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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, julho 30, 2010

Entre os dias 1º e 7 de setembro, brasileiros e brasileiras terão a oportunidade de expressar a opinião sobre o limite da propriedade de terra






Plebiscito debate questão da concentração de terras no Brasil

Entre os dias 1º e 7 de setembro, os brasileiros terão a oportunidade de expressar a opinião sobre o limite da propriedade de terra no país por meio de um Plebiscito Popular.

Por Karol Assunção
[29 de julho de 2010 - 15h01]
Entre os dias 1º e 7 de setembro, brasileiros e brasileiras terão a oportunidade de expressar a opinião sobre o limite da propriedade de terra no país através de um Plebiscito Popular. Antes de ser uma consulta, o Plebiscito pretende ser parte de um processo de debate sobre a questão da concentração de terras no Brasil. Isso é o que apresenta Gilberto Portes, coordenador do Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA)

Portes destaca que a concentração de terras no país é uma questão estrutural que tem suas origens no período colonial. "Desde as sesmarias até hoje esta estrutura fundiária não foi alterada", afirma. Para isso, a ideia do Plebiscito é propor ao Legislativo a inclusão de um inciso na Constituição Federal que limite a propriedade em 35 módulos fiscais. Ademais, a Campanha pelo Limite da Propriedade de Terra pretende pautar a reforma agrária na agenda política e social.

O ano também não poderia ser melhor. A consulta popular acontece justamente um mês antes das eleições, oportunidade que afirma que não deixará passar em branco. "Precisamos colocar este debate a agenda destes candidatos", comenta. Confira, a seguir, a entrevista completa com o advogado e coordenador do Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo.

Em setembro ocorre o Plebiscito sobre o limite de propriedade de terra. Essa não é primeira vez que a população tem a chance de emitir sua opinião (basta lembrar consultas anteriores, como Alca, Dívida externa e Vale). O que Consultas como essas significam para o país?

É importante destacar que todas as consultas ou plebiscitos realizados em nosso país têm um caráter simbólico de pressão e têm dado muito resultado político para a sociedade brasileira. No caso deste, do limite da propriedade da terra, há uma grande diferença. Neste estamos tratando de uma questão de caráter estrutural da qual suas raízes persistem a de mais de 500 anos. O latifúndio em nosso país e sua relação se dá em todas as esferas do poder e na própria sociedade.

Então o debate da temática, o processo de conscientização da sociedade é mais difícil que os outros porque este plebiscito é resultado de um processo, de uma campanha que não esgotará na Semana da Pátria em setembro. Por isso que a importância deste plebiscito é muito grande para o país, ele resgata todo um debate de projeto popular baseado em outros princípios e objetivos da qual as entidades se lançaram para uma construção que está sendo feita de baixo para cima, compreendendo que não basta você fazer lutas pontuais ou jornadas para melhorar as condições de vida do povo, mas é necessário você ir à raiz do problema, matar o "câncer" pela raiz que o latifúndio e suas ramificações representam.

O Plebiscito mexe numa questão central para a resolução de vários problemas brasileiros e acontece num momento importante, às vésperas de uma eleição presidencial. Há esperança de que esse tema possa ser tratado junto aos (às) candidatos (as)? De que forma este plebiscito pode reverberar nas campanhas?

Sim! Esta é a nossa expectativa. Estamos trabalhando para isso e vamos, a partir das iniciativas concretas das entidades nos estados, envolver os candidatos/as no debate da Reforma Agrária por dois motivos fundamentais: um, a eleição faz parte da agenda da sociedade e de uma forma ou de outra as pessoas participam deste processo.

Segundo: se nós não mobilizar os temas de relevância de interesse da sociedade fica em um plano secundário dos candidatos/as. Veja qual é o projeto de governo de cada candidato? Qual deles explícita a Reforma Agrária como elemento central para o desenvolvimento econômico e social de nosso país? Precisamos colocar este debate na agenda destes candidatos. Nas atividades/mobilizações concretas que faremos no mês de agosto simultaneamente em todos os estados e regiões do país vamos colocar este debate em pauta.

