Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, setembro 23, 2015


Senado publicará conversas de Serra com os EUA em que ele promete entregar Petrobrás


Senador Roberto Requião (PMDB-PR) disse que irá publicar todo o conteúdo divulgado pelo wikileaks sobre o Brasil; “as conversas do Serra com a Chevron estão lá”.
Por Redação – em Brasilia
Na última segunda-feira, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) reuniu diversos colegas para um jantar suprapartidário em sua casa, em Curitiba.
Do encontro, participaram nomes como Gleisi Hoffmann (PT-PR), Luiz Henrique (PMDB-SC), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) e José Serra (PSDB-SP). O convidado principal era o economista Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES, que falou sobre uma nova agenda de desenvolvimento para o País.
No encontro, Serra antecipou seu plano para a Petrobras. Disse que defende a empresa, que pretende fortalecê-la, mas que a empresa deve se restringir às atividades de prospecção e exploração. Serra saiu de Curitiba sem aliados. Pelo contrário. “O plano dele é o fim do mundo”, disse Requião ao 247. “Significa a entrega total do pré-sal”, completa o senador, afirmando que irá combater, com unhas e dentes, o chamado Plano Serra.
Um dos instrumentos será a publicação, pela gráfica do Senado, de todas as informações sobre o Brasil já divulgadas pelo Wikileaks, o site de vazamentos de informações confidenciais criado pelo australiado Julian Assange. “Estão ali todas as conversas do Serra com a Chevron, em que ele promete abrir o pré-sal”, avisa Requião.
Segundo ele, o projeto de Serra é inoportuno e não tem chances de prosperar no Senado. “Ainda mais agora que a China iniciou seu Plano Marshall para a Petrobras”, diz Requião, referindo-se ao empréstimo de US$ 3,5 bilhões concedido pelo Banco de Desenvolvimento da China para a Petrobras. “Quem vai ousar dizer que a Petrobras não tem crédito no mercado internacional?”
*http://portalmetropole.com/2015/04/senado-publicara-conversas-de-serra-com.html#.VgGGvjgo7BE.facebook

Esquerda vence de novo na Grécia

Tsipras comemora com simpatizantes do Syriza na sede do partido, em Atenas
O líder do Syriza, Alexis Tsipras, assumirá na tarde desta segunda-feira (21/09) o cargo de primeiro-ministro pela segunda vez neste ano, após a vitória do partido de esquerda nas eleições gerais antecipadas no domingo (20/09), na Grécia.
Com mais de 99% das urnas apuradas, o Syriza venceu com 35,47% dos votos, obtendo 145vagas no Parlamento grego, composto por 300 assentos.
Embora tenha ficado perto de conseguir a maioria absoluta,a legenda precisou se aliar ao partido de direita nacionalista Gregos Independentes, como nas eleições de 25 de janeiro, para formar governo.
De acordo com o resultado oficial do pleito, no segundo lugar está o principal partido de oposição, o conservador Nova Democracia, com 28,09% e 75 cadeiras. A terceira força parlamentar é novamente a legenda de extrema-direita Aurora Dourada, que obteve 6,99% dos votos e manteve-se com 17 deputados.
A legenda que mais cresceu no pleito foi o Pasok (Movimento Socialista Pan-helênico), que passou de 13 assentos para 17. O KKE (Partido Comunista da Grécia, na sigla em grego) manteve-se com 15 parlamentares e 5,55% dos votos e os centro-esquerdistas do To Potami perderam seis cadeiras, finalizando as eleições com 11 assentos, mesmo número dos Gregos Independentes no parlamento.
Já o partido Unidade Popular, criado há poucas semanas por dissidentes da ala esquerda do Syriza e que inclui ex-membros do governo, como o ex-ministro das Finanças Yanis Varoufakis, não atingiu os 3% dos votos necessários para ter direito a uma cadeira no parlamento.
A cerimônia de posse ocorrerá após Tsipras encontrar o presidente da República, Prokopis Pavlopoulos, para receber o mandato oficial para formar governo.
Nesta tarde, o ministro do Interior interino, Andonis Manitakis, também entregará à presidente do parlamento, Zoe Konstantopoulos, a lista dos deputados eleitos.
Como Tsipras já chegou a um acordo para formar coalizão novamente com Panos Kamenos, líder dos nacionalistas de direita Gregos Independentes, esses trâmites são de caráter formal.
Cerca de 10 milhões de gregos foram convocados no domingo para a segunda eleição geral do país neste ano. Entretanto, a votação teve o índice de abstenção de 45% do eleitorado, o mais alto já registrado na Grécia.

terça-feira, setembro 22, 2015

Qual é o futuro do Brasil?

