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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, junho 03, 2010













quinta-feira, 3 de junho de 2010

Balanço do PAC: oposição e PIG já tiveram que engolir metade do sapo. Até o fim do ano, engolem o resto.

Vídeo institucional da apresentação do 10º balanço do PAC


O PIG e a oposição fizeram uma oposta contra o PAC, quando foi lançado. Disseram que não existia, que era só propaganda, e blá, blá, blá.

Se perdessem a aposta teriam que engolir um sapo.

Agora, 46,1% do total das ações no âmbito do PAC já estão concluídas, ou seja já é quase a metade. O resto está em andamento.

Com isso, o PIG e a oposição já tiveram que engolir quase a metade do sapo. O resto, a Miriam Leitão e demais serristas, tem até o fim do ano para degustar, tomar uma aguinha para o sapo descer goela abaixo, sem engasgar.

70,7% dos investimentos do PAC foram executados (a diferença entre 46,1% de ações concluídas, é que tem executadas que avançaram etapas, mas ainda não foram concluídas), totalizando R$ 463,9 bilhões (até o dia 27 de maio de 2010), do total previsto para o período 2007-2010, que é R$ 656,5 bilhões.

A agência Brasil, traz um resumo de mais alguns números aqui. A Casa Civil disponibiliza os relatórios completos aqui.

Notícias da boa família SS erra









FHC faz reunião de emergência com Serra e Aécio, no iFHC

Nesta quarta-feira (02), o Instituto FHC, sustentado com dinheiro público de incentivos fiscais, funcionou como comitê de campanha eleitoral demo-tucano para José Serra (PSDB/SP).

FHC,o anfitrião, recebeu Serra e Aécio Neves (PSDB/MG).

Aécio mostrou disposição de quem quer liquidar a eleição já no primeiro turno. Ou seja, quer que o demo-tucano paulista perca no primeiro turno, pois recomendou a Serra ser "um pouco mais agressivo" em relação à Dilma Rousseff (PT), segundo uma influente fonte tucana [segundo o portal Terra].

Na reunião também estava Sérgio Guerra.

Nesta manhã, antes mesmo da reunião, Serra já adotou o novo figurino e apontou seu dedo sujo para Dilma, acusando-a por um "suposto dossiê" que não existe, contra sua filha, Verônica Serra.

O que existe e preocupa tanto Serra, não veio da campanha de Dilma. São notícias conhecidas há bastante tempo, verdadeiras, e de domínio público, que nada tem a ver com dossiê e nem com a campanha petista. Sempre circularam na blogosfera, e em revistas sérias de menor circulação. A filha de José Serra, em 2000, associou-se com a irmã de Daniel Dantas (presa na Operação Satiagraha), em uma firma no exterior (Flórida-EUA). Além disso, a Filha de Serra estudou em Harvard, nos Estados Unidos, com bolsa paga pelos donos da maior cervejaria no Brasil, na época em que José Serra era ministro do planejamento, conforme nota do ano passado.

Na imprensa demo-tucuna é assim: notícias contra o Lula, o PT, Dilma, sem fonte, sem pé, nem cabeça é "jornalismo investigativo". Notícia documentada com documentos oficiais do governo da Flórida, que questionam Serra, por sua filha ter sido sócia em uma firma com uma pessoa presa na Operação Satiagraha, é tratada como se fosse "dossiê".

Não há dossiê há noticias

Revista Forbes publica "dossiê" da filha de José Serra

Clique na imagem para ampliar



É claro que o título da nota é irônico. Notícia, fatos e dados públicos não são dossiês, como os aloprados da campanha de José Serra (PSDB/SP), junto com o partido da Dona Judith Brito, quer transformar.

A revista Forbes (dedicada a bilionários e milionários do mundo, encabeçada por gente da estirpe de Bill Gates, George Soros, Carlos Slim, etc), publica um "dossiê" da filha de José Serra (PSDB/SP).

