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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, setembro 03, 2013

Charge foto e frase do dia































































































Estréia amanhã "Quebrando o Tabu"


Lucrando Com a Própria Decadência






JN eleva audiência ao falar mal da própria Globo

Conexão Jornalismo
A estratégia da TV Globo de fazer mea-culpa histórica confessando seu engajamento no golpe e na instalação da ditadura militar no Brasil pode não ter efeito prático nas ruas, onde manifestantes não param de criticá-la, mas é certo que o posicionamento reacionário da emissora lhe rendeu pontualmente alguns pontos no Ibope. Sua média subiu de 25/26 pontos para 30 na edição de ontem.

Apresentado por William Bonner e Patrícia Poeta (foto), o jornalístico dedicou cerca de 2 minutos e 40 segundos a uma leitura de nota oficial onde admite publicamente que apoio das Organizações Globo ao Golpe de 1964 foi um erro. A audiência do telejornal foi alta para o horário.

O "Jornal Nacional" registrou, de acordo com dados do Ibope, 30 pontos e média com pico de 34 pontos. Durante o horário de confronto com o "JN", a Record marcou 8.8 pontos de média e o SBT marcou 8.7 pontos. A Band marcou apenas 1,3 ponto.

Cada ponto representa 62 mil domicílios na Grande São Paulo. Os números acima são prévios e podem sofrer alterações para mais ou para menos no consolidado.

Para analistas, a Globo tenta, com este exercício tardio de humildade, silenciar uma das bandeiras dos manifestantes que há anos gritam a vinculação da emissora com a ditadura militar. Além de apoiar o golpe, que destituiu da Presidência da República o presidente João Goulart, a emissora apoiar a instalação dos militares que cassaram direitos civis, parlamentares e iniciaram uma onda de perseguição contra os opositores do regime que resultou em prisões arbitrárias, desaparecimentos, torturas e mortes. Há indicações de que pelo menos 500 pessoas estão desaparecidas no Brasil.

Por outro lado, a opção da Globo por apoiar a ditadura militar rendeu ao empresário Roberto Marinho muitas vantagens no campo econômico, financeiro e empresarial. Construiu um império da Comunicação jamais visto em nenhum outro lugar do planeta. TVs, rádios e jornais em todos os estados em uma rede de comunicação que viola o princípio da regionalização cultural.

Hoje, com o advento da Internet, a Globo tenta criar embaraços ao surgimento de novas mídias forçando os governos a concentrarem verbas oficiais exclusivamente entre os grupos empresariais tradicionais (todos estiveram do mesmo lado durante a ditadura militar). Só a Globo concentra 60% das verbas com a publicidade oficial.
*Amoralnato 

A Globo se defende em Nuremberg…

goringer
3 de setembro de 2013
Herman Göering, ao ser perguntado pelo juiz Francis Beverley Biddle, no Tribunal de Nuremberg, se declarava-se culpado ou inocente das acusações de crimes de guerra, entre eles o extermínio de judeus, disse, simplesmente: “No sentido da acusação, declaro-me não culpado”. A Globo, na esteira do editorial onde abjura de suas ligações com o golpe militar, lançou [...]
*Tijolaço

Presidente Dilma exige uma explicação do terrorista Obama



Obama e Netanyahu, os serial killers se entendem

Ou esse idiota acha que pode invadir privacidades e ficar por isso mesmo?

Com quem ele acha que está tratando?

Nada de nhem, nhem, nhem.

E nem de assim não dá, assim não pode.

Alias, já era tempo da presidente Dilma colocar esse pulha em seu verdadeiro lugar – o pardieiro.

Ele já faltou com o respeito quando ordenou, a partir do Brasil, a invasão da Líbia.

Contra os filhos de Cartago, ele mostrou a sua verdadeira face: a de um serial killer brutal e cruel, que só se sente satisfeito com o sangue de inocentes.

Bem, o troco está chegando.

Vamos ver que tipo de malabarismo ele vai apresentar.

Eu, particularmente, acho que ele está com cagaço.