Entrar no quesito da Reforma Agrária é também observar que até agora, de fato, ela não aconteceu. Quais seriam os motivos para que a RA não fosse efetivada até então?

Neste ponto reportamos a história do país. Veja as bases estruturais pela qual se deu a formação do estado brasileiro tanto no campo econômico/político e jurídico. Foi pela lógica do latifúndio, da propriedade privada, desde as sesmarias até hoje esta estrutura fundiária não foi alterada. Somente tivemos leis que colocam a propriedade da terra como um bem social, ou seja, sujeita uma função social no estatuto jurídico de nosso país. Foi com a publicação do Estatuto da Terra em 1964 que a mesma foi recepcionada em nossa Constituição de 1988. Porém, do ponto de vista das medidas para efetivar a reforma agrária, os sucessivos governos, incluindo o governo atual, não tiveram coragem de enfrentar esta realidade perversa e estabelecer limites ao latifúndio.

Com esta análise podemos destacar alguns motivos: a) O poder econômico/político e jurídico do país alicerçou-se com base no latifúndio na propriedade privada. b) O modelo agrícola de produção sempre esteve sob controle dos grandes proprietários de terra e empresas transnacionais, que exploram os trabalhadores agrícolas e têm o domínio sobre produção, comércio, insumos e sementes. Por fim, o desenvolvimento construído em nosso país foi pela espoliação. A colonização brasileira e todo o processo que a ela seguiu, até hoje, se assentam sobre a espoliação dos povos existentes e sobre a concentração da propriedade. Por outro lado, a luta pela sobrevivência dos que nela vivem testemunha uma batalha desigual entre os que idolatram a expansão patrimonial e os grupos sociais que vivem da terra e com ela convive.

Sabe-se que há uma forte pressão de ruralistas que tentam barrar ações que melhorem a distribuição de terras no país. Até que ponto essa movimentação é um entrave para certas conquistas na questão agrária?

No Brasil, pelas suas próprias características históricas, sempre vai haver esta ofensiva do latifúndio para impedir as ações que venham ao encontro dos interesses da maioria do povo, porém é uma minoria atrasada que representa 1% da população no campo. Embora ela tenha seus laços com o núcleo central do poder, nós, a sociedade, somos a maioria e é este o desafio de irmos organizando e concretizando a sociedade de que sem democratização da terra não vai haver desenvolvimento com distribuição de riqueza e cidadania plena. E é neste contexto que nossa luta está sendo vitoriosa.

Dentro de todo esse contexto qual é a grande proposta apresentada pelo Plebiscito?

Primeiro queremos inserir um inciso V no artigo 186 da Constituição Federal, estabelecendo que para cumprir a função social a propriedade rural terá um limite de 35 módulos fiscais, como forma de garantir a democratização do acesso à terra e a soberania territorial e alimentar.

Segundo, o plebiscito neste contexto, além de ser um processo pedagógico da qual a sociedade debate problemas de relevância nacional, que é o caso da concentração da terra, aproveitamos para colocar a reforma agrária no centro do debate político da sociedade e dos candidatos tanto a presidente da república como aos governos estaduais pelo fato de que se depender da vontade política dos principais candidatos a reforma agrária será ignorada como está sendo. Terceiro, com este processo de mobilização popular acreditamos que aprofundaremos politicamente nas organizações da qual coordenam o plebiscito uma maior unidade política para continuar lutando pelo fim do latifúndio.

As mobilizações pela campanha e plebiscito já acontecem em várias cidades brasileiras. Há como fazer uma avaliação de como estão estes preparativos, de como está o envolvimento dos (as) cidadãos (as)?

