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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, janeiro 09, 2015

China injetará US$ 250 bilhões na América Latina

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Foto de arquivo

A China está voltando suas baterias para a América Latina. O presidente chinês, Xi Jinping, afirmou nesta quinta-feira, 8, que o país investirá US$ 250 bilhões nos próximos 10 anos no continente. O objetivo é elevar o comércio bilateral para US$ 500 bilhões no período.

Xi Jinping divulgou os números em encontro com autoridades dos 33 países da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). O bloco e o governo chinês realizam nesta quinta-feira, e na sexta-feira, 9, um fórum em Pequim sobre cooperação política, econômica e comercial.

Assim o jornal Charlie Hebdo "ilustrou" o bombardeio de Israel a uma escola palestina em 30 de julho de 2014

Assim o jornal Charlie Hebdo "ilustrou" o bombardeio de Israel a uma escola palestina em 30 de julho de 2014... O ataque israelense à escola matou 19 pessoas e feriu outras 125. Na ocasião, não houve comoção nas TVs do mundo, nenhum "plantão da globo", nem jornalistas estufando o peito para falar em "caçada aos terroristas"... Agora... imagina se essa mesma charge tivesse sido publicada hoje em algum jornal árabe para se referir ao atentado em Paris... qual seria a reação da mídia e da opinião pública? Imagens do ataque à escola 

Efeitos da Maconha ( Cannabis Sativa ) no Cérebro

Praça das Artes recebe exposição interativa "O Mundo Segundo Mafalda"

Depois de passar pela Argentina, Costa Rica, México e Chile, a mostra itinerante chega a São Paulo em comemoração aos 50 anos da personagem. Quadrinhos foram recriados em tamanho real e as crianças poderão interagir com os espaços

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quinta-feira, janeiro 08, 2015

Filmes Ruins, Árabes Malvados: Como Hollywood Vilificou um Povo.

Bob Fernandes / O atentado na França... e os ódios no Brasil

PORTAS ABERTAS PARA O TERRORÍSMO!: FRANÇA PAGA ALTO PREÇO POR SUAS POLÍTICAS CONTRADITÓRIAS

 

 

 por Eduardo Bueres

A despeito de suas tradições libertárias que influenciaram positivamente o mundo, a velha França da era colonial deixou para os dias de hoje um fardo de dividas e feridas abertas que nunca foram bem tratadas e saradas.

Hollande visita o local do atentado em Paris, em 07.01.15.É a imagem do líder fracassado, sem força, sem personalidade e sem carisma.

A atuação pífia de lideres do estilo de François Hollande, que se presta a colocar o seu país no papel de  'correia de transmissão' dos interesses econômicos e estratégicos das anglo potências guerreiras do ocidente, especialmente no Norte da África e Oriente Médio, coloca hoje a emblemática e bela Paris, na rota de coalizão com o sentimento de vingança e com a ira insana dos povos que se sentem ofendidos em nível territorial, moral e religioso pelos lideres francos. 

  

Mesmo politicamente dividida como uma maçã, boa porção da população elegeu um líder de esquerda, que age de maneira confusa, como se seguisse o programa e a plataforma da direita; como se não bastasse, fizesse questão de ser subserviente aos ditames da super Alemanha unificada que, magistralmente, dominou em nível econômico  - e da as ordens - a Zona do Euro, sem disparar um tiro. 

  

A França do pós-guerra e da era do Euro, continuará sendo durante o século XXI, um país altamente contraditório e dividido bem no meio entre os que pensam com a extrema direita e os que vibram em nível eleitoral com a centro-esquerda. A verdadeira esquerda francesa, envelheceu, virou um gueto; hoje habita os cafés e contempla os outros movimentos, despossuída da antiga mítica, da força e do vigor da conspiração.

A islamofobia que varre a Europa, é uma porta aberta para a violência

Os senhores da Sorbonne já cansaram de  ensinar que estes são alguns dos fatores de um conjunto de outros, que leva tanto o público e atores políticos internos e externos a descrença. A descrença é uma das vias preferenciais da barbárie.


Todas as formas de terrorismo são abomináveis, não há nada que justifique a selvageria que agride e golpeia todas as conquistas civilizatórias produzidas pelo conjunto da humanidade. Uma única vida humana perdida para o ódio movido pela intolerância religiosa, cultural ou política, desinquieta e desarmoniza o planeta.

quarta-feira, janeiro 07, 2015

Médico que faria parte da "Máfia das Próteses" fazia campanha anti-Dilma

Ele
Em sua página no Facebook o médico, Fernando Sanchis, está sempre pronto da bradar contra a corrupção. Defende até linchamentos e não se constrange a fazer campanha anti-Dilma como pode ser ver nesse "cartão de natal" que ele distribuiria para quem pediria caixinha de natal. Mas na sua profissão sua postura era bem outra.


Como se fossem duas personalidades diferentes, o combatedor da corrupção no facebook era o médico que suspostamente integrava uma quadrilha que fraudava o SUS com superfaturamento e comissões para a colocação de próteses.

A denúncia partiu de uma reportagem da RBS TV (exibida no Fantástico desse domingo - assista o vídeo abaixo). Segundo a reportagem as comissões, pagas aos médicos, seriam entre 15% e 50%. Para essas vantajosas comissões os profissionais superfaturavam serviços, direcionavam licitações, faziam procedimentos desnecessários e até registravam procedimentos não realizados.

Segundo um ex-vendedora de próteses, ouvida pela reportagem, os médicos, envolvidos, chegavam a faturar R$ 100 mil por mês no esquema.

Somente em um hospital, o Mãe de Deus, em Porto Alegre, que criou um grupo para revisar os pedidos de cirurgia, constatou que 35% dos pedidos eram desnecessários, ou seja, os pacientes passavam por longos tratamentos apenas para os médicos ficarem mais ricos.

Ele outra vez
Ouvido pela reportagem o médico Fernando Sanchis, admitiu que assinava laudos em nome de outros médicos, em resumo isso é falsidade ideológica, mesmo que o outro profissional estivesse de acordo (o que é duvidoso).

Nenhum dos médicos envolvidos é cubano! Tanto o Conselho Regional de Medicina, o Sindicato Médico do RS e o Conselho Federal de Medicina estão em silêncio sobre o caso até agora. Essas entidades fazem uma campanha declarada e aberta contra o governo federal, principalmente contra o Mais Médicos, mas parece que estão pouco interessadas nos desvios, milionários, feitos no SUS pelos seus integrantes.