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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, julho 02, 2010

Opinião da Carta Capital e +


Por que apoiamos Dilma?

Mino Carta

Coragem é o que não falta ao Mino


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Resposta simples: porque escolhemos a candidatura melhor

Guerrilheira, há quem diga, para definir Dilma Rousseff. Negativamente, está claro. A
verdade factual é outra, talvez a jovem Dilma tenha pensado em pegar em armas, mas nunca chegou a tanto. A questão também é outra: CartaCapital respeita, louva e admira quem se opôs à ditadura e, portanto, enfrentou riscos vertiginosos, desde a censura e a prisão sem mandado, quando não o sequestro por janízaros à paisana, até a tortura e a morte.

O cidadão e a cidadã que se precipitam naquela definição da candidata de Lula ou não perdem a oportunidade de exibir sua ignorância da história do País, ou têm saudades da ditadura. Quem sabe estivessem na Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade há 46 anos, ou apreciem organizar manifestação similar nos dias de hoje.

De todo modo, não é apenas por causa deste destemido passado de Dilma Rousseff que CartaCapital declara aqui e agora apoio à sua candidatura. Vale acentuar que neste mesmo espaço previmos a escolha do presidente da República ainda antes da sua reeleição, quando José Dirceu saiu da chefia da Casa Civil e a então ministra de Minas e Energia o substituiu.

E aqui, em ocasiões diversas, esclareceuse o porquê da previsão: a competência, a seriedade, a personalidade e a lealdade a Lula daquela que viria a ser candidata. Essas inegáveis qualidades foram ainda mais evidentes na Casa Civil, onde os alcances do titular naturalmente se expandem.

E pesam sobre a decisão de CartaCapital. Em Dilma Rousseff enxergamos sem a necessidade de binóculo a continuidade de um governo vitorioso e do governante mais popular da história do Brasil. Com largos méritos, que em parte transcendem a nítida e decisiva identificação entre o presidente e seu povo. Ninguém como Lula soube valerse das potencialidades gigantescas do País e vulgarizá-las com a retórica mais adequada, sem esquecer um suave toque de senso de humor sempre que as circunstâncias o permitissem.

Sem ter ofendido e perseguido os privilegiados, a despeito dos vaticínios de alguns entre eles, e da mídia praticamente em peso, quanto às consequências de um governo que profetizaram milenarista, Lula deixa a Presidência com o País a atingir índices de crescimento quase chineses e a diminuição do abismo que separa minoria de maioria. Dono de uma política exterior de todo independente e de um prestígio internacional sem precedentes. Neste final de mandato, vinga o talento de um estrategista político finíssimo. E a eleição caminha para o plebiscito que a oposição se achava em condições de evitar.

Escolha certa, precisa, calculada, a de Lula ao ungir Dilma e ao propor o confronto com o governo tucano que o precedeu e do qual José Serra se torna, queira ou não, o herdeiro. Carregar o PSDB é arrastar uma bola de ferro amarrada ao tornozelo, coisa de presidiário. Aí estão os tucanos, novos intérpretes do pensamento udenista. Seria ofender a inteligência e as evidências sustentar que o ex-governador paulista partilha daquelas ideias. Não se livra, porém, da condição de tucano e como tal teria de atuar. Enredado na trama espessa da herança, e da imposição do plebiscito, vive um momento de confusão, instável entre formas díspares e até conflitantes ao conduzir a campanha, de sorte a cometer erros grosseiros e a comprometer sua fama de “preparado”, como insiste em
afirmar seu candidato a vice, Índio da Costa. E não é que sonhavam com Aécio...

Reconhecemos em Dilma Rousseff a candidatura mais qualificada e entendemos como injunção deste momento, em que oficialmente o confronto se abre, a clara definição da nossa preferência. Nada inventamos: é da praxe da mídia mais desenvolvida do mundo tomar partido na ocasião certa, sem implicar postura ideológica ou partidária. Nunca deixamos, dentro da nossa visão, de apontar as falhas do governo Lula. Na política ambiental. Na política econômica, no que diz respeito, entre outros aspectos, aos juros manobrados pelo Banco Central. Na política social, que poderia ter sido bem mais ousada.

E fomos muito críticos quando se fez passivamente a vontade do ministro Nelson Jobim e do então presidente do STF Gilmar Mendes, ao exonerar o diretor da Abin, Paulo Lacerda, demitido por ter ousado apoiar a Operação Satiagraha, ao que tudo indica já enterrada, a esta altura, a favor do banqueiro Daniel Dantas. E quando o mesmo Jobim se arvorou a portavoz dos derradeiros saudosistas da ditadura e ganhou o beneplácito para confirmar a validade de uma Lei da Anistia que desrespeita os Direitos Humanos. Hoje apoiamos a candidatura de Dilma Rousseff com a mesma disposição com que o fizemos em 2002 e em 2006 a favor de Lula. Apesar das críticas ao governo que não hesitamos em formular desde então, não nos arrependemos por essas escolhas. Temos certeza de que não nos arrependeremos agora.


A revista demonstra transparência e honestidade quando assume sua posição perante os leitores.

Veja, Estadão, Folha e Globo deveriam seguir o exemplo e serem honestas, também declarando o que todo mundo sabe: que apoiam Serra, em vez de ficarem se dizendo neutras, mas desdizendo no conteúdo de seus textos, onde fazem campanha para o demo-tucano.

dos amigos do Presidente Lula

39% X 38%: SERRA É ELEITO PRESIDENTE DE UM PAÍS CHAMADO DATAFOLHA. ENQUANTO ISSO, NO BRASIL...

5º feira, Campinas-SP: Dilma Rousseff recebe o apoio de 117 prefeitos do Estado de SP -- 50 deles pertencentes a partidos da oposição. O PSDB foi o partido que mais levou prefeitos ao evento, denominado de Movimento Pluripartidário de Prefeitos Pró-Dilma Rousseff. No total, compareceram 25 tucanos. O PT, partido da candidata, e o PMDB, do vice, levaram 22 prefeitos cada um. Esse apoio pode explicar o crescimento de Dilma na região. Nas últimas pesquisas a petista passou o tucano José Serra, no Sudeste.Dilma ainda conseguiu agregar o apoio de mais 9 prefeitos do DEM e 8 do PPS --legendas que oficializaram o apoio ao candidato do PSDB, José Serra. Além disso, o encontro teve a presença de 8 prefeitos do PV...

