Mulheres organizam versão nacional da 'Marcha das Vagabundas' em SP
Contra machismo, mulheres organizam versão nacional da 'Marcha das Vagabundas' em São Paulo
Organizada pelo Facebook, manifestação contra o machismo criada no Canadá já se espalha por outros países
RedeBrasilAtual
Organizada pelo Facebook, manifestação contra o machismo criada no Canadá já se espalha por outros países
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Depois da Marcha da Liberdade, a Avenida Paulista será palco de outra manifestação pela cidadania plena, neste sábado (4). A "Marcha das Vagabundas" quer chamar atenção contra o machismo da sociedade e defender, entre outros, o direito de as mulheres se vestirem como quiserem.
O nome é uma tradução da passeata Slut Walk, que foi realizada em abril no Canadá. Depois de um policial declarar, em uma universidade, que as mulheres não deveriam se vestir como vagabundas para não sofrerem nenhum tipo de abuso sexual, mais de 3 mil pessoas foram às ruas de Toronto para protestar.
Assim como o Churrascão da Gente Diferenciada e a Marcha da Liberdade, a "Marcha das Vagabundas" está ganhando adeptos pelo Facebook, e até as 18h desta quinta-feira (2) já tinha a presença confirmada de mais de 5.200 pessoas.
"Espero que a marcha ao menos sirva para a discussão (sobre o machismo) ser colocada em pauta entre os círculos sociais das pessoas. Espero que a ideia seja discutida e que talvez surja uma consciência crítica a respeito do assunto, ficaria muito feliz se soubesse que o evento, seguido da discussão, gerasse alguma mudança para melhor no comportamento das pessoas em geral", defende uma das organizadoras do evento no Brasil, a publicitária e blogueira Madô Lopez.
Além da versão tupiniquim, a Slut Walk já foi realizada em outros países como Argentina, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Holanda, Nova Zelândia. Neste sábado haverá novas edições norte-americanas, em Los Angeles e Chicago, além de outra canadense (Edmonton), e também em Estocolmo (Suécia), Amsterdã (Holanda) e Edimburgo (Escócia).
Solange De-Ré, outra organizadora da marcha, afirma que julgar uma pessoa pela roupa é retrógrado. "Não é a roupa que causa o estupro, por exemplo, é a mente doentia de um homem que sente prazer no medo e humilhação que uma mulher sente nessa hora", diz.
*esquerdopata
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