RT – O líder venezuelano Nícolas Maduro respondeu aos EUA, que ofereceram uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que levem à sua prisão, ridicularizando a acusação de narcoterrorismo como uma medida para desviar a atenção de seus problemas com o coronavírus.
Maduro chamou de criminoso o Departamento de Justiça dos EUA, que em um movimento quase sem precedentes, indiciou o presidente da nação latino-americana por acusações de “narcoterrorismo”, alegando que Maduro e mais de uma dúzia de líderes políticos e militares venezuelanos conspiravam para “inundar os Estados Unidos” com cocaína”. Uma recompensa generosa de até US$ 15 milhões foi prometida a quem fornecer uma forma de que o governo dos EUA, possa levá-lo à captura e prisão. Além de uma quantia robusta de US$ 10 milhões para àqueles dispostos a ajudar a prender qualquer um dos “co-conspiradores” de alto cargo do governo Maduro.
Maduro não respondeu as acusações, ignorando as alegações de terrorismo como vindas de um país que não tem credibilidade no assunto devido à sua longa história de intervenções estrangeiras e assassinatos de civis em massa. “Os terroristas do mundo, aqueles que bombardeiam cidades, vão nos acusar de terrorismo. […] Se eu fiz alguma coisa, foi combater as narco milícias”, disse o líder venezuelano, acrescentando que Caracas alcançou resultados recordes em sua batalha contra o narcotráfico nos últimos 15 anos.
Ao enquadrá-lo, os EUA querem desviar a atenção de sua incapacidade de lidar com o surto de coronavírus, disse Maduro. A pandemia já matou mais de 1.200 pessoas nos EUA e vem causando um duro golpe à economia.
A Venezuela tem mostrado ser sucedida em impedir a propagação da doença. “Estamos tendo sucesso e, como estamos tendo sucesso, o império está ficando desesperado”, disse ele em um discurso televisionado na quinta-feira.
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