Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, abril 16, 2016

Dilma Fala para Tôdos

adeu Vezzi e outras 5 pessoas compartilharam o vídeo de Partido dos Trabalhadores.
-1:07
Clique para ver mais
39.968 visualizações
Partido dos Trabalhadores
1 h
“O Brasil vive momentos que serão decisivos para o nosso futuro. O que está em jogo na votação do impeachment não é apenas o meu mandato. O que está em jogo é o respeito às urnas”.
Aperte o play e confira a fala da presidenta Dilma Rousseff‪#‎NãoVaiTerGolpe‬

Violência contra Mulher Gentili e Band são condenados a pagar R$ 200 mil a doadora de leite

Gentili e Band são condenados a pagar R$ 200 mil a doadora de leite







 Violência contra Mulher

Danilo Gentili, Marcelo Mansfield e a Bandeirantes foram condenados pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco a pagar R$ 200 mil em indenização moral à técnica de enfermagem Michele Rafaela Maximino, que chegou a ser a maior doadora de leite do Brasil. Ela foi comparada pelos humoristas ao ator pornô Kid Bengala no “Agora É Tarde”, em 2013. “Em termos de doação de leite, ela está quase alcançando o Kid Bengala”, disse Gentili na ocasião.
Do UOL
A sentença foi proferida pela juíza Regina Célia de Albuquerque Maranhão, da Segunda Vara Cível da Comarca de Olinda, na última quarta-feira (13). A magistrada considerou o pedido de Michele procedente em parte, e levou em consideração o fato de que ela não havia permitido a divulgação das piadas.
Segundo a juíza, o prejuízo para Michele foi “gravíssimo”, uma vez que “causou na autora lesão grave tendo sua imagem sido utilizada de forma humilhante e degradante, causando consequências devastadoras para a autora e sua família”.
Ao UOL, a Band informou que irá recorrer da decisão. Gentili também foi procurado pela reportagem, mas ainda não se pronunciou.
Inicialmente, Michele Maximino havia pedido uma indenização de R$ 1 milhão no processo, aberto em 2013. Em outubro daquele ano, uma liminar exigiu que a Band removesse de seu site os vídeos com a piada, sob pena de levar uma multa de R$ 5 mil diários, de acordo com a “Folha de S. Paulo”.


Leia a matéria completa em: Gentili e Band são condenados a pagar R$ 200 mil a doadora de leite - Geledés http://www.geledes.org.br/gentili-e-band-sao-condenados-pagar-r-200-mil-doadora-de-leite/#ixzz45xIRRCAx 
Follow us: @geledes on Twitter | geledes on Facebook

sexta-feira, abril 15, 2016

O ator Antônio Pitanga se posicionou ‪

gina Schmitz e outras 7 pessoas compartilharam o vídeo de Palácio do Planalto.
Palácio do Planalto
15 h
O ator Antônio Pitanga se posicionou ‪#‎EmDefesaDaDemocracia‬ e contra o impeachment. “Não há fato jurídico que comprove um crime e nós não podemos ficar omissos”. Diga não ao golpe também. Acesse

Os filhos de um novo Brasil têm um recado para você.

Rubens Coelho e outras 5 pessoas compartilharam o vídeo de Lula.
238.945 visualizações
Lula
Os filhos de um novo Brasil têm um recado para você.
Assista ao jogral, marca registrada das ocupações de escolas estaduais em São Paulo, feito por secundaristas para Lula durante encontro com professores e estudantes, na última sexta-feira.

O ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica estão expondo o Brasil e toda a América Latina


O ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica destaca que os que pedem o impeachment da presidenta Dilma Rousseff não perceberam o problema a que estão expondo o Brasil e toda a América Latina
17.041 visualizações
Palácio do Planalto
1 h
O ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica destaca que os que pedem o impeachment da presidenta Dilma Rousseff não perceberam o problema a que estão expondo o Brasil e toda a América Latina. Assista! ‪#‎EmDefesaDaDemocracia‬
Curtir
Comentar

Cardozo diz que, se aprovado, impeachment será ruptura constitucional

por Karine Melo e Carolina Gonçalves, da Agência Brasil publicado 15/04/2016 10:56
ANANDA BORGES/CÂMARA DOS DEPUTADOS
Cardozo Câmara
Cardozo: 'Impeachment é uma medida excepcionalíssima, que só deve ser aplicada nos atos 'dolosos e graves'
Brasília – O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, iniciou a defesa da presidenta Dilma Rousseff hoje (15), na Câmara dos Deputados, lembrando que os tempos são outros, mas a Constituição é a mesma. Ele considerou que o processo é nulo e, se aprovado, o impeachment será uma ruptura constitucional. Cardozo também voltou a desqualificar o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) que, para ele, "não sobrevive a uma simples análise, a uma simples leitura."
A rivalidade política entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e a presidenta Dilma Rousseff motivou a abertura do processo de impeachment e Cardozo ressaltou que ter sido uma retaliação ao fato de o governo não ter dado a Cunha votos necessários para barrar o processo contra Cunha no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. "Se o parlamento aprovar o impeachment, o povo terá sido colocado na periferia. A história colocará as pessoas no seu devido lugar", disse.
O advogado-geral da União afirmou, ainda, que o Brasil não adota o parlamentarismo, onde governos podem cair após uma moção de censura e é um sistema muito diferente do presidencialismo. "No presidencialismo, o chefe de governo é chefe de estado".
Outro aspecto destacado pela defesa é que o impeachment é uma medida "excepcionalíssima", que só deve ser aplicada nos atos "dolosos e graves". Ele reafirmou a legalidade dos decretos suplementares e do atraso de repasse a bancos públicos.
Para José Eduardo Cardozo, qualquer governo que surgir do impeachment "não terá legitimidade", e isso, cedo ou tarde, isso será cobrado".

