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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, setembro 23, 2014

Charge foto e frase do dia
















































































































GLOBO MUSEU JÁ ERA KKK

Mau Dia: Dilma tritura a Urubóloga

Sem banco público não tem Minha Casa, Plano Safra e metrô )
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A Presidenta Dilma Rousseff foi ao Mau Dia Brasil e passou com um trator cima dos números e da doutrina neolibelês da Urubóloga.

Foram 30 minutos de massacre.

Dilma começou por mostrar que foi a Polícia Federal do Governo dela quem descobriu os malfeitos do Paulo Roberto Costa, que estava há 30 anos na Petrobras.

Que no Governo dela não tem engavetador.

O Paulo Roberto era diretor da Gaspetro no tempo do FHC (quando o engavetador engavetava … – PHA).

Ana Paula Poeta (revisor, por favor, não toque !) atirou com uma Uzi: ah !, mas a senhora faz uma campanha do “medo”.

“Medo” ? Está tudo no programa dela, disse a Dilma  – (dela a gente sabe quem é … – PHA).

Banco Central independente significa instalar um quarto poder na Praça dos … Quatro Poderes, disse a Dilma.

(É o sonho neolibelês – substituir o Executivo e o Legislativo por um Banco Central camarada, sob a batuta do Itaúúú– PHA).

Está no programa dela reduzir o papel dos bancos públicos.

Ah, é ?, perguntou a Dilma.

Sem os bancos públicos não tem Minha Casa Minha Vida, porque, na faixa mais baixa, o subsidio é entre 90% e 95%.

O banco privado vai topar ?

Sem o banco público não tem o Plano Safra de R$ 156 bilhões para a agricultura, em que R$ 134 bilhões são a juros negativos !

Não tem obra de infra-estrutura a 30 anos de prazo …

“Ela” também é contra a indústria nacional, porque é contra o “conteúdo local”.

A certa altura, a PhD pela Universidade Municipal de Caratinga, sub-sede da Chicago University, disse que os argumentos da Presidenta “não faziam sentido.”

Travou-se, então, uma discussão sobre a estrutura dos bancos centrais e a situação da economia mundial.

A PhD por Caratinga demonstrava que o mundo está uma maravilha e o Brasil é um desastre retumbante.

O Chile !, ela cita !

Mas, o Chile, Urubóloga ?

O Chile é do tamanho do Rio Grande do Sul – PHA.

O tempo todo a Presidenta tentava concluir o raciocinio: “deixa eu continuar, se não, é impossível”, “o debate é  comigo, não”?

Mas, como demonstrou o Lula, os pigais (ver o ABC do C Af) merválicos (idem no ABC) agora fazem perguntas para que eles mesmos respondam, porque o importante são eles e, não, o coitado do entrevistado (especialmente se for a Dilma.)

Dilma explicou que está numa estratégia defensiva, à espera da recuperação dos ESTADOS UNIDOS e da China, quando, então, a economia brasileira pode entrar numa outra fase, de menos estímulos para voltar a crescer.

O Brasil tem uma das menores dívidas do mundo.

(Como se sabe, o queridinho da PhD de Caratinga quebrou o Brasil três vezes, tirou os sapatos e, descalço, de pires na mão, foi ao FMI.)

A Dilma enfatizou que, enquanto há 100 milhões de desempregados no mundo, o Brasil tem uma taxa de desemprego – 5% – que equivale a pleno emprego.

O Brasil preservou, em plena crise, o emprego, a renda e o investimento !

E a Urubóloga que, como o Renato Machado, adora o “Reino Unido”, tentava enaltecer os “métodos” neo-libelês que lá fracassaram.

A erudição da Urubóloga sobre a “situação do mundo” não ultrapassa as páginas de O Globo … 

A Petrobras já se recuperou, bradou a Dilma.

E isso terá um papel decisivo na recuperação do Brasil, disse.

A Petrobras bate records de produção, com 2,3 milhões de barris/dia.

O pré-sal – que maravilha !, viu Bláblá ? – já produz 530 mil barris/dia.

A Petrobras vai resolver o problema que ela mesma tinha criado no passado: o do déficit externo.

E o pré-sal e o petróleo vão INVESTIR maciçamente na Educação: 75% dos royalties e 75% dos resultados do pré-sal vão para a Educação.

