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Tras las noticias de la llegada de equipos militares rusos a Siria, Netanyahu visitó Moscú en un intento de conocer de primera mano las intenciones rusas y ver cuál era el nivel de compromiso ruso con la defensa del espacio sirio, en especial tras los informes aparecidos en medios israelíes que señalan que Rusia ha entregado misiles SA-22 Pantshir-S1 a Siria y que otros misiles S-300 podrían ser desplegados en la provincia de Latakia, donde se concentran la mayor parte de los equipos y asesores rusos. Fuentes israelíes han señalado que Israel se verá ahora mucho más limitado en sus operaciones en Siria por el despliegue ruso, no sólo por la presencia de los militares y técnicos rusos, sino por la existencia de aviones y misiles antiaéreos mucho más poderosos en manos sirias. Los israelíes temen la posibilidad de “fricciones” o choques no deseados con aviones de guerra o personal militar ruso. Las mencionadas fuentes indicaron que “no parece que Israel pueda ya a partir de ahora llevar a ataques en el área de Damasco por temor a que esto sea interpretado por Rusia con un ataque contra la soberanía siria o el presidente Bashar al Assad”. El aspecto de atacar a las “transferencias de armas desde Siria a Hezbolá” resulta también problemático, ya que un ataque contra el territorio libanés generaría una respuesta de Hezbolá y podría arrastrar a la región a un conflicto. De este modo, la situación en la frontera norte de la entidad sionista se “ha convertido en más compleja”, señaló Netanyahu. Él añadió que “en los años recientes, y en especial en los pasados meses, Irán y Siria han proporcionado a Hezbolá con armas sofisticadas dirigidas contra nosotros”, afirmó, pero ahora la capacidad israelí para llevar a cabo incursiones contra Hezbolá y Siria es mucho menor. La frustración israelí es, pues, muy acusada, especialmente dado el hecho de que la entidad sionista no puede hacer nada realmente para impedir el despliegue de los rusos en Siria y tampoco el de los iraníes. El único resultado de la visita de Netanyahu a Moscú fue la creación de una línea telefónica “caliente” entre Moscú y Tel Aviv para evitar incidentes, pero no habrá una coordinación militar entre ambas partes, dado que ninguna de ellas quiere que la otra conozca realmente sus intenciones.
*http://www.almanar.com.lb/spanish/adetails.php?eid=107600&cid=23&fromval=1&frid=23&seccatid=30&s1=1#.VgK5H5NmDEQ.facebook
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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quarta-feira, setembro 23, 2015
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