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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, maio 09, 2015

A postura racista da Globo não poupa nem sequer as crianças, induzidas, há várias gerações, a valorizar a pele branca e os cabelos loiros como o padrão superior de beleza, a partir de programas como o da Xuxa.

A Globo pratica o monopólio dos meios de comunicação, ao controlar simultaneamente as principais emissoras de TV e rádio em todos os Estados brasileiros juntamente com uma rede de jornais, revistas, emissoras de TV a cabo e portais na internet.

Igor Fuser: ‘A Globo é o principal agente da imbecilização da sociedade brasileira’

igorfuser1BrasilDiário Liberdade – A Rede Globo de Televisão está completando 50 anos de existência em abril de 2015. Este instrumento de manipulação da burguesia opera como o principal agente da imbecilização da sociedade brasileira no plano cultural, na opinião de Igor Fuser, jornalista e professor de Relações Internacionais na Universidade Federal do ABC (UFABC).
Em depoimento para o Diário Liberdade, ele afirma que o papel da Globo “é sempre o de anestesiar as consciências, bloquear qualquer tipo de reflexão crítica”.
Para acabar com esse monopólio da mídia, Fuser acredita que é preciso uma verdadeira democratização das comunicações no Brasil, que “passa, necessariamente, pela adoção de medidas contra a Rede Globo”.
Confira a seguir o depoimento do jornalista e professor Igor Fuser, sobre o papel histórico da Globo, na política, na cultura e nas suas coberturas jornalísticas.
A Rede Globo é o aparelho ideológico mais eficiente que as classes dominantes já construíram no Brasil desde o início do século XX. Substitui perfeitamente a Igreja Católica como instrumento de controle das mentes e do comportamento.
A Globo esteve ao lado de todos os governos de direita, desde o regime militar – no qual se transformou no gigante que é hoje – até Fernando Henrique Cardoso. Serviu caninamente à ditadura, demonizando as forças de esquerda e endossando o discurso ufanista do tipo “Brasil Ame-o ou Deixe-o” e as versões sabidamente falsas sobre a morte de combatentes da resistência assassinados na tortura e apresentados como caídos em tiroteios. Mais tarde, após o fim da ditadura, alinhou-se no apoio à implantação do neoliberalismo, apresentado como a única forma possível de organizar a economia e a sociedade.
No plano cultural, é impossível medir o imenso prejuízo causado pela Rede Globo, que opera como o principal agente da imbecilização da sociedade brasileira. Começando pelas novelas, seguindo pelos reality shows, pelos programas de auditório, o papel da Globo é sempre o de anestesiar as consciências, bloquear qualquer tipo de reflexão crítica.
A Globo impôs um português brasileiro “standard”, que anula o que as culturas regionais têm de mais importante – o sotaque local, a maneira específica de falar de cada região. Pratica ativamente o racismo, ao destinar aos personagens da raça negra papéis secundários e subalternos nas novelas em que os heróis e heroínas são sempre brancos. Os personagens brancos são os únicos que têm personalidade própria, psicologia complexa, os únicos capazes de despertar empatia dos telespectadores, enquanto os negros se limitam a funções de apoio. Aliás, são os únicos que aparecem em cena trabalhando, em qualquer novela, os únicos que se dedicam a labores manuais.
A postura racista da Globo não poupa nem sequer as crianças, induzidas, há várias gerações, a valorizar a pele branca e os cabelos loiros como o padrão superior de beleza, a partir de programas como o da Xuxa.
O jornalismo da Globo contraria os padrões básicos da ética, ao negar o direito ao contraditório. Só a versão ou ponto de vista do interesse da empresa é que é veiculado. Ocorre nos programas jornalísticos da Globo a manipulação constante dos fatos. As greves, por exemplo, são apresentadas sempre do ponto de vista dos patrões, ou seja, como transtorno ou bagunça, sem que os trabalhadores tenham direito à voz. Os movimentos sociais são caluniados e a violência policial raramente aparece. Ao contrário, procura-se sempre disseminar na sociedade um clima de medo, com uma abordagem exagerada e sensacionalista das questões de segurança pública, a fim de favorecer as falsas soluções de caráter violento e os atores políticos que as defendem.
No plano da política, a Rede Globo tem adotado perante os governos petistas uma conduta de sabotagem permanente, omitindo todos os fatos que possam apresentar uma visão positiva da administração federal, ao mesmo tempo em que as notícias de corrupção são apresentadas, muitas vezes sem a sustentação em provas e evidências, de forma escandalosa, em uma postura de constante denuncismo.
A Globo pratica o monopólio dos meios de comunicação, ao controlar simultaneamente as principais emissoras de TV e rádio em todos os Estados brasileiros juntamente com uma rede de jornais, revistas, emissoras de TV a cabo e portais na internet.
Uma verdadeira democratização das comunicações no Brasil passa, necessariamente, pela adoção de medidas contra a Rede Globo, para que o monopólio seja desmontado e que a sua programação tenha de se submeter a critérios pautados pela ética jornalística, pelo respeito aos direitos humanos e pelo interesse público.
*https://luizmullerpt.wordpress.com/2015/04/22/igor-fuser-a-globo-e-o-principal-agente-da-imbecilizacao-da-sociedade-brasileira/

