Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, novembro 04, 2014

VARRENDO DO BRASIL OS VAMPIROS E SERPENTES! - DILMA CANCELA PUBLICIDADE DE VEJA, QUE INFECTA COM MAL JORNALÍSMO A NAÇÃO



Sem o BB, a Caixa e a Petrobrás por 4 anos, a Globo quebra !

A Presidenta Dilma suspendeu a publicidade governamental no detrito sólido de maré baixa, queelegeu o Juiz Moro Barbosa como o vaso-de-guerra do Golpe.
Dizia-se que ela tinha feito o mesmo com a Época, do Globo: não é verdade.
Ficou na Veja.
É pouco.

 

Não somente Veja: é preciso cortar  todas  as serpentes pela raiz!

Se o motivo da decisão sobre a Veja é o Golpe que surrupiou oito pontos dela, em São Paulo, tinha que levar a decisão aos “órgãos de imprensa” que fizeram o mesmo: o Globo, a Globo, o Estado comatoso e a Fel-lha (no ABC)
Todos esses jogaram a cartada do Golpe com a fraude da Veja.
Transformar a Veja em bode expiatório só reforça a ânsia golpista dos outros.
Não há nenhuma razão ética, política ou sequer de marketing que justifique dinheiro público e de empresas estatais bancar o Gilberto Freire com “i” (no ABCtambém) e a Urubulóga, cuja atividade dita profissional é detonar Governos trabalhistas.
Por quê ?

 PHA


Leia abaixo


MERVAL SERÃO FINANCIADOS COM DINHEIRO PÚBLICO?

