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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, julho 26, 2010

“A importância de vermos a continuidade do governo Lula está em elejer Dilma”




COMITÊ DILMA PRESIDENTE INSTALADO EM MASSACHUSETTS




Chegou o Comitê do Povo!

Agora é prá valer! Dilma tem seu comitê eleitoral instalado oficialmente na cidade de Framingham, Massachusetts, Estados Unidos. O escritório do Comitê, ficou pequeno para tanta gente que comparerceu ao evento. Trabalhadores, comerciantes, jornalistas, donas de casa e líderes comunitários, vieram oferecer seu apoio a candidatura de Dilma Rousseff para presidente do Brasil.


Para este momento especial, foi convidado o brasilianista Mark Levingin que pertence a um dos mais renomados sindicatos americanos, o AFSCME que representa milhares de trabalhadores do serviço público federal.

Em seu discurso emocionante , Lavegin fez um paralelo entre o Brasil de 2002 e o de 2010 e os grandes avanços em vários setores da economia brasileira promovidos por este governo. “A importância de vermos a continuidade do governo Lula está em elejer Dilma”, que segundo ele, é fundamental para que o Brasil continue crescendo e abrangendo suas relações internacionais com outros países.

Um outro fator levantado foi a análise feita com relação ao setor energetico brasileiro que deverá alcançar grandes demandas em 4 ou 5 anos, como resultado do processo de aceleração da economia implantado por Lula. E Dilma com toda sua experiência nesta área terá um papel crucial para que isto aconteça de forma competente.

Os presentes também se manifestarm relatando o quanto a vida de seus familiares e amigos tem mudado pra melhor lá no Brasil. Os programas sociais implantados pelo governo Lula elevaram a dignidade da população carente e restabeleceu um compromisso profundo do Estado com o bem estar do povo.

Em relação aos brasileiros vivendo no exterior, as iniciativas do governo como a criação de cartilhas de ajuda ao imigrante, as conferências do Itamaraty, a criação do conselho de brasileiros, a abertura de novos consulados e as ações da caixa Econômica foram algumas das citadas pelos presentes. No entanto, todos reconhecem que estas conquistas serão preservadas e até ampliadas pelo governo Dilma visando um compromisso assumido pelo governo Lula com estes imigrantes que remetem bilhões de dólares anualmente para o Brasil.

Ao final, a presidente do Núcleo do PT nos EUA, a socióloga Cláudia Tamsky, ressaltou a trajetória da companheira Dilma Rousseff apresentando aos convidados um painel que foi montado na parede do escritório do comitê com a biografia de Dilma, os quais foram retirados do site oficial da candidata. Além disso, as linhas gerais do seu programa de governo foram também expostas em forma de painel e discutidas com os presentes.

Assessoria de Comunicação, Comitê Dilma Presidente/EUA.
dodesabafobrasil

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