, Hugo Chávez conhecia a história de seu país, e se fez
intransigente devoto cívico de Bolívar. Seu sonho, como o dele, era o de unir a
América Latina sob uma só bandeira. Essa tem sido a utopia de muitos líderes
continentais: juntos, os nossos países seriam capazes de resistir a qualquer tentativa
de domínio estrangeiro.
O presidente da Venezuela teve uma visão
intuitiva do Estado, mas seria estultice nele não reconhecer excepcional líder
político. Quando, em Santiago, o rei da Espanha a ele se dirigiu, com a
insolência conhecida, insultando-nos a todos, Chávez poderia ter respondido à
altura, dizendo que não se calava, porque
representava os povos da América ocupados, dizimados e explorados
vilmente pelos nobres da Espanha (e não pelos seus povos), desde a sua chegada
ao nosso Hemisfério, com armas e
embustes. Os espanhóis de hoje, associados aos portugueses, acreditavam, até que a crise caiu como uma pedra suas cabeças, que
podem, ardilosamente, substituir os anglo-saxões e recuperar o antigo império
de Carlos V e Felipe II.
A nossa história tem sido a do confronto
permanente entre os patriotas e os vassalos e feitores dos colonialistas, que a
eles se associam para saquear os bens naturais e explorar os nossos
trabalhadores. Chávez faz lembrar outros grandes heróis, como Bolívar e seus
contemporâneos, vindos das fileiras militares, e os que se seguiram, quase
sempre oriundos do povo trabalhador. É uma razoável sucessão de bravos
combatentes, de Tupac Amaro a Benito Juarez; de Juarez a José Marti, de Marti a
Emiliano Zapata; de Zapata a Sandino; de Sandino a dom Oscar Romero, de El
Salvador. Isso sem falar nos brasileiros, de Tiradentes a Vargas.
Chávez, que morreu na tarde de ontem em
Caracas, insurgiu-se contra o governo corrupto de Carlos Andrés Perez, há 21
anos, quando ainda não chegara aos 40. Malograda a insurreição, preso e
anistiado, deixou as fileiras e iniciou o movimento democrático que o elegeu e
o reelegeu, não obstante a oposição feroz das oligarquias, financiadas e
orientadas pelas multinacionais, pelos banqueiros e pelos interesses
geopolíticos dos Estados Unidos.
O ex-presidente venezuelano foi visto
como um populista, mas o vocábulo, como sabemos, é ambivalente. Pode
identificar um demagogo vulgar ou o líder realmente preocupado com a maioria de
seus concidadãos, que trabalhavam arduamente para ganhar apenas o suficiente
para que se mantivessem vivos, desnutridos, vivendo em favelas, sob a
violência, sem assistência à saúde – e o que é pior, sem esperanças. Chavez,
sem violar as regras democráticas, e usando os recursos do país, ofereceu-lhes
pão, esperança e dignidade.
Como o mítico Cid, El Campeador, que,
morto, teve corpo amarrado à sela de seu cavalo, e venceu a batalha de
Valencia, em 1099, Chávez continuará a
comandar seus seguidores, e por muito tempo ainda, muito mais do que esperam,
ou desejam, seus adversários.
O porquê do ódio a Chávez
Ele cumpriu a promessa de governar para as maiorias e mostrou que História não tinha terminado. Por isso (não por seus erros) oligarquias o detestam…
Hugo Chávez é, sem dúvida, o chefe de Estado mais difamado no mundo.
Com a aproximação das eleições presidenciais de 7 de outubro, essas difamações tornam-se cada vez mais infames, em muitos países. Testemunham o desespero dos adversários da revolução bolivariana frente à perspectiva (que as pesquisas parecem confirmar) de uma nova vitória eleitoral de Chávez.
Um líder político deve ser valorizado por seus atos, não por rumores veiculados contra ele.
Os candidatos fazem promessas para ser eleitos: poucos são aqueles que, uma vez no poder, cumprem tais promessas. Desde o início, a proposta eleitoral de Chávez foi muito clara: trabalhar em benefício dos pobres, ou seja – naquele momento – a maioria dos venezuelanos.
E cumpriu sua palavra.
Por isso, este é o momento de recordar o que está verdadeiramente em jogo nesta eleição, agora que o povo venezuelano é convocado a votar.