PARA MEDIR A CONSISTENCIA DO DATAFOLHA VALE RECORDAR O CAVALO-DE-PAU PRODUZIDO PELO INSTITUTO DA FAMÍLIA FRIAS EM 22 DE MAIO [Carta Maior 22-05]

Em um mês [entre o final de abril e o final de maio] o Datafolha 'deu' e 'tirou' 12 pontos de Serra para ajustar os números do instituto à evidência incontornável de um crescimento generalizado de Dilma em todo o país, conforme os levantamentos da Sensus e da Vox Populi já haviam sinalizado. Mais do que colocar o instituto da família Frias e seu diretor, Mauro Paulino, sob suspeição, o cavalo-de-pau de agora, com o empate entre os dois presidenciáveis, reflete uma crise de identidade na candidatura Serra. O patético figurino de um candidato 'cordial progressista' tentado nos últimos meses derreteu pelo artificialismo abusivo que nenhum gênio do marketing pode contornar. A 'virada' do Datafolha não resultou apenas da exposição de Dilma no programa eleitoral do PT, como quer o reducionismo conveniente dos 'analistas'da pág 2. Acontece que o figurino 'cordial progressista', quase lulista, de Serra fere uma percepção difusa porém marmorizado no imaginário social, que é a oposição golpista, sistemática, da própria mídia ao governo Lula, indissociável de seu alinhamento escandaloso à candidatura demotucana. As manobras em alta velocidade do Datafolha apenas corroboram essa adesão agressiva. O que se está colhendo agora é o efeito bumerangue dessa endogamia despudorada: o golpismo de seus aliados na mídia denuncia a farsa de um Serra 'continuador' do governo Lula. Evidencia, ademais, uma profunda crise de identidade de sua estratégia eleitoral, decorrente da falta de um projeto político e econômico convincente para o país. Só o Datafolha ainda não havia mensurado o desdobramento desse vazio, mas agora não dava mais para esconder. As coisas então ficam assim: ou a mídia muda totalmente seu discurso golpista e adere ao 'lulismo' de Serra --com as consequências eleitorais desse 'ajuste' ; ou Serra sai do armário e se junta ao udenismo lacerdista do diretório midiático.
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(Carta Maior; 02-07)


Gilmar Dantas passa por cima da Lei do Ficha Limpa para salvar o Sapo-Boi, braço direito do Serra.


Condenado em decisão colegiada, o Sapo-boi, cacique do DEMos e membro da tropa de choque do Vampiro, deveria estar proibido de participar da próxima eleição, devido ao projeto do Ficha-Limpa, que seu partido disse apoiar. Mas eis que o velho Coroner Gilmar Dantas, que acha que é dono do país, decidiu passar mais uma vez por cima do legislativo e disse que os ostrogodos não devem cumprir a lei, afinal nunca foram cidadãos verdadeiramente.

Vice do Serra: "Não Tenho a Menor Idéia de Nada".

Índio: mais um que Nunkassab...


Questionado sobre se a campanha desastrosa de Serra deveria mudar, seu vice, Índio da Costa disse: "Faz três horas que fui indicado, e não tenho a menor idéia de nada". Clique aqui para ver.

Homem-Legenda: "caí de para-quedas, fui colocado aqui para perder". Mais um vice do Serra que Nunkassab.

"Data-Trolha: O Resultado da Pesquisa Depende do Cliente."


Todos nós sabemos o dilema da Falha: sua credibilidade junto ao público de maior senso crítico já foi para o espaço. Agora ela enfrenta um desafio paradoxal: tentar evitar que sua receita e seu número de assinaturas e de vendas caiam ainda mais, ao mesmo tempo em que tenta emplacar seu candidato impopular: Zé Pedágio.

A obsessão e a irracionalidade com que persegue ambos os objetivos fará com que fracasse em ambos. Agora cometeu mais uma bizarrice. Além dos sucessivos resultados da pesquisa do Data-Trolha só permitirem a conclusão absurda de que o povo brasileiro é esquizofênico (na verdade eles supõem que nós somos todos idiotas), segundo o site dos Amigos do Presidente Lula, em uma pesquisa interna que eles conduziram recentemente para o PT, deram 8% de vantagem para a Dilma. Clique aqui para ler. Ou seja, seus resultados variam de acordo com o cliente. Essa é a trolha.

do Vendedor de Bananas

Vox Populi dá Dilma 5% na Frente de Serra.


A Band e a Globope nunca esconderam de ninguém que apoiam o Serra (além de apoiarem a ditadura, a desigualdade social, a manipulação da informação, etc.). Mesmo assim nenhuma delas teve a coragem de mentir e fraudar pesquisas (e outros documentos) tão descaradamente como a Falha tem feito. Tem coisas que só o Tavinho Ditabranda faz por você.



Mais uma pesquisa de intenção de votos aponta a liderança da candidata do PT, Dilma Rousseff entre o eleitorado. O canal de televisão Band divulgou ante-ontem levantamento feito pelo instituto Vox Populi que mostra a petista com 40% da intenção de votos.

O candidato do PSDB, José Serra, novamente aparece em segundo, com 35%. E Marina Silva, do PV, permanece em terceiro com 8%. Os percentuais se referem ao cenário em que todos os nomes dos postulantes à Presidência da República são apresentados aos entrevistados.

A margem de erro da pesquisa é de 1,8% para mais ou para menos. O levantamento ouviu 3 mil eleitores entre 24 e 26 de junho.

Na última pesquisa divulgada pela Band em parceria com o Vox Populi, Dilma já liderava, mas dentro da margem de erro. Em 15 de maio, ela tinha 38% das intenções de voto e Serra acumulava 35%. Marina Silva manteve os 8% do último levantamento.

Cenários

Na pesquisa espontânea, Dilma ampliou sua vantagem sobre o candidato da oposição em relação a maio. A petista tinha 19% das intenções naquele mês e, agora, subiu para 26%. Serra subiu de 15% para 20%. Marina Silva é lembrada espontaneamente por 4% dos eleitores, segundo a Vox Populi.

Num possível segundo turno entre Dilma e o tucano, ela levaria vantagem por quatro pontos percentuais: 44% a 40%. Essa diferença era de dois pontos percentuais a favor de Dilma em maio. Segundo o levantamento, para 50% dos eleitores Dilma tem mais chances de vencer a eleição do que os demais candidatos. Esse percentual em relação a Serra é de 35%.



SURGE GILMAR DANTAS/SERRA MENDES – E O DATA MENTIRA FOLHA



Laerte Braga

Estava faltando, onde já se viu trapaça de grande porte, bandalheira de assustar criança, habeas corpus para Daniel Dantas, liminar para Heráclito Fortes, esse tipo de “negócio” sem o brilho corrupto e impávido de Gilmar Mendes?

Ou sem pesquisa montada para José Arruda Serra, tudo acertadinho pela porta dos fundos, dinheiro por baixo do pano e absoluta falta de caráter e integridade, ou coisa que o valha?

Toda vez que dá dor de barriga em Arruda Serra o DATA FOLHA, da FOLHA DE SÃO PAULO (a dos caminhões para desovar as vítimas da tortura) entra em cena com uma pesquisa a favor do tucano. Só que Arruda Serra, quando chega na espontânea perde. É muita ficha suja a um tempo só. Os caras não têm um pingo de vergonha, tudo quatrocentão em matéria de canalhice.

O candidato José Arruda Serra, enquanto tenta desesperadamente nos bastidores rifar Índio da Costa, foi à sede da CNA – Confederação Nacional da Agricultura – (latifundiários), declarar, entre outras diatribes, que a imprensa não deve destacar o passado corrupto do seu companheiro de chapa e que Índio da Costa “é preparado e experiente para o cargo”.

Segundo Arruda Serra o “destaque negativo” é um erro.

