O Bradesco foi para o centro
e o Serra para a extrema direita. Bye-bye …
Os marqueteiros do jenio deviam pedir uma conversinha com o Trabuco.
O meu amigo Luiz Carlos Trabuco Cappi divulgou ontem os resultados do Bradesco no segundo trimestre.
O lucro do Bradesco cresceu 23%.
A ação preferencial, segundo o Valor, na pág. D6, rompeu a máxima histórica com alta de 4,5%: R$ 32,20.
Que horror !
Diz o Valor: “… Trabuco … destacou o bom posicionamento (sic) da instituição para aproveitar o cenário de MOBILIDADE SOCIAL (ênfase minha –PHA). ‘Nos últimos três anos, DOIS MILHÕES DE CLIENTES (DO BRADESO) MIGRARAM DAS CLASSES ‘D’ E ‘E’ PARA A ‘C’ “ (ênfase minha – PHA)
“Dos atuais 20,6 milhões de correntistas de pessoas física do Bradesco, cerca de METADE PERTENCE À CLASSE ‘C’. “ (ênfase minha – PHA)
Onde foi que o Trabuco mais cresceu ?
No segmento de micro, pequenas e médias empresas: 21% em 12 meses.
E no crédito imobiliário (ou seja, a classe “C” passou a comprar casa própria): o crescimento para o ano foi revisado de R$ 6,5 bilhões para R$ 7,5 bilhões.
“Foram desembolsados no primeiro semestre R$ 4,2 bilhões para a modalidade (credito imobiliário), QUASE O TOTAL LIBERADO NO ANO PASSADO INTEIRO” (ênfase minha – PHA), disse o Trabuco.
Ou seja, o Bradesco foi para a classe “C”.
E a classe “C” foi para o Bradesco.
O Bradesco foi para o meio da pirâmide de renda.
Que, como diz o Marcelo Neri, da FGV do Rio, deixou de ter a forma de uma “pirâmide” para se parecer mais com um “barril”. (*)
Enquanto tudo isso se passa no balanço do Bradesco no segundo trimestre de 2010, o Serra, atolado em 2002, cai no colo dos sábios do DEMO.
Serra trava em 2010 a campanha que travou em 2002.
Ele não viu a banda passar.
Ele não viu a classe “C” pegar uma grana com o Trabuco para comprar apartamento de 80, 100 metros quadrados e pagar em 20 anos.
O Bradesco foi para o centro e o Serra para a extrema direita.
Bye-bye Serra 2010.
Se o Trabuco fosse o candidato, aí é que a Dilma ia ver o que é bom para a tosse.
Como não é, o jenio terá um fim melancólico, previu o Marco Aurélio Garcia.
Vai derrubar o Belluzzo e assumir a presidência do Palmeiras.
Paulo Henrique Amorim
No governo Lula o país é turbinado
Ao relatar os avanços que o Brasil tem conquistado nos últimos anos, o presidente Lula destacou o setor de construção naval e mostrou-se bastante ousado ao explicar que a indústria nacional não deve apenas exportar equipamentos para o exterior, mas que Singapura – um dos países com maior destaque neste segmento – encomende navios e plataformas de petróleo nos estaleiros brasileiros.
Ele afirmou que, no início de seu mandato, deparou com resistência quanto ao processo de recuperação desta indústria, mas com o passar do tempo o cenário se inverteu. Lula contou da satisfação quando lançou o navio petroleiro João Cândido, no Estaleiro Atlântico Sul, no estado de Pernambuco, e tomou conhecimento que parte da mão de obra tinha procedência nos canaviais daquele estado.
O presidente informou que o país também alavancou o setor portuário como o de Rio Grande (RS) e assegurou que vem se pautando por meio da descentralização dos empreendimentos, sejam eles da indústria naval ou portos.
Ainda no discurso, mostrou que tem conseguido transitar por vários setores da economia e entidades de classe nacionais. Lula citou como exemplo os usineiros que, no passado, conversavam com os governantes às escondidas. Da mesma forma, segundo explicou, em seu governo participou das marchas dos prefeitos, dialogou com entidades das mais diversas, como o MST e a Contag.
Agora, até fábrica de turbinas vai ser montada no Brasil.
No entanto, Lula defendeu que o Estado venha a exercer o papel de indutor e regulador da economia. Porém, o presidente explicou que o Estado não pode ser empresário: “Dizer que o mercado resolveria as questões sozinho é uma falácia. Não queremos o Estado empresário, mas não queremos o Estado medíocre”, enfatizou.
O presidente contou da reunião que participou com empresários, em Brasília, na última terça-feira (27/7), quando assinou medida provisória que cria incentivos para a inovação tecnológica no país. Ele disse ao ex-ministro da Agricultura, Roberto Macedo, que a decisão do governo é importante para todos o segmentos, inclusive o agronegócio. Segundo ele, a expansão da malha ferroviária nacional permitirá ao ex-auxiliar – um dos maiores produtores de soja do país – escoar a produção de Balsas (MA) até o porto de Santos (SP).
docelsojardim
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