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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 24, 2010

Chávez denuncia operación conjunta de Estados Unidos y Colombia en su contra




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Magistrado colombiano pide rechazo al acuerdo con Estados Unidos


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Magistrado colombiano pide a Corte Constitucional rechazar acuerdo con EE.UU.
En el año 2009, los Gobiernos de Colombia y Washington firmaron un acuerdo en el cual se permitía la instalación de tropas estadounidenses en territorio colombiano, sin fiscalización alguna. La Organización No gubernamental (ONG) Colectivo de Abogados José Alvear Restrepo introdujo una demanda en la Corte Constitucional para pedir la declaración de inexequibilidad de dicho acuerdo.
El magistrado de la Corte Constitucional de Colombia, Jorge Palacios, encargado de estudiar el acuerdo militar entre EE.UU. y Colombia tras una demanda de inconstitucionalidad, aseguró este jueves que la aprobación del citado acuerdo correspondía al Congreso, razón por la cual emitirá un concepto desfavorable al respecto.
Según indicó el magistrado Palacios, la firma del acuerdo que permite la instalación de siete bases militares en Colombia no cumplió los requisitos legales y que debido a que se trata de otro acuerdo militar y no la continuación de uno ya firmado como alegaba el Gobierno del presidente saliente, Álvaro Uribe.
Al tratarse de un nuevo acuerdo Palacios afirma que la iniciativa debía pasar por el Congreso de Colombia para su aprobación, razón por la cual pidió un plazo de un año para que cumpla los trámites constitucionales.
La Corte Constitucional deberá emitir una setencia el próximo 17 de agosto sobre las denuncias de inconstitucionalidad del acuerdo militar firmado en diciembre de 2009 entre Estados Unidos y Colombia.
Sin embargo, Palacios afirmó que los de dicha sentencia deberan diferirse por un año hasta que el legislativo estudie el polémico acuerdo que ha sido rechazados por varios países de la región.
La Organización No gubernamental (ONG) Colectivo de Abogados José Alvear Restrepo introdujo una demanda en la Corte Constitucional para pedir la declaración de inexequibilidad de dicho acuerdo, es decir, que se declarara el convenio como no ajustado a la Carta Política, ya que la iniciativa no tiene reciprocidad con Colombia porque se debe entregar la soberanía y no se recibe nada a cambio.
El Consejo de Estado de Colombia ya se había pronunciado sobre el caso justo dos meses antes de que se concretara el polémico acuerdo notificándole al Ejecutivo colombiano su consideración de que dicho convenio militar debía ser aprobado por el Congreso.
Las consideraciones del Consejo indicaban que el convenio, que según el Gobierno colombiano es complementario de un acuerdo bilateral militar vigente desde 1974, "contempla la presencia de personal militar extranjero, lo mismo que de buques y aeronaves de guerra, algo que debe ser aprobado por una ley del Congreso".
A partir de diciembre de 2009 se permite a soldados y asesores estadounidenses acceder y utilizar al menos siete bases militares colombianas, lo que generó la preocupación de los países de la región por considerar que Colombia es un país estratégico para la instalación de las tropas norteamericanas pues posee acceso a dos mares y a cinco fronteras.
Por su parte la Alternativa Bolivariana para los pueblos de Nuestra América (ALBA), acordó que el establecimiento de las bases militares colombianas, junto a las que ya existen "constituye un peligro real para los países de la región y la amenaza más grave a la paz, la seguridad y la estabilidad de América Latina y el Caribe".
teleSUR
docronicasecriticasdaamericalatina

Imprensa “independente”, financiada pelos EUA

As duas ONGs destacadas no documento distribuiam o dinheiro a jornalistas e meios de comunicação da Venezuela

Toda ação de sabotagem exige a preparação do terreno. Por isso não se pode analisar os fatos desvinculados de outros. Comentei aqui dias atrás a investida desrespeitosa do presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa contra o presidente Lula, procurando disseminar a falsa idéia de que a liberdade de imprensa no Brasil está ameaçada. É a partir de falsos pressupostos como esse que cenários de intervenção no processo político dos países são armados. Tudo isso me ocorre ao tomar conhecimento que o governo dos Estados Unidos destinou US$ 4 milhões para financiar jornalistas e meios de comunicação privados na Venezuela, nos últimos três anos. Muito bom lembrar isso para lembrar que desestabilização não se faz apnas com guerrilha na selva, mas com a guerrilha de papel.

