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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, julho 16, 2010






Serra e Alckmin deixaram o PCC crescer. Agora o PCC expande para a Bolívia.


O PCC foi criado e cresceu DENTRO dos presídios paulistas, debaixo do nariz dos governos demo-tucanos de Geraldo Alckmin e José Serra.

A desastrosa política de segurança pública tucana no estado de São Paulo, fez o PCC crescer e estender seus tentáculos para outros estados do Brasil inteiro. Agora aparece em países vizinhos, como no Paraguai e na Bolívia.

O jornal boliviano La Razón, noticia o que a imprensa demo-tucana daqui não tem coragem de dizer: o vice-ministro de Defesa Social da Bolívia, Felipe Cáceres, disse que o PCC, de São Paulo, o Comando Vermelho (CV), do Rio, e o cartel mexicano Zeta estão agindo em sociedade. O PCC expandiu seus "negócios" de São Paulo e invade a Bolívia. Em São Paulo levanta o dinheiro vendendo crack e cocaína, no estado e para o resto do Brasil. Com o poder econômico do dinheiro, financia o tráfico indo "produzir", e buscar a "matéria prima", corrompendo os países vizinhos pobres, como Bolívia e Paraguai.

O CV no Rio de Janeiro está sofrendo baixas, uma após a outra, com a política de UPP's (Unidades de Polícia Pacificadora). Já em São Paulo, não se tem notícia de que o PCC esteja perdendo terreno, muito pelo contrário.

Não dá para José Serra simplesmente culpar o governo da Bolívia como se os governos tucanos de São Paulo nada tivesse a ver com isso. A cúpula do DENARC (departamento de narcóticos), nos governos Serra e Alckmin foram um covil de corrupção, onde mega-traficantes ficaram soltos mediante propina, e continuavam traficando à vontade, como prova a reportagem no vídeo abaixo:



Assim como foi preciso a Polícia Federal intervir para prender o traficante Abadia, que agia livre em São Paulo com a cumplicidade do DENARC, de novo é a Polícia Federal quem está tendo que consertar a lambança da expansão do PCC, devido à negligência de Serra e Alckmin, quando foram governadores.
dosamigosdopresidentelula

O candidato do contra

Numa campanha eleitoral os candidatos costumam ser afirmativos, ou seja, geralmente fazem propostas, promessas ou seja lá o que for preciso, para conquistar o voto.
Nesta, porém, ocorre um fato raro: um dos principais presidenciáveis, o tucano-pefelista José Serra, desenvolve a campanha do contra.
Em pouquíssimas ocasiões ele deixa de se manifestar contra alguma coisa.
Não se sabe se a tática foi pensada pelo seu comitê de campanha ou se sai mesmo de sua cabeça genial.
O fato é que Serra vai se impondo como o sujeito do contra. Até agora, ele já se revelou contra:
1) a Argentina;
2) a Bolívia;
3) o Mercosul;
4) as centrais sindicais;
5) baixar o preço dos pedágios;
6) Heródoto Barbeiro;
7) a TV Brasil;
8) jornalistas em geral;
9) a exploração da camada do pré-sal;
10) o trem-bala;
11) a contratação de servidores públicos;
12) o Banco Central independente;
13) Lula;
14) Dilma;
15) o tró-ló-ló petista;
16) o PT;
17) a usina de Belo Monte;
18) as pesquisas eleitorais desfavoráveis;
19) o Irã;
20) Cuba;
21) o aumento do salário dos professores;
22) o aumento do salário dos policiais;
23) FHC;
24) Yeda Crusius;
25) o MST;
26) o PAC;
27) trabalhar em equipe;
28) acordar cedo;
29) trocar a cor da camisa;
30) ser educado, simpático ou agradável.
Claro que a lista dos contras não para por aí. Seria tedioso estendê-la. O certo é que até as eleições ela deverá ser muito ampliada.
docomtextolivre


Dilma defende ampla parceria para o combate ao tráfico de drogas

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, defendeu hoje (16),durante entrevista hoje à rádio Banda B, de Curitiba (PR), a necessidade de se construir uma parceria ampla, entre União, estados e municípios, para reforçar o policiamento de fronteiras a fim de combater o tráfico de drogas e de contrabando nas fronteiras.