Uma das coisas essenciais que você aprende como executivo é a chamada “base zero” para elaborar orçamentos.
Na inércia, nas empresas, cada departamento vai simplesmente acrescentando no planejamento de seus gastos 5% ou 10%, a cada ano.
A base zero evita isso. Você mergulha em cada investimento e verifica se ele ainda faz sentido. Às vezes, em vez de mantê-lo ou aumentá-lo, você percebe que o melhor mesmo é eliminá-lo.
A quem interessar: foi uma das coisas que aprendi em meus anos de editor da Exame e, depois, de diretor superintendente de uma unidade de negócios da Abril.
Minha introdução se destina a falar da regulação da mídia – um assunto que vai provocar fortes emoções nos próximos meses.
Um passo vital – e este independe de qualquer outra coisa que não seja a vontade do governo – é fazer um orçamento a partir da base zero nos gastos com publicidade do governo federal.
Por exemplo: faz sentido colocar 600 milhões de reais por ano na Globo? Citei a Globo porque, de longe, é ela quem mais recebe dinheiro federal na forma de anúncios.
Do ponto de vista técnico, o carro-chefe da Globo é a televisão aberta – uma mídia que vai se tornando mais e mais obsoleta à medida que avança a Era Digital.
Veja as audiências da Globo. Nos últimos meses, ou até anos, é comum você ver que foi batido o recorde de pior Ibope de virtualmente toda a grade da Globo.
Jornal Nacional? Antes, 60% ou coisa parecida. Agora, um esforço para ficar na casa dos 20%.
Novelas? Para quem chegou a ter 100% em capítulos finais, é uma tragédia regredir, hoje, a 30%, e isto na novela principal, a das 9.
Faustão, Fantástico? Em breve, estarão com um dígito de audiência, pelo trote atual.
Não vou entrar aqui na questão da qualidade. Se um gênio assumisse o Jornal Nacional, o conteúdo melhoraria, mas a audiência não: é a Era Digital em ação.
Pois bem.
Tudo aquilo considerado, 600 milhões por ano fazem sentido tecnicamente?
É claro que não.
Quanto faz sentido: metade? Um terço? Não sei: é aí que entra o estudo com base zero.
É curioso notar que um efeito colateral desse dinheiro colossal que entra todos os anos na Globo – seu Anualão – é o pelotão de jornalistas como Jabor, Merval, Sardenberg, Waack, Noblat e tantos outros dedicados à manutenção dos privilégios de seus patrões e, claro, deles próprios.
Não é exagero dizer que eles são financiados pelo dinheiro do contribuinte.
Digamos que para 2015 fosse mantida metade do Anualão da Globo. Haveria, aí, 300 milhões de reais ou para ajudar a equilibrar as contas públicas ou, no melhor cenário, para ampliar programas sociais.
Cito a Globo apenas pelo tamanho de seu caso.
Alguns meses atrás, a sociedade subitamente se perguntou se era certo o governo federal colocar 150 milhões por ano no SBT, em publicidade, para que, no final, aparecesse em seu principal telejornal com enorme destaque uma comentarista que apoiava justiceiros, Raquel Sheherazade.
Esqueçamos, no caso do SBT, Sheherazade e tantos outros comentaristas de emissoras afiliadas iguais a ela, como Paulo Martins, do SBT de Curitiba.
“O PT é um tumor maligno”, escreveu ele em sua conta no Twitter perto das eleições. “Essa eleição é o ponto limite para o Brasil desse mal com tratamento convencional. Depois dessa, é muita dor ou morte.”
Em português: ele estava pregando um golpe na democracia em caso de fracasso no “tratamento convencional” – a vontade da maioria expressa nas urnas.
Também ele – aliás numa concessão pública – é bancado pelo dinheiro público. A sociedade aprovaria esse emprego de dinheiro?
É irônico, mas o que a mídia tem que enfrentar é um choque de capitalismo: andar pelas próprias pernas, sem o Estado-babá. (Até hoje vigora uma reserva de mercado na imprensa, por absurdo que pareça em pleno 2014.)
Os bilhões que ano após ano o sucessivos governos – na Era FHC as somas eram ainda maiores – colocam nas grandes corporações de mídia têm ainda uma consequência pouco discutida.
Dependentes do governo – nenhuma sobreviveria se as verbas fossem extirpadas –, elas entram em pânico a cada eleição presidencial. E fazem o que todos sabemos que fazem, pela manutenção de seus privilégios.
Aécio, agora, era a garantia de vida boa para todas elas. O modus operandi de Aécio é conhecido: como governador de Minas, ele triplicou os gastos com publicidade.
Ele não teve o pudor de deixar de colocar dinheiro público nem nas rádios de sua própria família.
Na Minas de Aécio, a imprensa amiga foi bem recompensada com anúncios´, incluída a Globo local.
E aqui um acréscimo importante: fora o dinheiro federal, as grandes corporações de mídia são abençoadas também com anúncios de governos estaduais e municipais.
Em São Paulo, os governos do PSDB têm contribuído na medida de suas possibilidades com empresas como Abril, Estado e Folha.
E não só com publicidade. Todo ano, o GOVERNO PAULISTA RENOVA um grande lote de assinaturas da Veja para distribuir as revistas em escolas públicas.
Felizmente para a cabeça dos jovens, as revistas sequer são tiradas do plástico que as embala.
Que jovem lê revista, hoje? Mesmo assim, as assinaturas são sempre renovadas.
Mas um passo por vez.
Fazer um orçamento de marketing com base zero nos gastos com publicidade seria uma das atividades mais nobres nestes meses finais de 2014 para a equipe do governo.

É hora de permitir que os ventos da contemporaneidade varram de vez os detritos de um setor que se fossilizou no Brasil.