Ai a PhD de Caratinga tentou demonstrar que os estudantes – 8 milhões das 436 escolas do Pronatec – estão, na verdade, desempregados.

Como se sabe, nos sombrios tempos do Farol de Alexandria e seu Ministro da (des)Educação, Paulo Renato de Souza, era proibido abrir escola técnica …

E o Pronatec foi, precisamente, uma forma de reforçar o ensino médio, já que o pobre não pode cumprir um currículo de 12 matérias com a premente necessidade de ajudar a família com salário.

(Rediscutir os currículos é um desafio, disse a Presidenta.)

Navalha
C (Clique aqui para ver o que ela fez com Ataulfo e o Noblat.)
A Urubóloga é um exemplo caricato.
Em alguns anos de carreira, ela não produziu um furo.
Não introduziu uma ideia nova no debate da Economia.
Não contribuiu com um grama de originalidade na forma de levar a Economia ao grande publico.
O que ela tem é inserção na mídia.
A exibição que os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – lhe concedem.
Urubóloga e o Jabor são duas heranças que o Evandro Carlos de Andrade deixou aos filhos do Roberto Marinho.
Um prodíjio !, diria o amigo navegante.
A Urubóloga tem o talento do monopólio da Globo – do Mau Dia Brasil, ao Globo – quem sabe da vida dele é o Garotinho – , CBN, a rádio que troca a noticia, e os portais da Globo na internet.
Sem isso, ela é o que é: o melhor que o pensamento neolibelês conseguiu produzir no Brasil.


Em tempo: o William Traaack (ver o ABC) cortou os pulsos. A Dilma só não foi ao programa dele …


Paulo Henrique Amorim

http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-brasil/t/edicoes/v/bom-dia-brasil-entrevista-dilma-rousseff-primeiro-bloco/3645043/

FORA MONSANTO DA AMÉRICA LATINA

População de Córdoba comemora um ano de bloqueio contra Monsanto



Por Darío Aranda
Do Página 12

A comunidade das Malvinas Argentinas, Córdoba, contou com celebrações massivas e tem um motivo principal: há um ano freiam a Monsanto, a maior empresa do agronegócio do mundo. 

Nos últimos 12 meses tiveram marchas, campanhas informativas, assembleias, a Justiça deteve a construção da fábrica; o governo provincial rechaçou o estudo de impacto ambiental; três universidades nacionais questionaram a empresa; a polícia e grupos realizou meia dúzia de repressão contra a população e um novo estudo confirmou o repulso da população à instalação da Monsanto em Córdoba. 

Na última sexta-feira (19) foi realizado um festival de música, feira de alimentos saudáveis e foi celebrado o tropeço da maior empresa transgênica do mundo.

A Monsanto controla 86% das sementes transgênicas do mundo e é referência no modelo do agronegócio. Em junho de 2012 anunciou a construção de sua maior fábrica na América Latina de sementes de milho transgênico nas Malvinas Argentinas, numa área de 30 hectares. 

A população se interou pela televisão de que teria como vizinha uma das empresas mais denunciadas do mundo, que instalaria 240 silos gigantes no bairro e processaria milhões de toneladas de milho por ano. Nascia a Assembleia de Vizinhos Malvinas Luta pela Vida.

Os Vizinhos pediram informações, mas nunca chegaram. E começaram a pedir explicações ao município (ao prefeito Daniel Arzani, UCR), a província (José Manuel da Sota, PJ) e à nação. Tampouco obtiveram resposta. Iniciaram as marchas e reivindicações com dois pontos principais: um estudo de impacto ambiental e uma votação para que a população decidisse. Todos os governantes foram contrários à possibilidade de um plebiscito.

Desde que começou a mobilização nas Malvinas Argentinas, aconteceram seis repressões (com mais de vinte feridos, sempre os Vizinhos), realizadas pela polícia provincial. 

Na semana passada uma nova pesquisa foi conhecida, realizada pela Conicet a pedido da ONGinternacional Avaaz. Nove de cada dez habitantes são favoráveis a realização de um plebiscito, e 65% votaria contra a instalação da Monsanto.

Gastón Mazzalay, da Assembleia de Malvinas, afirmou que o balanço da luta é “positivo porque conseguiu frear a construção e deixou em evidência todas as irregularidades nas autorizações da Monsanto”. 