Nossa avaliação é positiva. Realizamos uma plenária nacional agora em 15 a 17 de julho com 90 participantes de 26 estados que já têm comitês estaduais funcionando. Como o plebiscito não é uma iniciativa só do fórum da reforma agrária, mas também do grito dos excluídos, da Assembleia popular das igrejas (CNBB/CONIC), o envolvimento de todos e todas estes em um processo crescente. Acreditamos que até meados de agosto estaremos em todas as regiões do país já com os comitês de base preparados para a realização do plebiscito.

Por Adital. Foto: Campanha
dorevistaforum

"A esquerda faz oposição, a direita tenta um golpe a cada 24 horas " Claro com o PIG Partido da Imprensa Golpistas ou os Frutos Podres da Comunicação






Lula chama a direita pelo nome: golpista

"A esquerda faz oposição, a direita tenta um golpe a cada 24 horas"


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou durante 30 minutos no comício da presidenciável petista, Dilma Rousseff, em Porto Alegre, nesta quinta-feira(29), e recheou o discurso de críticas aos adversários da eleição.

Comparando as correntes políticas e falando sobre seu governo, Lula disse que a esquerda acreditava que sabia fazer oposição. "Foi no governo que aprendemos que a esquerda faz oposição e a direita tenta dar golpe a cada 24 horas neste País", atacou Lula.

Ao final, o presidente disse à plateia que os adversários estão fazendo de tudo para que ele não apareça pedindo votos para Dilma e que alguns chegam a afirmar que ele deve se comportar como um "magistrado".
"Quando eles estavam tentando me derrubar, eles não me mandavam ser magistrado. Eu não sei se eu vou ajudar, mas eles vão me ver muitas vezes na TV pedindo votos para a companheira Dilma Rousseff".

Serra se aproxima de ‘linguagem golpista e fascista’, diz Tarso

Em entrevista ao iG, ex-ministro diz que tucano comete ‘equívoco’ ao endossar acusações feitas pelo vice Indio da Costa ao PT

Líder nas pesquisas de opinião para o governo do Rio Grande do Sul, o ex-ministro da Justiça Tarso Genro (PT) diz que o presidenciável tucano José Serra se aproxima da linguagem golpista e facista que levou ao golpe militar de 1964 ao endossar as declarações de seu vice, Indio da Costa, que acusou o PT de estar ligado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e ao narcotráfico.

Por outro lado, Tarso, que trava uma disputa dura com José Fogaça (PMDB), afirma que não pretende explorar na campanha os escândalos que marcaram a gestão da governadora tucana Yeda Crusius, terceira colocada nas pesquisas e que pode ser o fiel da balança em um eventual segundo turno. De olho nos votos tucanos, ele classifica como irracional a polarização que acompanha a política gaúcha desde a Revolução Farroupilha, no século 19.

“Todos sabemos qual é o problema que cada partido teve no verão passado”, disse Tarso ao iG, em entrevista concedida ao lado da lareira de sua casa no bairro Rio Branco, em Porto Alegre.

iG – Qual é sua opinião sobre as declarações de Serra e seu vice quanto à ligação do PT com as Farc e o narcotráfico?

Tarso Genro – É um equívoco do Serra. Acho que ele tem estatuto político para não rememorar uma linguagem golpista que foi construída em 1964 e naquela época apenas substituía Farc por União Soviética e usava a mesma expressão “república sindicalista”. Espero sinceramente que isso seja mais um ato de solidariedade ao seu vice – que é notoriamente uma pessoa atrasada e reacionária – do que uma posição dele, uma pessoa que tem estatuto político para compreender que isso aí não leva a nada, só o desqualifica como figura pública.

iG – Mas o próprio Serra chegou a vincular o governo com o narcotráfico quando citou a Bolívia.
Tarso – Essa visão do Serra sobre vínculos com o narcotráfico de qualquer agremiação política é uma imputação que não condiz com o estatuto democrático do próprio Serra, porque é incriminação e pronto. É uma acusação que tem um corte ideológico facista que não é compatível nem com o Serra nem com o PSDB. O combate que o governo fez ao narcotráfico e às cooperações que fizemos neste sentido com países da América do Sul foram uma característica do governo Lula.

