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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 03, 2013

AGORA AO VIVO OCUPA REDE GLOBO

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O lado negro da força nas manifestações



É hoje! Grande ato nacional contra a Rede Globo de manipulação


Vamos varrer os últimos entulhos da ditadura.
Fora Rede Globo!


*Cappacete

#OCUPAREDEGLOBO - 65 MIL PESSOAS NA PORTA DA EMISSORA



O JORNAL DO BRASIL - TÁ NA REDE - E DIVULGOU INFORMAÇÃO DE QUE 63 MIL PESSOAS CURTIRAM ESTAR, DENTRO DE INSTANTES NO JARDIM BOTÂNICO PROTESTANDO CONTRA A EMISSORA QUE PRATICA A DITADURA DA DESINFORMAÇÃO. 
Tá na rede: ativistas convocam protesto contra a Rede Globo Jornal do Brasil Ativistas convocam um protesto para esta tarde, em frente à sede da Rede Globo, no Jardim Botânico. 
"Durante décadas sendo apunhalados pelas costas. É hora de mostrar quem tem o poder nas mãos. O gigante acordou, e irritado! Hoje, 18h, 1º Ato Nacional Ocupa a Rede Globo", diz o grupo no Facebook. 
Até o momento, mais de 63 mil pessoas curtiram a chamada para o protesto, mas não é possível precisar o número de manifestantes para os atos. 
As mensagens publicadas no Facebook também fazem alusão à recente notícia de que a emissora estaria com uma dívida com a Receita Federal referente aos direitos de transmissão da Copa do Mundo. 
A Rede Globo emitiu nota na segunda (1/7) negando as acusações que se espalharam pela internet. 
A acusação partiu do blog O Cafezinho, do jornalista Miguel do Rosário, na matéria O Mensalão da Globo, colocada no ar dia 27 de junho. 
A publicação acusa as Organizações Globo de ser alvo de investigação pela Receita Federal. 
Assinada pelo próprio Miguel, a postagem afirma que o processo na RF é de "sonegação milionária", na ordem de R$ 615 milhões, em valores corrigidos, referente aos direitos de transmissão da Copa do Mundo 2002, numa transição feita no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Postado por BONDeblog S. O. 
*cutucandodeleve

O caminho do dinheiro da propina à dirigentes da FIFA, desde a origem na TV Globo





http://www.swissinfo.ch/por/esporte/Tribunal_suico_faz_graves_acusacoes_a_Fifa.html?cid=7061236 
O recém descoberto processo de autuação da TV Globo por sonegação de imposto de renda referente à Copa de 2002, tem um elo de ligação com o escândalo das propinas à dirigentes da FIFA, incluindo o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira. 
O site Swissinfo.ch, da TV pública da Suíça já divulgou reportagem há algum tempo onde diz: 
Inicialmente, em 2001, a Fifa havia dado queixa contra a ISL/ISMM, supostamente por causa de um pagamento antecipado de 60 milhões de dólares feito pela TV Globo por direitos de transmissão da Copa de 2002, que a ISMM teria desviado para uma conta "secreta" em Liechtenstein, fora do controle da Fifa. ... 
Segundo o jornal suíço NZZ, embora a maioria dos "beneficiados" mencionados na documentação do processo continue nos seus cargos – como, por exemplo, os membros do Comitê Executivo da Fifa Nicolas Leóz (Paraguai) e Ricardo Teixeira (Brasil) 
Pelas recentes notícias, o caminho do dinheiro, parece ser este: 
1) A Rede Globo compra uma empresa "offshore" no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas. Segundo a Receita Federal, a empresa foi de fachada para fazer a remessa do dinheiro. 
2) Menos de um ano depois a Rede Globo vende a empresa no paraíso fiscal e usa o dinheiro para pagar os direitos televisivos da Copa de 2002 para a ISL/ISMM designdada pela Fifa. 
3) A ISL/ISMM desviou dinheiro para uma conta "secreta" em Liechtenstein, fora do controle da Fifa. 
4) Essa conta secreta foi usada para pagar propinas aos dirigentes da Fifa, entre eles o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira. 
Mesmo que a propina em si tenha sido paga pela ISL/ISMM, o forte mau cheiro exalado deste conjunto de operações recomenda que a Rede Globo mostre o DARF (recibo de pagamento à Receita Federal) explique com transparência ao distinto público, porque suas recentes notas tem sido evasivas. 
Em tempo: 
Hoje, 03/07, tem ato Nacional em frente às emissoras da Rede Globo em todo o Brasil. Procure saber em sua cidade. 
No Rio, das 17 às 20hs: https://www.facebook.com/events/562115547160522/ Em 
Fortaleza, às 16:30hs: https://www.facebook.com/events/156592181195500/ 
Do Blog Amigos do Presidente Lula
Postado por Lótus 
*cutucandodeleve

