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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
segunda-feira, abril 01, 2013
Rafael Correa: `El bloqueo a Cuba es el mayor atropello a los Derechos Humanos de América´
Via CubaInformacion
Granma.- El criminal bloqueo de Estados Unidos durante medio siglo
contra Cuba es el mayor atropello a los Derechos Humanos de Nuestra
América, afirmó el presidente ecuatoriano, Rafael Correa.
No podemos permitir que la Organización de Estados Americanos (OEA) mire
para otro lado frente al mayor atropello a su propia Carta fundacional,
enfatizó Correa al subrayar que esa política rompe todo el derecho
interamericano y viola todos los derechos humanos.
Lean los informes de la Comisión Interamericana de Derechos Humanos
(CIDH) para que vean que no hay ningún capítulo para denunciar a Estados
Unidos y este bloqueo, dijo el gobernante durante su rendición de
cuentas semanal a la ciudadanía.
No dicen nada, respondió. Enjuiciar a un periodista pillo es atentado
contra los Derechos Humanos, y el bloqueo a Cuba ni lo mencionan, y
cuando incluyen un capítulo sobre Cuba en sus informes es para
criticarla, pero jamás para denunciar a Estados Unidos, comentó, según
PL.
Mucho menos, resaltó, un capítulo especial para condenar el bloqueo a
Cuba que es una brutalidad en el siglo XXI, y condenado en varias
ocasiones en la Asamblea General de Naciones Unidas.
Las irracionalidades son demasiado grandes y graves, denunció.
- Terrorismo americano: não bastasse o bloqueio ainda roubam as marcas cubanas
Via CubaDebate
Otro robo descarado amparado en el bloqueo
El
robo descarado de marcas cubanas en Estados Unidos sigue siendo
amparado por autoridades federales en ese país, quienes se escudan en
las espurias regulaciones del bloqueo económico, financiero y comercial
que Washington practica contra Cuba.
Esta
semana, una comisión federal norteamericana juzgó que la empresa
General Cigar Co. Inc. puede seguir utilizando el nombre de la marca
registrada Cohiba para sus puros en Estados Unidos.
Es el fallo más reciente en una batalla legal de casi 16 años con la empresa nacional cubana de puros por esa marca de Cuba.
General
Cigar, con sede en Richmond, Virginia, y subsidiaria de la sueca Match
AB, indicó que la Comisión de Juicios y Apelaciones sobre Marcas
Registradas rechazó el pedido de Cubatabaco de que fuera cancelado el
uso del nombre por parte de la firma estadounidense.
La
comisión falló que, como los tribunales decretaron que Cubatabaco no
puede vender sus puros en Estados Unidos a causa del absurdo bloqueo
impuesto a Cuba, carece de personalidad jurídica para litigar en ese
país por la marca registrada Cohiba.
General
Cigar dijo que ha vendido sus puros Cohiba de procedencia dominicana en
Estados Unidos desde principios de la década de 1980. Recibió su primer
registro de esa marca en territorio estadounidense en 1981.
Cohiba es la marca de mayor prestigio en el mundo del tabaco. Fue creada en 1966, adquiriendo fama rápidamente a
partir del registro de la marca en 1969. Su nombre es muy antiguo. En
1492 los primeros pobladores de la Isla de Cuba conocían y empleaban la
planta del tabaco y llamaban Cohiba al rollo rústico de la solanácea que
fumaban.
Las hojas utilizadas en la elaboración
de Cohiba son “La selección de la selección” de las 5 mejores Vegas de
Primera de las áreas de San Juan y Martínez y San Luis, en la región de
Vuelta Abajo.
Bajo similares pretextos
espurios, tribunales federales en Estados Unidos han respaldado el robo
de la famosa marca de ron cubano Havana Club por parte de la compañía
Bacardí, en otro soberano desconocimiento a las regulaciones
internacionales sobre marcas, patentes y propiedad intelectual
*GilsonSampaio
BRASIL PRECISA BARRAR O FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS
A intolerância, fundada em uma falsa religiosidade (ou verdadeira, não vem ao caso), já propiciou à humanidade inúmeras tragédias que perduraram séculos. O Brasil parecia ser um país distante dessas intolerâncias, presente em grupos específicos de países controlados por ordens fundamentalistas-religiosas radicais.
O liberalismo e o iluminismo foram estruturas de pensamentos importantes porque combateram tanto a monarquia e as oligarquias, como doutrinas intolerantes, apesar da ascensão do nazismo no início do século passado.
Foram.
O tempo passa e do liberalismo surgiu o fundamentalismo do dinheiro, ou seja, o neoliberalismo, que destrói toda e qualquer relação social em nome do enriquecimento monetário, estabelece um Deus chamado mercado, sem regulação do Estado e com a ideologia da prosperidade a todo custo. Europa e Estados Unidos, nas últimas décadas, sustentam um novo fundamentalismo, baseado na economia.