E não creio que haverá papel higiênico suficiente.

Vamos aguardar.
*Bourdokan

Brasil tem quase mil escolas com nomes de presidentes da ditadura




Busto do ex-presidente Costa e Silva divide espaço com desenhos infantis em pátio da escola municipal que leva seu nome, em Botafogo
Foto: Agência O Globo / Leonardo Vieira
Busto do ex-presidente Costa e Silva divide espaço com desenhos infantis em pátio da escola municipal que leva seu nome, em Botafogo Agência O Globo / Leonardo Vieira
Das 3.135 unidades escolares públicas que homenageiam ex-dirigentes da República, 976 pertencem aos cinco generais que comandaram o regime militar

 

Na Escola Municipal Presidente Médici, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, boa parte dos alunos tem pouco a dizer sobre o general que governou o país de 1969 a 1974. “Minha vó falou que ele era um sanguinário”, conta uma aluna do 8º ano. “O professor de Geografia disse que ele não era uma boa pessoa”, afirma uma colega de sala, de 14 anos, quando perguntada sobre o gaúcho ditador, responsável pelo período de maior recrudescimento à liberdade de expressão na ditadura militar brasileira. Dentro da unidade, porém, há um mural com fotos do homenageado e, segundo professores, o nome do colégio é usado para abordar o assunto em sala.
— Durante a aula, temos que explicar o período Médici deixando que eles tenham o seu próprio olhar sobre o ex-presidente, com senso crítico. Nossa função é fazer o aluno se colocar nesse debate. Explicar a razão da homenagem e contextualizá-la com a época — argumenta Gabriella Fernandes Castellano, professora de História.
Inaugurada em 1975, com a presença do próprio Médici, a unidade em Bangu é uma das 160 escolas públicas de ensino básico e pré-escolar no país batizadas com o nome do ditador. Um levantamento feito pelo GLOBO mostra que há no Brasil 976 colégios municipais, estaduais e federais com os nomes dos cinco presidentes do Regime Militar, de 1964 a 1985 (ficaram fora da conta os ministros da junta que chefiou o país de agosto a outubro de 1969). Só o marechal Humberto Castello Branco, que governou de 1964 a 1967, é homenageado em 464 unidades. Ao todo, o país tem 3.135 escolas com nomes de ex-presidentes.


Tributo ao ‘carrasco de Vargas’