Uai, Arruda Serra quando em disputa dentro do seu partido contra Aécio Neves montou um baita dossiê negativo do então governador de Minas e valeu-se do seu empregado Juca Kfoury para mandar um recado ao mineiro, daquele tipo se não sair da parada eu prendo e arrebento.

Em seguida derramou-se em declarações de amor a Aécio, convidando-o a ser seu companheiro de chapa. Quer dizer cínico ao absoluto, achou que enrolava o companheiro (vá ser companheiro assim no raio que os parta!), aquele máxima da máfia, de qualquer máfia, inclusive as tipo PSDB, DEM, PPS, “são só negócios, nada pessoal”.

Sem falar na esnobação do faraó FHC chamando Aécio para “aprender a comer virado paulista, não ficar só no virado a mineira”. Pô os caras ou não têm desconfiômetro, ou não têm vergonha na cara. Não têm nem uma coisa e nem outra.

Índio da Costa, quando secretário de Administração da Prefeitura do Rio de Janeiro, dividiu a cidade em 49 regiões para efeito de licitação de compra de produtos básicos de merenda escolar, não fez licitação coisa alguma e uma única firma, a Milano, ganhou todas as áreas. Mesmo onde não tinha concorrente apresentou preço mais baixo.

No relatório da vereadora Andréa Gouvêa Vieira, do PSDB, em CPI sobre as tais licitações, todas as irregularidades foram apontadas, demonstradas e provadas.

Al Capone contribuía para o natal dos pobres em Chicago. Ia aos abrigos noturnos distribuía beijos, abraços, roupas, cestas natalinas, era considerado um grande benfeitor.

É para deixar para lá então, segundo o raciocínio de Arruda Serra? Juca Kfoury quando mandou o recado para Aécio fez menção a um tapa que o mineiro teria dado em sua namorada num hotel no Rio, em meio a um evento e concitou os brasileiros a refletirem sobre os candidatos para não eleger um novo Collor. Está lá com todas as letras.

Não pode “refletir” sobre Índio da Costa não? Tem que ficar calado?

É como diz o Aécio em sua “vingança salamaligna” – “o Serra consegue desorganizar tudo que está organizado –.

A vereadora em questão, Andréa Gouvêa Vieira, reiterou em entrevista a vários jornais todas as acusações constantes do relatório de 2005 sobre o vice DEM do tucano Arruda Serra. Diz que vota em Arruda Serra, afinal é tucana, mas lamenta e deplora o companheiro de chapa.

Relatou o projeto da ficha limpa? E daí? Muito ficha suja votou a favor do projeto escorado nas emendas que foram feitas para não limpar tanto assim. Tipo sabão que lava mais ou menos, deixa meio amarelado.

Heráclito Fortes, DEM do Piauí, é aquele senador que na armação da revista VEJA para salvar a pele do ministro Gilmar Mendes e do banqueiro Daniel Dantas, a tal gravação que nunca aconteceu, tudo para desmoralizar o delegado Protógenes Queiroz. É ficha suja. Quando foi prefeito de Teresina aprontou e foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado.

Aí, lógico quem? Quem? Gilmar Mendes, ministro do STF (o dele é SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DANTAS INCORPORATION LTD), concedeu efeito suspensivo ao senador para que ele possa ser candidato. Em liminar suspendeu a lei da ficha limpa.

Gilmar Mendes foi um dos principais colaboradores (putz que esculhambação!) do governo de FHC, foi ministro inclusive (Advogado Geral da União) daquele presidente e indicado pelo vendedor/presidente (vendeu quase todo o patrimônio público e até bueiro da Light explode no Rio, no milagre da privatização) para a Corte Suprema.

Está suspensa a lei da ficha limpa pelo tucano Gilmar Mendes, dono de Diamantino no Mato Grosso e parceiro do dinheiro público em vários contratos irregulares com um centro de estudos que mantém em Brasília, onde emprega/compra o silêncio de jornalistas da GLOBO.

É amigo do peito de Arruda Serra.

Agora, cá para nós é estranho, muito estranho, que todos esses recursos digamos assim meio complicados, no caso do senador um recurso extraordinário, sejam sempre distribuídos ao ministro (ministro? Pelo amor de Deus meus sais!) Gilmar Mendes. Tem um trem errado aí, no duro que tem.

Os caras diante do naufrágio da candidatura Arruda Serra estão tentando desmoralizar o processo democrático, transformar as eleições em esculacho geral, criar uma baita confusão, só pode.

E o Arruda Serra disse na CNA que vai criar o “transgênico verde e amarelo”. Será que não sabe que todos aqueles latifundiários, sustentados a trabalho escravo, inclusive a senadora DEM Kátia de Abreu (que responde a processo por desvio de verba pública) estão nas mãos da MONSANTO?

Que a MONSANTO é forte “contribuidora” das campanhas eleitorais do DEM e do tucanato?

Juca Kfoury errou no diagnóstico dele. Quem está pirado é Arruda Serra. Está que nem trem desembestado descendo montanha abaixo e ninguém acha o freio.

Protagonista de um acintoso e aviltante desrespeito ao povo brasileiro, ao Brasil, seja no que fala, seja na escolha de um vice corrupto e atolado até a alma em bandidagem na Prefeitura do ex-quase sogro César Maia. Cacciola é mais negócio.

E não quer comentários negativos?

Quer então que sejam realçadas as virtudes do seu vice? Quais? A Milano, empresa que ganhou a concorrência para fornecer produtos do cardápio da merenda escolar deve saber quais as “virtudes” dele.

Os caras perderam de vez a vergonha e assim vai ficar difícil para a GLOBO sustentar a candidatura tucana. Para VEJA inventar milagres e atribuí-los a Serra, ou demonizar Dilma. Para a FOLHA DE SÃO PAULO ficar publicando currículos falsos.

Pior, vai ser difícil, quase impossível, montar pesquisas ao feitio tucano. Aquelas que o resultado é sempre a favor deles mesmo quando estão perdendo.

É como diz o ex-governador de Minas, perplexo quando soube dos esquemas, “o Serra desorganiza tudo que está organizado”.

Se fosse só isso tudo bem, questão de reorganizar, o diabo é que o dinheiro some. Vai para o bolso deles.

E para variar, nas trapaças de agora, o indispensável Gilmar Mendes. É peça obrigatória nessas tranças e destranças, arroz de festa em matéria de corrupção.

E tome liminar. E haja habeas corpus.

Falta alguém para fechar o caixão de Arruda Serra.

Tem um detalhe, foram vários os relatores do projeto ficha limpa, uma espécie de mistão partidário. Um deles o deputado José Eduardo Cardoso do PT de São Paulo (que, aliás, nem vai disputar a reeleição).

Integrante da mesa da convenção do DEM o deputado Alberto Fraga, de Brasília, ex-secretário do governo do Arruda original. O José Roberto (“vote num careca e leve dois”, frase de José Arruda Serra com a mão sobre os ombros de José Roberto Arruda).

Tem certeza que os caras são “aliados?” Sei lá, tenho minhas dúvidas.