Mazzalay esclareceu que “ainda falta” para a erradicação definitiva da empresa, explicou que estão apenas começando a dimensionar a repercussão da luta (jornalistas e ativistas de todo o mundo vão visitá-los) e apontou ao poder político: “A única forma da Monsanto se instalar é se o governador violar a lei”. Refere-se a lei provincial 9841, de Uso de solos, que estipula que fábricas como a da multinacional devem permanecer em zonas industriais (não é o caso da fábrica de Malvinas Argentinas).

Em janeiro passado, a Câmara do Trabalho suspendeu a construção da fábrica solicitado pela Assembleia de Malvinas. A decisão declarou arbitrariedade e a ordenança da municipalidade e a província que levou ao início da obra. 

Em fevereiro, a Secretaria do Meio Ambiente rejeitou o estudo de impacto ambiental da Monsanto por grandes deficiências técnicas. Entre eles, a multinacional não teria mencionado como se tratariam os dejetos nem o grande consumo de água. Entretanto, a província deixou aberta a possibilidade de uma segunda apresentação.

A discussão sobre a Monsanto potencializou denúncias e mobilizações em Córdoba sobre o uso massivo de agrotóxicos, os desmatamentos, a seca e a especulação imobiliária. Sucederam-se marchas com grande apelo e exigiram a “emergência ambiental” na província. 

Em Rio Cuarto (onde a Monsanto planejava instalar uma fábrica experimental), a ação de organizações sociais e a UNRC motivaram os questionamentos de boa parte da sociedade. O prefeito, Juan Jure, proibiu por decreto a instalação da Monsanto.

Sofía Gatica, da organização Mães do Bairro Ituzaingó de Córdoba, explicou que muitas pessoas têm contribuído para conter a Monsanto nas Malvinas Argentinas, reivindicou o papel dos “autoconvocados” do acampamento, ressaltou que “é o povo que está segurando esta multinacional genocida” e deixou um aviso para outros casos: “multinacionais e governos tem que entender que as comunidades locais não querem um modelo que contamina, adoece e mata”.

Três universidades nacionais rechaçaram a fábrica. Em documentos separados, a Universidade Católica, a de Río Cuarto (UNRC) e a de Córdoba (UC) perguntou o que teria permitido o trabalho sem uma avaliação prévia do impacto ambiental, como estabelece a Lei Geral do Meio Ambiente (25.675), e nem foi recebido com as audiências públicas como pede a lei. As três universidades nacionais também explicitaram a vigência do “princípio de precaução” (quando há risco de afetar o ambiente e a saúde, devem tomar medidas de proteção).

Em abril de 2013, a UC, a Universidade Católica e o Conicet realizaram uma pesquisa com 350 pessoas de Malvinas Argentinas. Nove de cada dez (87%) se mostraram a favor de que se realize uma consulta popular na localidade, e 58% disse que rechaçava a instalação da Monsanto.
*MST
*CibéliaPires