Ser um País de futuro significa enxergar os próximos anos por meio de planos e metas que precisam ser cumpridos, trabalhados, realizados para que tenhamos uma economia sólida e forte. Cuidar de nossos talentos agora será crucial para que o Brasil consiga aproveitar ao máximo as oportunidades dos próximos 10 anos. Cuidar de nossos talentos de forma criteriosa, planejada e responsável será fundamental para construirmos um País forte no longo prazo. Por isso precisamos jogar luzes na qualidade da formação do profissional e zelar pela correta relação experiência x responsabilidade x remuneração. O descuido de alguma dessas etapas pode criar uma situação perversa tanto para a economia como para os profissionais.

Qual é o futuro do Brasil?

Cuidando de pessoas, oferecendo a elas oportunidades de crescimento responsáveis, graduais e sustentáveis construiremos um modelo que vai girar sob a ótica do virtuosismo. E assim, contribuiremos de fato para a formação de um país ilimitadamente forte. Cuidando das nossas pessoas de forma responsável, contribuiremos para que o Brasil seja um País de futuro, de um futuro brilhante.



*
http://www.diariodaerva.com/2015/09/qual-e-o-futuro-do-brasil.html

segunda-feira, setembro 21, 2015

Alckmin paga com dinheiro público R$ 1,5 mi para João Doria Jr. pedir impeachment de Dilma


Os tucanos fazem a festa no cofre público. Quem paga é o povo

 O governador Geraldo Alckmin (PSDB) usou dinheiro em 2014 e 2015 para fazer anúncios em revistas do pré-candidato tucano à Prefeitura de SP. João Doria, como pagamento, organizou uma festa para os tucanos em Nova York, ode falou sobre  impeachment de Dilma. João Doria recentemente  também  convidou o juiz Moro, com todas as despesas pagas,  para dar uma palestra no Lide
 Nas propagandas, valor pago por página é maior que em revistas de grande circulação, como 'Exame' e 'Época'

O governo do Estado de São Paulo, comandado pelo tucano Geraldo Alckmin, pagou R$ 1,5 milhão ao empresário João Doria Jr., um dos pré-candidatos do PSDB à prefeitura paulistana, por anúncios veiculados em sete revistas da Doria Editora, entre 2014 e abril deste ano.

Os pagamentos foram intermediados por duas agências publicitárias contratadas pelo governo, a Mood e a Propeg, escolhidas por licitação, e seguiram os trâmites que regulam a publicidade estatal.

Doria é presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que organiza eventos para empresários de diversas áreas, como o Fórum de Comandatuba, na Bahia. Sua editora possui 19 títulos, que em boa parte são atrelados aos encontros que promove.

Em um dos casos, o governo pagou R$ 501 mil por um publieditorial –formato em que o anúncio é semelhante a uma reportagem– de nove páginas na revista "Caviar Lifestyle", que declara circulação de 40 mil exemplares.

Há casos em que os valores pagos pelo governo foram proporcionalmente maiores em anúncios da editora do que em revistas consolidadas, que passam por verificação independente de circulação.
Alckmin paga mais de 500 mil para a revista "Caviar estilo de vida"
 No dia 5 de dezembro, o governo pagou R$ 259 mil por um anúncio de oito páginas na revista "Meeting & Negócios". Em 15 de janeiro, repassou R$ 202 mil por um anúncio de quatro páginas na revista "Líderes do Brasil".

Uma propaganda com o dobro do tamanho na "Exame", da Editora Abril, custou R$ 292 mil. Também em janeiro, por um anúncio de duas páginas na "Época", da Editora Globo, o governo pagou R$ 71 mil. Já a Editora Três cobrou R$ 479 mil do governo por 18 páginas na "IstoÉ".