É nesse contexto que avançam as doutrinas religiosas da prosperidade, os neopentencostais e suas doutrinas fundamentalistas, que servem para legitimar um certo rigor formador da identidade não histórica. Com total liberdade econômica e isenção de impostos, esses movimentos crescem no Brasil e buscam poder político e econômico. Governo e sociedade, sem controle algum sobre o fluxo financeiro desses grupos, assiste impassível a essa ascensão.
A eleição do pastor Feliciano na Comissão de Direitos Humanos parece ser algo isolado, mas talvez não seja. Assim como no Golpe de 64, que faz aniversário hoje, você sabe como começa, mas não sabe como termina. Somente um estado laico garante liberdade religiosa para todas as religiões. Sociedade, artistas, religiosos, intelectuais e instituições civis devem reagir antes que seja tarde demais. A história se repete como farsa, mas talvez seja tragédia.
*Educaçãopolitica
Wikileaks revela gravíssima sabotagem dos EUA contra Brasil com aval de FHC
Telegramas revelam intenções de veto e ações dos EUA contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro com interesses de diversos agentes que ocupam ou ocuparam o poder em ambos os países
Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial. Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. Segue o artigo do jornalista Beto Almeida.O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão.
Veto imperial
O telegrama do diplomata americano no Brasil, Clifford Sobel, enviado aos EUA em fevereiro daquele ano, relata que os representantes ucranianos, através de sua embaixada no Brasil, fizeram gestões para que o governo americano revisse a posição de boicote ao uso de Alcântara para o lançamento de qualquer satélite fabricado nos EUA. A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que os EUA “não quer” nenhuma transferência de tecnologia espacial para o Brasil.“Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”, diz um trecho do telegrama.
Em outra parte do documento, o representante americano é ainda mais explícito com Lokomov: “Embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”.
Guinada na política externa
O Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA (TSA) foi firmado em 2000 por Fernando Henrique Cardoso, mas foi rejeitado pelo Senado Brasileiro após a chegada de Lula ao Planalto e a guinada registrada na política externa brasileira, a mesma que muito contribuiu para enterrar a ALCA. Na sua rejeição o parlamento brasileiro considerou que seus termos constituíam uma “afronta à Soberania Nacional”. Pelo documento, o Brasil cederia áreas de Alcântara para uso exclusivo dos EUA sem permitir nenhum acesso de brasileiros. Além da ocupação da área e da proibição de qualquer engenheiro ou técnico brasileiro nas áreas de lançamento, o tratado previa inspeções americanas à base sem aviso prévio.Os telegramas diplomáticos divulgados pelo Wikileaks falam do veto norte-americano ao desenvolvimento de tecnologia brasileira para foguetes, bem como indicam a cândida esperança mantida ainda pela Casa Branca, de que o TSA seja, finalmente, implementado como pretendia o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, não apenas a Casa Branca e o antigo mandatário esforçaram-se pela grave limitação do Programa Espacial Brasileiro, pois neste esforço algumas ONGs, normalmente financiadas por programas internacionais dirigidos por mentalidade colonizadora, atuaram para travar o indispensável salto tecnológico brasileiro para entrar no seleto e fechadíssimo clube dos países com capacidade para a exploração econômica do espaço sideral e para o lançamento de satélites. Junte-se a eles, a mídia nacional que não destacou a gravíssima confissão de sabotagem norte-americana contra o Brasil, provavelmente porque tal atitude contraria sua linha editorial historicamente refratária aos esforços nacionais para a conquista de independência tecnológica, em qualquer área que seja. Especialmente naquelas em que mais desagradam as metrópoles.
Bomba! Bomba!
O outro telegrama da diplomacia norte-americana divulgado pelo Wikileaks e que também revela intenções de veto e ações contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro veio a tona de forma torta pela Revista Veja, e fala da preocupação gringa sobre o trabalho de um físico brasileiro, o cearense Dalton Girão Barroso, do Instituto Militar de Engenharia, do Exército. Giráo publicou um livro com simulações por ele mesmo desenvolvidas, que teriam decifrado os mecanismos da mais potente bomba nuclear dos EUA, a W87, cuja tecnologia é guardada a 7 chaves.A primeira suspeita revelada nos telegramas diplomáticos era de espionagem. E também, face à precisão dos cálculos de Girão, de que haveria no Brasil um programa nuclear secreto, contrariando, segundo a ótica dos EUA, endossada pela revista, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, firmado pelo Brasil em 1998, Tal como o Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA, sobre o uso da Base de Alcântara, o TNP foi firmado por Fernando Henrique. Baseado apenas em uma imperial desconfiança de que as fórmulas usadas pelo cientista brasileiro poderiam ser utilizadas por terroristas , os EUA, pressionaram a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que exigiu explicações do governo Brasil , chegando mesmo a propor o recolhimento-censura do livro “A física dos explosivos nucleares”. Exigência considerada pelas autoridades militares brasileiras como “intromissão indevida da AIEA em atividades acadêmicas de uma instituição subordinada ao Exército Brasileiro”.