Olha só o deputado que afirmou que "mulher tem que apanhar como homem".


Olha só o deputado que afirmou que "mulher tem que apanhar como homem". Ele contratava uma empregada doméstica com dinheiro da Câmara dos Deputados. E se enrola todo pra responder, tanto que está sendo processado no STF. Assista:
19.430 visualizações
Esse é Alberto Fraga, do DEM.
Ótima dica do amigo Alexandre Felipe.

Fidel Castro: "27 millones de soviéticos murieron en la Gran Guerra Patria por la humanidad"

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Reuters
El líder cubano Fidel Castro ha expresado su admiración "por el heroico pueblo soviético que prestó a la humanidad un colosal servicio" en la victoria sobre el nazismo, destacando que los 27 millones de soviéticos que murieron en la Gran Guerra Patria lo hicieron "por la humanidad y por el derecho a pensar".
"Al conmemorarse el 70 aniversario de la Gran Guerra Patria, deseo hacer constar nuestra profunda admiración por el heroico pueblo soviético que prestó a la humanidad un colosal servicio", escribe el líder histórico de la Revolución Cubana Fidel Castro en una reflexión publicada en el portal Cuba Debate.
"Los 27 millones de soviéticos que murieron en la Gran Guerra Patria lo hicieron también por la humanidad y por el derecho a pensar y a ser socialistas, ser marxistas-leninistas, ser comunistas y a salir de la prehistoria", afirma el líder cubano.
Asimismo Castro hace hincapié en su artículo que el líder de la Revolución Rusa Vladímir Lenin "fue un genial estratega revolucionario que no vaciló en asumir las ideas de Marx y llevarlas a cabo" en un país "cuyo partido proletario se convirtió en el más radical y audaz del planeta tras la mayor matanza que el capitalismo había promovido en el mundo (la Primera Guerra Mundial)".
El líder de la Revolución Cubana destaca en su reflexión que hoy es posible una "sólida alianza" entre Rusia y China. "Ambos países, con su estrecha cooperación, su avanzada ciencia y sus poderosos ejércitos y valientes soldados constituyen un escudo poderoso de la paz y la seguridad mundial", expresa Castro.
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RT

Mais de 60 entidades enviam carta ao Senado contra PL que acaba com rotulagem de transgênicos

Mais de 60 entidades enviam carta ao Senado contra PL que acaba com rotulagem de transgênicos
Na última quarta-feira (6), o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) encaminhou uma carta assinada por mais de 60 entidades pedindo que o Senado Federal rejeite o PL4148/2008, que prevê acabar com a rotulagem de alimentos transgênicos no Brasil.
No último dia 27/04, a Câmara dos Deputados aprovou o PL4148/2008 por 320 votos a favor e 120 contra. Muitos consideram o PL, do deputado ruralista Luiz Carlos Heinze (PP/RS), um atentado ao direito à informação da população, cujo projeto só beneficiaria as empresas do agronegócio que querem esconder a origem do produto comercializado.