Nenhuma das revistas da Doria Editora é certificado pelo IVC (Instituto Verificador de Comunicação), que audita a distribuição das principais publicações –como as outras revistas citadas.

PROXIMIDADE
Doria é filiado ao PSDB desde 2001, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele foi secretário de Turismo na prefeitura de Mário Covas (1983-86), mas nunca disputou eleições. O empresário mantém relação próxima com Alckmin, a quem apoiou na campanha à reeleição no ano passado.

Durante a disputa, o grupo organizou encontros entre empresários e os três principais candidatos. Além de Alckmin, foram convidados Paulo Skaf (PMDB), presidente da Fiesp

Mesmo nos encontros organizados para os adversários falarem a empresários, Doria ressaltava ao microfone que apoiava a candidatura de Alckmin.

Três semanas antes do primeiro turno, Doria organizou um jantar em homenagem ao governador em sua casa. Além dos principais expoentes do PSDB, como o senador Aécio Neves (MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, empresários foram ao evento demonstrar apoio a Alckmin.

Neste ano, em maio, Doria homenageou Alckmin em Nova York, durante encontro organizado pelo Lide em parceria com a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Na semana passada, o governador compareceu a dois encontros do grupo de empresários, na capital paulista.

A mesma pratica desde 2006
 Em 2006,o governador de São Paulo era também  o mesmo de hoje, Geraldo Alckmin do PSDB. Na época,  Alckmin prometeu dar um "banho de ética" no país. O banho de ética anunciado pelo candidato tucano à Presidência da República tornou-se uma ducha de água fria com o resultado de uma auditoria na área de publicidade da Nossa Caixa, que revelou que,  o tucano usou o banco oficial para patrocinar eventos da Rede Vida e da Rede Aleluia de Rádio. Autorizou a veiculação de anúncios mensais na revista Primeira Leitura, publicação criada por Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique Cardoso. Todos sabem que a Nossa Caixa quebrou e o tucano vendeu para  o governo Lula.

Tal como agora, em que a Folha de São Paulo publica notinha: “Gestão Alckmin paga R$ 1,5 mi a Doria Jr.”:  ~mas só hoje ~ e em letras miúdas, a  Nossa Caixa beneficiou aliados de Alckmin.Emissoras de rádio, TV e revistas de São Paulo foram beneficiadas por contratos de publicidade do banco oficial Nossa Caixa com a influência de deputados estaduais da base do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), de acordo com a matéria de  jornais

"O governo Geraldo Alckmin (PSDB) direcionou recursos da Nossa Caixa para favorecer jornais, revistas e programas de rádio e televisão mantidos ou indicados por deputados da base aliada na Assembléia Legislativa"

Ao analisar 278 pagamentos da Nossa Caixa a duas agências responsáveis pela publicidade do banco, uma auditoria apontou irregularidades em 255. O valor total dos contratos giraram em torno de R$ 25 milhões.

E tem mais : Blogueiro antipetista recebe pagamentos do governo Alckmin
 Fernando Gouveia se apresenta com o pseudônimo Gravataí Merengue e como "CEO", ou executivo principal, do site Implicante, que publica e ajuda a difundir notícias, artigos, vídeos e memes contra o PT e a presidente Dilma Rousseff.

O blogueiro que distribui propaganda antipetista a milhares de seguidores na internet recebe há dois anos pagamentos mensais por serviços de comunicação prestados ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo.

De acordo com documentos oficiais, a empresa do blogueiro recebeu R$ 70 mil por mês de outubro de 2014 a março deste ano.
  Aos poucos vai se revelando quem paga os anti petista para usar os desavisados a saírem às ruas gritando por  impeachment. E vocês achando que tudo era de graça!. Vale lembrar que o tucano Dória também era o dono do Cansei, que queria derrubar Lula
*http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2015/09/alckmin-paga-com-dinheiro-publico-r-15.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter&utm_campaign=Feed:+blogspot/Eemp+(Os+Amigos+do+Presidente+Lula)&utm_content=FaceBook