Ao conceder a liminar a Heráclito Fortes o “ministro” Gilmar Mendes chama o assunto ao STF, abre portas para que todos impedidos pela lei possam ser candidatos subjudice, até decisão final do plenário da Corte e com isso avacalha geral. Tenta isso, essa a manobra, inclusive o ficha suja Índio da Costa, por conta da merenda escolar. Assim tipo roubar pirulito de criança.

Mas cá para nós, tem outra coisa, quem precisa de lei para não eleger bandido é porque o negócio está bravo para todos os lados.

do Gilson Sampaio


PARA QUEM SÃO FEITAS AS PESQUISAS:A BALA DE PRATA

Nesta última semana tivemos a publicação da pesquisa da "imparcial" do datafolha, que arranjou, não só uma recuperação de Serra, como sua volta à liderança. note-se que nos dias que antecederão a pesquisa, só tivemos desgaste e trapalhadas da campanha tucana.
Assistimos brigas internas dos apoiadores serristas serem externadas via twitteres, jornais e rádios. Ficando claro para bom observadores que a escolha do vice causou estragos definitivos no lado conservador.
Basicamente, no Paraná, com a fritura de Álvaro Dias/PSDB e com a escolha definitiva de seu irmão Álvaro Dias, numa frente , junto com o PT, para o governo estadual, apoiando Dilma, as condições de melhora dos índices da candidata petista só tendem a aumentar.
E, vejam o contracenso, exatamente no Sul, é que o Datafolha relata uma "inexplicável" arrancada de 12 pontos de Serra.
É óbvio, para aquele afeito ao processo eleitoral, que estamos diante de uma armação descarada, que visa colocar Serra em condições de igualdade no início da disputa.
O Ibope, deverá corroborar os números da datafolha, visto ser outro instituto "amigo" dos tucanos.
Vemos o pessoal da esquerda e os jornalistas independentes bradarem contra esta vergonhosa armação.
Mas, para quem são feitas as pesquisas?
Engana-se quem acha que são feitas para os envolvidos no processo político-eleitoral.
São feitas para a classe média, primeiramente. Aquela que se considera politizada e superior, alvo predileto dos jornalões serristas. Aqueles que assistem o Jornal Nacional e lêem Veja e Época, e que pertencem a classe que, ironicamente, cresceu e é a mais populosa, graças ao bom governo petista.
Contudo, não apenas para estes, mas para a classe C, de grande número no país, que aos poucos se condiciona aos hábitos pequeno-burgueses, de viés conservador, da classe dominante.
Neste fim de semana já vemos praticamente todos os meios de comunicação, orquestrados, obviamente,. a afirmar que a "corrida ficou indefinida", que Serra parte no início da canpanha oficial em igual condições à Dilma, mas, provavelmente por imposição de Serra, "levemente" na frente nas pesquisas.
Para os informados, soa como uma admissão da inferioridade de seu candidato no mundo real.
Entretanto o mundo real não interessa aos conservadores. Se a realidade não ajuda, mudemos a realidade, afirmando uma mentira até que se torne verdade, nem que apenas nas mentes de alguns.
A fuga de recursos para a campanha tucana, e a evidente perda de vitalidade dos atores políticos serristas tinha de ser estancad a qualquer custo.
O que me preocupa é que parece ter dado certo.
Reverbera nos espaços públicos, nas rodas de conversa, a retomada da campanha de Serra.
E vejam que eu falo da impressão aqui no Sul, exatamente onde Serra já tinha seu melhor desempenho.
E porque me preocupa?
Não pelo fato em si de agora. Há muito o que acontecer e a campanha oficial ainda não começou.
O que me preocupa é a certeza, que agora a direita tem, de que pesquisa eleitorasi podem modificar o ânimo eleitoral. Que as pesquisas realmente balizam a disputa.
O que me preocupa é a "bala de prata" , que já me referi aqui em outro post, que inevitavelmente será preparada para a candidata petista.
Imaginem os amigos leitores, se, nas duas últimas semanas, estas mesmas pesquisas mostrarem uma derrocada de Dilma, e uma "avassaladora" subida de Serra?
Importará se for verdadeira?
Ou seu resultado prático é o que contará?
Não só para uma virada real tucana, como para encobrir uma fraude eleitoral.
Nada, absolutamente nada pode ser descartado.

Read more: http://miguelgrazziotinonline.blogspot.com/#ixzz0sd8Pzceh
















Folha: dá para confiar?


Emir Sader da Agência Carta Maior,

O jornal que emprestou seus caros para a Operação Bandeirantes, disfarçada de jornalistas, levar a cabo prisões arbitrárias, fuzilamentos sumários de detidos, conduzir os sobreviventes para tortura, para a desaparição, para a morte.

O jornal que considerou a ditadura militar – o mais ditatorial dos regimes, de imposição do terror, o mais antidemocrático – como a salvação do país, pregou sua realização, saudou a ruptura da democracia e a deposição de um presidente legitimamente eleito pelos cidadãos, apoio a ditadura, ajudou a escondeu seus crimes e, mais recentemente, chamou-o de “ditabranda”.

O jornal que publicou uma ficha falsa da Dilma em manchete de primeira página de um domingo. Pego em flagrante, nunca corrigiu sua brutal manipulação.

Uma executiva do jornal declarou que, dada a fraqueza dos partidos da oposição, a imprensa assume o papel de partido da oposição. Isto é, o jornaleco virou boletim de um partido opositor, os jornalistas não são mais jornalistas, todos eles militantes desse partido opositor. A direção, que nunca foi eleita por ninguém, mas designada pela família, o Comitê Central desse partido. O seu diretor, escolhido por seu pai para sucedê-lo na direção da empresa familiar, presidente do partido.

Suas pesquisas são pesquisas internas dos tucanos, feitas por encomenda e atendendo às penúrias do candidato-colunista do jornal, que passeia pela redação do jornal como pela sua casa, dá broncas no que não gosta, nomeia empregados, como a chefe da sucursal de Brasília, nomeada por ele, porque tucana e porque casada com publicitário – ex funcionário da Globo – que codirige a campanha derrotada em 2002 e agora em 2010.

Quem acredita nas pesquisas do Databranda?

Quem compraria um jornal usado da família Frias?

Que lê o Diario Oficial dos Tucanos, com todos os editorais cheios de pluma tucana da página 2?

O povo não é tonto. Com tudo o que eles dizem, apenas 3% aceitam seus argumentos e rejeitam Lula.

Ou será 0%, na margem de erro?

A derrota de Serra e seu vice de ocasião é também a derrota da imprensa das oligarquias familiares, da imprensa mercantil, da imprensa mentirosa e manipuladora, a derrota dos Frias, dos Marinhos, dos Mesquitas, dos Civitas e dos seus associados regionais e internacionais.

Daí seu desespero, daí sua depressão, daí mentiras como essa pesquisa encomendada pelos tucanos e em que nem eles mesmos acreditam. Otávio Frias Filho (que ocupa o cargo por ser filho de Otávio Frias pai), seus parentes e militantes do seu partido, não conseguem mais ditabrandar em nome do país.