Alasca e Havaí exigem direito de autodeterminação

Skagway, Alasca

Alasca e Havaí exigem direito de autodeterminação

© flickr.com/ Jill Clardy
MUNDO

Os representantes dos povos nativos da Alasca e Havaí solicitaram que a ONU estude, em 11 de maio, a questão da anexação ilegítima dos seus territórios pelas autoridades dos EUA e exigiram garantir os seus direitos de autodeterminação e realização de um referendo.
11 de maio é a data da próxima reunião periódica do Conselho da ONU dedicada à revisão periódica de direitos humanos nos EUA.
Segundo o comunicado publicado nesta sexta-feira (8) durante a sessão da ONU em Genebra, o território da Alasca e Havaí “em 1959 [quando eles receberam o status de Estados com plenos diretos] foi absorvido pelos Estados Unidos por meio de fraude e violação premeditada do mandato e princípios da ONU e processo de autodeterminação libre”. Os autores do documento apelam às Nações Unidas para “corrigir o erro”.
“Os EUA tomaram a nossa terra, extraem em enormes quantidades os recursos naturais, prejudicando o meio ambiente”, frisou o representante da Alasca no grupo “Aliança da Alasca e Havaí pela autodeterminação” Ronald Barnes.
Ele também sublinhou que a venda de Alasca aos EUA por parte da Rússia em 1867 “não significava a transferência da soberania sobre Alasca aos EUA”.
O representante de Havaí Leon Siu também por sua vez manifestou o seguinte:
“A nossa cultura é esmagada. Porém a atividade dos EUA não é somente dirigida contra a nossa cultura, mas também contra a paz no nosso planeta, porque em Havaí situa-se uma base militar Pearl Harbour. Durante os treinamentos militares eles poluem a nossa terra e água. As pessoas ficam doentes por esta razão… Não queremos ser parte da máquina de guerra”.
Lembramos que no ano passado no site da Casa Branca apareceu uma petição que exige retorno da Alasca à Rússia que recebeu dezenas de votos. Porém, este instrumento da voz popular não obriga a Casa Branca a fazer nada, exceto dar uma resposta qualquer.    


Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150508/966518.html#ixzz3ZbrPHPPN

Fiesp faz seminário em SP para incentivar empresários brasileiros a investir em Cuba


Ministro de Comércio Exterior cubano afirmou à plateia formada por executivos que país vê investimento estrangeiro como "oportunidade importante"
A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) organizou um seminário nesta quinta-feira (07/05) intitulado "Novas Oportunidades e investimentos em Cuba" para mais de 200 pessoas. No evento, o ministro do Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro cubano, Rodrigo Malmierca, apresentou os benefícios  financeiros da ilha cubana para o empresariado brasileiro. “Não vemos o investimento estrangeiro como um mal necessário, mas como uma oportunidade importante para nós”, afirmou Malmierca ao público.
EFE

Malmierca, ao lado de Paulo Skaf, presidente da Fiesp, tirou dúvidas dos empresários sobre mitos de investimentos na ilha
De acordo com o ministro cubano, as novas mudanças em curso em Cuba — como a retomada de diálogo com os EUA e a paulatina abertura comercial e a criação da zona econômica especial no porto de Mariel — fazem parte de uma política do governo presidido por Raúl Castro para “atualização do modelo econômico”.

No seminário, o ministro cubano destacou que a crise econômica a que a ilha foi submetida nos anos 1990, quando parou de receber importantes subsídios dos soviéticos com o desmantelamento do bloco, “está no passado” e já foi superada.  “Temos relações comerciais com 75 países e o PIB cresceu uma média de quase 5% nos últimos anos”, celebra. “Mas precisamos de investimento estrangeiro para que essa taxa continue a subir”, admite.