iG – A tentativa de identificar Dilma com a ala radical do PT, como aconteceu no episódio do programa de governo, pode atrapalhar?
Tarso – Isso é o mesmo que nós querermos identificar toda a oposição com aquele coronel facistóide do Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro. Seria um equívoco. Essa linguagem de apontar os adversários como extremistas é uma linguagem da Guerra Fria. Isso não funciona mais. De uma parte porque aquela visão de Guerra Fria que tinha um inimigo com guizo vermelho do outro lado já não tem mais consistência. De outra parte porque o próprio sistema capitalista mundial, com o seu desenvolvimento globalizado tem disseminado os valores da democracia. Não há mais uma consciência que seja suscetível de ser trabalhada com essa visão da Guerra Fria.

iG – Se eleita, Dilma terá condições de fazer um governo mais à esquerda do que Lula?
Tarso – É inviável hoje qualquer proposta de desenvolvimento de um país e de sustentabilidade política de um governo que não tenha o centro como aliado. Até um dos grandes elementos positivos do projeto político do presidente foi despertar a necessidade do centro no País. Eu diria meio fisiológico, meio desideologizado, mas ainda é o centro político. É quem dá sustentabilidade a qualquer projeto. Creio que a Dilma vá governar com esse mesmo espectro político, com todas as grandezas e limitações que esse espectro possui. Não creio que vá ser mais ou menos radical que o do Lula.

iG –Além de fisiológico e desideologizado, o centro também agrega políticos com histórico de corrupção. O senhor lutou muito contra isso dentro do PT.
Tarso – O problema é que esses desvios existem em todos os partidos e não pode haver uma impugnação dos partidos. Se nós fizermos uma incriminação em grupo estaremos tendo uma posição medieval do ponto de vista do direito. Não podemos incriminar todo um bloco social ou toda uma comunidade. Os partidos reais são estes que estão aí. Qualquer governo precisa estabelecer um sistema de alianças e, seguramente, se o Serra ganhar a eleição – acredito que não vai ganhar – quem governaria com a parte mais difícil de ser contida seria ele e não a Dilma.

iG – Os escândalos que atingiram outros partidos varreram a discussão ética para debaixo do tapete nesta campanha?
Tarso – A questão ética não pode substituir o jogo da política sob pena de nós cairmos em campanhas que sejam concursos de moralismo, às vezes falso moralismo. Um governo tem que se destacar é atuando fortemente contra a corrupção e a ilegalidade como o governo Lula tem feito. É o governo que mais combateu a corrupção na história do País até hoje e me orgulho de ter tido um papel importante nisso.

iG – O pior desempenho de Dilma é na região Sul. Por outro lado o senhor lidera as pesquisas no Estado mais importante da região. É um paradoxo?
Tarso – Eu e a Dilma temos mais ou menos a mesma pontuação aqui. O que diferencia é que os meus adversários têm menos pontuação que o Serra. Não há dicotomia. Temos que crescer. Tanto eu quanto ela precisamos crescer e isso vai ocorrer fortemente quando houver conexão mais forte da minha campanha com a dela com a presença do presidente Lula (que participa nesta quinta-feira de comício em Porto Alegre).

iG – O senhor fica incomodado com o fato de o PMDB, que integra a base de Dilma, ter candidato ao governo em coligação com o PDT, que também integra a aliança de Dilma?
Tarso – Não há problema. Nós queríamos que o PMDB apoiasse a Dilma, que ela tivesse dois palanques ou até três aqui. O PMDB fez uma espécie de logro ao PDT. Prometeu apoio à Dilma, sancionado pelo presidente Carlos Lupi, e depois não apoiou. O PDT foi induzido a erro. Nós queremos que o PMDB apoie a Dilma. Que seja bem vindo. O nosso contencioso com o PMDB aqui no Estado não deveria prejudicar o apoio nacional. O fato é que foi uma escolha do PMDB e não nossa.

