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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, julho 25, 2010

Por todo canto dos "esportes" só safadeza MENTIRA sempre tem perna curta












Massa cede vitória a Alonso

Ferrari manda recado, Massa abre e cede vitória a Alonso em Hockenheim

Líder da prova até a 49ª volta, brasileiro recebe 'indireta' pelo rádio e permite ultrapassagem do espanhol; Sebastian Vettel completa o pódio em terceiro

Por GLOBOESPORTE.COM Hockenheim, Alemanha

F1 da Globo é mutreta ? Massa deixa Alonso ganhar

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O domingo para os brasileiros na Fórmula 1 terminou com um gosto amargo que não era sentido há tempos. Após uma bela largada, quando superou Fernando Alonso e Sebastian Vettel para assumir a liderança do GP da Alemanha, Felipe Massa se dedicou a segurar a pressão do companheiro de equipe. Resistiu aos ataques do espanhol, que chegou a se irritar – "Isto é ridículo!" – com a resistência do brasileiro. A bravura, no entanto, caiu por terra na 49ª volta, a 18 do fim, quando a Ferrari decidiu acabar com a disputa. Rob Smedley, engenheiro de Massa, disse pausadamente, dando ênfase a cada palavra:



Vídeo: Globo vende uma
fraude aos espectadores, a F1


E você, caro amigo navegante, fica em terceiro: no papel de otário

Saiu no Estadão:

“O espanhol chegou a tentar ultrapassar Massa, que enfrentou problemas de rendimento com os pneus duros, mas não teve sucesso. Na volta 48, veio a ordem implícita da equipe, através da comunicação pelo rádio, para deixar Alonso passar.

“Fernando Alonso é mais veloz do que você. Você entendeu?”. No giro seguinte, o brasileiro tirou o pé do acelerador e abriu mão da vitória.”

Confira, abaixo, a mensagem da Ferrari para Felipe Massa:

Navalha

E os patrocinadores ?

Os patrocinadores concordam em patrocinar um campeonato em que o melhor piloto brasileiro não pode ganhar ?

E o idiota do espectador torce por ele ?

Em tempo: por causa da Globo e do Cala a boca, Galvão, o Brasil é o país que mais leva a F1 a sério.


Clique aqui para ler “F1 da Globo é mutreta ? Massa deixa Alonso ganhar”.

Paulo Henrique Amorim


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