Para comprovar que Cuba é um ambiente propício para os negócios e para quebrar estigmas, o ministro pontuou os benefícios da ilha, como seu posicionamento geopolítico, as vantagens do elevado nível educacional e a consequente alta qualificação da mão-de-obra cubana.

Ismael Francisco/ Cubadebate

Mariel é uma zona econômica especial, isto é,uma área de livre comércio que tem como objetivo atrair o investimento para Cuba

Obama pede a Congresso retirada de Cuba da lista de países financiadores do terrorismo

Importante parceiro comercial de Cuba, Europa teme perder espaço após reaproximação de EUA

Papa Francisco receberá Raúl Castro no Vaticano no próximo domingo


EFE

Malmierca aponta vantagens de abertura cubana a empresariado brasileiro na Av. Paulista


Alguns obstáculos – admite – são as restrições de liquidez que o governo cubano enfrenta, assim como o embargo comercial e financeiro imposto pelos EUA no início da década de 1960.

Para Malmierca, o tema do processo de normalização das relações com as autoridades norte-americanas “está na moda”, mas que, concretamente, nada mudou. “Normalizar as relações significa o fim do bloqueio econômico. Isso não acontecerá de forma rápida, não é magia”, diz.

Efetivamente, o estímulo de entrada de capital estrangeiro é organizado por meio de uma “Carteira de Oportunidades”, que oferece quase 250 projetos em mais de 10 setores para desenvolver a infraestrutura industrial, fomentar a matriz energética, além de promover uma substituição de importações por uma política de diversificação de exportações na ilha caribenha.

Patrícia Dichtchekenian/Opera Mundi

Placa contra o embargo econômico norte-americano, instalado na província de Matanzas, próxima à Havana


“Temos o potencial muito maior para desenvolver com o Brasil. Tratamos o país com carinho. É difícil encontrar alguém mais parecido com um cubano do que um brasileiro, salvo o portunhol”, brinca Malmierca, que chegou a São Paulo após uma visita a Brasília, onde conversou com políticos sobre investimentos em Havana.

No evento, o brasileiro Alexandre Carpenter, co-presidente da Brascuba Cigarrilhos S.A., empresa cubano-brasileira de charutos fundada em 1995, ressaltou a alta capacitação dos cubanos na indústria. “É um triunfo que só esse país tem. Acho que se vocês quiserem investir em Cuba, o momento é agora. Eu não deixaria para depois, porque logo chegam os americanos”, sugeriu à plateia.

Evandro Daltro, da construtora OAS, disse a Opera Mundi que foi ao seminário por curiosidade, afirmando ser importante ficar atento às necessidades de infraestrutura, como a construção de hotéis na ilha. “Fiquei surpreso. Não imaginava que a mão-de-obra cubana fosse tão especializada, muito mais do que em outros países da América do Sul. Isso é de fato um atrativo”.

Cuba celebra “Dia contra a Homofobia e a Transfobia”

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O Centro Nacional de Educação Sexual de Cuba iniciou as atividades de celebração do Dia Contra Homofobia e Transfobia, cujo objetivo é sensibilizar a sociedade sobre o respeito da orientação sexual e identidade de gênero.
*ooutroladodanoticia



Maria Leite compartilhou o vídeo de Marti Noticias com o grupo: Casa de Isabel.
1 h · 
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CUBA VISTA DESDE UN DRONE. Imágenes espectaculares de La Habana, Trinidad o los complejos turísticos más lujosos, desde el aire.

