Mujica oferece sua casa para órfãos da guerra na Síria
O ex-presidente, ícone da juventude de esquerda no Brasil e nos demais países da América Latina, estuda junto ao governo uruguaio um número exato de imigrantes, uma vez que seu país concordou na cobertura das despesas para o sustento do grupo.
Ex-presidente do Uruguai e líder da esquerda latino-americana, José Mujica vive em um sítio nos arredores de Montevidéo
(Correio do Brasil) Mora em uma casa simples, mas espaçosa, com a mulher, a senadora Lucia Topolansky. Nesta sexta-feira, o casal comunicou aos canais competentes, junto ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), que receberá 100 crianças que tenham ficado órfãs em consequência da guerra no Oriente Médio.
A casa da família está situada de frente para a um rio, e está rodeada por um prado verdejante, como a descrevem. Segundo Mujica, as crianças serão bem vindas para viver, estudar e crescer, a partir do final deste mês, segundo previsão da ACNUR. Foram também convidados um parente de cada menor abrigado, um tio, um primo, um irmão.
Mais de 2 milhões de sírios têm fugido do país desde que, em março de 2011, teve início a guerra civil na região. Turquia, Jordânia e Líbano, países vizinhos, têm recebido o maior número de refugiados. Mais de 1 milhão no Líbano, cerca de 600 mil na Jordânia e 700 mil na Turquia. Alemanha e Brasil concederam, respectivamente, 10 e 2 mil vistos de imigração, até hoje.
Inicialmente, Mujica pensou em consultar o povo uruguaio sobre a admissão de imigrantes. Mas, devido à urgência, conversou com a esposa e ambos concordaram com o convite, de imediato, para os refugiados.
*BR29
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