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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, julho 16, 2010






Serra e Alckmin deixaram o PCC crescer. Agora o PCC expande para a Bolívia.


O PCC foi criado e cresceu DENTRO dos presídios paulistas, debaixo do nariz dos governos demo-tucanos de Geraldo Alckmin e José Serra.

A desastrosa política de segurança pública tucana no estado de São Paulo, fez o PCC crescer e estender seus tentáculos para outros estados do Brasil inteiro. Agora aparece em países vizinhos, como no Paraguai e na Bolívia.

O jornal boliviano La Razón, noticia o que a imprensa demo-tucana daqui não tem coragem de dizer: o vice-ministro de Defesa Social da Bolívia, Felipe Cáceres, disse que o PCC, de São Paulo, o Comando Vermelho (CV), do Rio, e o cartel mexicano Zeta estão agindo em sociedade. O PCC expandiu seus "negócios" de São Paulo e invade a Bolívia. Em São Paulo levanta o dinheiro vendendo crack e cocaína, no estado e para o resto do Brasil. Com o poder econômico do dinheiro, financia o tráfico indo "produzir", e buscar a "matéria prima", corrompendo os países vizinhos pobres, como Bolívia e Paraguai.

O CV no Rio de Janeiro está sofrendo baixas, uma após a outra, com a política de UPP's (Unidades de Polícia Pacificadora). Já em São Paulo, não se tem notícia de que o PCC esteja perdendo terreno, muito pelo contrário.

Não dá para José Serra simplesmente culpar o governo da Bolívia como se os governos tucanos de São Paulo nada tivesse a ver com isso. A cúpula do DENARC (departamento de narcóticos), nos governos Serra e Alckmin foram um covil de corrupção, onde mega-traficantes ficaram soltos mediante propina, e continuavam traficando à vontade, como prova a reportagem no vídeo abaixo:



Assim como foi preciso a Polícia Federal intervir para prender o traficante Abadia, que agia livre em São Paulo com a cumplicidade do DENARC, de novo é a Polícia Federal quem está tendo que consertar a lambança da expansão do PCC, devido à negligência de Serra e Alckmin, quando foram governadores.
dosamigosdopresidentelula

O candidato do contra

Numa campanha eleitoral os candidatos costumam ser afirmativos, ou seja, geralmente fazem propostas, promessas ou seja lá o que for preciso, para conquistar o voto.
Nesta, porém, ocorre um fato raro: um dos principais presidenciáveis, o tucano-pefelista José Serra, desenvolve a campanha do contra.
Em pouquíssimas ocasiões ele deixa de se manifestar contra alguma coisa.
Não se sabe se a tática foi pensada pelo seu comitê de campanha ou se sai mesmo de sua cabeça genial.
O fato é que Serra vai se impondo como o sujeito do contra. Até agora, ele já se revelou contra:
1) a Argentina;
2) a Bolívia;
3) o Mercosul;
4) as centrais sindicais;
5) baixar o preço dos pedágios;
6) Heródoto Barbeiro;
7) a TV Brasil;
8) jornalistas em geral;
9) a exploração da camada do pré-sal;
10) o trem-bala;
11) a contratação de servidores públicos;
12) o Banco Central independente;
13) Lula;
14) Dilma;
15) o tró-ló-ló petista;
16) o PT;
17) a usina de Belo Monte;
18) as pesquisas eleitorais desfavoráveis;
19) o Irã;
20) Cuba;
21) o aumento do salário dos professores;
22) o aumento do salário dos policiais;
23) FHC;
24) Yeda Crusius;
25) o MST;
26) o PAC;
27) trabalhar em equipe;
28) acordar cedo;
29) trocar a cor da camisa;
30) ser educado, simpático ou agradável.
Claro que a lista dos contras não para por aí. Seria tedioso estendê-la. O certo é que até as eleições ela deverá ser muito ampliada.
docomtextolivre


Dilma defende ampla parceria para o combate ao tráfico de drogas

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, defendeu hoje (16),durante entrevista hoje à rádio Banda B, de Curitiba (PR), a necessidade de se construir uma parceria ampla, entre União, estados e municípios, para reforçar o policiamento de fronteiras a fim de combater o tráfico de drogas e de contrabando nas fronteiras.

“Nós estamos, e eu vou intensificar isso muito mais, através da operação Sentinela, construindo uma parceria entre Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas, todos os contingentes da Polícia Civil e militar, e os municípios envolvidos e de fronteira”, disse Dilma.

Ela destacou a utilização do Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant), um equipamento militar, que será utilizado pela primeira vez, especialmente em Foz de Iguaçu, na região da Tríplice Fronteira, capaz de identificar áreas plantadas com coca, rotas de tráfico e laboratórios ilegais. Uma medida, segundo ela, essencial para intensificar o combate às drogas, principalmente ao crack, com alto índice de consumo entre adolescentes e jovens. “E, portanto, intensificar de forma rigorosa a repressão a toda e qualquer ação do crime organizado, nessa fronteira, é crucial”.

Escolas técnicas
Durante a entrevista, Dilma falou da importância da expansão da rede de escolas técnicas no Brasil, para atender à demanda do mercado de trabalho por mão de obra qualificada. Ela contabiliza que, desde 2003, início do atual governo até o final desde ano, serão 214 escolas profissionalizantes. Escolas que vão contribuir para garantir a capacitação profissional, disse Dilma.

Em sua avaliação, outro aspecto importante é observar a vocação de cada região e oferecer a formação técnica adequada à demanda daquele mercado. “Tem regiões, por exemplo, onde o agronegócio, a agroindústria tem maior peso. Então, você teria de ter aí maior profissionalização dirigida para essa área do agronegócio ou da agricultura familiar, possibilitando que as pessoas tivessem formação técnica especializada”, disse.

Emprego em alta
Dilma comemorou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem, de criação, em seis meses, de 1,47 milhão de empregos, o melhor resultado do País em 20 anos.

“Para se ter uma idéia, a maior quantidade de emprego que ocorreu no período do governo Fernando Henrique, foi 1,49 milhão. Isso em um ano. Deles é um ano. Nós, em menos, em seis meses, criamos a mesma coisa. Praticamente a mesma coisa. Então, o Brasil mudou”, destacou.

“Eles [a oposição], quando puderam fazer mais, já que estavam no governo, fizeram menos. E detestam essa comparação de quem fez o que. Eu sou um produto de um esforço imenso de um governo, eu sou produto disso”, disse.
http://www.dilma13.com.br/

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