Lá diz que ela é sócia e membro da multinacional e maior empresa de leilão na internet da América Latina, Mercado Libre (Mercado Livre, no Brasil). A filha de José Serra, ocupa destacada posição na diretoria entre os 10 principais executivos (top-10).

Tapar o Sol com a peneira na Colombia e por ai





Colômbia para americano ver

Por Vinicius Souza [Quarta-Feira, 2 de Junho de 2010 às 17:38hs]

Para a oposição colombiana, a diferença entre as pesquisas e os resultados do primeiro turno das eleições na Colômbia, um “erro” de mais de 20 pontos percentuais, atesta uma bem feita operação político-midiática do governo. O objetivo seria dar ao pleito uma “aparência de democracia”. “As pesquisas inflaram artificialmente as intenções de voto em Antanas Mockus, do Partido Verde, como forma de legitimar um simulacro de eleições livres”, afirma a ex-candidata ao Senado pelo Pólo Democrático Alternativo, Lilia Solano. “O que se viu na verdade em todo o país, e isso é confirmado pela Missão de Observação Eleitoral - MOE, foi o controle da mídia, a compra de votos e intimidações de eleitores por parte de militares, paramilitares, políticos e narcotraficantes”.

A senadora Piedad Córdoba, um dos principais líderes da oposição, concorda com a tese e sustenta que além de ter criado a candidatura Mockus, o Palacio de Nariño, sede do governo colombiano, seria ainda o responsável direto pelo seu crescimento “fictício e midiádico”. Segundo a última pesquisa divulgada pelo instituto Ipson Napoleón Franco, o candidato da situação, o ex-ministro da Defesa Juan Manuel Santos, teria 34% dos votos no primeiro turno contra 32% de Mockus. Mas as urnas trouxeram os números de 46.56% para a candidatura situacionista contra 21,5% para o candidato do PV. Outro fato pouco divulgado é a abstenção de 50,08% entre os 29,9 milhões de colombianos aptos a votar.

Córdoba reforça as acusações da MOE de centenas de casos de uso da máquina pública e insinua uma possível fraude eleitoral geral. De acordo com ela, depois de mais de três meses das eleições parlamentares, de 14 de março, ainda não se conhecem seus números finais. Mas no próprio domingo de primeiro turno do pleito para a presidência, 30 de maio, os totais de votação foram anunciados de forma quase simultânea ao fechamento das urnas. “Esse é um fato inexplicável”, informou a senadora por seu Twitter. “Como se pode contar manualmente uma votação dessa magnitude em tão poucos minutos?”.

Na Colômbia, a ligação entre o poder e a mídia hegemônica é ainda maior do que no Brasil. Tanto o candidato oficial como seu primo, o vice-presidente da República, Francisco Santos Calderón, fazem parte da família que divide a propriedade do jornal El Tiempo, que por vários anos foi o único diário a atingir todo o país, com um grupo de mídia transnacional Planeta, da Espanha. “Houve uma longa campanha de desestabilização do concorrente, El Espectador, que virou semanal em 2001 e só recentemente voltou a ter uma distribuição nacional, ainda que precária”, explica Lilia Solano. “Além disso, o grupo disputa no momento uma licitação para obter a licença para um canal de televisão, que seria o terceiro em nível nacional para disputar a audiência com as redes Caracol e RCN”. Outro político importante da família Santos foi Eduardo Santos Montejo, presidente da Colômbia entre 1938 e 1942.

Agora que já teria passado a necessidade de se simular uma eleição democrática, Lilia acredita que o candidato do presidente Álvaro Uribe, Juan Manuel Santos, mostrará seu verdadeiro “potencial eleitoral”. “A única diferença entre as candidaturas é que Santos representa a política atual de associação direta com o narcotráfico, extermínio físico da oposição, apoio às bases estadunidenses e o assassinato em massa de jovens civis como se fossem guerrilheiros para pagamento de bonificações em dinheiro para os militares; enquanto Mockus tem um discurso pela valorização da vida, pela educação e pelo fim da corrupção”, diz. “Mas quando tentamos uma aproximação com o PV antes do primeiro turno, o candidato disse publicamente que não queria se associar a partidos ‘ligados ao terrorismo e às guerrilhas’”.