A hora de discutir a regulação da mídia




Luis Nassif
Na 5a feira da semana passada, a revista Veja divulgou sua reportagem de capa, com a afirmação de que o doleiro Alberto Yousseff acusara Dilma Rousseff e Lula de saberem do esquema Petrobras.
Até agora, todas as evidências são de (mais) uma armação jornalística da revista, em uma operação que se configura quase um golpe de Estado.
***
A armação da Veja faz parte de um longo roteiro de atuações criminosas, aprofundado quando a revista se associou ao bicheiro Carlinhos Cachoeira em uma série de matérias que beneficiava a ambos.
Trata-se de uma prática criminosa importada de outros países, praticada por outros grupos de mídia inspirados na ação deletéria de Rupert Murdock, o magnata australiano que adquiriu vários jornais nos Estados Unidos e na Inglaterra.
***
Ao longo da última década proliferaram os abusos, o conceito de liberdade de imprensa passou a ser utilizado de forma inapropriada para negar direito de resposta aos atingidos, permitir o assassinato de reputações de forma indiscriminada, tolerar a disseminação do preconceito em todos os níveis.
***
Passadas as eleições, não haverá como não encarar o desafio da regulação da mídia.
Não se trata de medida bolivariana, mas de se espelhar no relatório do juiz Leveson - "Práticas e a Ética da Imprensa –Sumário Executivo e Recomendações" - preparado a pedido da Câmara dos Comuns, da Inglaterra e publicado em novembro de 2012.
No diagnóstico, o juiz Leveson constatou que os abusos tinham se tornado uma prática disseminada. "Aqui não se trata apenas de personagens famosos, mas também de pessoas comuns envolvidas em acontecimentos – alguns deles verdadeiramente trágicos – muito mais graves do que poderiam suportar, mas tornados muito, muito piores pelo comportamento da imprensa que, às vezes, só pode ser descrito como ultrajante."
Segundo Leveson, os abusos se dão em todos os níveis. “Em um setor que supostamente serve para informar, toda informação errônea e, particularmente, toda distorção, deveria ser motivo de preocupação. Porém, quando há constante representação deturpada de grupos sociais, conflitos de interesse ocultos e alarmismo irresponsável na área científica, o risco para o interesse público é evidente."
***
Todas as tentativas de auto-regulação resultaram inúteis. O juiz identificou um corporativismo que se manifestava em todos os níveis. The Guardian, o respeitado jornal britânico que pela primeira vez denunciou esses abusos, foi alvo de represália da associação dos jornais.
***
Além dos problemas de excesso de concentração de poder, o relatório Leveson sugere medidas imediatas para reduzir os abusos: a criação de um conselho não-estatal, formado por personalidades respeitadas, incluindo editores já aposentados, para opinar rapidamente sobre abusos da imprensa, assim que solicitados.
As publicações que aderissem a esse conselho se obrigariam a seguir padrões de conduta e receberiam o selo de qualidade. Quem não aderisse a esse conselho teria seus abusos julgados por tribunais e sujeitos a multas proporcionalmente muito mais elevadas.
***
É hora de permitir que os ventos da contemporaneidade varram de vez os detritos de um setor que se fossilizou no Brasil.


MINHA VIDA DE PREFEITA: O QUE SAO PAULO ME ENSINOU 

do site da Editora Agir

SINOPSE: 


Marta Suplicy entrou para o mundo da política em 1995 ao se eleger deputada federal pelo PT. Em 'Minha vida de prefeita', Marta Suplicy conta como foram os quatro anos (de 2001 a 2005) em que foi prefeita de São Paulo. Marta fala dos desafios que enfrentou durante este período, além de relembrar suas vitórias e seus fracassos.






EUA insistem no bloqueio contra Cuba, mas para garantir aos grandes monopólios capitalistas a possibilidade de voltar a explorar as riquezas e a força de trabalho do povo cubano.


GA Votes On Cuba EmbargoEm votação realizada no último dia 28 de outubro, a Assembleia Geral da ONU condenou por maioria absoluta e pela 23ª vez consecutiva o criminoso bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto pelos EUA a Cuba. Dos 193 países presentes, 188 votaram pelo fim do embargo, três se abstiveram (Palau, Ilhas Mashall e Micronésia) e apenas Estados Unidos e Israel foram a favor da manutenção do bloqueio promulgado em 1960, após a Revolução Cubana decidir pela nacionalização das propriedades pertencentes às multinacionais norte-americanos na ilha.
Apesar do cumprimento das resoluções da Assembleia Geral não ser obrigatório, a votação fortalece a solidariedade internacional a Cuba e aprofunda o isolamento político dos Estados Unidos nessa questão. De fato, desde a primeira votação, em 1992, quando 59 países votaram a favor do desbloqueio, três contra e 71 se abstiveram, o repúdio ao bloqueio só aumenta.
Em seu discurso, o ministro das relações exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, denunciou o sofrimento causado pelo bloqueio ao povo cubano e afirmou que a medida é responsável por um prejuízo de mais de 1 trilhão de dólares desde que foi implantada. “São já 77% os cubanos que nasceram sob estas circunstâncias. O sofrimento de nossas famílias não pode ser contabilizado”, disse o diplomata cubano. “Convidamos o governo dos Estados Unidos a uma relação mutuamente respeitosa, sobre bases recíprocas, baseada na igualdade soberana, nos princípios do Direito Internacional e na Carta das Nações Unidas. Cuba nunca renunciará a sua soberania, nem o caminho livremente escolhido por seu povo para construir um socialismo mais justo e eficiente, próspero e sustentável”, concluiu Rodriguez.
Já o representante estadunidense, Ronald Godard, insistiu na manutenção das medidas contra a ilha caribenha e afirmou com todas as letras que “a economia de Cuba não se desenvolverá até que não abra seus monopólios à concorrência privada”.
Apesar de o atual governo norte-americano ter modificado algumas de suas políticas em relação a Cuba, no setor financeiro o embargo se endureceu. Desde 2009, multas de mais de dois bilhões de dólares são impostas a empresas e pessoas de outros países que têm negócios com Cuba. Além disso, o país também não pode exportar ou importar produtos e serviços dos EUA, nem utilizar o dólar norte-americano em negócios internacionais ou possuir contas com essa moeda em bancos de outros países.
Logo, fica claro que não é pela democracia, nem pela liberdade, que os EUA insistem no bloqueio contra Cuba, mas para garantir aos grandes monopólios capitalistas a possibilidade de voltar a explorar as riquezas e a força de trabalho do povo cubano.
Da Redação A Verdade