Além dos chefes de Estado, pessoas importantes durante o período também batizam instituições de ensino. Chefe da polícia política durante a ditadura de Getulio Vargas, Filinto Müller foi senador e presidente da Arena, o partido que deu sustentação política ao Regime Miltar. Ele dá nome a dez colégios brasileiros, como a Escola Estadual Senador Filinto Müller, uma das mais tradicionais de Diadema, na Região Metropolitana de São Paulo.
Assim como na unidade municipal em Bangu, onde quase um terço do corpo docente pediu a mudança do nome há cerca de dois anos, parte da comunidade escolar do colégio em Diadema também tentou rebatizar o prédio.
— A comunidade cogitou trocar o nome porque ele teve relação com a ditadura, mas se entendeu que, apesar disso, há uma identidade muito forte em torno do nome e, assim, decidiu-se preservá-lo — explica o professor de História e Geografia Bruno do Nascimento Santos, que lecionou na unidade durante sete anos.
Muitos alunos de Diadema também ignoram o passado do homenageado. Na saída da escola, nenhum estudante abordado pela equipe de reportagem conhecia a história de Filinto, muitas vezes chamado de “carrasco de Vargas”, acusado de fazer prisões arbitrárias e ordenar sessões de tortura. Em 1936, ele foi o responsável pela prisão de Olga Benário Prestes, militante comunista e mulher de Luiz Carlos Prestes, e por sua deportação para um campo de concentração na Alemanha nazista.
— A escola nunca abriu um debate para falar quem foi ele. Não sei, acho que foi um senador — arrisca uma estudante de 17 anos.
A direção da unidade reconheceu, por meio de um comunicado, que não existe na escola um projeto pedagógico específico para tratar sobre a história de seu homenageado.
Por ironia do destino, uma página do Facebook com o nome do colégio, atualizada por professores e alunos, faz uma defesa ideológica ao comunismo tão combatido por Filinto. “Acho que o socialismo talvez possa trazer este acesso à cultura de massa. Fazer como o Mao Tse-Tung fez com a China”, diz a descrição da página na rede social.
Os pais de alguns dos alunos reconhecem que o passado do patrono não é boa influência, mas não veem razão para mudar o nome da escola.
— Os estudantes não sabem disso, já que passou tanto tempo. Acho que um nome não interfere na educação deles — pondera o motorista Samuel de Oliveira, de 45 anos, pai de uma aluna.
O presidente da Comissão da Verdade de São Paulo, deputado estadual Adriano Diogo (PT), planeja apresentar um projeto de lei para modificar o nome da escola pública em Diadema.
— Isso é a eternização da ditadura militar no Brasil. Enquanto não for revisto, a ditadura não acabou — critica ele.
De acordo com a advogada Rosa Cardoso, da Comissão Nacional da Verdade, o tema das escolas com nomes de pessoas ligadas à ditadura militar ainda não foi amplamente discutido. Mas ela garante que a questão fará parte das recomendações ao final dos trabalhos do grupo. A advogada, porém, alerta para os perigos que podem surgir nesse debate.
— Não podemos ter visão totalitária às avessas e mudar nomes só porque são de direita. Mas se houver provas de que são nomes de criminosos, devem ser mudados. E devem ser mudados por movimento da sociedade civil.
A coordenadora pedagógica da Escola Presidente Costa e Silva, em Botafogo, Fabíola Fernandes Martins, é contra a mudança. Inaugurada em 1970, um ano após a morte do marechal gaúcho, a instituição tem, no pátio do recreio, perto de murais com desenhos infantis e uma mesa de totó, um busto do ex-presidente, responsável pelo Ato Institucional número 5 (AI-5), que deu poderes absolutos ao Regime Militar e possibilitou o fechamento do Congresso Nacional. Hoje, 45 anos depois do decreto, Costa e Silva é homenageado em 295 escolas.
Quando a equipe do jornal foi à escola na Zona Sul do Rio, a unidade não estava funcionando, devido à greve de professores, e, portanto, não havia alunos para entrevistar. Mas Fabíola garante que orienta os estudantes a traçar um quadro comparativo do Brasil com regimes de outros países, para que tirem suas conclusões.
— Temos que ter cuidado para não haver uma generalização negativa contra a carreira militar. Procuramos apresentar os fatos históricos, sem contudo, despertar o ódio às Forças Armadas.
Presidente da Associação Nacional dos Professores de História (Anpuh), Rodrigo Pato de Sá Motta enxerga na situação uma excelente oportunidade pedagógica:
— É bom para mostrar que escola também é espaço de disputa política e aproveitar para politizar um pouco mais as aulas. A decisão de mudar o nome passa pela comunidade escolar. Mas não adianta nada mudar o nome e todos continuarem sem saber quem foi a pessoa. O mais importante é fazer a discussão — argumenta o professor de História da UFMG.

Nota do Blog: que todos os nomes de torturadores, assassinos e ditadores sejam substituídos por aqueles que os combateram, a começar pelos colégios Filinto Muller, que se substitua o nome desse criminoso por Luiz Carlos Prestes ou Olga Benario.   
*Cappacete

 

FHC pode olhar nos olhos do “Senhor X”?




“Olha, Fernando, quando você conversar comigo, por favor, nivele teus olhos aos meus” (quem foi o homem que acusava FHC de ser um príncipe esquivo e escorregadio?) “Rameira, ponha-se daqui para fora” (quem disse essa frase principesca, após um ataque de cólera dentro do Senado Federal?)

por Rodrigo Vianna

Quem conhece a história recente do Brasil (e também o passado ‘republicano’ de nossas elites – com Convênio de Taubaté, Encilhamento etc…) sabe bem que o tal “mensalão do PT” está longe de ter sido o “maior escândalo da história política brasileira” – como pretendem augustos, mervais e outros quetais do jornalismo elitista. Mas quem ainda tinha dúvidas ganha, agora, mais uma chance para desfazê-las: o novo livro do jornalista Palmério Dória.