Documentos do Departamento de Estado recém revelados por força do Ato de Liberdade de Informação mostram como, entre 2007 e 2009, milhões de dólares foram canalizados de um pouco conhecido Escritório de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho para jornalistas e órgãos de imprensa na Venezuela, Bolívia e Nicarágua, através da Fundação Panamericana de Desenvolvimento, que opera na América Latina desde 1962. No entanto, só a parte referente à Venezuela foi liberada, removendo-se o nome dos que receberam o dinheiro.

Os EUA vinham escondendo sua participação direta em fomentar a mídia anti-chavista, que atua abertamente para desestabilizar a democracia venezuelana e teve papel determinante no frustrado golpe de 2002, que chegou a afastar Chávez temporariamente do poder. Embora tenha omitido os receptores dos fundos norte-americanos, um dos documentos, de julho de 2008, deixou passar os nomes dos principais grupos venezuelanos encarregados pela distribuição do dinheiro entre a mídia e jornalistas encarregados de promover a agenda dos EUA: Espacio Publico e Instituto de Prensa y Sociedad (IPS).

A operação apresentava o seguinte objetivo: fortalecer jornalistas “independentes”, proporcionando-lhes treinamento, assistência técnica, materiais e acesso às novas tecnologias “para aumentar sua capacidade de informar o público sobre as mais críticas políticas que impactam a Venezuela”. Dois prêmios de “jornalismo investigativo” também foram criados neste sentido. Em outras palavras, interferência direta num país soberano, fomentando atividades anti-governamentais.

Mais de 150 jornalistas venezuelanos foram treinados pelas agências americanas e pelo menos 25 sites foram criados pelo dinheiro do Departamento de Estado. Nos últimos dois anos, escreve a advogada Eva Golinger, que já havia desvendado um financiamento do governo americano à mídia venezuelana por outros canais, houve uma proliferação de usuários de sites, blogs, Twitter, MySpace e Facebook, a maioria para promover mensagens anti-Chávez e disseminar informações falsas sobre a realidade do país.

Estudantes e jovens também foram treinados para formar uma rede de cyberdissidentes contra o governo venezuelano. Segundo Eva Golinger, em abril passado, em encontro para “ativistas pela liberdade e direitos humanos”, promovido pelo Instituto George W. Bush, em conjunto com a Freedom House e o Departamento de Estado, para analisar o “movimento global de cyberdissidentes”, um dos presentes era Rodrigo Diamanti, um jovem ativista anti-Chávez, que esteve ao lado de “dissidentes” do Irã, Síria, Cuba. Rússia e China.

Os documentos do Departamento de Estado também mostraram financiamentos para “fortalecer a mídia independente na Venezuela”, “promover a liberdade de expressão na Venezuela” e outros programas com universidades venezuelanas, de onde sairam os principais movimentos estudantis anti-Chávez nos últimos três anos.

É por isso que não se pode ser ingênuo diante de certos comportamentos midiáticos. Parte da imprensa chilena foi financiada na preparação do golpe contra Salvador Allende, em 1973; jornalistas cubanos são aliciados para combater Fidel Castro, e a Venezuela está inundada de ações midiática anti-Chávez. A denúncia do presidente da SIP não pode ser vista fora deste contexto.

No Brasil, claro, isso não acontece.

Liberdade de informação é um valor sagrado. Que não se o confunda com uma suposta imunidade das empresas de comunicação à lei.

dotijolaço

Chávez responde a capacho dos Mesquita

Lourival Sant'Anna, do Estado de São Paulo, tenta defender a mídia golpista venezuelana colocando a culpa do golpe de 2002 na figura do presidente Chávez. Toma uma bela invertida na resposta de Chávez!


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