Prêmio Corvo do semestre para Otávio Frias Filho e sua trupe!


Kassab é investigado em fraude na merenda..Índio também comeu merenda das crianças...

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) é investigado pelo Ministério Público por ter conhecimento de um esquema de corrupção ativo na Secretaria Municipal da Educação.

A Promotoria do Patrimônio Público diz que Kassab tem informações sobre a existência de uma máfia formada por empresas que fornecem merenda escolar, mas não age contra a eventual irregularidade. As empresas pagam propinas anuais, no valor de R$ 6 milhões, a servidores públicos, desde 2007, pela manutenção dos contratos.

Se for denunciado à Justiça, Kassab terá de responder por improbidade administrativa, quando há mau uso do dinheiro público. Documentos que comprovariam as irregularidades estão nas mãos de Kassab, segundo o promotor de Justiça Silvio Marques. "Faz tempo que ele sabe de tudo. Ele recebeu recomendação oficial para que não contratasse mais o sistema terceirizado [de merenda], e não o fez. Agora só nos resta uma ação pessoal. Ele é investigado por manter o esquema."

Leia também

O que as pesquisas podem e o que não podem mais

A nova pesquisa Ibope, é claro, deu os números naquele velho esquema de “nado sincronizado” que mantém com o Datafolha.

Serra está sendo mantido vivo por aparelhos, embora seja perceptível que quase ninguém, entre os operadores da política, acredite mais em sua candidatura.

Tanto é assim que a debandada em suas forças é mais que evidente.

Como é evidente que a escolha de Indio da Costa como seu candidato a vice seria impensável se as forças políticas serristas estivessem disputando para valer. Um lugar de vice-presidente não é “dado” assim, “no más”, como dizem os gaúchos.

Amanhã, com os dados mais detalhados, tento fazer o que for possível de análise. Sabem vocês que não é fácil estabelecer a densidade da lama, não é?

Você quer saber digo isso? Basta olhar a série da Datafolha sobre a intenção de voto no Sul do Brasil, que me remeteu o leitor Daniel: 17 de Abril: Serra 48%, Dilma 26%; 22 de Maio: Serra 38%, Dilma 35%; 01 de Julho: Serra 50%, Dilma 32%.

Um candidato – não importa se Serra ou Dilma – abrir 15 pontos de vantagem em um mês sobre outro não existe, a não ser se um deles, como eu já disse aqui, salvar uma criança que morria afogada em um rio diante das câmeras de televisão ou o outro atropelar uma velhinha andando com o carro na contra-mão. Ou, talvez, se ambas as coisas ocorrerem.

Mas eles apostam até o fim na sua capacidade de “fazer a cabeça” do povo brasileiro.

Esquecem que a propaganda, embora forte e bem-feita, tem grande, enorme dificuldade em se sobrepor á realidade.

do Tijolaço

Brasileirinhooo

quinta-feira, julho 01, 2010


Reforçando os laços com a África

Com o objetivo de reforçar as relações bilaterais do Brasil com países africanos, o presidente Lula embarca nesta sexta-feira (2/7) para a África, onde visitará seis países – Cabo Verde, Guiné Equatorial, Quênia, Tanzânia, Zâmbia e África do Sul. Veja nosso infográfico:

Infográfico: Thiago Melo

O primeiro compromisso do presidente brasileiro no continente africano é abertura da Cúpula Brasil-Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que será realizada no sábado (3/7) na Ilha do Sal, em Cabo Verde. No domingo (4/7), ainda em Cabo Verde, Lula participará de reunião bilateral com o presidente de Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanha.

Desde o início do governo do presidente Lula, a prioridade conferida à África passou a ser política de Estado, respaldada por ações concretas. Com base nas suas experiências bem-sucedidas, o Brasil deseja ser parceiro dos países daquele continente em projetos de desenvolvimento. A reunião deverá criar oportunidades para a cooperação para o desenvolvimento, investimentos e financiamento de projetos em campos como agricultura, infraestrutura e energias renováveis.

O segundo país africano a ser visitado pelo presidente Lula será a Guiné Equatorial, onde participará na segunda-feira (5/7) da cerimônia de abertura do Encontro Empresarial Brasil-Guiné Equatorial. Depois do evento, Lula se encontrará com o presidente do país africano, Teodoro Obiang Mguema Mbasogo.

Curso de Pós sôbre Marx






Parceria entre sindicato e universidade promove curso de pós sobre Marx

Uma parceria inédita na região Sul do país entre o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região e a Faculdade Porto-Alegrense (FAPA) está oferecendo um curso de pós-graduação (em nível de especialização) sobre o pensamento de Marx. “No Brasil, só tenho conhecimento de curso similar na Unicamp. Também estamos sendo pioneiros ao aproximar a academia e o movimento sindical", diz Fábio Soares Alves, secretário-geral do SindBancários.

Uma parceria inédita na região Sul entre o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região e a Faculdade Porto-Alegrense (FAPA) está oferecendo o curso de pós-graduação “O Pensamento Marxista Clássico e a Atualidade” (nível de especialização). A súmula do curso prevê a análise de textos clássicos do pensamento de Karl Marx e Friedrich Engels e de alguns de seus principais herdeiros intelectuais. Os temas gerais que norteiam o curso são economia, política, filosofia, história, sociologia e o marxismo depois de Marx, no mundo e no Brasil. Segundo o secretário-geral do SindBancários, Fábio Soares Alves, trata-se de uma novidade na região Sul: “No Brasil, só tenho conhecimento de curso similar na Unicamp. Também estamos sendo pioneiros ao aproximar a academia e o movimento sindical”. Em sua justificativa, o projeto do curso afirma:

O pensamento marxista jamais perdeu sua validade teórica de explicação da realidade social e histórica. Tampouco deixou de evoluir e de se aprofundar, como se depreende da sólida produção de acadêmicos ingleses, norte-americanos e alemães, entre outros. Desde o advento da globalização e, paradoxalmente, com o fim da Guerra Fria, o marxismo se tornou ainda mais atual e, inclusive, ao se libertar de certas vinculações políticas, vem voltando a ocupar um merecido lugar na academia. A título de exemplo, desde o advento da crise financeira internacional, O Capital foi uma das obras mais vendidas na Alemanha na categoria não-ficção. Há, ainda, um enorme desconhecimento e curiosidade de ler os próprios textos clássicos, pois muitas pessoas conheceram a teoria marxista através de intérpretes, na maioria das vezes críticos.

As inscrições vão até o dia 31 de julho e podem ser realizadas no Departamento de Formação do SindBancários (Casa dos Bancários, Rua General Câmara, 424, Centro, Porto Alegre) ou na Secretaria de Pós-Graduação da FAPA (Av. Manoel Elias, 2001, sala 1201, prédio 1). Bancários têm desconto de 10% no valor total do curso, que também é aberto aos interessados no tema.