Se somarmos a votação de Santos somente às porcentagens de votos nos principais candidatos identificados com a direita (Germán Vargas Lleras do Partido Cambio Radical com 10,14% e Noemí Sanín do Partido Conservador com 6,15%) e metade dos votos de centro (Rafael Pardo do Partido Liberal com 4,39%), ele teria garantido no segundo turno algo como 65%. Muito diferente, portanto, dos números da pesquisa eleitoral da empresa Datexco, divulgadas há 10 dias pelo jornal El Tiempo, em que Mockus venceria Santos com 45% a 44% dos votos.

Foto por Maria Eugênia Sá.

Revista Fórum

quarta-feira, junho 02, 2010

Quem é de bem se manifesta a favor da Paz da civilização e da ordem






Prepotência inaceitável de Israel

02/06/2010 10:19:39

Plínio Arruda Sampaio

Novamente o governo de Israel dá uma demonstração de prepotência e desrespeito aos direitos humanos. E a vitima dessa violência não são apenas o Estado palestino e o povo de Gaza. Todos nós somos atingidos porque o ato criminoso afeta seriamente um direito que é de todos: o direito internacional.

O bombardeio do navio que levava alimentos e remédios para a população palestina sitiada na faixa de Gaza constitui uma violência que não pode deixar de receber a mais veemente repulsa da opinião pública mundial. Sem essa pressão, dificilmente a ONU conseguirá vencer a resistência dos Estados Unidos contra qualquer tipo de sanção ao seu aliado no Oriente Médio.

São tantas as violações do direito internacional cometidas pelo governo de Israel que corremos o risco de torná-las “acontecimentos banais”, aceitas como algo irremediável. Precisamos reagir contra essa tendência. Cada violação precisa ser repudiada com a mesma veemência da primeira e cada vez mais precisamos encontrar formas mais eficazes para combatê-las.

Nós, aqui no Brasil, precisaríamos pressionar o governo brasileiro para suspender as relações diplomáticas com o Estado de Israel até que a comunidade internacional imponha sanções efetivas ao governo desse país.

O meio de realizar essa pressão é o de sempre: o abaixo-assinado e a mobilização social. Estou levando a proposta à bancada federal do PSOL, a fim de que ela tome a iniciativa de provocar o Congresso e o Executivo. Mas não deve ser uma iniciativa partidária somente. Nossa bancada terá a delicadeza de não disputar nenhum hegemonismo no esforço que deve ser comum. Todos os partidos estão convocados.

Outra iniciativa importante é o boicote de produtos de Israel. Nos Estados Unidos, esse tipo de protesto costuma ser muito utilizado por demonstrar muita eficácia.

Outras possibilidades podem ser aventadas. Não podemos descartar nenhuma delas. O que não podemos é limitar-nos a um protesto formal cujo pouco efeito conhecemos.


Plínio Arruda Sampaio


[poema panfletário]











[poema panfletário]

Declaração de ódio ao capitalismo [poema panfletário]

Por todas as crianças desnutridas
Por todas as infâncias desperdiçadas
Por todos os que se afogam no álcool
Por todas as famílias infelizes e
desestruturadas economicamente
Por todo o trabalho infantil que há no mundo
Por toda a pobreza reinante
neste país de fachada chamado Brasil
Por todas as aberrações consumistas
Por toda a burguesia podre e fétida
Por todas as explorações e discriminações
Por toda a ganância desumana e cruel
Por toda a fome que há no mundo
Por toda a corrupção e corporativismo imbecil
Por todos os veículos que poluem o ar
Por toda a matança irracional e predatória de animais
Por toda a agressão ao planeta Terra
Por todas as pessoas que comem na lata lixo
Por toda a estupidez que aleija o homem
em troca de um pseudopoder opulento
Por toda a tirania que há no mundo
Por todas as guerras e disputas de territórios
Por todos os que se beneficiam do ‘jeitinho’ brasileiro
Por todos os que querem levar vantagem em tudo
Por toda a falta de amor que há no mundo
Por todos os que morreram em assaltos ou de bala perdida
deixando famílias, filhos e pais órfãos
Por todos os que lucram
Com o corpo e com a alma do ser humano
Por toda a estética fascista
Por todos os que escravizam seu irmão
Por toda a droga que há no mundo
Por todos os analfabetos políticos,
funcionais ou de letramento
Por todos os moradores de rua
Por toda a manipulação que há no mundo
Por toda a ausência de ética
Eu declaro o meu ódio irrevogável
ao capitalismo
que
mata
domestica
engana
policia
marginaliza
e torna a vida
uma grande mercadoria barata!



