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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
segunda-feira, julho 15, 2013
Edward Snowden nomeado para Prêmio Nobel da Paz
A carta nota que os esforços heróicos de
Snowden, feitos em detrimento da sua situação pessoal, lançam luz sobre o
extenso trabalho de espionagem que está sendo realizado pelos Estados
Unidos.
“Graças à coragem de Snowden, o nosso mundo se tornou melhor e mais seguro”, disse o professor Svallfors.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/ news/2013_07_15/ Edward-Snowden-nomeado-para-Pr- mio-Nobel-da-Paz-9953/
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/
*MarcosR.M.
Há que derrotar o oligopólio informacional
Via Brasil de Fato
Nesse universo de controle oligopólico da informação por parte dos meios comerciais - seis famílias ou grupos controlam tudo que vemos, lemos e escutamos - estamos nós, os chamados meios alternativos, populares ou comunitários. E a pergunta que se faz necessária é: disputamos, de fato a hegemonia? Uma rádio comunitária, como é o nosso caso do Campeche, que poder tem diante do oligopólio? Como constituir uma audiência que de fato dispute com o Jornal do Almoço ou o RBS Notícias? Podemos fazer isso ou apenas atuamos na resistência?.
A Rádio Campeche se diferencia de muitas rádios comunitárias porque foi criada desde a luta mesma. Nasceu da articulação orgânica de vários movimentos que já atuavam no bairro do Campeche na luta pelo plano diretor, pelo saneamento, pela qualidade de vida. Esses movimentos foram os que decidiram criar a Associação Radio Campeche. Então, ela é fruto legítimo da organização comunitária. Está no ar, 24 horas, desde 2004, embora tenha iniciado sua programação ao vivo só em 2006. Tenho o privilégio de fazer parte do grupo que instituiu o primeiro programa ao vivo, o Campo de Peixe, no ar até hoje.
Nossos programas abrem os microfones para a comunidade e tudo que acontece no sul da ilha passa por ali, embora não tenhamos um programa específico de jornalismo diário. Ainda assim, todos os programas ao vivo tem o compromisso de trazer a voz da comunidade. Alguns conseguem mais outros menos.
Tivemos momentos importantes no bairro que mostram a força da rádio, como no caso do "Bar do Chico", espaço histórico da comunidade que foi derrubado pela prefeitura. Nos dias em que vinham as máquinas, havia uma chamada à população pelos microfones da rádio, as gentes acorriam ao bar, protegendo-o, e isso impediu muitas vezes que a prefeitura o colocasse no chão. Tanto que só conseguiram fazê-lo porque trouxeram as máquinas de madrugada, quando a comunidade dormia.
Nesse sentido é importante ressaltar que os meios de comunicação comunitários são importantes, é fato, mas, sozinhos, não conseguem competir com eficácia diante da alienação e confusão provocadas pela grande mídia. Nossa única chance como meios alternativos e comunitários é unir as forças e potencializá-las. Essa outra informação, que forma, que contextualiza, que esclarece, precisa estar em rede. Temos de reproduzir uns aos outros, formar grupos, replicar as notícias de cada um. Isso funciona em alguma medida, mas não é suficiente. A verdadeira saída é controlar os meios massivos. E, para isso, o desafio maior é o de mudar o estado, avançar para uma democracia participativa. Vai daí que essa é uma luta gigante a ser travada.
Agora estamos aí discutindo a lei de meios. Essa novidade começou com a Venezuela em 2004 , quando criou uma lei específica da comunicação que foi uma revolução no setor. Mas a Venezuela estava em processo de transformação, com o povo organizado e nas ruas, querendo mudança. Tanto que levaram dois anos discutindo, com ampla participação das gentes, o que resultou numa lei extremamente completa e democrática. Depois vieram leis similares na Argentina, na Bolívia, no Equador. Todos esses países estão em processo de transformação da forma de ser estado, com ampla participação popular nos debates, com movimentos sociais muito fortes, gente com poder de decisão.
No Brasil estamos tentando dar foco nessa questão, mas qual é a nossa chance? Temos uma Federação de Jornalistas extremamente formalista, sem perfil popular, que não encaminha lutas no chão da vida. Temos o fórum de democratização da comunicação e o Intervozes que estão nesses debate, mas são financiados por fundações estrangeiras, do tipo Ford. Isso é problemático, uma vez que sabemos muito bem qual é o papel dessas fundações estadunidenses no mundo: desmobilizar, desfazer, desestruturar.
