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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, setembro 22, 2015

Qual é o futuro do Brasil?

Ser um País de futuro significa enxergar os próximos anos por meio de planos e metas que precisam ser cumpridos, trabalhados, realizados para que tenhamos uma economia sólida e forte. Cuidar de nossos talentos agora será crucial para que o Brasil consiga aproveitar ao máximo as oportunidades dos próximos 10 anos. Cuidar de nossos talentos de forma criteriosa, planejada e responsável será fundamental para construirmos um País forte no longo prazo. Por isso precisamos jogar luzes na qualidade da formação do profissional e zelar pela correta relação experiência x responsabilidade x remuneração. O descuido de alguma dessas etapas pode criar uma situação perversa tanto para a economia como para os profissionais.

Qual é o futuro do Brasil?

Cuidando de pessoas, oferecendo a elas oportunidades de crescimento responsáveis, graduais e sustentáveis construiremos um modelo que vai girar sob a ótica do virtuosismo. E assim, contribuiremos de fato para a formação de um país ilimitadamente forte. Cuidando das nossas pessoas de forma responsável, contribuiremos para que o Brasil seja um País de futuro, de um futuro brilhante.



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http://www.diariodaerva.com/2015/09/qual-e-o-futuro-do-brasil.html

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