Requerimentos

Antes de começar a defesa da presidenta da República, Cardozo lembrou que, na sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), que terminou na madrugada de hoje (15) a Corte deixou claro que a denúncia contra a presidenta da República diz respeito apenas aos fatos recebidos pelo presidente da Câmara (os créditos suplementares de 2015 e as operações do Plano Safra de 2015).
Segundo Cardozo, todos os outros fatos do relatório do deputado Jovair Arantes, como os que fazem referência às investigações da Operação Lava Jato, "não fazem parte desse processo".
Cardozo pediu o direito de se manifestar na sessão de domingo, após o relatório ser lido e defendido pelo relator Jovair Arantes. "A defesa tem que falar por último", destacou.

"Lula 2018" ganha as ruas:


"Lula 2018" ganha as ruas: com ou sem golpe, é o fantasma que assombra PSDB, Globo e Temer.
Lula é o fantasma que pode barrar o golpe. E, se não barrar no dia 17, ocupará as ruas para resistir a um eventual governo (ilegal e ilegítimo) de Michel Temer.…
REVISTAFORUM.COM.BR

NOSSA ARMA TEM QUE SER O AMOR

ens Coelho e outras 3 pessoas compartilharam o vídeo de Lula.
284.081 visualizações
Lula
NOSSA ARMA TEM QUE SER O AMOR
O escritor e humorista Gregorio Duvivier, do Porta dos Fundos, foi um dos artistas presentes no ato ‪#‎CulturaPelaDemocracia‬, que...
Ver mais

Povo negro se une contra o golpe, na luta pela democracia

Se quisermos dar continuidade a esses avanços e combater o racismo efetivamente, temos que ir todos e todas às ruas, tantas e quantas vezes forem necessárias, até a vitória da democracia
por Rosana Aparecida da Silva* publicado 14/04/2016 15:59
MARCELO FRANCISCHINI / ARQUIVO PESSOAL
marcelo_povonegro.jpg
Família de negros assistem passeata que pedia queda de Dilma: participar, só como babás e serviçais em geral
A onda golpista e conservadora se acirra no Brasil e, com ela, vem o risco de vermos desabar a democracia brasileira, nossa maior conquista depois de duro enfrentamento a mais de duas décadas de ditadura militar.
Como se não bastasse um Congresso Nacional refém do empresariado, infelizmente, temos visto alguns membros do Judiciário totalmente comprometidos com o golpismo, fazendo julgamentos e interpretando as leis da forma que convêm aos seus próprios interesses e dos grupos que representam, não promovendo justiça pela legalidade efetivamente.
O que talvez nenhum desses setores golpistas esperasse é a forte reação que toma conta do país. Pensam que vão nos calar novamente, que vão nos sacar os direitos individuais com a “condução coercitiva” a um ex-presidente, ou que vão por abaixo a democracia e um governo eleito legitimamente pela maioria da população.
Estão enganados, pois nós, dos movimentos sindical e sociais, nunca abandonamos as ruas e não é agora que vamos nos deixar levar pelo golpismo da direita e seus retrocessos.
É fato que um impeachment da presidenta Dilma Rousseff, diante da inexistência de qualquer ponto concreto que desabone seu governo, nada mais é do que um “golpe branco” – sem trocadilho, um golpe dos brancos inconformados com os avanços que mudaram o país na última década – são aqueles que não querem a juventude negra nas universidades, que não suportam nos ver nos aeroportos e restaurantes, que continuam impregnados pela lógica cruel da “casa grande & senzala”.
Quantos negros e negras estão participando das manifestações da direita? É óbvio que o povo negro não está ali representado, exceto pelas tristes cenas de babás e empregadas que, além da exploração do cotidiano, são obrigadas a ir às ruas, à mercê da falta de consciência de seus patrões elitistas.
Também é fato que um golpe será terrível para todo o Brasil, mas será ainda mais devastador para a população negra, sobretudo para as mulheres negras, não tenhamos dúvida disso! No Programa Bolsa Família, 73% dos beneficiários são negros, sendo 68% das famílias chefiadas por mulheres. É graças a políticas como essa de transferência de renda que a extrema pobreza que afligia o povo negro foi reduzida em 72%, de 2003 a 2014.
Está claríssimo que a agenda dos que representam essa onda raivosa é pela redução de direitos e, nesse bojo, lá se vão as ações afirmativas que conquistamos na última década.
Não podemos nos esquecer, entre outros, da importância das políticas públicas voltadas à saúde da população negra, ao empoderamento das mulheres e ao enfrentamento da violência. Não podemos ignorar a ampliação dos espaços aos negros e negras no serviço público, fruto da lei de cotas, nem os embates que resultaram nos direitos às mais de 7 milhões de trabalhadoras e trabalhadores domésticos do Brasil.
DINO SANTOS / CUTRosana Aparecida da Silva_Foto_DinoSantos2.jpg
Rosana Aparecida da Silva, da CUT
Por isso, companheiros e companheiras, se quisermos dar continuidade a esses avanços e combater o racismo efetivamente, temos que ir todos e todas às ruas, tantas e quantas vezes forem necessárias, até a vitória da democracia.
Vamos nós, povo negro, invocar a força das nossas raízes, de Zumbi dos Palmares e de Dandara, das nossas tantas lideranças que por centenas de anos se rebelaram contra a escravidão.
É esse povo de luta que vai mostrar que com a democracia ninguém brinca! Seja no dia 17 de abril, seja em qualquer outra mobilização, vamos dizer em alto em bom som: NÃO VAI TER GOLPE!
*Rosana Aparecida da Silva é secretária de Combate ao Racismo na CUT São Paulo