Temos um Congresso Nacional dos mais conservadores, com ampla bancada de proprietários de meios de comunicação. Assim, como vamos avançar para uma lei de meios se não tivermos uma sociedade em ebulição como é o caso dos países já citados? Se esse debate não se encarnar na vida real, nos movimentos sociais, nos sindicatos, corremos o risco de construir uma lei de meios minotáurica, disforme, formal, não revolucionária.
Então, o papel dos trabalhadores e imprensa sindical é bem mais importante do que apenas compreender como fazer as notícias das lutas saírem nos jornais. Enquanto esses jornais, rádios e TVs estiverem na mão da classe dominante nada vai mudar. É preciso dar combate para construir uma outra forma de ser estado, com verdadeira participação popular. O Vito Gianotte tem falado aí há anos sobre isso, sobre os sindicatos se unirem e construírem veículos massivos de comunicação, mas a gente vê que a coisa não avança. Poucos usam dos seus meios de comunicação para tratar de assuntos fora do mundo do trabalho. Preferem apostar em proselitismo, em discursos vazios.
Aos
grandes meios não há que pedir melhorias, há que tomá-los! Como? Essa
pergunta ainda não tem resposta, mas é para ela que temos de caminhar
Elaine Tavares
O
Primeiro Seminário Unificado de Imprensa Sindical, promovido por um
grupo de sindicatos de Florianópolis, partiu de uma pergunta,
praticamente retórica: por que os trabalhadores não são notícias? Ora,
essa questão tem uma resposta óbvia. Vivemos em processo de luta de
classe no sistema capitalista que é predador. E, nesse sistema, quem
detém o poder é quem determina o que sai na imprensa.
A
mídia comercial nada mais é do que uma ventríloqua do sistema. Através
das bocas alugadas sai a matéria prima que sustenta a classe dominante.
Por isso, as lutas dos trabalhadores não interessam à mídia, a não ser
como possibilidade de sujar, embaralhar e enganar a população.
Trabalhadores em luta são sempre vândalos, baderneiros, bando. Agora,
nos protestos das últimas semanas, em Santa Catarina, ouvimos o coronel
da polícia dizer claramente: "protegemos os manifestantes porque não são
sindicatos, nem movimentos de trabalhadores, é a sociedade". Ora, e o
que são os trabalhadores senão a sociedade? Para a classe dominante não.
Assim, compreendendo isso parte do problema se esclarece.
Os
trabalhadores não são notícia porque suas lutas não interessam ao
sistema. Dito melhor, essas lutas, que aparecem como desestabilizantes,
precisam ser escondidas ou deturpadas. Por isso aparece quase como uma
ingenuidade a ideia de "mais democracia" nos meios de comunicação. Aos
grandes meios não há que pedir melhorias, há que tomá-los! Como? Essa
pergunta ainda não tem resposta, mas é para ela que temos de caminhar.
Nesse universo de controle oligopólico da informação por parte dos meios comerciais - seis famílias ou grupos controlam tudo que vemos, lemos e escutamos - estamos nós, os chamados meios alternativos, populares ou comunitários. E a pergunta que se faz necessária é: disputamos, de fato a hegemonia? Uma rádio comunitária, como é o nosso caso do Campeche, que poder tem diante do oligopólio? Como constituir uma audiência que de fato dispute com o Jornal do Almoço ou o RBS Notícias? Podemos fazer isso ou apenas atuamos na resistência?.
A Rádio Campeche se diferencia de muitas rádios comunitárias porque foi criada desde a luta mesma. Nasceu da articulação orgânica de vários movimentos que já atuavam no bairro do Campeche na luta pelo plano diretor, pelo saneamento, pela qualidade de vida. Esses movimentos foram os que decidiram criar a Associação Radio Campeche. Então, ela é fruto legítimo da organização comunitária. Está no ar, 24 horas, desde 2004, embora tenha iniciado sua programação ao vivo só em 2006. Tenho o privilégio de fazer parte do grupo que instituiu o primeiro programa ao vivo, o Campo de Peixe, no ar até hoje.
Nossos programas abrem os microfones para a comunidade e tudo que acontece no sul da ilha passa por ali, embora não tenhamos um programa específico de jornalismo diário. Ainda assim, todos os programas ao vivo tem o compromisso de trazer a voz da comunidade. Alguns conseguem mais outros menos.
Tivemos momentos importantes no bairro que mostram a força da rádio, como no caso do "Bar do Chico", espaço histórico da comunidade que foi derrubado pela prefeitura. Nos dias em que vinham as máquinas, havia uma chamada à população pelos microfones da rádio, as gentes acorriam ao bar, protegendo-o, e isso impediu muitas vezes que a prefeitura o colocasse no chão. Tanto que só conseguiram fazê-lo porque trouxeram as máquinas de madrugada, quando a comunidade dormia.