A Venezuela é um país muito rico, pelos fabulosos tesouros de seu subsolo, em particular o petróleo. Mas quase toda essa riqueza estava nas mãos da elite política e das empresas transnacionais.
Até 1999, o povo só recebia migalhas.
Os governos que se alternavam, social-democratas ou democrata-cristãos, corruptos e submetidos aos mercados, privatizavam indiscriminadamente. Mais da metade dos venezuelanos vivia abaixo da linha de pobreza (70,8% em 1996).
Chávez fez a vontade política prevalecer.
Domesticou os mercados, deteve a ofensiva neoliberal e posteriormente, graças ao envolvimento popular, fez o Estado se reapropriar dos setores estratégicos da economia. Recuperou a soberania nacional. E com ela, avançou na redistribuição da riqueza, a favor dos serviços públicos e dos esquecidos.
Políticas sociais, investimento público, nacionalizações, reforma agrária, quase pleno-emprego, salário mínimo, imperativos ecológicos, acesso à moradia, direito à saúde, à educação, à aposentadoria…
Chávez também se dedicou à construção de um Estado moderno.
Colocou em marcha uma ambiciosa política de planejamento do uso do território: estradas, ferrovias, portos, represas, gasodutos, oleodutos. Na política externa, apostou na integração latino-americana e privilegiou os eixos sul-sul, ao mesmo tempo que impunha aos Estados Unidos uma relação baseada no respeito mútuo…
O impulso da Venezuela desencadeou uma verdadeira onda de revoluções progressistas na América Latina, convertendo este continente em um exemplo de resistência das esquerdas frente aos estragos causados pelo neoliberalismo.
Tal furacão de mudanças inverteu as estruturas tradicionais do poder e trouxe a refundação de uma sociedade que até então havia sido hierárquica, vertical e elitista. Isso só podia desencadear o ódio das classes dominantes, convencidas de serem donas legítimas do país.
São essas classes burguesas que, com seus amigos protetores e Washington, vivem financiando as grandes campanhas de difamação contra Chávez.
Até chegaram a organizar – junto com os grandes meios de comunicação lhes que pertencem – um golpe de Estado, em 11 de abril de 2002. Estas campanhas continuam hoje em dia e certos setores políticos e midiáticos encarregam-se de fazer coro com elas.
Assumindo – lamentavelmente – a repetição de pontos de vista como se demonstrasse que estão corretos, as mentes simples acabam acreditando que Hugo Chávez estaria implantando um “regime ditatorial no qual não há liberdade de expressão”. Mas os fatos são teimosos.
Alguém viu um “regime ditatorial” estender os limites da democracia em vez de restringi-los? E conceder o direito de voto a milhões de pessoas até então excluídas?
As eleições na Venezuela só aconteciam a cada quatro anos, Chávez organizou mais de uma por ano (catorze, em treze anos), em condições de legalidade democrática, reconhecidas pela ONU, pela União Europeia, pela OEA, pelo Centro Carter, etc.
Chávez demonstrou que é possível construir o socialismo em liberdade e democracia.
E ainda converte esse caráter democrático em uma condição para o processo de transformação social. Chávez provou seu respeito à vontade do povo, abandonando uma reforma constitucional rejeitada pelos eleitores em um referendo em 2007.
Não é por acaso que a Fundação para o Avanço Democrático [Foundation for Democratic Advancement] (FDA), do Canadá, em um estudo publicado em 2011, colocou a Venezuela em primeiro lugar na lista dos países que respeitam a justiça eleitoral.
O governo de Hugo Chávez dedica 43,2% do orçamento a políticas sociais.
Resultado: a taxa de mortalidade infantil caiu pela metade. O analfabetismo foi erradicado. O número de professores, multiplicado por cinco (de 65 mil a 350 mil). O país apresenta o maior coeficiente de Gini (que mede a desigualdade) da América Latina.
Em um informe em janeiro de 2012, a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal, uma agência da ONU) estabelece que a Venezuela é o país sulamericano que alcançou (junto com o Equador), entre 1996 e 2010, a maior redução da taxa de pobreza.
Finalmente, o instituto estadunidense de pesquisa Gallup coloca o país de Hugo Chávez como a sexta nação “mais feliz do mundo”.
O mais escandaloso, na atual campanha difamatória, é a pretensão de que a liberdade de expressão esteja restrita na Venezuela. A verdade é que o setor privado, contrário a Chávez, controla amplamente os meios de comunicação. Qualquer um pode comprovar isso.