Tânia Marques 02 de junho de 2010

Os cães ladram e a caravana passa...






O Brasil se fortalece. Só nossa mídia não vê

Enquanto a imprensa brasileira é quase sempre pessimista sobre as possibilidades do país e mal consegue esconder seu despeito com as conquistas brasileiras, a mídia internacional se encanta cada vez mais com o Brasil, e, mesmo percebendo os riscos inerentes a qualquer processo de crescimento, analisa o país com otimismo.

Dessa vez, foi a revista Fund Strategy, da City londrina, o centro financeiro da Inglaterra, que colocou na capa de sua última edição Lula como um super-homem que elevou o país a outro patamar.

O responsável pela matéria, Will Jackson, abre seu texto afirmando que “a sugestão de que o Brasil poderia ser a quinta economia do mundo poderia soar longínqua, mas a eleição de Lula inaugurou uma nova era”. Ele recorre aos dados econômicos de crescimento do PIB de 3% a 6% entre 2004 e 2008, e redução das taxas de juros em mais de 10 pontos percentuais no período, para exemplificar o desenvolvimento do país.

A matéria busca examinar as condições do Brasil de lidar com os desafios que tem à frente e traça um cenário otimista. Como afirma Robert Wood, analista senior e vice diretor de risco-país do Latin America at the Economist Intelligence Unit (EIU), em Nova Iorque, as maiores preocupações do mercado se referem à habilidade de o Brasil gerenciar o crescimento, um problema que “é um luxo de se ter.”

A matéria confirma o tratamento de marolinha que Lula deu à crise financeira do quarto trimestre de 2008, ressaltando que enquanto ela engolfou o mundo desenvolvido, não afetou tanto o progresso econômico do Brasil. O país teve uma contração do PIB para 0,2% em 2009, mas o FMI já prevê uma retomada do crescimento para 5,5% esse ano.

A revista destaca que o crescimento constante, aliado ao declínio econômico das potências mundiais, elevou a autoconfiança do Brasil, cujo maior exemplo é o desejo de Lula de levar a influência do país além de suas fronteiras.

O autor do texto cita um analista sênior de política externa na Brookings Institution, uma organização de políticas públicas baseada em Washington, sobre o significado do movimento de Lula na cena internacional. “O Brasil deixou para trás seu passado de subserviência. Em vez de se tornar uma vítima da globalização, emergiu vitorioso para clamar um papel de liderança nas questões mundiais.”

Os nossos jornalistas que vivem criticando o papel do Brasil na resolução da questão nuclear iraniana bem que podiam ouvir os analistas de mercado, que estão longe de qualquer anti-americanismo que tentam enxergar na política externa brasileira. Queiram ou não queiram, o Brasil passou a ser um ator global de primeira grandeza.

Brizola Neto

Cada um tem o cineasta que merece kkkkk






Vídeo: Oliver é Dilma, Cameron é Marina e Jabor é Serra


Oliver Stone não veio ao Brasil para boicotar Belo Monte

O Conversa Afiada reproduz o e-mail do amigo navegante Bolivar da Silva com a sugestão de vídeo do diretor Oliver Stone elogiando a candidata Dilma Rousseff.

Confira o vídeo abaixo:

Paulo Henrique Amorim