Também
quando ocorrem grandes chuvas e alagamentos, os líderes comunitários
aportam na rádio para informar e organizar a comunidade. São coisas que
definem o nosso trabalho. Mas, sabemos que 30 segundo no RBS Notícias
podem por abaixo todas as informações que divulgamos durante os
programas. Um exemplo disso foi a luta que travamos contra a destruição
de parte da mata atlântica para a realização de um show do cantor
estadunidense Ben Harper.
Durante semanas fizemos campanha
contra a derrubada das árvores, pela segurança das gentes e tivemos o
apoio da comunidade. Mas, a entrada da RBS no tema fez com que muita
gente se voltasse contra nós, acusando-nos de "contra o progresso".
Conseguimos barrar a derrubada das árvores, mas o show aconteceu. Nesse sentido é importante ressaltar que os meios de comunicação comunitários são importantes, é fato, mas, sozinhos, não conseguem competir com eficácia diante da alienação e confusão provocadas pela grande mídia. Nossa única chance como meios alternativos e comunitários é unir as forças e potencializá-las. Essa outra informação, que forma, que contextualiza, que esclarece, precisa estar em rede. Temos de reproduzir uns aos outros, formar grupos, replicar as notícias de cada um. Isso funciona em alguma medida, mas não é suficiente. A verdadeira saída é controlar os meios massivos. E, para isso, o desafio maior é o de mudar o estado, avançar para uma democracia participativa. Vai daí que essa é uma luta gigante a ser travada.
Agora estamos aí discutindo a lei de meios. Essa novidade começou com a Venezuela em 2004 , quando criou uma lei específica da comunicação que foi uma revolução no setor. Mas a Venezuela estava em processo de transformação, com o povo organizado e nas ruas, querendo mudança. Tanto que levaram dois anos discutindo, com ampla participação das gentes, o que resultou numa lei extremamente completa e democrática. Depois vieram leis similares na Argentina, na Bolívia, no Equador. Todos esses países estão em processo de transformação da forma de ser estado, com ampla participação popular nos debates, com movimentos sociais muito fortes, gente com poder de decisão.
No Brasil estamos tentando dar foco nessa questão, mas qual é a nossa chance? Temos uma Federação de Jornalistas extremamente formalista, sem perfil popular, que não encaminha lutas no chão da vida. Temos o fórum de democratização da comunicação e o Intervozes que estão nesses debate, mas são financiados por fundações estrangeiras, do tipo Ford. Isso é problemático, uma vez que sabemos muito bem qual é o papel dessas fundações estadunidenses no mundo: desmobilizar, desfazer, desestruturar.
Temos um Congresso Nacional dos mais conservadores, com ampla bancada de proprietários de meios de comunicação. Assim, como vamos avançar para uma lei de meios se não tivermos uma sociedade em ebulição como é o caso dos países já citados? Se esse debate não se encarnar na vida real, nos movimentos sociais, nos sindicatos, corremos o risco de construir uma lei de meios minotáurica, disforme, formal, não revolucionária.
Então, o papel dos trabalhadores e imprensa sindical é bem mais importante do que apenas compreender como fazer as notícias das lutas saírem nos jornais. Enquanto esses jornais, rádios e TVs estiverem na mão da classe dominante nada vai mudar. É preciso dar combate para construir uma outra forma de ser estado, com verdadeira participação popular. O Vito Gianotte tem falado aí há anos sobre isso, sobre os sindicatos se unirem e construírem veículos massivos de comunicação, mas a gente vê que a coisa não avança. Poucos usam dos seus meios de comunicação para tratar de assuntos fora do mundo do trabalho. Preferem apostar em proselitismo, em discursos vazios.
Os trabalhadores precisam
de informação de qualidade, de análise sobre o que acontece no mundo, na
aldeia. Eles não são otários. E temos de dar a eles uma "fina iguaria",
como dizia o grande repórter Marcos Faermann. Mas, fundamentalmente
temos de dar batalha a esse estado, fomentar a rebeldia, a
desconstrução, a transformação. Sem isso, só faremos remendos...
ESTADO TERRORISTA: Israel testa novo míssil balístico com capacidade nuclear
Via Irã News
O
exército israelense testou na sexta-feira (12) um novo míssil balístico
de longo alcance, capaz de transportar uma ogiva nuclear, química ou
biológica.
O exército descreveu este
lançamento, que se realizou a partir da base de Palmajim na costa
mediterrânea, como um teste para avaliar o sistema de propulsão desse
foguete.