Se Amaury Ribeiro Jr (com “A Privataria Tucana“) já havia lançado luzes sobre a vertente serrista do tucanismo, Palmério agora vai ao centro do esquema: “O Príncipe da Privataria” (Geração Editorial) traça, em quase 400 páginas de texto saboroso, o perfil de um homem vaidoso, simpático, com fama de mulherengo, e que dirigiu o Brasil com o propósito declarado de “enterrar a Era Vargas”. Fazia parte do pacote tucanista vender estatais a preços ridículos e, se fosse preciso, mudar as regras do jogo democrático usando todos os artifícios possíveis. FHC foi o presidente que fez o Real? Não. Este foi Itamar Franco. Mas FHC foi o presidente que quebrou o Brasil, vendeu nosso patrimônio público e transformou o Congresso Nacional numa feira de mascates.

Esse é o ponto alto do livro: a feira da reeleição. Em 1997, o repórter Fernando Rodrigues produzira uma série de reportagens históricas publicadas pela “Folha de S. Paulo”: nelas, um certo “senhor X” apresentava gravações de reuniões em que deputados federais falavam abertamente sobre a venda de votos para aprovar a reeleição de Fernando Henrique no Congresso. O preço do voto: 200 mil reais.

O “senhor X” entregou as gravações ao Fernando Rodrigues, mas jamais mostrou o rosto. Palmério Dória agora mostra quem é o “senhor X”. Ele tem nome, sobrenome e 16 anos depois dos fatos aceitou dar entrevista de peito aberto. Narciso Mendes, 67 anos, é empresário no Acre, foi deputado Constituinte em 87/88, e na época da reeleição de FHC a mulher dele era deputada federal. Por isso, Narciso tinha acesso às reuniões em que se deu a tramóia.

Narciso Mendes recebeu o jornalista Palmério Dória, e relembrou toda a história – incluindo a forma como a base tucanista (no Congresso e na imprensa) conseguiu frear uma CPI para investigar a compra dos votos denunciada em 97:


“Nem Sérgio Motta queria CPI, nem FHC queria CPI, nem Luis Eduardo Magalhães queria CPI, ninguém queria porque sabiam que, estabelecida a CPI, o processo de impeachment ou no mínimo de anulação da emenda da reeleição teria vingado, pois seria comprovada a compra de votos“, disse Narciso a Palmério Dória.

O fim dessa história qual foi? CPI jamais foi instalada. O MPF jamais investigou nada. Havia um relato escandaloso, com gravações e tudo: pelos menos seis deputados do Acre teriam vendido seus votos pela reeleição. A classe média indignada não moveu uma palha. Nada se fez…

Numa conversa recente entre Palmério Dória e alguns blogueiros sujos, um observador maldoso chegou a afirmar: “200 mil reais era o preço pelo voto acreano, imagine quanto não deve ter custado o voto de um deputado de São Paulo ou Minas para aprovar a reeleição?” Quanto? Quanto? Sergio Mota talvez pudesse esclarecer. Mas levou para o túmulo o segredo de polichinelo…

Nunca antes na história desse país, a não ser em ditadura, um presidente mudou as regras do jogo eleitoral de forma tão escandalosa. Um atentado contra a Democracia. Documentado. Como se sabe, FHC obteve o segundo mandato, quebrou o país, tentou vender todo o patrimônio público e – ao fim – saiu do poder com o rabo entre as pernas. Nem Serra em 2002, nem Alckmin em 2006 tiveram coragem de defender o legado fernandista. Hoje, o ex-presidente tem coragem de sair por aí a dizer o que os tucanos devem ou não fazer na próxima eleição. Serra deve se remoer. Sabe bem quem é o ex-presidente que posa de príncipe de Higienópolis. Terminados os oito anos de FHC, o neoliberalismo estava em frangalhos na América Latina: Fujimori foi preso no Peru, Salinas exilado do México, Menem jogado no lixo da história argentina. FHC tinha virado um príncipe. O livro de Palmério mostra que de príncipe ele tem muito pouco.