segunda-feira, novembro 03, 2014

Fascismo e Capetalismo DOCUMENTÁRIO


AÉCIO NEVES CONGREGA A ESCÓRIA FASCISTA
Por Altamiro Borges 

"Diga-me com que andas e te direi quem és! Para quem tem dúvida sobre o que pode representar um eventual governo de Aécio Neves é só ver quem já anunciou apoio à sua cambaleante candidatura. O Clube Militar, que reúne os “milicos de pijama” saudosos das torturas e assassinatos do período da ditadura, soltou manifesto apoiando o presidenciável do PSDB para “enfrentar a sovietização do país”. Já o milionário “pastor” Silas Malafaia, famoso por suas posições de estímulo ao ódio e ao preconceito, postou no Twitter que é Aécio Neves “desde criancinha”. E o deputado carioca Jair Bolsonaro, conhecido por defender as torturas praticadas pelo regimemilitar, também aderiu à campanha tucana.

Além de representar os “modernos” neoliberais do PSDB, que afundaram o Brasil no reinado de FHC, e a velha oligarquia do DEM, Aécio Neves passa a expressar também as obsessões doentias dos fascistóides nativos. Sua eventual vitória no segundo turno não representaria apenas uma guinada conservadora no Brasil – com ataques à democracia, à soberania nacional e aos direitos sociais. Pior ainda. Ela expressaria uma ofensiva fascistóide no país. O neonazismo, que ganha terreno na Europa e nos EUA, passaria a ter mais força também no país.”

* * * * 


FASCISMO INC.
Dirigido por Aris Chatzistefanou
(Grécia, 2014, 83 min)
Dos mesmos produtores de Dividocracia Catastroika

por Cynara Menezes (Socialista Morena)

Quem fornecia o pesticida Zyklon-B (cianeto de hidrogênio) colocado nas chamadas “câmaras de gás” utilizadas pelos nazistas para exterminar milhões de judeus? A empresa alemã IG Farben, antecessora da mesma Bayer que continua a fornecer inseticidas mundo afora.

A ignorância em torno do socialismo não resiste a cinco minutos de pesquisa no Google. A mais recorrente mentira que a direita tenta espalhar e que encontra receptividade em jovens sem leitura, desconhecedores da história e que se contentam com meia dúzia de frases nas redes sociais, é que o sanguinário Adolf Hitler foi um socialista. Isto baseado na “genial” sacada de que o nome do partido dele era Partido Nacional Socialista. Certamente devem achar que a Coréia do Norte é democrática e popular, já que se chama República Democrática Popular da Coréia. Ou talvez o PSB brasileiro seja socialista, né?

Vários esquerdistas na rede perderam algum tempo desmentindo a idiotice. Os melhores links, em minha opinião, estão no artigo Detonando a Mentira de que os Nazistas eram de Esquerda (em inglês), onde o blogueiro e tuiteiro Shoq escancara o total nonsense desta história. Mas o cineasta independente grego Aris Chatzistefanou foi além e praticamente desenhou para quem se recusa a pesquisar ou pelo menos usar a lógica.