“Nós estamos, e eu vou intensificar isso muito mais, através da operação Sentinela, construindo uma parceria entre Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas, todos os contingentes da Polícia Civil e militar, e os municípios envolvidos e de fronteira”, disse Dilma.

Ela destacou a utilização do Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant), um equipamento militar, que será utilizado pela primeira vez, especialmente em Foz de Iguaçu, na região da Tríplice Fronteira, capaz de identificar áreas plantadas com coca, rotas de tráfico e laboratórios ilegais. Uma medida, segundo ela, essencial para intensificar o combate às drogas, principalmente ao crack, com alto índice de consumo entre adolescentes e jovens. “E, portanto, intensificar de forma rigorosa a repressão a toda e qualquer ação do crime organizado, nessa fronteira, é crucial”.

Escolas técnicas
Durante a entrevista, Dilma falou da importância da expansão da rede de escolas técnicas no Brasil, para atender à demanda do mercado de trabalho por mão de obra qualificada. Ela contabiliza que, desde 2003, início do atual governo até o final desde ano, serão 214 escolas profissionalizantes. Escolas que vão contribuir para garantir a capacitação profissional, disse Dilma.

Em sua avaliação, outro aspecto importante é observar a vocação de cada região e oferecer a formação técnica adequada à demanda daquele mercado. “Tem regiões, por exemplo, onde o agronegócio, a agroindústria tem maior peso. Então, você teria de ter aí maior profissionalização dirigida para essa área do agronegócio ou da agricultura familiar, possibilitando que as pessoas tivessem formação técnica especializada”, disse.

Emprego em alta
Dilma comemorou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem, de criação, em seis meses, de 1,47 milhão de empregos, o melhor resultado do País em 20 anos.

“Para se ter uma idéia, a maior quantidade de emprego que ocorreu no período do governo Fernando Henrique, foi 1,49 milhão. Isso em um ano. Deles é um ano. Nós, em menos, em seis meses, criamos a mesma coisa. Praticamente a mesma coisa. Então, o Brasil mudou”, destacou.

“Eles [a oposição], quando puderam fazer mais, já que estavam no governo, fizeram menos. E detestam essa comparação de quem fez o que. Eu sou um produto de um esforço imenso de um governo, eu sou produto disso”, disse.
http://www.dilma13.com.br/

Com certeza não são os filhos do dono da globo de Florianópolis que vão dizer como educar filhos nem o PIG infâme






Quem vai controlar os estupradores de menores e os horários dos trens?


O editorial de Zero Hora é uma cusparada para cima

A mídia oligárquica, como sempre, está distorcendo o debate sobre os limites na educação infantil. Toma ao pé da letra, de forma reduzida, uma questão mais abrangente. A intenção é criar um falso debate com o objetivo de alvejar o lulismo com a pecha moral do autoritarismo - tudo o que o lulismo jamais foi.

O governo Lula ao propor punição a quem comete violência contra as crianças, de resto, na maioria dos casos contra os próprios filhos, está cumprindo tratados internacionais que o País assinou recentemente. Mais que isso: cria mecanismos particulares de punição para os que espancam crianças, sejam pais, cuidadores, parentes próximos ou estranhos.

O principal editorial de Zero Hora de hoje é um ranço só contra a medida (correta) do lulismo. Reclama, em nome de uma ultraliberalidade que roça a irresponsabilidade com a educação infantil, que se trata de "uma ingerência indevida do Estado na vida das pessoas".

O editorialista de ZH talvez não saiba, ou esqueceu, que o Estado é a instituição responsável pela organização e pelo controle social. Max Weber, que frise-se, nunca foi marxista, vai mais além, ao garantir que o Estado detém, de forma soberana e irrenunciável, o monopólio da violência legítima e da coerção legal.

Isso significa que a ninguém é dado - nem a jogador de futebol, nem a filhinho de papai executivo de um grupo midiático - o direito de matar a namorada e jogar os restos mortais como repasto a cães famintos, ou de violentar menor usando o celular blueberry ao invés do flácido e inútil pênis. O jogador que alimenta os cães com a carne da namorada, o filho do executivo que - impotente - enfia gadgets sem consentimento na amiga pré-adolescente, o pai que espanca o filho, todos, sem execeção, devem ser punidos no modo previsto em lei e sob a custódia do Estado soberano e seus agentes. Onde está configurado o "viés autoritário e intervencionista do governo na vida das pessoas" como cacareja o editorial do diário da Azenha?

