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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, julho 30, 2010

cqc terá multa pra pagar 153 mil custou caro o "programa" mas a firma é rica






CQC pagará R$ 153 mil para atriz pornô

Integrantes do programa chamaram mulher de “prostituta”
Rafinha Bastos (à esquerda) e Marcelo Tas (no meio) são os dois que falaram sobre a atriz no programa
A atriz pornô Pamela Butt receberá indenização por danos morais do programa CQC (Band). As informações são do jornal Folha de S.Paulo desta quinta-feira (29).

De acordo com a publicação, a Justiça decidiu que o humorístico pagará R$ 102 mil porque o apresentador Rafinha Bastos a chamou de "puta" e Marcelo Tas de "prostituta" em 2009.

Ainda segundo o jornal, além da Band, a produtora argentina que desenvolveu o CQC, Eyeworks - Cuatro Cabezas, terá que pagar R$ 51 mil. No total, Pamela receberá R$ 153 mil.
Procurada pelo R7, a assessoria de imprensa da emissora afirmou que a Band não foi intimada da decisão e, portanto, não vai se manifestar sobre a sentença.
By: R7


Este programa que paga direitos autorais porque não tem criatividade para inventar ou criar, só quer faturar muita grana merchandising abusivo, pseudo humoristas, pseudo politizados, completos desqualificados usam do poder do microfone e de uma poderosa rede de tv simplesmente para puxar o saco de poderosos, e desqualificar e gerar preconceitos, nada contribui para um mundo melhor. Nem esta é a proposta a não ser emburrecer os seus seguidores de quem tenho dó.
Chebola

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