"Nossa greve não existe para a Rede Globo", afirmam professores de São Paulo

Presidente do sindicato enviou carta ao diretor de Jornalismo da emissora, pedindo "coerência" na cobertura das manifestações que ocorrem no Estado

Jornal GGN - Durante semanas o governo do Paraná, capitaneado por Beto Richa (PSDB), enfrentou uma greve geral que pôs mais de 100 mil professores nas ruas, em protesto por melhores condições de trabalho e renda. Apesar da dimensão dos atos, a grande mídia deu pouco espaço às demandas dos educadores, e o mesmo ocorre, agora, em São Paulo, Estado governado pelo correligionário de Richa, Geraldo Alckmin. "Nossa greve não tem a devida cobertura na maior rede de televisão do país", escreveu o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (APEOESP).
O tratamento não passou em branco. Em carta a Ali Kamel, diretor de Jornalismo da maior emissora do país, a Rede Globo, Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da APEOESP, cobrou coerência e isonomia na cobertura das manifestações em São Paulo. "Os professores da rede de ensino público de São Paulo estão em greve desde o dia 13 de março. Para a Rede Globo, no entanto, nossa greve não existe", introduziu a dirigente.
Maria Izabel destacou que cerca de 40 mil professores marcharam na Rua da Consolação na sexta-feira (20), mas não houve menção nos telejornais da Globo. "A mesma emissora, porém, fez grandiosas reportagens ao vivo nas manifestações do dia 15 de março, na Paulista. Por que a diferença de tratamento?", questinou.
Segundo a presidente, mesmo com o protesto tendo atingido cerca de 135 mil professores, que estão parados aguardando negociação com o governo Alckmin, a Globo segue sem ouvidos para a entidade que representa a categoria. Em contrapartida, os microfones estão sempre abertos à Secretaria de Estado de Educação, em defesa da gestão tucana.
"A ética do bom jornalismo determina que todas as partes envolvidas em determinado fato sejam ouvidas e que sejam divulgadas suas posições", lembraram os professores. "Se a Rede Globo defende a liberdade de expressão, deve cumprir as regras do Estado democrático de direito. Como concessão pública, deve cumprir seu papel de informar à população sobre todos os fatos que possam interessar."
A próxima assembleia estadual acontece em 27 de março, às 14h, no MASP. A APEOESP demanda aumento salarial de 75,33% para equiparação salarial com as categorias de ensino superior. Entre outros pedidos estão o de desmembramento de salas de aula superlotadas, a conversão de bônus salarial em reajuste, garantia de direitos na contratação de professores temporários, limitação de 25 alunos por sala nos ensinos fundamental e médio, atendimento médico, infraestrutura adequada e educação integrada no lugar de escolas integrais.
JornalCGN

sexta-feira, maio 08, 2015

Comemorar-se o 70ª aniversário da Grande Guerra Patriótica, desejo fazer constar nossa profunda admiração pelo heroico povo soviético que prestou à humanidade um colossal serviço.

Fidel Castro: Nosso direito de sermos marxistas-leninistas

Depois de amanhã, 9 de maio, se comemorará o 70º aniversário da Grande Guerra Patriótica. Dada à diferença de horário, quando elaboro estas linhas, os soldados e oficiais do Exército da Federação Russa estarão, cheios de orgulho, desfilando na Praça Vermelha de Moscou com os rápidos e marciais passos que os caracterizam.

Lênin foi um genial estrategista revolucionário que não vacilou em assumir as ideias de Marx e levá-las a cabo em um país imenso e somente em parte industrializado, cujo partido proletário se converteu no mais radical e audaz do planeta depois da maior matança que o capitalismo havia promovido no mundo, onde pela primeira vez os tanques, as armas automáticas, a aviação e os gases asfixiantes apareceram nas guerras, e até um famoso canhão capaz de lançar um pesado projétil a mais de cem quilômetros participou na sangrenta contenda. 

Daquela matança surgiu a Liga das Nações, uma instituição que devia preservar a paz e não conseguiu sequer impedir o avanço acelerado do colonialismo na África, grande parte da Ásia, Oceania, Caribe, Canadá, e um grosseiro neocolonialismo na América Latina.