Estado, conceitualmente, é isso e para isso. Ou quem sabe a RBS prefere o anarquismo, que propugna a eliminação completa do Estado? Resta saber, quem controlaria o horário dos trens, como indagou um dia Lênin em debate com os partidários do velho anarquista Piotr Kropotkin (foto ao lado). Quem controlaria os estupradores, mesmo os impotentes, indagamos nós?

Assim, o editorial de ZH é uma cusparada para cima. Não fosse o Estado, a sede do jornal Zero Hora, sito na avenida Ipiranga esquina com Érico Veríssimo, já teria sido empastelado inúmeras vezes, quiça incendiado pela turbamulta ensandecida - politizada ou não.

Coisas da vida.
dodiariogauche

Gráfico da FGV mostra a realidade de quem faz e de quem só conta lorota





Eleições 2010

Há muita gente que vota olhando exclusivamente para o próprio umbigo. É normal, mas se você é uma pessoa que na hora do voto pensa em um país melhor e menos desigual (e que isso também te beneficia), esse gráfico pode te ajudar a decidir seu voto nas próximas eleições. Ele mostra a linha da miséria, levantado pela FGV-RJ em cima de indicadores do IBGE.

Há nele três governos que marcam três períodos bem distintos. O primeiro é o governo Itamar Franco (1992-1994) com acentuada queda da linha da miséria. Depois (1995-2002) vem o governo de Fernando Henrique (PSDB) e veja que o gráfico não muda, ou seja, a desigualdade continua estável durante os oito anos do governo tucano.

Depois entra o governo Lula (PT), que vai de 2003 a 2009, e reaparece uma queda grande na quantidade de miseráveis no Brasil, uma queda de quase 50%.

Nada garante que o governo de Dilma Rousseff continuará diminuindo a miséria no Brasil, mas é a única candidatura que representa a continuação da política social iniciada pelo governo Lula.

Essa é a nossa esperança, que seja uma continuação do governo Lula nesse aspecto. Que Dilma Rousseff não só continue, mas que acentue ainda mais as ações afirmativas para erradicar a miséria no país. É preciso levar parte do dinheiro público para as favelas, é preciso de um grande PAC das Favelas e melhorar as condições de vida da população em geral.

Não é possível construir uma grande país convivendo com a miséria que, numa sociedade desigual, é o ambiente propício para a violência urbana.

Leia mais em Educação Política:

HERANÇA DA TORTURA DA DITADURA MILITAR, QUE O STF LEGITIMOU, ESTÁ NA ESSÊNCIA DA CRUELDADE DA MORTE DE ELIZA SAMÚDIO

José Alencar tem alta e diz que trabalhará como cabo eleitoral de Dilma


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O vice-presidente José Alencar (PR), recebeu alta ontem do Sírio-Libanês, em São Paulo, e falou com seu usual bom humor à imprensa ao deixar o hospital.

Ele disse que deve retomar rapidamente suas funções no cargo de vice-presidente e adiantou que trabalhará como cabo eleitoral de Dilma Rousseff (PT).

“A Dilma é uma figura extraordinária. Pretendo participar (da campanha) especialmente no meu estado, pedindo votos para ela. Nós trabalhamos no mesmo governo esses anos todos. Eu sei da capacidade dela”, disse.

dosamigosdopresidentelula









DILMA NO RIO DE JANEIRO

Caminhada com a próxima presidente do Brasil, Dilma Rousseff nessa sexta-feira, às 17h30. Local e concentração na Candelária. Você não pode perder, comparença e leve sua bandeira.

Lula crê em vitória de Dilma no primeiro turno

Em conversa com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), na manhã desta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse acreditar na vitória da candidata Dilma Rousseff (PT) em primeiro turno na corrida ao Palácio do Planalto.
dodesabafobrasil





DEM quer implodir a banda larga

O jornal O Globo noticiou nesta quarta-feira (14) que o DEM, partido que indicou Índio “ficha suja” da Costa para vice de José Serra, ingressou com uma ação na Justiça contra a reativação da Telebrás. Caso seja acatada, a medida inviabilizará totalmente a implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), apresentado pelo presidente Lula em maio último. “Queremos suspender a possibilidade da Telebrás voltar a ser empresa”, justificou Paulo Bornhausen, o líder dos demos na Câmara dos Deputados, que também é empresário do setor de comunicação.