A mídia israelense, citando analistas,
afirmou que este teste muito provavelmente tem relação com o sistema de
mísseis balísticos Jericó do regime de Tel Aviv.
Segundo
os especialistas, a versão mais moderna do sistema, Jericó III, tem um
alcance de entre 5000 e 11.000 quilômetros e pode transportar ogivas de
até uma tonelada. A última prova de um míssil Jericó III foi realizada
em novembro de 2011.
Cabe mencionar que em
2008, o exército israelense também testou outro míssil balístico de
longo alcance, ameaçando atacar o Irã.
Amplamente
acredita-se que o regime de Tel Aviv é o único possuidor de armas
nucleares no Oriente Médio. Este regime que segundo estimativas mantém
armazenadas em seus arsenais entre 200 e 400 ogivas nucleares, nunca
negou nem confirmou a posse de armas de destruição em massa, sob sua
política da chamada ambiguidade nuclear.
Igualmente
Israel é o único país no Oriente Medio que nunca permitiu aos
inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) verificar
suas instalações nucleares e sempre evitou assinar o Tratado de Não
Proliferação Nuclear (TNP).
Hispan TV
Traduzido pela redação do Vermelho
*GilsonSampaio
'Globo sonega ICMS e tem conta no Credit Suisse, Bahamas, nº 91493, com mais de U$ 100 milhões' - Governadora Rosinha na Alerj
'Globo sonega ICMS e tem conta no Credit Suisse, Bahamas, nº 91493, com mais de U$ 100 milhões' - Governadora Rosinha na Alerj
do Mello
Credit Suisse das Bahamas
Em
pronunciamento realizado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a
então governadora Rosinha Garotinho fez duro ataque à Rede Globo de
Televisão, a quem acusou de ter uma conta em paraíso fiscal com mais de
US$ 100 milhões de dólares.
Mas, não apenas isso. Rosinha também acusou a Rede Globo de ter praticado "o maior assalto aos cofres públicos do país, contra o antigo Banco do Estado do Rio de Janeiro, o Banerj".
Rosinha também acusou a Globo de sonegação, por não repassar ao Estado o ICMS cobrado dos assinantes de TV a cabo do grupo. A empresa deveria mais de R$ 50 milhões (valor da época, dezembro de 2006) ao Rio de Janeiro.
No entanto, as denúncias, feitas pela governadora do Estado na Assembleia Legislativa, não deram em nada até hoje. A coisa começa a mudar agora, com a denúncia da sonegação fiscal de mais de R$ 600 milhões, que teve o processo furtado na Receita.
Mas, não apenas isso. Rosinha também acusou a Rede Globo de ter praticado "o maior assalto aos cofres públicos do país, contra o antigo Banco do Estado do Rio de Janeiro, o Banerj".
Rosinha também acusou a Globo de sonegação, por não repassar ao Estado o ICMS cobrado dos assinantes de TV a cabo do grupo. A empresa deveria mais de R$ 50 milhões (valor da época, dezembro de 2006) ao Rio de Janeiro.
No entanto, as denúncias, feitas pela governadora do Estado na Assembleia Legislativa, não deram em nada até hoje. A coisa começa a mudar agora, com a denúncia da sonegação fiscal de mais de R$ 600 milhões, que teve o processo furtado na Receita.
*GilsonSampaio
#Globo desce a ladeira em São Paulo e no Brasil -VÍDEO
A população pede a revogação das concessões da mídia comercial e de todas as que estão em mãos dos políticos, que sabem que é ilegal, conforme a Constituição Federal pelo artigo 54! Muitos alegam que isto é normal, que pode mas colocam em nome de outros para burlar a lei. Isto tem que acabar! Assim como a sublocação, também proibida para as os mercadores da Fé o que também é ilegal, pois o Estado é Laico!
Será que os ministros do STF que dizem ser os guardiões da Constituição irão cumpri-la?
Jader Barbalho, Sarney, Collor e outros que detém a retransmissão da Globo (claro!)
Globo devendo a Receita Federal e nenhum órgão responsável se pronuncia! Até quando?
assistam AQUI a gravação da manifestação pelo Nauweb.TV
http://midiacrucis.wordpress.com/2013/07/14/globo-desce-a-ladeira-em-sao-paulo-e-no-brasil/
http://midiacrucis.wordpress.com/2013/07/14/globo-desce-a-ladeira-em-sao-paulo-e-no-brasil/
Blog Justiceira de Esquerda
Entidades pedem ação do MP contra a Globo
Por iniciativa do Centro de Estudos da Mídia
Alternativa Barão de Itararé, foi protocolado no Ministério
Público documento apresentando a denúncia de sonegação de impostos, pela
Rede Globo, amplamente divulgada nas últimas semanas, solicitando ação
do órgão em relação ao processo
15 de Julho de 2013 às 09:07
Por iniciativa do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de
Itararé, núcleo do Distrito Federal e com a adesão de 16 entidades do
movimento social, foi protocolado no Ministério Público Federal -
Procuradoria da República no Distrito Federal um documento apresentando a
denúncia de sonegação de impostos, pela Rede Globo, amplamente
divulgada nas redes sociais, nas últimas semanas, solicitando ação do MP
em relação ao processo.
