governo resolveu dar um basta na polêmica da franquia de dados na internet fixa preparando medidas que obriguem as operadoras a oferecer planos ilimitados.
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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
segunda-feira, abril 25, 2016
quarta-feira, abril 20, 2016
lembrar justiça
udia Maria Berto e Edlena Nóbrega compartilharam um link.
Raduan Nassar, um dos maiores escritores brasileiros, criticou a letargia do Supremo Tribunal Federal em julgar o processo que envolve o afastamento do…
BRASIL247.COM|POR BRASIL 24/7
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Raduan Nassar, um dos maiores escritores brasileiros, criticou a letargia do Supremo Tribunal Federal em julgar o processo que envolve o afastamento do…
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terça-feira, abril 19, 2016
*Por Luiz Fernando Leal Padulla
Hoje, lecionando em uma das escolas, ao escrever a data na lousa, lembrei-me que era o Dia do Índio. Não fosse a lousa, passaria como um dia qualquer. Lembrei em voz alta e alertei meus alunos. Os olhares foram quase que monótonos e pareciam dizer “tá, professor, e daí?”.
Enquanto aluno, celebrávamos tal dia, estudando a importância dos mesmos em nossa cultura e seu respeito para com a natureza. Hoje, passa-se despercebido. Mais um dia apenas. E vida (egoísta!) que segue...
Com a mesma irrelevância, milhares são mortos todos os anos no Brasil. Estima-se que em pouco mais de 500 anos de Brasil, foram exterminados mais de 5 milhões de índios. E a estimativa não para de crescer. As mortes de hoje são cruéis, indo desde o espancamento e assassinatos brutais por interesses nas terras, ódio e preconceito, ou até mesmo pela destruição de suas reservas, deixando-os órfãos da mãe natureza.
Tudo isso em nome da ganância e do dinheiro de grandes produtores e latifúndios. Para piorar ainda mais a situação, são crimes que na grande maioria das vezes, passam despercebidos, não ganham manchetes em jornais e acabam impunes. É como se a morte desses guerreiros estivesse liberada e não fosse significativa para o resto do mundo.
Sob uma possível legalidade para essas disputas territoriais, tramita na Câmara a PEC 2015, que afronta os índios, dando o poder de demarcação das terras indígenas aos deputados e senadores, justamente a chamada “bancada ruralista”. Seria, definitivamente, o início do fim. Vale lembrar também que, em se aprovando essa PEC, terras de quilombolas e também reservas florestais, estariam igualmente ameaçadas.
Sendo assim, fica essa singela lembrança deste importante e esquecido dia. Aos nossos irmãos, minha solidariedade.
Ainda que sem muitos motivos para comemorar, parabéns guerreiros!
*Professor, Biólogo, Doutor em Etologia, Mestre em Ciências
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Mulher lembra momentos de terror vividos com o Coronel Bilhante Ustra,
compartilhou a publicação de Pragmatismo Político.
Mulher lembra momentos de terror vividos com o Coronel Bilhante Ustra, homenageado por Bolsonaro. Amelinha Teles foi parar na ‘cadeira do dragão’. Nua, vomitada, urinada, Ustra ainda levou os filhos da vítima, de 4 e 5 anos, para assistir a mãe sendo torturada. Confira o seu relato:
Caso Dilma pode derrubar 16 governadores; STF pode avaliar ato ilegal em impeachment; CONFIRA!
O PT já deu entrada ao pedido de impeachment contra os governadores? Na verdade, qualquer um pode fazer. Tem que ser parte da estratégia contra o golpe...foi isso que o Ministro Marco Aurélio disse no Roda Viva, alguem tem que abrir o processo, a função deles é julgar só.
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CLICKPOLITICA.COM.BR|POR DAVID WILKER
Unasul: Impeachment ameaça democracia e segurança jurídica da região
udia Maria Berto e Brasil 247 compartilharam um link.
A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) declarou nesta segunda (18) que…
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