Pelo PNBL, a reativação da Telebrás, estatal privatizada pelos tucanos em 1998, é questão chave para garantir internet rápida e barata para 40 milhões de usuários até 2014. Ela gerenciaria os 16 mil quilômetros de fibras ópticas já existentes (Furnas, Chesf, Petrobras). Sem a estatal, o acesso à banda larga ficará nas mãos das gulosas operadoras privadas de telefonia, a teles – na maioria, multinacionais –, que não têm compromisso com a “inclusão digital” e visam apenas seus lucros.

Internet cara, lenta e restrita

Recentemente pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) comprova que o brasileiro é vítima das teles. “A internet no Brasil é cara, lenta e restrita", afirma Estela Guerrini, advogada do Idec e responsável pelo estudo. Para ter acesso à banda larga em casa, o brasileiro paga em média US$ 28 por mês, valor que chega a 4,58% da renda per capita no país. Nos EUA, o valor é de apenas 0,5% da renda per capita e, na França, é de 1,02%.

Além disso, a velocidade do tráfego no Brasil é das mais lentas do mundo. Pesquisa da empresa Akamai confirma que a média é de pouco mais de um megabit por segundo (Mbps), 93% menor que a velocidade média da Coréia do Sul, líder do ranking mundial. Cerca de 20% das conexões no país têm velocidade inferior a 256 quilobits por segundo (Kbps), bem distante da velocidade mínima estabelecida pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), entre 1,5 e 2 Mbps.

Intensificar a pressão social

A “Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental”, apresentada pelo DEM, visa manter esta triste realidade da “exclusão digital”, mantendo os abusivos lucros das teles. Os demos nem escondem esta intenção. O parecer formulado pelos advogados do partido afirma descaradamente que a recriação da Telebrás prejudica a “livre concorrência”, afeta os interesses monopolistas das operadoras. O processo exige “a suspensão imediata da parte da lei que organiza a Telebrás (Lei 5.792/72) e de itens do decreto do PNBL (artigos 4º e 5º do decreto número 7.175/2010)”.

Como se observa, a batalha da PNBL será das mais duras. As poderosas operadoras de telefonia, a maioria de multinacionais, temem perder seus altos lucros. As empresas de radiodifusão, apesar das brigas com as teles, temem perder a audiência com a migração para a internet. Para defender seus interesses, elas contam com o apoio das bancadas do DEM e PSDB no parlamento. Diante do forte bombardeio, o governo Lula pode novamente recuar – como fez com o Plano Nacional dos Direitos Humanos. Daí a urgência da pressão dos movimentos sociais.

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DEM quer impedir que Telebrás explore serviço de banda larga

do Vermelho

O DEM quer impedir que o governo federal execute o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) por meio da empresa estatal Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebrás). O partido ajuizou nesta quinta-feira (15), no Supremo Tribunal Federal (STF), ação em que contesta o propósito do Poder Executivo de implementar diretamente os serviços de telecomunicações. O PNBL é avaliado como grande incentivo a favor da inclusão digital.

Na ação, o partido pede, em caráter liminar, até o julgamento de mérito da ação, a suspensão da eficácia dos artigos da Lei que criou a Telebrás e dos artigos do Decreto editado pelo presidente Lula em 12 de maio último que ampliou os poderes da empresa para implementar o PNBL.

O PNBL é visto por especialistas do setor como o maior incentivo que já se promoveu no Brasil a favor da inclusão digital. Passados mais de 10 anos da privatização da telefonia no país, o acesso à internet rápida ainda é um privilégio. O alto custo da banda larga é um dos fatores para o atraso brasileiro.

Dos 58 milhões de domicílios existentes no Brasil, 79% não tem acesso à internet (46 milhões), segundo Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD) de 2008, do IBGE. O gasto médio com internet rápida representa 4,58% da renda mensal per capita no Brasil enquanto nos países desenvolvidos, essa mesma relação fica em torno de 0,5%, ou seja, o brasileiro gasta proporcionalmente quase dez vezes mais para ter acesso à internet rápida.

Ou seja, em pleno século 21, o principal fluxo de informações e conhecimentos à disposição da humanidade está, no Brasil, fora do alcance da grande maioria da população. Daí a importância dos investimentos governamentais no setor, já que está mais do que provado que a iniciativa privada não tem interesse em investir na inclusão digital.