As aulas iniciam em agosto, na Casa dos Bancários, e acontecerão nas segundas e quartas, das 19h20min às 22h50min. Estão previstas ainda duas cadeiras na quinta à noite e no sábado, das 8h20min às 11h50min. O custo é de uma parcela de R$ 260,40, paga no ato da inscrição, mais 18 parcelas no mesmo valor. O curso terá um total de 360 horas aula, com término previsto para setembro de 2011, e será ministrado pelos seguintes professores:

Analúcia Danilevicz Pereira (Dr. História/UFRGS)
Eder Silveira (Dr. História/UFRGS)
Eduardo Maldonado Filho (Dr. Economia/New School for Social Research,EUA)
José Miguel Quedi Martins (Dr. Ciência Política/UFRGS)
Luiz Augusto Faria (Dr. Economia/UFRJ)
Maria Aparecida Grendene de Souza (Me. Economia Política/UFRGS)
Luis Gustavo Grohmann (Dr. Ciência Política/IUPERJ)
Paulo Fagundes Visentini (Dr. História Econômica/USP – Pós-Doutorado na London School of Economics, Grã-Bretanha)

do Carta Maior

Derrocada do PIG Veja é nojenta









O PiG na berlinda: 80% dos brasileiros duvidam das notícias

Os resultados da pesquisa abaixo dão uma boa dica dos motivos que tem levado muitos articulistas e editores do PiG (Partido da imprensa Golpista) a atacar a blogosfera independente. É que, por causa do partidarismo pró-direita e anti-esquerda que eles insistem em tentar disfarçar, a vaca está indo para o brejo. A cada dia, enganam menos gente e, de quebra, ajudam a aumentar a audiência de quem trata os leitores com respeito assumindo publicamente suas convicções e ideologias políticas...



80% dos brasileiros duvidam das notícias

A maioria absoluta dos entrevistados (57,3%) consideram tendenciosas as notícias veiculadas. 15,5% consideram a Internet o meio preferencial para obter informações, contra 6,4% dos jornais impressos e 0,5% das revistas.

- por Luis Nassif, em seu blog

Encomendado pela Secom (Secretaria de Comunicação do Governo Federal), o «Relatório de Pesquisa Quantitativa – Hábitos de Formação e Informação da População Brasileira» mereceu pouquíssima análise da imprensa escrita, apesar de já ter inspirado anúncios da Rede Globo sobre pontos que lhe são favoráveis.

Dados interessantes da pesquisa:

- A TV aberta é de longe o meio preferencial para obter informações.
- 15,5% consideram a Internet o meio preferencial para obter informações, contra 6,4% dos jornais impressos e 0,5% (meio porcento) das revistas.
- 80% dos entrevistados acreditam muito pouco ou nada nas notícias veiculadas pela mídia.


46,1% dos entrevistados afirmaram que costumam ler jornais; 34,9% lêem revistas. Dos que lêem jornais, 24,7% afirmam ler diariamente – ou seja, 11,4% do universo pesquisado. 30,4% dos leitores de jornais – ou 14% do universo pesquisado – afirmam ler em média um dia por semana.

A maior parte dos leitores de jornais está na Região Sul (54,1%) e Sudeste (52,7%). No caso das revistas, Sudeste (39,4%), Sul (38,0%) e Centro-Oeste (37,6%). O menor índice de leitores de jornais está no Nordeste (27,7%) e dos de revistas na Região Norte (29,4%) e Nordeste (30,7%).

Veja é lida pela metade dos leitores de revistas. Em seguida, bem abaixo, Época e IstoÉ. Mas apenas 0,5% (meio porcento) considera as revistas como seu meio preferencial para obter informações.

A Internet já tem alta penetração. 46,1% dos maiores de 16 anos já acessam. Desses, 66,5% a partir de sua própria residência; desses 66,5%, 65% já possuem banda larga.

Nas faixas de renda mais elevadas (acima de 10 salários mínimos), o percentual de acesso à Internet chega a 79,7%. Entre o público mais jovem (16 a 24 anos) o percentual de acesso à Internet chega a 68,8%, caindo para 14,9% acima de 50 anos.

Interessante a avaliação sobre o papel das lideranças comunitárias. 15% dos entrevistados as consideram fonte de informação. Desse total, 45,6% confiam mais nas suas informações, contra 49,6% que acreditam que as informações dos meios de comunicação (incluindo rádio e TV) são mais esclarecedoras.

Credibilidade da mídia

E aí se entra na credibilidade da velha mídia.

A maioria absoluta dos entrevistados (57,3%) consideram tendenciosas as notícias veiculadas, contra 24,3% que acreditam em notícias isentas e imparciais.

Quanto se pergunta da credibilidade dos meios de comunicação, 72,1% afirmam acreditar muito pouco; 7,2% não acreditam nada. 18,8% acreditam muito.

A população que mais acredita na mídia é a do nordeste, com 28% considerando as notícias isentas e imparciais e 25,7% acreditando muito no que é dito.

Já no Sul, comente 19,9% consideram as notícias isentas e imparciais; e meros 10,5% acreditam muito no que é dito pelos meios de comunicação.

O curioso é que dentre os consumidores preferenciais da mídia – classes de renda mais elevadas - é maior a proporção dos que consideram as notícias em geral tendenciosas e parciais.

Não significa que não consumam as notícias – 82,9% as utilizam no cotidiano e 62% admitem que, algumas vezes, mudam seus pontos de vista a partir de informações dos meios de comunicação.

Outros 26,5% nunca mudam seus pontos de vista em função das informações transmitidas pelos meios de comunicação.

Os meios mais confiáveis

Quando instados a identificar os meios de comunicações mais confiáveis, 69,4% apontam a TV aberta e 7,2% a rádio.

Em seguida vem a Internet (6,5%) acima do jornal impresso (6,3%) e das revistas (0,9%).

a pesquisa completa no blog do Luis Nassif.

Vitória da democracia contra a censura: TSE confirma que internet é livre!

Os poodles raivosos da direita e seus papagaios amestrados na imprensa corporativa tem mais um motivo para estrebuchar de ódio além do naufrágio da candidatura de José Serra à presidência: os ministros do TSE negaram – por unanimidade – representação do MPE que atacava blogs pró-Dilma.

O relator, Ministro Henrique Neves, disse que “a internet é, sem dúvida, o maior espaço já concebido para o debate democrático”, aformando que os blogs e outros mecanismos são importantes veículos que permitem o debate de ideias e troca de informações o que é elemento essencial à democracia. "Manifestações de apoio, ainda que expressas, ou revelações de desejo pessoal que determinado candidato seja eleito, bem como críticas ácidas que não transbordem para a ofensa pessoal, quando emandadas de pessoas naturais que debatem política na Internet, não devem ser consideradas como propaganda eleitoral”, disse Henrique Neves.


Veja aposta na amnésia dos leitores

Reproduzo artigo de Pedro Saraiva, publicado no blog Viomundo:

Impossível ler o semanário da elite conservadora e não se lembrar do “1984″ de George Orwell. Para quem ainda não o leu, o excelente livro, que ironicamente inspirou um dos mais lamentáveis programas de TV, o Big Brother, conta a história de um regime totalitarista que mantém sua vasta população completamente alienada através de atos como eliminar notícias, livros e documentos com informações do passado que possam ser constrangedoras para o “Partido” no presente, reescrevendo-os de modo a que se “adaptem” a nova realidade.