"BÓRIS CASOY É PEDOFILO." : DIZ KAJURU

Jorge Kajuru chama Boris Casoy de pedófilo e diz que nada acontece porque Boris seria blindado pela polícia

Sem Título-1*Mariadapenhaneles

Aula Pública OcupAção: DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA (c/ prof. Túlio Vianna)

Não temos nada a ganhar com militarização da polícia, defende prof. Túlio Vianna em aula pública

Em aula aberta no MASP, professor de direito penal ressaltou que mesmo os policiais perdem com a militarização e defendeu polícia 100% civil e com controle externo e independente
COLETIVO DAR
A segunda-feira gelada e molhada em São Paulo não impediu que cerca de cem pessoas ocupassem o vão livre do MASP para assistir ao professor de Direito Penal Túlio Vianna falar sobre a necessidade da desmilitarização da polícia brasileira – outras inúmeras acompanharam a aula pública, organizada pelo coletivo OcupAção, pela Internet. Após exposição inicial do professor, houve rodas de conversas, formulação e propostas e depois mais debate, com a conclusão final, evidente, de que se por enquanto é difícil extinguir a polícia é necessário, ao menos, que ela mude radicalmente sua forma de agir, e que a sociedade mude radicalmente a forma de controlar esses descontrolados agentes estatais.
“O que a gente quer dizer com a desmilitarização da policia?”, questionou Vianna ao abrir sua participação, explicando que, mais do que mudanças de procedimento e organização, o que está em jogo na bandeira da desmilitarização é a transformação da lógica de como a sociedade transfere responsabilidades à polícia: “O problema é da estrutura do militarismo. A lógica é treinar soldados pra guerra, temos um inimigo a ser combatido. Um cidadão não pode ser visto como um inimigo. O Estado deveria, antes de tudo, preservar direitos”.
O professor lembrou que, a partir dessa lógica militarista, a formação policial se dá de forma completamente brutal e violenta, desrespeitando inclusive os próprios policiais e tendo impactos diretos sobre o cotidiano violento de nossas cidades. “O treinamento da policia militar é feito para ser violento. Com os rituais próprios do militarismo, uma das grandes estratégias é humilhar aquele individuo que está entrando. Ele aprende desde cedo que tem um valor que tem que ser respeitado: a hierarquia. Ele é treinado para cumprir ordens, não para garantir direitos”, explicou, complementando apontando que “a sociedade opta que se cumpram ordens sem refletir sobre elas. Nós pagamos a policia pra ser isso. Como eu vou exigir que esse sujeito não seja violento com um suspeito? Esse individuo tem todos seus direitos desrespeitados, ele pode ser humilhado pelo superior hierárquico dele a qualquer momento”.
Este tipo de preparação leva a que o policial encare os cidadãos, que deveria proteger, como inimigos. “Eu que sou um cidadão de bem, eu que sou autoridade, se nem meu chefe tem que me respeitar, por que eu vou respeitar um ‘vagabundo’? Quem está abaixo do soldado na hierarquia militar? Nós, os civis. Abaixo dos civis, somente os ‘bandidos’, ‘marginais’”, prosseguiu Vianna. “Tudo que ele aprendeu lá ele vai jogar no preso. Me respeite que eu sou autoridade. A estrutura do militarismo é planejada pra isso. Quando a gente pensa nas forças armadas, isso faz mais sentido. Guerra é um estado de permanente tensão, você pode estar em minoria, sendo atacado, etc. A policia não é um estado de guerra permanente, não deveria ser. Não estamos lidando com inimigos, estamos lidando com cidadãos”.
Segundo o professor mineiro, a primeira coisa a ser levada em mente é a policia não serve pra combater o inimigo, porque o cidadão não é inimigo. “Nós chamamos o exercito pra subir o morro! No momento que o estado chama o exercito pra sub o morro, ele diz que aquele indivíduo que mora lá não tem cidadania, não tem direito aos direitos fundamentais”.
Unificação das polícias para uma polícia 100% civil
A partir dessa análise de que, evidentemente, do jeito que está não pode ficar, Tulio Vianna buscou comentar propostas concretas para melhor se controlar o trabalho policial no Brasil. A principal delas seria a transformação das polícias brasileiras em órgãos 100% civis, o que representaria uma mudança de lógica na segurança pública e no treinamento dos policiais, maior possibilidade de garantia de direitos e inclusive melhores condições de trabalho e de carreira para os seres fardados.
Segundo Vianna, a diferenciação existente no Brasil entre policiamento ostensivo (militar) e investigativo (civil) não existe em nenhum outro lugar do mundo. Ele cita os exemplos de Inglaterra e Estados Unidos, onde as polícias são 100% civis. Em alguns países europeus, como França, Portugal e Espanha, existe polícia militar, mas só em locais rurais, com a tarefa sobretudo de controle de fronteiras. “Polícia militar urbana é só no Brasil”, critica.
Outro aspecto bastante importante ressaltado por Túlio Vianna é a necessidade de existir um controle externo e independente das forças policiais, acabando com a ridícula e absurda situação atual, na qual existem tribunais específicos para a polícia, que na prática julga e investiga seus próprios desvios.  “Se for assim eu também vou querer uma justiça universitária se for acusado de algo, imagina que beleza ser julgado por meus pares”, brincou o professor.  “Fiscalização interna e nada é a mesma coisa”, resumiu.
“Temos duas policias que às vezes competem entre si. Quando pensamos em policia única, civil, estamos falando de economia de gastos públicos também. O policial teria carreira, perspectiva de trabalho, como é em qualquer país do mundo.Não temos que inventar nada, na verdade o nosso modelo que é inventado”, prosseguiu Vianna, ressaltando: “Inventado pela ditadura militar, diga-se de passagem. Para os militares era muito cômodo colocar a PM e submetê-la às forças armadas, e até hoje ela é subordinada ao Exército”.
Vianna aponta que, no caso da polícia civil, também haveria hierarquia, mas não da forma como se dá na PM. “Na universidade eu sou subordinado ao chefe do meu departamento, mas não tenho que bater continência pra qualquer chefe de qualquer departamento de qualquer universidade pública do Brasil, isso não tem cabimento”. Por conta desse tipo de privilégio e ordenamento, o professor avalia que é entre os oficiais, entre os policiais de maior poder (e salário, claro) que estão as maiores resistências às mudanças. “Quem mais é contra a desmilitarização da policia são os oficiais, que já tão no comando da situação. Para os praças seria ótimo, eles são os mais humilhados”.
Por fim, Vianna resumiu: “Não temos nada a ganhar com a militarização. Nem o policial militar nem o cidadão ganham. O policial é humilhado e não tem garantia de plano de carreira. Para o cidadão é péssima, não é garantia de não corrupção e é garantia de violência”.
***
*coletivoD.A.R