iG – Alguns dirigentes do PDT gaúcho acusam o PT de aliciar seus quadros. Isso pode causar turbulências à campanha de Dilma?
Tarso – Isso é uma coisa que não se sustenta. Os quadros do PDT são maduros, experientes, não se deixariam aliciar. As pessoas se inclinaram à minha candidatura e à da Dilma porque o PMDB não está apoiando a Dilma e então se sentiram liberadas. Mesmo que o PDT não nos apóie nós vamos convida-lo para participar do nosso governo porque o PDT tem muito mais identidade programática conosco do que o PMDB.

iG – O senhor pretende explorar os escândalos do governo Yeda Crusius (PSDB) na campanha?
Tarso – Todos nós sabemos que tem diferenças éticas entre nós e todos nós sabemos qual é o problema que cada partido teve no verão passado. Mas esta questão está sendo tratada de uma maneira muito elevada. Todos nós estamos apresentando qual é nossa posição para promover o combate à corrupção no Estado sem qualquer tipo de acusação pessoal. Isso é um sinal de mudança política aqui no Estado e de qualificação. É uma renovação no debate político de um estado que sempre esteve muito polarizado, às vezes meio irracional.
By: iG
docomtextolivre

Protógenes perseguido






Polícia Federal ignora o Supremo
e persegue Protógenes (de novo)


Pelo jeito, o Dr Corrêa obedece ao Supremo seletivamente. Ele pode



Policiais federais, em grupos de dois, fizeram três sucessivas tentativas de entregar notificações na casa do ínclito delegado Protógenes Queiroz, hoje, em Guarujá, São Paulo.

Protógenes não está em casa, mas em Lavras, Minas, em solenidade em defesa da liberdade de expressão.

A empregada se recusava a deixar que entrassem e o zelador também.

Numa das tentativas, os policias tentaram entrar à força, na suposição de que o delegado se escondesse em casa.

Houve um confronto entre os policiais e o zelador.

Não se trata de uma cena do regime militar.

Nem da Alemanha nazista.

Mas, do Brasil de 2010.

E da Polícia Federal do Dr Correa, aquele que ainda não achou o áudio do grampo.

São cinco novos procedimentos disciplinares.

No total, Protógenes responde a mais de 20 “procedimentos disciplinares”, desde que, por duas vezes, prendeu o passador de bola apanhado no ato de passar bola, o banqueiro condenado Daniel Dantas.

O Procedimento # 364 é por conta de um discurso num ato do MST.

Procedimento # 362, por uma entrevista à revista Caros Amigos.

Procedimento # 363, por mencionar fatos não confirmados, dúbios, no relatório da Operação Satiagraha.

Procedimento # 310, por causa da presença de jornalistas na Operação Satiagraha, matéria que está sob julgamento no Forum Criminal de São Paulo.

E, por último, por hoje, o Procedimento # 311 – veja a ilustração – pelo suposto – diria a Folha (*) – compartilhamento de dados com a ABIN.

Interessante, o Dr. Corrêa.

Ele já levou o Supremo Tribunal Federal mais a sério – especialmente durante a Suprema Presidência do Supremo Presidente Gilmar Dantas (**).

(Clique aqui para ler “Justiça arquiva ação de Gilmar contra PHA”)

(E aqui para ler “Presidente do Supremo perde ação na Justiça – o que significa isso ?”)

Se o Dr. Corrêa levasse o STF mesmo a sério, ele se lembraria de voto lapidar do Ministro Carlos Alberto Direito, que considerou perfeitamente legal o compartilhamento dos dados da Policia Federal com a ABIN, no âmbito da Satiagraha.

Mas, parece, o Dr. Corrêa obedece ao Ministro do Supremo que lhe dá na telha.

Interessante também que o Dr. Corrêa, para cada procedimento que move contra o ínclito delegado Protógenes Queiroz, envolve três delegados, um escrivão e 4 agentes.