De 111 canais de televisão, 61 são privados, 37 comunitários e 13 públicos. Com a particularidade de que a parte da audiência dos canais públicos não passa de 5,4%, enquanto a dos canais privados supera 61%…
O mesmo cenário repete-se nos meios radiofônicos. E 80% da imprensa escrita está nas mãos da oposição, sendo que os jornais diários mais influentes – El Universal e El Nacional – são abertamente contrários ao governo.
Nada é perfeito, naturalmente, na Venezuela bolivariana – e onde existe um regime perfeito? Mas nada justifica essas campanhas de mentiras e ódio.
A nova Venezuela é a ponta da lança da onda democrática que, na América Latina, varreu os regimes oligárquicos de nove países, logo depois da queda do Muro de Berlim, quando alguns previram o “fim da história” e o “choque de civilizações” como únicos horizontes para a humanidade.
La Venezuela bolivariana es una fuente de inspiración de la que nos nutrimos, sin ceguera, sin inocencia. Con el orgullo, sin embargo, de estar del buen lado de la barricada y de reservar los golpes para el malévolo imperio de Estados Unidos, sus tan estrechamente protegidas vitrinas del Cercano Oriente y dondequiera reinen el dinero y los privilegios. ¿
Por qué Chávez despierta tanto resentimiento en sus adversarios?
Indudablemente porque, tal como lo hizo Bolívar, ha sabido emancipar a su pueblo de la resignación. Y abrirle el apetito por lo imposible. A Venezuela bolivariana é uma fonte de inspiração da qual nos nutrimos, sem fechar os olhos e sem inocência. Com orgulho, no entanto, de estar do lado bom da barricada e de reservar nossos ataques ao poder imperial dos Estados Unidos, seus aliados do Oriente Médio, tão firmemente protegidos, e qualquer situação onde reinem o dinheiro e os privilégios.
Por que chávez desperta tanto rancor em seus adversários? Sem dúvida, porque, assim como fez Bolívar, soube emancipar seu povo da resignação. E abrir o apetite pelo impossível.
Ignacio Ramonet e Jean-Luc Melenchon | Tradução: Daniela Frabasile
No Outras Palavras
do Blog Com Texto Livre
terça-feira, março 05, 2013
"UM AMIGO DO BRASIL" DIZ DILMA.
"Hoje lamentavelmente, infelizmente e com tristeza, eu digo para você que morreu um grande latino-americano, o presidente da Venezuela Hugo Chávez.
Essa morte deve encher de tristeza todos os latino-americanos e centro-americanos. O presidente Chávez foi, sem dúvida, uma liderança comprometida com o seu país e com o desenvolvimento dos povos da América Latina.
Em muitas ocasiões, o governo brasileiro não concordou integralmente com Chávez, porém hoje, como sempre, nós reconhecemos nele uma grande liderança uma perda irreparável de, sobretudo, um amigo do Brasil, um amigo do povo brasileiro.
O presidente Hugo Chávez deixará no coração, na história e nas lutas da América latina um vazio. Lamento como presidente da Republica e como uma pessoa que tinha por ele um grande carinho.
Além de liderança expressiva, o presidente Chávez foi um homem generoso. Generoso com todos aqueles que neste continente precisaram dele. Por isso queria propor aqui um minuto de silencio para homenagear esse grande latino-americano", diz Dilma.
"Hoje lamentavelmente, infelizmente e com tristeza, eu digo para você que morreu um grande latino-americano, o presidente da Venezuela Hugo Chávez.
Essa morte deve encher de tristeza todos os latino-americanos e centro-americanos. O presidente Chávez foi, sem dúvida, uma liderança comprometida com o seu país e com o desenvolvimento dos povos da América Latina.
Em muitas ocasiões, o governo brasileiro não concordou integralmente com Chávez, porém hoje, como sempre, nós reconhecemos nele uma grande liderança uma perda irreparável de, sobretudo, um amigo do Brasil, um amigo do povo brasileiro.
O presidente Hugo Chávez deixará no coração, na história e nas lutas da América latina um vazio. Lamento como presidente da Republica e como uma pessoa que tinha por ele um grande carinho.
Além de liderança expressiva, o presidente Chávez foi um homem generoso. Generoso com todos aqueles que neste continente precisaram dele. Por isso queria propor aqui um minuto de silencio para homenagear esse grande latino-americano", diz Dilma.
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