Como é conhecido, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, vocalizando posição do setor militar contrária a ingerências indevidas, opõe-se a assinatura do protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, que daria à AIEA, controlada pelas potências nucleares, o direito de acesso irrestrito às instalações nucleares brasileiras. Acesso que não permitem às suas próprias instalações, mesmo sendo claro o descumprimento, há anos, de uma meta central do TNP, que não determina apenas a não proliferação, mas também o desarmamento nuclear dos países que estão armados, o que não está ocorrendo.
Desarmamento unilateral
A revista publica providencial declaração do físico José Goldemberg, obviamente, em sustentação à sua linha editorial de desarmamento unilateral e de renúncia ao desenvolvimento tecnológico nuclear soberano, tal como vem sendo alcançado por outros países, entre eles Israel, jamais alvo de sanções por parte da AIEA ou da ONU, como se faz contra o Irã. Segundo Goldemberg, que já foi secretário de ciência e tecnologia, é quase impossível que o Brasil não tenha em andamento algum projeto que poderia ser facilmente direcionado para a produção de uma bomba atômica. Tudo o que os EUA querem ouvir para reforçar a linha de vetos e constrangimentos tecnológicos ao Brasil, como mostram os telegramas divulgados pelo Wikileaks. Por outro lado, tudo o que os EUA querem esconder do mundo é a proposta que Mahmud Ajmadinejad , presidente do Irà, apresentou à Assembléia Geral da ONU, para que fosse levada a debate e implementação: “Energia nuclear para todos, armas nucleares para ninguém”. Até agora, rigorosamente sonegada à opinião pública mundial.Intervencionismo crescente
O semanário também publica franca e reveladora declaração do ex-presidente Cardoso : “Não havendo inimigos externos nuclearizados, nem o Brasil pretendendo assumir uma política regional belicosa, para que a bomba?” Com o tesouro energético que possui no fundo do mar, ou na biodiversidade, com os minerais estratégicos abundantes que possui no subsolo e diante do crescimento dos orçamentos bélicos das grandes potências, seguido do intervencionismo imperial em várias partes do mundo, desconhecendo leis ou fronteiras, a declaração do ex-presidente é, digamos, de um candura formidável.São conhecidas as sintonias entre a política externa da década anterior e a linha editorial da grande mídia em sustentação às diretrizes emanadas pela Casa Branca. Por isso esses pólos midiáticos do unilateralismo em processo de desencanto e crise se encontram tão embaraçados diante da nova política externa brasileira que adquire, a cada dia, forte dose de justeza e razoabilidade quanto mais telegramas da diplomacia imperial como os acima mencionados são divulgados pelo Wikileaks.
*pragmatismopolitico
domingo, março 31, 2013
José Mujica presidente do Uruguai, é indicado por ONG holandesa para receber o Prêmio Nobel da Paz
Uma organização holandesa quer que o
presidente do Uruguai, José Mujica, concorra ao Prêmio Nobel da Paz. A
iniciativa da entidade Drugs Peace Institute é motiva pelo plano do
presidente uruguaio de outorgar ao Estado o controle da produção,
distribuição e comercialização da maconha para lutar contra o tráfico de
drogas. As informações são do portal Infobae.
A ideia foi transmitida aos partidários de Mujica no Uruguai pelo presidente da ONG, Frans Bronkhorst. Em entrevista ao jornal El Observador,
ele afirmou que teve a aprovação do presidente para sua postulação.
“Mujica é o primeiro presidente que propôs acabar com essa guerra que
não serve a ninguém, só aos interesses obscuros”, explicou Bronkhorst.
A ONG Drugs Peace Institute aparece em
uma lista da ONU como uma entidade que trabalha “pelo aumento da
conscientização dos usuários de drogas sobre a qualidade dos produtos
que consomem” e pela “integração” na sociedade.
O deputado da Frente Ampla Sebastián
Sabini disse que a candidatura, se for confirmada, não deveria levar em
conta apenas o plano antidrogas. Na opinião dele, Mujica “fez muitas
coisas boas ao longo de sua vida e deu amostras de grandeza em muitos
sentidos”.
Veja Tbm:
Discurso de José Pepe Mujica(Presidente do Uruguai) na Rio+20Governo do Uruguai trocarão armas por computadores e bicicletas
* Anarquistaanarquismo
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