Na era da internet, apagar informações é impossível, mas a Veja arranjou um modo de criar a sua própria versão do “duplipensar”. Nem é preciso voltar à década de 1980 quando a revista fez ampla campanha pelo “Caçador de Marajás” para, tempos depois, descartá-lo como se não tivesse passado os últimos anos elogiando o jovem Governador de Alagoas. Basta olharmos para os últimos três anos e vamos encontrar indícios de que o semanário apresenta uma completa ausência de compromisso com o que escreve. Três exemplos simples:

1- Denise Abreu, a charuteira, mentirosa e oportunista da edição de 29.08.2007 virou testemunha acima de qualquer suspeita contra a então Ministra Dilma no caso da venda da Varig. Mesmo sem mostrar uma única prova, virou estrela da revista.

2- O promotor José Carlos Blat que em 15.02.2006 era tratado como promotor corrupto associado ao contrabandista chinês Law Kin Chong, virou o promotor herói do caso Bancoop ao investigar supostas doações ilegais à petistas.

3- O Ex-governador do DEM José Roberto Arruda era tratado em 15.07.2009 como governador modelo: moderno, honesto e bom gestor. Elogios, aliás, que foram frequentes em mais de um edição da Veja, já visando sua indicação ao posto de vice-presidente na chapa com José Serra. Depois da sua prisão pela Polícia Federal, desprezo completo pelo ex-aliado e silêncio sobre os elogios anteriores.

Pois hoje, ao procurar saber o que a revista teria preparado sobre o deputado Antônio Pedro Indio da Costa, descobri mais uma “adaptação” do passado. Diz a revista, agora em 30.06.2010, que Indio apenas namorou a filha do banqueiro Salvatore Cacciola, e que o inocente affair terminou no ano de 2000. Rafaella Cacciola era apenas mais uma na sua imensa lista de namoradas. O problema é que a mesma Veja, em 11.04.2001, não só mostrava que o casal ainda estava unido, como afirmava que eram casados e estavam de mudança para o Leblon. Em quem acreditar? Na Veja de 2010 ou na Veja de 2001?

Apenas alguns exemplos de como funciona a principal revista da Editora Abril. Para quem a assina, pouco importa se a guerra de hoje é contra a Eurásia ou a Lestásia, o importante e seguir repetindo ad nauseam o discurso do Grande irmão. Porém, para quem tem mais de dois neurônios, essas alterações da História, além de beirarem o ridículo, não são nada originais.

Em tempo: quem imaginaria ver a Veja defendendo Indio?

do Altamiro Borges

Veja aposta na amnésia dos leitores

Reproduzo artigo de Pedro Saraiva, publicado no blog Viomundo:

Impossível ler o semanário da elite conservadora e não se lembrar do “1984″ de George Orwell. Para quem ainda não o leu, o excelente livro, que ironicamente inspirou um dos mais lamentáveis programas de TV, o Big Brother, conta a história de um regime totalitarista que mantém sua vasta população completamente alienada através de atos como eliminar notícias, livros e documentos com informações do passado que possam ser constrangedoras para o “Partido” no presente, reescrevendo-os de modo a que se “adaptem” a nova realidade.

Na era da internet, apagar informações é impossível, mas a Veja arranjou um modo de criar a sua própria versão do “duplipensar”. Nem é preciso voltar à década de 1980 quando a revista fez ampla campanha pelo “Caçador de Marajás” para, tempos depois, descartá-lo como se não tivesse passado os últimos anos elogiando o jovem Governador de Alagoas. Basta olharmos para os últimos três anos e vamos encontrar indícios de que o semanário apresenta uma completa ausência de compromisso com o que escreve. Três exemplos simples:

1- Denise Abreu, a charuteira, mentirosa e oportunista da edição de 29.08.2007 virou testemunha acima de qualquer suspeita contra a então Ministra Dilma no caso da venda da Varig. Mesmo sem mostrar uma única prova, virou estrela da revista.

2- O promotor José Carlos Blat que em 15.02.2006 era tratado como promotor corrupto associado ao contrabandista chinês Law Kin Chong, virou o promotor herói do caso Bancoop ao investigar supostas doações ilegais à petistas.

3- O Ex-governador do DEM José Roberto Arruda era tratado em 15.07.2009 como governador modelo: moderno, honesto e bom gestor. Elogios, aliás, que foram frequentes em mais de um edição da Veja, já visando sua indicação ao posto de vice-presidente na chapa com José Serra. Depois da sua prisão pela Polícia Federal, desprezo completo pelo ex-aliado e silêncio sobre os elogios anteriores.

Pois hoje, ao procurar saber o que a revista teria preparado sobre o deputado Antônio Pedro Indio da Costa, descobri mais uma “adaptação” do passado. Diz a revista, agora em 30.06.2010, que Indio apenas namorou a filha do banqueiro Salvatore Cacciola, e que o inocente affair terminou no ano de 2000. Rafaella Cacciola era apenas mais uma na sua imensa lista de namoradas. O problema é que a mesma Veja, em 11.04.2001, não só mostrava que o casal ainda estava unido, como afirmava que eram casados e estavam de mudança para o Leblon. Em quem acreditar? Na Veja de 2010 ou na Veja de 2001?

Apenas alguns exemplos de como funciona a principal revista da Editora Abril. Para quem a assina, pouco importa se a guerra de hoje é contra a Eurásia ou a Lestásia, o importante e seguir repetindo ad nauseam o discurso do Grande irmão. Porém, para quem tem mais de dois neurônios, essas alterações da História, além de beirarem o ridículo, não são nada originais.

Em tempo: quem imaginaria ver a Veja defendendo Indio?

do Altamiro Borges

PSDB perdeu a hegemonia,
porque é de São Paulo


Cesar e Rodrigo Maia: pai e patrão do Serra

José Serra não teve peito de enfrentar os DEMOS e entregou a vice-presidência a um ilustre desconhecido.

(Desconhecido, não da vereadora tucana do Rio, Andrea Gouvêa Vieira, que, hoje, no Globo, volta a dizer que Indio do Brasil favoreceu a Milano, uma vendedora de merendas superfaturadas – merendas e, não, ambulâncias amigo navegante)

José Serra não teve peito para fazer a chapa puro sangue com Aécio ou Álvaro Dias.

Por que ?

Por que ele teve que cair no colo do DEMO mais retrógrado, o da família Maia, do Rio ?

Por que ele não conseguiu seguir o caminho do meio do espectro político e fazer um vice do PSDB ?

Por que o PSDB não conseguiu ser PSDB ?

Com um vice do PSDB ou com Aécio na cabeça da chapa ?

Numa ou noutra hipótese, o PSDB não teria ido para a direita, mas ficaria no centro.

Aécio seria pós-Lula sem rancor, sem despotismo.

Um PSDB/PSD.

Serra é o PSDB/UDN.

Como diz um mineiro ilustre: Serra é o último autoritário.

Mais do que isso.

Serra é de São Paulo.