Movimento social entregam documento no MPFMovimento social entregam
documento no MPFO ato do Protocolo foi feito pelas coordenadoras do
Barão de Itararé/DF, Sônia Corrêa e Fabiane Azevedo e contou com a
presença de Rosane Bertotti, coordenadora nacional do Fórum Nacional
pela Democratização da Comunicação - FNDC, Maria Mello do FNDC/DF, Santa
Alves da União de Negros pela Igualdade – UNEGRO/DF e Marcos Tenório,
do Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz – Cebrapaz/DF.
"A luta pela democratização da comunicação é uma pauta de todos os
trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, por isso, escolhemos esse Dia
Nacional de Lutas, convocado pelas Centrais Sindicais, para pedir ao MP
cumpra com sua atribuição neste caso que, conforme foi divulgado pela
blogosfera e redes sociais, envolve a sonegação de impostos federais,
lavagem de dinheiro e lesão ao patrimônio da União", disse Sônia Corrêa.
Para Sônia, as denúncias que vieram à público reforça a ideia de que o
Brasil precisa de uma nova Lei da Mídia, pois o país não pode continuar
refém do monopólio que, além de manipular informações, ainda lesa o
povo brasileiro, através da sonegação de impostos.
Rosane Bertotti lembrou que a Globo é o símbolo do monopólio das
comunicações no país e por isso, o ato de protocolar o documento neste
11 de junho, é parte da luta pela democratização da comunicação.
Segue a integra do documento protocolado sob o número PR-DF-00021505/2013.
Ao
Ministério Público Federal
Procuradoria da República no Distrito Federal
SGAS 604, Lote 23 - Avenida L2 Sul - Brasília/DF
O Ministério Público Federal, por força de atribuição
expressamente prevista na Constituição Federal, atua em casos que
envolvem qualquer tipo de lesão a bens ou patrimônio da União, autarquia
ou empresa federal.
Sendo assim, vimos apresentar documentação, até então
sigilosa e amplamente divulgada nas últimas semanas em todas as redes
sociais.
Desde sua divulgação esta documentação está entre as mais
vista em todo mundo pela internet, disponível para acesso público no
link http://www.slideshare.net/megacidadania/pdf-unificado-23585998
Trata-se, dentre outros de:
Sonegação de impostos federais;
Crimes envolvendo lavagem de dinheiro;
Crimes contra órgãos da administração direta e indireta da União;
Estelionato envolvendo autarquias e empresas públicas da União.
Para fins de ciência, informamos que a empresa Globo
Comunicações e Participações S.A., através de Nota Oficial divulgada
pelo portal UOL (link a seguir), confirmou a existência de processos
junto a Receita Federal. http://noticias.uol.com.br/ooops/ultimas-noticias/2013/06/29/globo-pagou-multa-de-r-274-mi-a-receita-por-causa-da-copa-2002.htm
Na certeza de estarmos exercendo nossa CIDADANIA PLENA.
Brasília, 11 de julho de 2013.
ENTIDADES, INSTITUIÇÕES E ORGANIZAÇÕES DO MOVIMENTO SOCIAL DO DISTRITO FEDERAL ABAIXO RELACIONADAS:
Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé - DF
Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, FNDC – DF
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST – DF
Coletivo Intervozes – DF
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB – DF
União de Negros pela Igualdade – UNEGRO – DF
Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz – Cebrapaz - DF
Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e Ministério Público da União no DF
Instituto de Comunicação Comunitária e Inclusão Digital - INCID
Frente Nacional pela Valorização das TV's do Campo Público - Frenavatec
Associação Mundial de Rádios Comunitárias - AMARC - Brasil
Associação dos Servidores do Ministério Público Federal - ASMPF
Sindicato dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde e Agentes Comunitários de Saúde do Distrito Federal
Sindicato dos Cuidadores de Idosos do DF
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação e Confeitaria do DF
Sindicato dos Auxiliares de Educação Privada do FD
Movimento Negro Unificado – MNU - DF
Postado por Jussara Seixas
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