Globo expulsa do Ato pelas 10 vítimas fatais na favela da Maré, Rio de Janeiro


Dilma condena 'constrangimento' de Evo Morales na Europa


  • Diogo Alcântara
    Direto de Brasília

A presidente Dilma Rousseff condenou nesta quarta-feira o que considerou um “constrangimento” ao presidente da Bolívia, Evo Morales, que teve o pouso de seu avião negado por países europeus devido a suspeita de que o ex-analista da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), Edward Snowden, estaria na aeronave. Para a presidente, a atitude europeia compromete o diálogo entre o continente e a América Latina.
 
“O governo brasileiro expressa sua indignação e repúdio ao constrangimento imposto ao presidente Evo Morales por alguns países europeus, que impediram o sobrevoo do avião presidencial boliviano por seu espaço aéreo, depois de haver autorizado seu trânsito”, afirma um trecho da nota atribuída à presidente brasileira.
 
Autoridades bolivianas informaram que o avião de Morales teve que ser desviado a Viena na terça-feira à noite, depois que França, Itália e Portugal negaram o pedido de entrada em seu espaço aéreo.
 
“O constrangimento ao presidente Morales atinge não só à Bolívia, mas a toda América Latina. Compromete o diálogo entre os dois continentes e possíveis negociações entre eles. Exige pronta explicação e correspondentes escusas por parte dos países envolvidos nesta provocação”, diz Dilma em outro trecho.
 
“Causa surpresa e espanto que a postura de certos governos europeus tenha sido adotada ao mesmo momento em que alguns desses mesmos governos denunciavam a espionagem de seus funcionários por parte dos Estados Unidos, chegando a afirmar que essas ações comprometiam um futuro acordo comercial entre este país e a União Europeia”, acrescenta a presidente.
 
A governante brasileira se solidarizou com o presidente do país vizinho e se comprometeu a encaminhar “iniciativas em todas instâncias multilaterais, especialmente em nosso continente, para que situações como essa nunca mais se repitam”.
 
Para essa quinta-feira, a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) convocou uma reunião emergencial a ser realizada em Cochabamba, na Bolívia. Quem representará o governo brasileiro é o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo Santos.