A ascensão do nazismo de Adolf Hitler na Alemanha e do fascismo de Benito Mussolini na Itália durante os anos 1920, 1930 e 1940 só foi possível com a colaboração e o suporte financeiro de grandes corporações ainda hoje poderosas: BMW, Fiat, IG Farben (Bayer), Volkswagen, Siemens, IBM, Chase Bank, Allianz… Sem contar, é claro, com os grupos de mídia.

FILME Fascismo Inc. é o terceiro feito por Chatzistefanou para mostrar as origens da crise econômica na Europa e na Grécia em particular. São imperdíveis também os primeiros da série: Dividocracia e Catastroika, que denunciam a bolha imobiliária e depois a “ajuda” do FMI (Fundo Monetário Internacional), fiel à sua velha cartilha de socorrer os ricos em detrimento dos pobres. Em Fascismo Inc., o cineasta esmiúça a estreita colaboração de industriais e banqueiros com os nazistas para perseguir edestruir o sindicalismo e os socialistas, a quem chamavam de “terroristas” (qualquer coincidência com o Brasil de hoje será mera semelhança). Detalhe: Hitler extinguiu o Partido Comunista alemão um dia depois de tomar posse.

O documentário relata inclusive como a perseguição aos judeus não foi apenas uma questão racial, mas também tinha interesses econômicos. Como os judeus integravam uma poderosa classe média na Alemanha de então, os nazis se utilizaram do racismo para fazê-los bode expiatório da crise, acusando-os de “roubar os empregos” dos alemães –não por acaso, o mesmo discurso que a direita utiliza atualmente em relação aos imigrantes na Europa. O fascismo de Benito Mussolini não foi, ao contrário do que os ditadores pregavam, um movimento de massas: o rei Emanuel III entregou o poder a Mussolini porque era o que queriam as indústrias do Norte da Itália. Para confrontar as massas de esquerda, era preciso criar um movimento de massas de direita. Que melhores líderes para isso do que o psico Adolf e o fanfarrão Benito?

FILME mostra ainda como, no tribunal de Nuremberg, as empresas envolvidas com o nazismo foram submetidas a uma pantomima de condenação. Enquanto os oficiais nazis foram enforcados, quem entrou com o DINHEIRO para financiar a empreitada foi solto anos depois –os diretores da IG Farben (Bayer), que fornecia os químicos para matar gente, foram condenados a no máximo 8 anos.

Mas o pior são os sinais que Chatzistefanou está vendo, na sociedade grega, de recrudescimento deste nazi-fascismo financiado pela grana: os partidos neonazis gregos são apoiados por parte da elite econômica e dos grupos de mídia (olha eles aí de novo) do país. E o cineasta está convencido de que é uma tendência que pode se espalhar como consequência da crise. “Nosso lema é: ‘o que acontece na Grécia nunca fica na Grécia. Temo que este crescimento da extrema-direita e movimentos neo-nazistas que estamos vendo nos últimos anos na Grécia apareçam em outros países da Europa onde a austeridade foi imposta do mesmo jeito” (leia mais aqui).

Muita gente usa a tirania do ditador soviético Josef Stalin para atacar a esquerda. Stalin (cujo exército, por sinal, derrotou os nazistas) é acusado da morte de milhões, mas o socialismo foi uma de suas vítimas. Hitler também matou milhões, mas o capitalismo não sofreu sob o nazismo ou o fascismo. Pelo contrário: foi seu financiador.

Assistam o filme, é muito bom. Legendas em português.


*http://depredando.blogspot.com.br/
https://br.noticias.yahoo.com/video/reino-unido-quer-fortalecer-relações-195301382.html