E, para o resto do Brasil, tucano de São Paulo significa “direita”, significa “arrogância”, significa “pavor de nordestino”, significa “elite”: o Brasil é São Paulo e o resto é o resto.

Como diz Fernando Lyra, sábio pernambucano: São Paulo não pensa o Brasil.

São Paulo dos tucanos não precisa do Brasil.

O Brasil é que precisa deles.

E eles não devem satisfação a ninguém.

Fazem o que bem entendem.

O PiG (*) é deles.

O PiG (*) é a oposição quando eles não querem ser.

Os tucanos de São Paulo (com o PiG) jogaram o Brasil no colo do neoliberalismo, como fez o Farol de Alexandria vulgo FHC.

Compraram um segundo mandato.

E governaram com e para o PiG.

Serra é tudo isso e mais vinte.

Porque Serra é um neoliberal por dentro e um Putin por fora.

Serra é São Paulo na veia.

Serra é tucano de São Paulo na veia.

Serra e FHC jogaram o PSDB na direita.

Jogaram o PSDB no colo do DEMO.

E lá morrerão.

(Mas, os Maia, não.)

O Brasil cansou do paulistismo.

Paulo Henrique Amorim

Recomenda-se a leitura da sempre excelente Maria Inês Nassif, no Valor, pág. A4, sobre a batalha do vice: “Sem sorte, sem arte e sem bater um bolão” (ou leia aqui).

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

do Conversa Afiada


Acompanhando o Caso Battisti

Boas Novas todo dia ALELUIAS









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Desrespeito a Nação






Santayana e o vice:
é um menosprezo pela nação


A vice Sarah Palin ajudou a derrotar McCain



O Conversa Afiada reproduz texto de Mauro Santayana, publicado na página A2 do Jornal do Brasil.


Menosprezo pela nação

Por Mauro Santayana

Os candidatos à Presidência da República e seus partidos têm o dever de respeitar as instituições e, com elas, a nação. Cabe-lhes meditar a República, refletir em sua história, respeitar o seu povo. Não se apresentam ao país para uma experiência mas, sim, para reivindicar a mais alta missão a que pode aspirar um homem público. Ao apresentar-se, tendo em vista que a vida de cada um de nós é mera concessão do acaso, é do mandamento constitucional que seu nome seja acompanhado de um eventual substituto, o candidato à Vice-Presidência. O candidato à Vice-Presidência terá que ser uma pessoa preparada para, em caso de vacância, ocupar o cargo com a mesma respeitabilidade e competência do titular.

Memento mori, é a advertência dos velhos sábios. Todos nós iremos morrer, e a morte chegará quando não saberemos. Em um segundo, estamos vivos; no segundo seguinte já nada somos.

A Constituição de 1946 estabeleceu, sabiamente, que os vice-presidentes da República seriam eleitos isoladamente. Partia-se da razão lógica de que sua escolha era tão grave quanto a do presidente. Em qualquer momento, no caso de vacância do titular, o vice assumiria ungido da mesma legitimidade popular do presidente. Foi assim que, nas eleições de 1960, o povo escolheu entre Milton Campos, o candidato oficial da UDN, que tinha como postulante ao Planalto o instável Jânio Quadros, e João Goulart, o candidato da coligação PSD–PTB. Os eleitores elegeram Jânio e João Goulart, preferindo o jovem herdeiro de Vargas ao político mineiro. “A que o senhor atribui a derrota?” – um repórter de Belo Horizonte perguntou a Milton. E ele, em seu ceticismo montanhês, respondeu com a voz resignada: “Ao fato de que tive menos votos do que o outro”.

Entre as alterações absurdas do período militar houve a da eleição do presidente e seu vice em uma só votação, sob o pretexto de que assim ocorre nos Estados Unidos. Mesmo ali, esse costume não é o melhor. Uma das razões (e não a principal) da recente derrota republicana foi a escolha da desconhecida governadora do Alasca, Sarah Palin, para companheira de chapa de McCain. O candidato a vice-presidente só ocupará a Presidência, efemeramente, no caso de viagem do titular ao exterior. Mas passará a ser plenamente o chefe de Estado, no caso de impeachment ou no caso indesejável, mas sempre possível, da morte do titular. Ao eleger, com o titular, o vice-presidente, os eleitores estão escolhendo um presidente. Os candidatos à Presidência da República ofendem a nação ao se pressuporem invulneráveis à morte durante o mandato a que aspiram.

A situação escolheu o paulista Michel Temer seu candidato a vice. Se Temer fosse candidato à Presidência, dificilmente chegaria aos votos que obterá Marina Silva. A própria Marina Silva encontrou seu companheiro de chapa, em financiador de sua campanha, um industrial, também paulista, pessoa só conhecida entre seus amigos empresários. Agora, o PSDB, depois de não conseguir administrar o desentendimento com os conservadores, a eles se submete e aceita o nome do carioca Índio da Costa, deputado federal de 40 anos, indicado pelo ex-prefeito Cesar Maia.

Mais uma vez – e estamos pensando, sim, no nó górdio de 1930 – os políticos de São Paulo, a fim de conservarem a hegemonia sobre o país, perdem o bom-senso e, ao perdê-lo, desprezam a nação. É preciso que a cidadania exija, nas ruas, se for necessário, reforma constitucional que devolva ao povo o direito de escolher diretamente os vice-presidentes, e, entre outras medidas, acabe com a esdrúxula figura dos suplentes de senadores.

do Conversa Afiada


Serra só viu Índio uma vez…

Li ontem à noite, estarrecido, a nota da agência Reuters, informando que Serra admitiu ter visto seu candidato a vice, o deputado Índio da Costa, uma única vez, assim mesmo durante a transmissão do jogo Barasil e Coreia, 15 dias atrás.

Até então, o único contato que tinham tido foi por um curriculo que Índio mandou a ele, por ordem de Cesar Maia, que recebeu aquelas resposta de “cartinha padrão” dizendo que fosse em frente, jovem promissor, etc…

Leiam só, porque você não vão ver isso com destaque nos jornais:

“O deputado democrata de primeiro mandato Indio da Costa (RJ) acordou nesta quarta-feira candidato a deputado federal e vai dormir postulante a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB) sem nunca ter conversado por mais de 15 minutos com o candidato.

Aos 39 anos, disse que sua missão nesta campanha será conseguir o apoio do eleitorado jovem do país.

A única vez que trocou palavras com Serra foi na estreia do Brasil na Copa contra a Coreia do Norte, neste mês, quando os dois falaram das necessidades do Estado do Rio.

Quando o deputado Fernando Gabeira (PV) estava em dúvida se concorria ao governo do Estado do Rio, o ex-prefeito Cesar Maia (DEM) cogitou a indicação de Indio da Costa. O deputado então enviou a Serra um texto de duas páginas com propostas para o Rio e uma apresentação pessoal.

Após a definição de Gabeira pela candidatura ao comando do Estado, Indio da Costa recebeu de um emissário um comentário de Serra de que tinha achado o aliado um jovem de ideias modernas.”

Ninguém escolheria assim um candidato a vice. Se Índio está lá, é porque eles sabem que é um nome só para constar.