Isso significa que, para “proceder” o ínclito delegado Protógenes Queiroz ele já mobilizou mais funcionários da Polícia Federal do que colocou à disposição do ínclito delegado, ao logo de cinco anos, para investigar o Daniel Dantas.

Em lugar de investigar crime do colarinho branco, ele persegue quem investiga crime do colarinho branco.

Interessante, o Dr. Corrêa.

Quem manda nele ?

Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista (***) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (**) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (****) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(****) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Brasil, em conjunto com a Índia e a África do Sul, vai ajudar a financiar a construção de um hospital na Faixa de Gaza







Brasil ajuda a construir hospital em Gaza

Recomenda-se que José Serra não leia essa notícia: O Brasil, em conjunto com a Índia e a África do Sul, vai ajudar a financiar a construção de um hospital na Faixa de Gaza. Se ler, Serra vai perguntar o que que o Brasil foi fazer em Gaza, e que seria melhor construir o hospital em algum país vizinho sul-americano. Não, país sul-americano não, porque é filantropia. Melhor fazer o hospital no Nordeste. Não, Nordeste, não, porque tem muito pobre e eles ficam vindo para São Paulo. É melhor fazer o hospital em São Paulo mesmo e privatizar parte do atendimento, cobrando preços altos, como os pedágios, para prestar bons serviços, concluiria Serra.

Mas como o governo brasileiro, felizmente, não pensa como Serra e é solidário em sua política externa, se aliou a outros países emergentes e generosos, como Índia e África do Sul, para pensar na população sofrida da Faixa de Gaza, submetida a um bloqueio feroz há três anos, desde que teve a petulância de escolher, por eleição direta, o Hamas para governar o território, com o que não concordaram Israel e Egito.

Segundo matéria , a construção do hospital enfrenta obstáculos pelo bloqueio imposto por Israel e Egito e pela proibição, por parte de Israel, do ingresso em Gaza de material de construção, que o governo israelense teme que seja usado para a construção de armas (?) e abrigos antiaéreos.

O ministro brasileiro de Relações Exteriores, Celso Amorim, para desespero de Serra que não entende o que fazemos no Oriente Médio, pediu diretamente ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu que abra uma exceção para o projeto do hospital.

Posto aí em cima, para que vocês vejam um pouco do drama que vivem os plaestinos de Gaza em matéria de atendimento hospitalar, um dos capítulos da excelente série de vídeos (legendados em português) intitulada Crianças de Gaza, produzida pelo Channel 4, da Inglaterra. Você pode ver todos os episódios na lista de reprodução que aparece ao final de cada capítulo.

O Fórum de Diálogo Ibas (Índia, Brasil e África do Sul) já financiou um centro esportivo em Ramallah, na Cisjordânia, e tem como metas aliviar a pobreza e a fome, além de promover o desenvolvimento sustentável de países que estejam necessitados”, como a Palestina, o Haiti, Cambodja e Guiné Bissau.São quatro países com muitos problemas e sofrimentos internos e que, por isso mesmo, são capazes de sentir e agir diante daqueles que estão em dificuldades maiores ainda.

Sabem, aquela coisa antiga e demodé para Serra, chamada solidariedade. Razões humanistas, impossíveis de serem absorvidas pela mentalidade tucana “de mercado” que só pensa que tipo de vantagem vai levar nisso.

dotijolaço

cqc terá multa pra pagar 153 mil custou caro o "programa" mas a firma é rica






CQC pagará R$ 153 mil para atriz pornô

Integrantes do programa chamaram mulher de “prostituta”
Rafinha Bastos (à esquerda) e Marcelo Tas (no meio) são os dois que falaram sobre a atriz no programa
A atriz pornô Pamela Butt receberá indenização por danos morais do programa CQC (Band). As informações são do jornal Folha de S.Paulo desta quinta-feira (29).

De acordo com a publicação, a Justiça decidiu que o humorístico pagará R$ 102 mil porque o apresentador Rafinha Bastos a chamou de "puta" e Marcelo Tas de "prostituta" em 2009.