Em defesa do mercado

O DEM, que defende a iniciativa privada, sustenta que os dispositivos impugnados ofendem os princípios gerais da ordem econômica, fundada nos valores da livre iniciativa, da livre concorrência e da conformação legal da participação do Estado na economia.

O DEM alega que a Emenda Constitucional de 1995, do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, “aboliu a exigência de que a exploração de serviços telefônicos, telegráficos, de transmissão de dados e demais serviços públicos de telecomunicações se desse diretamente pela União, ou mediante concessão a empresas sob controle acionário estatal”.

O Democratas lembra ainda a Lei de 1997, também da era FHC, que estabeleceu o marco regulatório da prestação de serviços de telecomunicações em dois regimes jurídicos: um público, em que insere obrigatoriamente o serviço telefônico fixo destinado ao uso do público em geral, prestado mediante concessão ou permissão, com obrigações de universalização e de continuidade; e um privado, prestado após obtenção de autorização.

Foi essa mesma lei que autorizou o Poder Executivo a proceder à privatização da Telebrás e de suas subsidiárias, retirando o Estado da posição de prestador de serviços de telecomunicações. Em 1998, na esteira do processo neoliberal de privatização, foi editado o decreto 2.546 que serviu de base para a posterior desestatização do setor.

Assim, conforme o DEM, o setor de telecomunicações no Brasil “encontra-se desenhado para que empresas privadas realizem, sob regulação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a prestação dos serviços em regime público ou privado, sempre mediante uma das formas de delegação previstas, como a concessão, a permissão ou a autorização”. E, sustenta, a presença da Telebrás é incompatível com esse regime, “desenhado para instrumentar um mercado regulado e competitivo”.

De Brasília
Com informações do STF







COMO O JUDICIÁRIO, COM APOIO DA MÍDIA, PREPARA O GOLPE CONTRA DILMA E ALIADOS


http://1.bp.blogspot.com/_F607SuO_4iA/TD-TNE13VwI/AAAAAAAAElQ/zl-7JoZ69ek/s1600/sandra_cureau_procuradora_golpista.jpg



Novamente vemos estampado nos principais jornalões, a possibilidade, sempre levantada pelo MPE, de cassação da candidatura de Dilma Rousseff/PT.
Não vou neste artigo cansar os leitores sobre a gritante parcialidade da justiça, que trata Serra/PSDB de um jeito, o candidato que tudo pode, e Dilma e seus aliados, sejam o presidente, deputados, blogueiros, que são tratados como criminosos.

Minha intenção é o OBJETIVO deste comportamento.
Muitos dirão, é apenas bravata. Apenas um modo de tentar desgastar a candidatura governista, calar o presidente Lula, e carimbar Dilma como alguém que não respeita as leis.
Ledo engano digo eu.
A mídia, o poder judiciário, o poder economico nacional e internacional, vem desde a primeira eleição de Lula, usando estes artifícios. Não há dia, desde 2002, em que o governo federal não seja ameaçado, provocado, vitimado das piores mentiras, e tendo seus feitos positivos, que não são poucos, escondidos ou quando isto se torna impossível, minimizados ao extremo.
Com tudo isto, Lula se reelegeu.

Com o fim do governo Lula, as forças conservadoras se aglutinaram para retomar o governo. Não achavam que Lula pudesse transferir seu imenso capital político de forma a continuar o projeto progressista.
A direita escolheu seu "capataz" e iniciou uma campanha, irregular, já há muito, para levá-lo ao governo.
Porém as coisas não seguiram o rumo esperado, Dilma Rousseff se mostrou uma candidata hábil, e a transferência de votos de Lula para ela não cessa de acontecer.
Isto não estava nos planos da burguesia.
O sinal vermelho foi acionado e vários "planos B" foram iniciados.
Entre eles o golpe judiciário.
Alguns dirão, eles não terão coragem!
E então eu escrevo.
Não tem nada a ver com coragem.
Em minha opinião, esta Sandra Coreau está escalada para, permanentemente atacar Lula e Dilma, e com ampla e criminosa cobertura da mídia, proteger Serra. E qual seria seu objetivo?
Simples, ter, após as eleições, ou no limite do desespero, na semana da eleição, um "caminhão de ações" que seriam fotografadas e colocadas na primeira página de todos os jornais, sendo repercutidas na televisão e revistas amigas, para , com a "preocupação cidadã", avisar a população do perigo de uma criminosa vencer a eleição presidencial.
Pouco importaria se o desdobrar desta manobra, dias após em nada resultasse.




