Massacre de afegãos: EUA prendem soldado
Segunda-feira divulguei aqui reportagem do jornal inglês The Guardian sobre os milhares de documentos secretos do exército americano revelando atrocidades cometidas pelas tropas de ocupação dos EUA mo Afeganistão, inclusive um em que se revela que um grupo de soldados, depois de sofrer um atague, percorreu quatro quilômetros atirando em toda e qualquer pessoa que estivesse em seu caminho, matando 19 civis e ferindo outros 50.
Os documentos foram revelados pelo site Wikileaks, que divulgou em abril deste ano o ataque de helicópteros Apache contra civis desarmados, que matou, entre outras pessoas, um fotógrafo e um produtor da agência de notícias Reuters.
Pois nesta terça-feira a Agência France Press noticiou que o governo norteamericano reagiu à divulgação destes documentos secretos. Não abriu, porém, qualquer investigação para apurar as denúncias feitas na internet. O que fez foi iniciar uma investigação para saber como os documentos que denunciam os crimes de guerra vazaram para o público.
E, consequência, um soldado de 22 anos, Bradley Manning, foi detido numa prisão militar, desde fins de maio, Ele não participou de nenhum massacre, mas é apontado como suspeito de vazar os documentos que os revelaram. O Departamento de Defesa qualificou a divulgação de “ato criminoso” e disse que estava lançando uma “caçada” para encontrar o responsável pelo vazamento.
Não houve nenhuma declaração qualificando o massacre de civis desarmados de “ato criminoso”, muito menos o anúncio de uma “caçada” por seus responsáveis.
dotijolaço
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