Ainda segundo o jornal, além da Band, a produtora argentina que desenvolveu o CQC, Eyeworks - Cuatro Cabezas, terá que pagar R$ 51 mil. No total, Pamela receberá R$ 153 mil.
Procurada pelo R7, a assessoria de imprensa da emissora afirmou que a Band não foi intimada da decisão e, portanto, não vai se manifestar sobre a sentença.
By: R7


Este programa que paga direitos autorais porque não tem criatividade para inventar ou criar, só quer faturar muita grana merchandising abusivo, pseudo humoristas, pseudo politizados, completos desqualificados usam do poder do microfone e de uma poderosa rede de tv simplesmente para puxar o saco de poderosos, e desqualificar e gerar preconceitos, nada contribui para um mundo melhor. Nem esta é a proposta a não ser emburrecer os seus seguidores de quem tenho dó.
Chebola

quinta-feira, julho 29, 2010

Cadeia 25 anos para o fujimori lesa Pátria






Serra, FHC e Fujimori tudo a ver

Serra é muito do ridículo, do safado.Critica o PT por apoiar Chavez, Morales e outros presidentes progressistas da América Latina, no entanto, se esquece de criticar FHC, seu ex-patrão, que apoiou um terceiro mandato para o corrupto Fujimori e lhe concedeu a mais elevada Comenda do Brasil, a Ordem do Cruzeiro do Sul. Cala a boca, bandido!

Túnel do tempo:
Amigo de FHC vai ficar 25 anos na cadeia!
Amigo íntimo do Fujimori, Menem e outros bandidos Fernando Henrique Cardoso entregou a nossa mais alta comenda, a Ordem do Cruzeiro ao facínora do Fujimori além de defender um terceiro mandato para este mafioso, e por tabela para ele também. permitiu que a Embaixada do Brasil em Lima se transformasse numa extensão do gabinete de Vladimiro Montesinos, o carrasco e espião-mór de Fujimori.
Montesinos, o grande amigo do Brasil nos tempos de FHC, foi preso pela CIA, envolvido em trafico de drogas.
O Supremo Tribunal do Peru confirmou hoje unanimemente a sentença de 25 anos de prisão do ex-presidente do país Alberto Fujimori. Uma revisão da condenação de Fujimori havia sido solicitada em novembro pelo advogado de defesa, que pediu que a Corte revogasse a sentença por abuso dos direitos humanos.

A sentença foi dada em abril a Fujimori, condenado por ordenar às forças de segurança do país a matar e sequestrar pessoas durante o conflito contra grupos guerrilheiros. Fujimori presidiu o Peru entre 1990 e 2000.
Fonte:CIM
By: O Terror do Nordeste

Lucro da Vale em três meses mais do que ela custou

O dia em que este país for, de novo, do povo brasileiro, ao menos a memória dos homens que entregaram, de mão beijada, a imensa riqueza do povo brasileiro representada pela Vale vai fazer companhia à de Joaquim Silvério dos Reis na galeria dos grandes traidores da brasilidade.
Saiu agora á noite o resultado semestral da Vale e só no segundo trimestre do ano ela deu lucros líquidos – líquidos! – de R$ 6,63 bilhões ou US$ 3,75 bilhões.
O valor é mais que os US 3,3 bilhões pelos quais ela foi vendida pelo Governo Fernando Henrique Cardoso.
Tentei, inutilmente, nesta legislatura, abrir uma CPI sobre esta privatização criminosa.
Se conseguir se eleito, volterei á carga no ano que vem. E no outro, e no outro e no outro e enquanto eu puder.
Posto aí em cima um videio, da insuspeita Veja, para que todos saibam, da boca do próprio Fernando Henrique Cardoso, quem foi o grande incentivador deste crime de lesa-pátria.

dotijolaço

Economia ultrapassa média da renda per capita mundial e pode chegar até US$ 20 mil até o fim desta década






Tá Mais Que Na Hora De Divivir

Brasil chega a PIB per capita de US$ 10 mil em 2010. E agora?