Talvez, diriam os otimistas, não fosse o suficeinte para retirar a vitória do governo, mas para mim, esta eleição será decidida no detalhe, não haverá vantagem significativa para um ou outro.

Contudo, estas ameaças diárias de cassação de Dilma, também servirão para que, uma vez eleita, passe a montagem de seu governo, e todo um primeiro ano, paralizada pela ameaça dos tribunais em "avaliar" um pedido de cassação do mandato, que certamente virá dos perdedores.
Com esta manobra final, tentarão desestabilizar o governo, e propor novas eleições.Com o aplauso imenso da mídia e o silêncio do contraditório.
Se alguém duvida disto, lembro Honduras a pouco tempo, quando um presidente eleito foi expulso do cargo pelo judiciario que apoiado e acobertado pelos EUA tomou o poder num golpe judiciário.
Sim, o Brasil não é Honduras, mas os EUA continuam os mesmos, tanto quanto seus lacaios aqui.

No meu modo de ver as coisas, o PT e seus aliados devem ir para o confronto agora. Chamar para a luta esta senhora e todo o MPE, confrontar as irregularidades que o atual governador de Sao Paulo faz, em eventos oficiais, em franca e descarada campanha para Serra, e confrontar as declarações desta "funcionária pública" que ofendeu o presidente, e por ser funcionária, está previsot em estatuto sua punição.

Agora é a hora de extirpar este mal.
Não se pode e nem se deve deixar para depois.
Pois poderá ser muito tarde.


Separados no nascimento



Eleição se ganha no voto, golpista Cureau!

Sandra Cureau, holofotes e o golpismo


É impressionante como a cada suposta irregularidade cometida pelo Presidente da República ao citar Dilma Rousseff em discurso, a vice-procuradora eleitoral Sandra Cureau se movimenta imediatamente para abrir inquéritos e busca repetidamente os holofotes da imprensa Pró-Serra para condenar e ameaçar a candidatura da ex-ministra.

No mês de Junho em que Serra, o PSDB e os nanicos que o apóiam deitaram e rolaram nas irregularidades sobre a legislação eleitoral e transformaram programas partidários em programas descaradamente em campanha, a Vice-procuradora sumiu do noticiário, muito provavelmente porque a indignação seletiva impediu.

Até hoje, o Serra só foi punido por denúncia formulada por procuradores regionais, como na Bahia, não vi na imprensa qualquer denúncia contra o deboche dos partidos que apóiam a candidatura Serra à legislação eleitoral, assinado pela Sra. Sandra Cureau. Essa seletividade em só ver irregularidades de um dos participantes suscita dúvidas e abre espaço para suspeitas de uso das atribuições para beneficiar um partido, o que é gravíssimo para um procurador eleitoral.

Hoje, a procuradora já se desatinou a dar abertura para os golpistas engrossarem o discurso de terceiro turno. É lamentável que uma procuradora eleitoral, que tem por função garantir a lisura da democracia, coloque a frente do profissionalismo que deveria guiar seus atos, interesses políticos relacionados a possíveis ambições eleitorais futuras.

Se o presidente Lula cometeu alguma irregularidade ao dar a César o que é de César, esta irregularidade tem punições definidas pela lei em vigor, não dá para ficar propondo interpretações enviesadas para colocar fogo e incitar noticiário com timbre golpista.

A interpretação de algumas situações atualmente consideradas campanha irregular são completamente equivocadas, não dá para se omitir a participação de alguém em um projeto, a candidatura Serra promove até o que Serra não fez porque o presidente não pode citar que Dilma teve grande importância no projeto do Trem-bala? Ninguém está pedindo votos para ninguém, apenas ao fazer registros históricos não se pode citar apenas aqueles que não concorrem a cargo em eleições, e sim quem efetivamente teve participação, é questão de justiça de quem cita.

Sandra Cureau infla de forma recorrente o balão dos golpistas, que se apóiam nessas declarações desastradas para manter a chama acesa da esperança de chegar ao poder sem passar pelo crivo da aprovação nas urnas.




Legalidade sempre! Eleição se ganha no voto!

Surge uma nova imbecil na campanha eleitoral



doesquerdopata