Apenas 20 anos depois, outra espantosa guerra mundial foi desencadeada na Europa, cujo preâmbulo foi a Guerra Civil na Espanha, iniciada em 1936. Depois da esmagadora derrota nazista, as nações depositaram suas esperanças na Organização das Nações Unidas, que se esforça para criar a cooperação que ponha fim às agressões e às guerras, onde os países possam preservar a paz, o desenvolvimento e a cooperação pacífica dos Estados grandes e pequenos, ricos ou pobres do planeta.
Milhões de cientistas poderiam, entre outras tarefas, incrementar as possibilidades de sobrevivência da espécie humana, já ameaçada com a escassez de água e alimentos para bilhões de pessoas em um breve lapso de tempo.

Já somos 7 bilhões e 300 milhões de habitantes no planeta. No ano de 1.800 havia apenas 978 milhões; este número se elevou a 6 bilhões e 70 milhões no ano 2.000; e em 2.050, segundo cálculos conservadores, haverá 10 bilhões.

Agora, menciona-se que chegam à Europa Ocidental embarcações repletas de emigrantes que são transportados em qualquer objeto que flutue, um rio de emigrantes africanos, do continente colonizado pelos europeus durante centenas de anos.

Há 23 anos, em uma Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, expressei: “Uma importante espécie biológica está em risco de desaparecer pela rápida e progressiva liquidação de suas condições naturais de vida: o homem”. Não sabia então quanto estávamos próximos disso.

Soldados do Exército Vermelho depõem armas e brasões da Alemanha Nazista
na Parada da Vitória em 1945, em Moscou. (Arquivo histórico)
Ao comemorar-se o 70ª aniversário da Grande Guerra Patriótica, desejo fazer constar nossa profunda admiração pelo heroico povo soviético que prestou à humanidade um colossal serviço.

Hoje é possível a sólida aliança entre os povos da Federação Russa e o Estado de mais rápido avanço econômico do mundo: a República Popular da China; ambos os países com sua estreita cooperação, sua avançada ciência e seus poderosos exércitos e valentes soldados constituem um escudo poderoso da paz e da segurança mundial, a fim de que a vida de nossa espécie possa ser preservada.

A saúde física e mental e o espírito de solidariedade são normas que devem prevalecer, ou o destino do ser humano, este que conhecemos, se perderá para sempre.

Os 27 milhões de soviéticos que morreram na Grande Guerra Patriótica, o fizeram também pela humanidade e pelo direito de pensar e de ser socialistas, ser marxistas-leninistas, ser comunistas, e de sair da pré-história. 

Fidel Castro Ruz

7 de maio de 2015, às 22h14.

Fonte: Granma.

Tradução de José Reinaldo Carvalho, editor do Portal Vermelho.

Em carta, Fidel Castro presta tributo a soldados soviéticos nos 70 anos do "Dia da Vitória"

Encerramento do I Congresso do Partido Comunista de Cuba.
Havana, 22 de dezembro de 1975. Foto: revista Bohemia.


O líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, publicou uma carta intitulada “Nosso direito de ser Marxistas-Leninistas” nesta sexta-feira (08/05) em homenagem aos soldados soviéticos no aniversário de 70 anos do "Dia da Vitória”, que será celebrado na Praça Vermelha de Moscou, capital russa, no sábado (09/05).

No texto, Castro expressou “profunda admiração pelo heroico povo soviético que prestou à humanidade um serviço colossal”, após a vitória do Exército Vermelho da União Soviética contra a Alemanha nazista que se estendia para além da Europa, resultando no fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

Segundo o ex-presidente, os 27 milhões de soviéticos que morreram no conflito também atuaram “pelo direito de pensar e de ser socialista, ser marxista-leninista, ser comunista e sair da pré-história”.
Sobre Lênin, Fidel ressalta que o russo foi “um genial estrategista revolucionário que não vacilou em assumir as ideias de Marx e levá-las a cabo em um país imenso e industrializado em partes, cujo partido proletário se converteu no mais radical e audaz do planeta diante da maior matança que o capitalismo havia promovido no mundo”.

Leia também:
Fidel Castro: nosso direito de sermos marxistas-leninistas