O livro também volta às privatizações, relembra a venda (ou doação?) da Vale, debruça-se sobre meandros e transações tenebrosas na telefonia… Mas a obra não é uma coleção de fatos e notícias do octanato fernandista. Não. O jornalista costura a crônica política (e financeira) com o perfil privado do marido de Dona Ruth. Fofocas? Também não.

Por que o Brasil não ficou sabendo que FHC era apontado – já ao chegar ao poder – como o pai de um bebê gerado por uma repórter da TV Globo em Brasília? Que favores FHC ficou devendo à família Marinho (e ao grupo seleto de políticos que lhe deu ‘cobertura’ na história do filho) quando a Globo aceitou “exilar” a tal repórter num posto sem importância em Lisboa (e depois na Espanha)?

“Rameira, ponha-se daqui para fora”? Quem disse essa frase principesca, após um ataque de cólera dentro do Senado Federal?

“Olha, Fernando, quando você conversar comigo, por favor, nivele teus olhos aos meus.” Quem foi o homem que acusava FHC de ser um príncipe esquivo e escorregadio? 

Não são meros detalhes. Dezesseis anos depois de ter aparecido como “senhor X”, Narciso Mendes ressurge e confirma que a reeleição foi comprada. FHC pode “nivelar os olhos” e encarar Narciso de frente? Parece que não. E o Brasil, FHC pode encarar de frente? Leiam o livro do Palmério antes de dar a resposta definitiva.

Narciso recebe Palmério para a entrevista: além de informações, o Senhor X é dono de um impressionante alambique (à esquerda na foto)
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4 de setembro, grande ato contra propinoduto tucano!


Repasso email que recebi do Igor Felippe, diretor de Comunicação do MST:

4 de setembro é dia de protesto contra o propinoduto tucano, em defesa do transporte público e pela punição dos crimes do cartel de empresas responsáveis pelas grandes obras no país (metrô, estradas e barragens).

Movimentos sociais, organizações de juventude, trabalhadores e usuários do transporte público farão um acerto de contas com as empresas corruptoras!

Conglomerados estrangeiros criaram um esquema para fraudar licitações das obras, reformas e fornecimento de equipamentos para o sistema de metrô e trem em São Paulo.

As empresas Siemens, Alstom, ADtranz, CAF, TTrans e Mitsui combinavam os resultados das disputas, com a intermediação de políticos do PSDB.

Assim, elevavam os preços, aumentando os gastos do Estado para lavar dinheiro que era repassado para políticos tucanos.

Os esquemas em torno do transporte público, somados ao descaso dos governantes, têm como consequências a falta de qualidade no serviço, o alto preço das passagens, a lentidão para expansão do sistema, os acidentes nas linhas de metrô/trem que prejudicam os usuários e nas obras que ameaçam os trabalhadores.

Exigimos:

-Abaixo a corrupção, abertura da caixa preta dos transportes. Prisão dos corruptos e corruptores, expropriação dos bens e devolução do dinheiro para o transporte público.
-Fim das privatizações (direta, concessões e PPP’s)
-Passe livre. Redução da tarifa rumo a tarifa zero.
-Fim das terceirizações: manutenção e operação 100% estatal,
-Contratações de mais funcionários para ampliação do horário de funcionamento, metrô 24h nos domingos e feriados.
-Pelo retorno da integração nos terminais e pela integração plena com EMTU, -Gestão do transporte pelos trabalhadores e usuários, sem empresários! -Transparência nos contratos bilionários que envolvem grandes empresas
estrangeiras nas obras do metrô, barragens e hidrelétricas para impedir a formação de cartéis para esquemas de corrupção.

#contraopropinodutotucano
#pelapunicaodoscorruptores
#4deluta

Entre na página do evento e divulgue!
Por: Miguel do Rosário
*Ajusticeiradeesquerda