Rusia y Brasil preparan un 'megaproyecto' de cooperación en la industria espacial y militar
Rusia está negociando con Brasil una activa cooperación en los sectores de alta tecnología, industria militar y mercado espacial, que se traducirá en un amplio acuerdo en 2015.
Además de la industria espacial, la gama de propuestas rusas formuladas por el viceprimer ministro ruso, a cargo de la Industria de Defensa, Dmitry Rogozin, incluye los sectores de la construcción naval y el aeronáutico, informa TASS.
En la capital brasileña se celebró una reunión entre Rogozin y el vicepresidente de Brasil, Michel Temer, quien a su vez es el copresidente de la Comisión Bilateral para la Cooperación con Rusia.
"Brasil es un país desarrollado en términos de tecnología. Por ejemplo, la empresa Embraer produce aviones modernos de diversas clases y compite exitosamente con líderes mundiales — incluyendo a rusos — del sector aeronáutico," dijo Rogozin al comentar los resultados de su encuentro.
El funcionario ruso, encargado de la industria militar, destacó que Brasil tiene un gran interés en aquellas "tecnologías rusas cuyas posiciones en el mundo son muy fuertes". "Está claro que [Brasil] no quiere comprar productos acabados, terminados, pero le gustaría participar en el desarrollo y la localización de estos productos en su territorio", señaló.
Como ejemplo, el funcionario citó la cooperación en el sector espacial. "En el territorio de Brasil se desarrolla la infraestructura GLONASS, y la dirección brasileña nos ha apoyado para sacar adelante este sistema [de posicionamiento global]", resaltó.
Otro factor importante es "la posibilidad de participación en proyectos como la creación de un centro de mantenimiento y reparación de helicópteros rusos".
Según Rogozin, "helicópteros como el Mi-28 y el Mi-35 se han convertido en Brasil en tarjetas de visita de la industria aeronáutica rusa".
De acuerdo con el funcionario, en vísperas de la visita de la presidenta brasileña Dilma Rousseff a Rusia, prevista para el este año, sería acordado y firmado un nuevo acuerdo de cooperación en las industrias espacial, nuclear, aeronáutica, la construcción naval y la electrónica".
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Novo míssil russo-indiano BrahMos excede expetativas
Os mísseis de cruzeiro existentes, como, por exemplo, os Tomahawk norte-americanos, são subsónicos, podendo ser detetáveis através de satélites. O BrahMos é supersónico, o que põe em causa qualquer sistema de proteção. Uma vez lançado tal míssil, só resta ao adversário uma coisa — fugir do campo de batalha.
Se trata de uma arma sem análogos no mundo com boas perspetivas, disse em entrevista à Voz da Rússia, Sudhir Mishra, diretor da empresa mista russo-indiana Brahmos Aerospace, nomeado para o cargo em 1 de agosto. Ele se referiu ainda aos planos de desenvolvimento da empresa e à criação conjunta de novos tipos de armas.
— Quais as prioridades do seu trabalho no novo posto de dirigente máximo da Brahmos Aerospace?
— A principal meta é concluir os testes do míssil BrahMos. Além disso, temos contado com muitas encomendas feitas por entidades militares, cabendo-me ainda atualizar programas de produção de mísseis na Índia e na Rússia. E, com efeito, assegurar o fornecimento atempado de mísseis para as unidades militares. Espero que, nesse ponto, consigamos ultrapassar até os prazos marcados.
— Em que consiste a exclusividade do BrahMos?
— O sistema é realmente único no género. Primeiro, é um míssil supersónico com um raio de ação igual a 300 km. Ele pode aniquilar alvos também no território de potencial adversário. Os mísseis existentes hoje, como os Tomahawk dos EUA, são subsónicos, abrangidos pela ação de satélites. A maior vantagem do BrahMos é que estes mísseis são supersónicos, privando assim adversário de uma defesa eficiente. A única coisa que lhe resta fazer, nesse caso, é fugir a sete pés. Mas receio que para tal não tenha tempo suficiente. Por isso, esta arma sem análogos abre perspetivas aliciantes.
— Quer dizer que nem os EUA, nem a China ou Israel não possuem mísseis como esse?
— Não, não possuem. Em outros países tais mísseis estão em fase de elaboração. Creio que quando ali forem criados engenhos análogos, nós entraremos numa etapa de projeções mais avançada.
— Existem planos de exportar o míssil para os outros países, por exemplo, para a América Latina ou a Ásia?
— As questões da exportação de armamentos são reguladas por um acordo intergovernamental russo-indiano. Será possível exportá-los apenas para os países amigáveis do ponto de vista da Rússia e da Índia. Muitos países têm revelado interesse em relação aos nossos mísseis. Mas compete ao governo russo e ao indiano identificar as áreas de exportação.
— Dizem que no âmbito da próxima visita de Vladimir Putin à Índia será celebrado um acordo prevendo a criação de uma nova modificação do BrahMos mini.
— Ainda não foram definidos os requisitos técnicos para tal tipo de míssil. As respetivas pesquisas se realizam tanto pela empresa russa Mashinostroenie, como pela Organização de Investigações de Defesa da Índia. Procuramos processar e generalizar os resultados destas pesquisas. Mas o projeto tem despertado um interesse enorme. Por outro lado, não posso garantir que o documento seja assinado em novembro. Estamos convencidos de que quanto mais cedo for fechado tal convénio, tanto melhor. Fazemos os possíveis para que seja assim.
— Que tipo de míssil é o BrahMos mini?
— O novo míssil será mais pequeno, com um diâmetro menor. Queremos que seja versátil, ou seja, que se possa lançar a partir de rampas diversas — terrestres, aéreas, marítimas e subaquáticas. Claro que terá uma maior precisão, podendo ser usado contra vários alvos, possuindo características mais avançadas.
— A imprensa dá conta de projetos de mísseis de nova geração, hipersónicos.
— Hoje, o BrahMos é a melhor empresa de produção de mísseis do mundo. É evidente que estamos trabalhando sobre mísseis de cruzeiro de nova geração. A tecnologia hipersónica tem boas perspetivas, sendo estudada pelo Instituto de Aviação, com a sede em Moscou, pelo Instituto Cientifico indiano de Bangalore e por muitos outros centros científicos e laboratórios dos dois países. Procuramos juntar os esforços nessa aérea importante e complexa, podendo os primeiros resultados vir a surgir daqui a 5 anos.
— A empresa tem concorrentes nos EUA ou na China?
— A informação sobre tais pesquisas é secreta e eu não posso dar palpites. Mas nós gostaríamos de manter a liderança nesse domínio e vamos, de qualquer modo, atingi-lo. Os nossos parceiros russos e indianos estão convencidos disso também.
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