PERDÃO PARA ASSASSINOS NO CHILE,CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO:PARA A IGREJA HÁ ASSASSINATO PERDOÁVEL?
Na semana passada, a Igreja Católica do Chile, pediu oficialmente que os assassinos e torturadores presos no país vizinho fossem perdoados e indultados.
Esta mesma Igreja Católica é contra a descriminalização do aborto. Ou seja, quer que o aborto continue sendo crime e quem o realize seja condenado e cumpra pena.
Interessantes pontos de vista de uma mesma instituição.
Ao proteger o direito a vida, quer que uns sejam condenados e paguem seus crimes, enquanto outros, assassinos e torturadores, sejam perdoados.
Não quero aqui abrir a discussão sobre a descriminalização do aborto.
Este é um assunto complexo, que demandaria muito mais do que apenas um artigo em um blog.
Este é um assunto complexo, que demandaria muito mais do que apenas um artigo em um blog.
Claramente não tenho uma posição determinada, mas estou aberto à ampla argumentação e discussão.
O ponto que ressalto é a incongruência desta Igreja Católica.
Não se pode posar de defensor irrestrito da vida humana e ao mesmo tempo defender o "perdão" a assassinos e torturadores.
O argumento da Igreja é que nem todos os presos tem o mesmo grau de responsabilidade.
Ora, se eu recebo uma ordem para torturar um ser humano, ou para assassiná-lo, e a cumpro, sou tão criminoso e responsável quanto quem me ordenou.
O fato é que a Igreja não pode em um dia pedir que um aborto seja considerado crime, e que portanto o seu autor seja condenado, e no outro pedir perdão para outro tipo de assassino!
Qualquer vida humana tem igual valor!
Assassino é qualquer um que cometer assassinato!
A Igreja Católica se põe, desta maneira, a fazer uma escolha política, ao defender que matadores e torturadores não paguem pelos seus crimes, mas que aquelas mulheres que realizaram um aborto sejam condenadas.
Não creio que Jesus Cristo faça esta diferença.
Sou católico, praticante, e me envergonho profundamente com esta posição.
A Igreja KatóliKa S.A Fazendo Das Suas
Bebê morre após ser submerso três vezes durante batismo
Um padre da Moldávia está sendo investigado pela morte de um bebê que se afogou após ter sido submergido três vezes durante a cerimônia de batismo.
Familiares acusam o padre, Valentin Taralunga, da Igreja Católica Orotodoxa, de negligência ao prosseguir com a cerimônia apesar dos sinais de que a criança, de um ano e meio, estava se afogando na pia batismal.Médicos da capital moldávia, Chisinau, diagnosticaram que o bebê morreu por afogamento. O padre está sendo investigado por homicídio culposo, punível com até três anos de prisão.
Ao prestar depoimento, o padre Taralunga negou as acusações e disse que obedeceu aos cânones religiosos que ensinam sobre a cerimônia de batismo.
A família repassou à polícia um vídeo amador do momento em que o religioso submerge a criança na água. O conteúdo do vídeo foi divulgado pelas TVs locais.
Entretanto, os investigadores que trabalham no caso disseram a uma delas, a Publika TV, que ainda é cedo para chegar a uma conclusão.
Na cerimônia católica ortodoxa, os padres tampam o nariz e a boca das crianças durante os curtos instantes em que elas são submergidas na água benta.
Um porta-voz da Igreja moldávia disse não recordar de semelhante episódio na história religiosa do país.
Logo após a imersão na água, o bebê é visto com dificuldades de respirar. Segundo testemunhas, minutos depois a criança começou a espumar pela boca e sangrar pelo nariz.
Levado para ser socorrido, o bebê morreu a caminho do hospital. O diagnóstico da morte foi ocorrência de água nos pulmões.
Comentário Amoral:
"Depois se dizem contra o aborto!"
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