Revolución cubana (Revoluciones - Canal Encuentro - Argentina


*Ateusdeesquerda

Atitudes que drenam energia


Desespero
1 – Pensamentos obsessivos
Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e ELEVADOS podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.
2 – Sentimentos tóxicos
Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a VIDA. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.
3 – Maus hábitos – Falta de cuidado com o corpo
Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo PLANO. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.
4 – Fugir do PRESENTE
As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no PRESENTE. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.
5 – Falta de perdão
Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.
6 – Mentira PESSOAL
Todos mentem ao longo da VIDA, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a VIDA flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.
7 – Viver a vida do outro
Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único PRÊMIO, nesse caso, é a frustração.
8 – Bagunça e projetos inacabados
A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir O TRABALHO. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.
9 – Afastamento da natureza
A natureza, nossa maior FONTE de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.
10. Preguiça, negligência
E falta de objetivos na VIDA. Esse ítem não requer muitas explicações: negligência com a sua vida denota também negligência com seus dons e potenciais e, principalmente, com sua energia vital. Aquilo do que você não cuida, alguém vem e leva embora. O resultado: mais preguiça, moleza, sono….
11. Fanatismo
Passa um ventinho: “Ai meu Deus!!!! Tem energia ruim aqui!!!” Alguém olha para você: “Oh! Céus, ela está morrendo de inveja de mim!!!” Enfim, tudo é espírito ruim, tudo é energia do mal, tudo é coisa do outro mundo. Essas pessoas fanáticas e sugestionáveis também adoram seguir “mestres e gurus” e depositar neles a responsabilidade por seu destino e felicidade. É fácil, fácil manipular gente assim e não só em termos de energia, mas também em relação à CONTA bancária!
12. Falta de aceitação
Pessoas revoltadas com a vida e consigo mesmas, que não aceitam suas VIDAScomo elas são, que rejeitam e fazem pouco caso daquilo que têm. Esses indivíduos vivem em constante conflito e fora do seu eixo. E, por não valorizarem e não tomarem posse dos seus tesouros – porque todos nós temos dádivas – são facilmente ‘roubáveis’.
O importante é APRENDER a aceitar e agradecer tudo o que temos (não confundir com acomodação). Quando você agradece e aceita fica em estado vibracional tão positivo que a intuição e a criatividade são despertadas. Surgem, então, as possibilidades de transformar a vida para melhor!
* Vera Caballero é Professora de Yoga, numeróloga, terapeuta floral, reiki master, massoterapeuta, ministra cursos e palestras sobre Bioenergias.
*http://sobmalhete.com/2013/06/21/atitudes-que-drenam-energia/

É preciso articular uma frente antifascista, antes que seja tarde, especialmente aqui em SP

Abaixo a ditadura e o fascismo!


São Paulo cada vez mais se firma como uma espécie de Munique brasileira. Como é bem sabido, Munique foi o centro do partido nazista, desde o surgimento do movimento, no começo dos Anos 1920, até a derrocada final do Terceiro Reich, em 1945. Parece que São Paulo cumpre o mesmo papel nos dias de hoje. Por aqui vemos uma elite branca e hidrófoba, disposta a tudo (contra o que elas não sabem direito), igualmente ao que se testemunhou na Alemanha após os levantes espartaquistas, entre 1918 e 1923. O pior é que no Brasil não vemos nada parecido, as instituições, a economia e a democracia se encontram sob controle. Contudo, uma gangue de publicistas da barbárie teimam em insuflar os ânimos dos setores mentalmente doentes de nossa sociedade.

O ovo da serpente já chocou, e a mídia golpista deixa claro que não recuará em seus anseios antidemocráticos. Todo mundo sabe como essa história termina, e assim como se verificou na Alemanha e na Itália, a burguesia acha que pode controlar a besta depois de parida. Infeliz engano, todos os regimes extrema-direita levaram a sociedade como um todo rumo a um abismo de barbárie, intolerância e irracionalidade, jogando populações inteiras no desespero.

Existem extratos de nossa sociedade – paulista e nacional – sedentos de sangue. Eles querem o caos, querem ver os aparatos repressivos nacionais ainda mais genocidas, até mesmo porque eles dificilmente teriam coragem de por mãos a obra para defender suas ideias criminosas. Sonham em assistir massacres no conforto de suas salas com ar condicionado, e depois dar salves a PM, como o fazem desde sempre.

Contra esse tipo de gente precisamos nos organizar. Não pertenço a nenhum movimento organizado, mas estou disposto a colaborar, da forma que estiver ao meu alcance. As marchas convocadas pelo Levante Nacional da Juventude são um primeiro passo, mas precisamos nos organizar de forma efetiva e duradoura, pois eles não vão desistir. 

As primeiras manifestações pedindo golpe, no começo dos anos sessenta, também foram pequenas como as vistas no sábado, contudo, as vésperas do assalto ao poder, em 1964, já reuniam meio milhão de pessoas. No dia 2 de abril de 1964, uma marcha reunindo 1 milhão de pessoas, no Rio de Janeiro, deu legitimidade aos golpistas para seguir com sua infâmia. Temos que enfrentá-los a altura!   

No pasarán!


+++