"Letalidade da PM de SP é inaceitável", diz cientista social

Para Silvia Ramos, discurso “duro contra o crime” encobre a brutalidade e a ineficiência policia
André Caramante, Do R7
A cientista social Silvia Ramos estuda a violência no Brasilarquivo pessoal
Estudiosa da violência no Brasil e coordenadora do CESeC (Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes), a cientista social Silvia Ramos diz que pesquisadores de outros países não acreditam quando os dados sobre a violência policial no Brasil são apresentados pelo mundo.
Ao analisar os dados sobre a letalidade envolvendo PMs como autores de mortes, seja no trabalho oficial ou durante a folga, bem como quando os policiais são as vítimas, a cientista social deu a seguinte entrevista: 
R7: Qual avaliação a senhora faz sobre esse total de 11.569 mortos no enfrentamento entre PMs e parte da população civil em pouco mais de 19 anos no Estado de São Paulo?
Silvia Ramos: Os números são inaceitáveis. O Brasil é conhecido no mundo por ter uma das polícias mais violentas entre países democráticos. Há uma contradição entre o avanço de nossa sociedade em termos de direitos civis gerais e a relação que as polícias mantêm com a sociedade. Especialmente com os mais pobres, com os jovens negros, os moradores das regiões mais afastadas do olhar da mídia e das autoridades, as áreas com menor capital social. Ali é onde a polícia mais se excede. Pelo último levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, tomando os dados apenas das polícias que divulgam as mortes provocadas em ações policiais (diversos Estados escondem esse dado e não o passam nem mesmo ao governo Federal) cinco brasileiros são mortos todos os dias em ações policiais. Quando falamos isso no exterior, os pesquisadores e os policiais de outros países não acreditam.
O levantamento que vocês [do R7] apresentam agora tem uma novidade importante. Contabiliza não apenas as mortes por agentes policiais em serviço, mas também os homicídios provocados por policiais quando não estão atuando como policiais. E também as mortes de policiais na folga. De fato, a cultura disseminada em polícias de todo o Brasil, mas em especial em São Paulo e Rio de Janeiro, com a mística da Rota e do Bope, de que o policial deve combater o crime a qualquer custo; e não de que o policial deve proteger a vida a qualquer custo, leva a que fora de serviço o policial se envolva em situação de conflitos, disputas e as mortes ocorram com frequência ainda maior do que em serviço.
Mas não devemos nos esquecer que a ideologia Rota-Bope, a metáfora da guerra, dos “duros contra o crime” esconde, no sentido em que dá uma “fachada” a dinâmicas em que o que está por trás das mortes que envolvem policiais muitas vezes é corrupção, extorsão, acertos de contas — quando não extermínio, execuções, ações de milícias e esquadrões. Ou seja, grupos organizados dentro da polícia, para promover violência com fins lucrativos. Atrás do policial “durão” se esconde o agente corrupto. Isso está bem descrito na literatura sobre polícia no mundo todo.
R7: Como a senhora avalia a atual política de segurança pública do Estado de São Paulo? As autoridades da Segurança Pública têm um discurso uniforme para defender o combate aos crimes contra o patrimônio. Em defesa dessa premissa de defender o bem material, a Polícia Militar pode se tornar extremamente violenta?
Silvia Ramos: Entre 2009 e 2012, Antonio Ferreira Pinto, oficial aposentado da PM e ex-procurador do Ministério Público, atuou como secretário da Segurança Pública de SP e colocou a Rota na linha de frente da repressão ao PCC (Primeiro Comando da Capital). Em 2012, a estratégia deu início a uma guerra, em que o crime organizado matou pelo menos 26 PMs na Grande SP, enquanto a ação de policiais fardados e de grupos de extermínio provocou centenas de mortes na periferia. Num único mês (maio de 2013) da gestão do novo secretário de Segurança, Fernando Grella, as mortes por intervenção policial caíram 84% na capital. No total de um ano, comparando 2012 com 2013 em todo o Estado de São Paulo, houve 39% de redução: em 2012, policiais militares mataram 546 pessoas em confrontos, no ano seguinte foram 335. Para quem olha essa história a partir do que ocorre no Rio de Janeiro, o que dá para dizer é que as mortes provocadas pela polícia são extremamente sensíveis a comandos. A simples mudança do secretário fez as mortes por intervenção policial despencarem.
Alguma coisa houve na gestão da segurança em São Paulo que a orientação do secretário deixou de ser cumprida como no início e as mortes provocadas pela polícia — incluindo as mortes fora de serviço, como vocês mostram na matéria — não continuou decrescendo.
R7: Por quais motivos parte da população tem a ideia de que a polícia eficiente é a polícia que mata supostos criminosos?
Silvia Ramos: O discurso “duro contra o crime” produz sentido no mundo todo (são as chamadas políticas tough on crime extremamente usadas em momentos de crises) e encobre brutalidade e ineficiência policial. Expressões como “bandido bom é bandido morto” são muito populares, especialmente em épocas de eleições. Paradoxalmente, são ideias que encontram apoio também em parte dos setores mais pobres da população e nos bairros de periferia, aqueles mais vulneráveis à brutalidade e corrupção policiais.
Nada deixa uma sociedade mais desamparada do que o sentimento constante de insegurança, as histórias próximas de pessoas que foram machucadas, assaltadas ou mortas. Nada deixa a população mais frágil do que viver com medo. Uma sociedade onde as políticas de segurança estão sendo ineficazes é presa fácil desse tipo de discurso, curiosamente o mesmo discurso desde os anos 1950, sem nenhuma modernização. Na minha opinião, as “ondas” de reação, como as que produzem o apoio aos linchadores, a execuções, e a (in)justiças com as próprias mãos têm que ser combatidas de uma forma muito simples. São atos ilegais e serão punidos como determina a lei; de preferência de forma exemplar.



*R7
*FláviaLeitão