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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, julho 23, 2010

pesquisa Dilma lá



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Vox: Dilma bate Serra por oito pontos.
Serra vai reagir no Datafalha


Vox Populi/Band: Dilma 41% x 33% Serra

Pesquisa Vox Populi/Band, divulgada hoje, mostra Dilma com 8 pontos à frente de Serra:

Dilma: 41%
Serra: 33%
Marina: 8%

2º Turno:

Dilma: 46%
Serra: 38%

Espontânea:

Dilma: 28%
Serra: 21%
Marina: 5%
Lula: 4%

Serra tem a maior Rejeição:

Serra: 24% de Rejeição
Marina: 20%
Dilma: 17%

A pesquisa foi feita entre os dias 17 e 20 de julho.




Serra não sai dos 30% desde 2002

O Jornal da Band divulgou pesquisa da Vox Populi.

Dilma está na frente: 41 a 33.

Serra não sai dos 30% desde 2002.

Na espontânea, ou seja, quando o entrevistado toma a iniciativa de dizer em quem vai votar, Dilma ganha de 28% a 21%.

O candidato mais “rejeitado” é jenio.

Mas, isso vale por um dia.

Serra vai reagir de hoje para amanhã.

O Datafolha mostrará que Serra, na verdade, já ganhou a eleição.

É o que o Serra chama de “empate técnico”.

Aliás, para o Datafolha e o Globope o Serra já ganhou a eleição desde 2002.

Clique aqui para ler “Maurício na Carta: vantagem de Serra em SP se aperta”.

doconversaafiada


Dilma cresce consistentemente



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