Economia ultrapassa média da renda per capita mundial e pode chegar até US$ 20 mil até o fim desta década

Klinger Portella
Demorou cinco séculos, mas a economia brasileira está próxima de alcançar a marca de US$ 10 mil de renda per capita, segundo projeções de economistas e dados oficiais tabulados pelo iG. Com a expectativa de apresentar o maior crescimento das últimas duas décadas e meia, o Brasil deve se colocar acima da média mundial do PIB per capita – resultado da divisão entre as riquezas produzidas por um país e sua população.
Ao atingir o novo padrão de renda, uma classe média emergente começa a mudar o perfil da economia brasileira, com o setor de serviços ocupando mais espaço, em detrimento da indústria, segundo dizem economistas. Essa mudança estrutural deve acelerar o ritmo de expansão econômica, a exemplo do que aconteceu com países desenvolvidos, como Estados Unidos e Japão, décadas atrás.
Estimativas da LCA Consultores mostram que, em 2020, o PIB per capita deve dobrar, atingindo a casa dos US$ 22,7 mil. Os Estados Unidos, que bateram os US$ 10 mil per capita em 1978, dobraram a renda exatamente dez anos mais tarde, enquanto o Japão precisou de apenas quatro anos para o PIB per capita saltar de US$ 10,8 mil em 1984 para US$ 23,9 mil em 1988.

PIB per capita
Confira a evolução do indicador brasileiro nos últimos 100 anos, com projeções até 2020 (em US$ mil)
Fonte: Ipeadata / * Estimativas LCA

Depois de alcançar um PIB per capita de R$ 16.414 - o equivalente a US$ 8.220 no fim do ano passado - o Brasil deve atingir PIB per capita de quase R$ 17,5 mil, que, dividido pela cotação do dólar esperado para o fim do ano, chegará aos US$ 10 mil nos próximos meses. A expectativa é de que essa mudança de patamar ocorra até o fim do ano, ou no início de 2011.
O Brasil deve encerrar 2010 com um PIB projetado de R$ 3,22 trilhões (o 8º maior do mundo) e uma população por volta de 193,3 milhões de habitantes (a 5ª maior do mundo). A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda projeta crescimento da renda per capita em 5,5% neste ano, o maior desde 1985.
Com uma população com renda média superior a US$ 10 mil anuais, o setor de serviços ganha mais peso no desenho econômico brasileiro, já que as famílias passam a ter mais opções de gastos com consumo de produtos e serviços mais sofisticados. Pesquisa realizada pela financeira do banco francês BNP Paribas mostrou que os gastos da classe C com vestuário são duas vezes maiores que os da classe D e E, enquanto as despesas com pagamento de prestações chegam a ser três vezes maiores entre uma classe e outra.
“Quando as pessoas têm uma renda baixa, usam pouco serviço. Conforme a renda aumenta, a participação do serviço aumenta na cesta de consumo”, diz o economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges.
Dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que as despesas de consumo das famílias brasileiras chegaram à média mensal de R$ 2.134,77. Os gastos com habitação lideram a lista, com 35,9% do total, seguidos por alimentação (19,8%) e transporte (19,6%).
O consumo das famílias, que respondeu por 4,1% do PIB em 2009, está em franca ascensão. Segundo a LCA, neste ano, as famílias consumirão 6,4% do PIB - algo em torno de R$ 230 bilhões. Para 2020, os números devem chegar a R$ 467 bilhões (praticamente o PIB da África do Sul em 2009).
O impacto disso é claro: o Brasil tem hoje mais de 70 milhões de usuários de internet, movimentando R$ 10,6 bilhões em comércio eletrônico. São mais de 53 milhões de televisores, 23 milhões de máquinas de lavar, 2,5 milhões de veículos novos emplacados por ano e 175 milhões de telefones celulares.
Embora apresente um número vistoso, o PIB per capita brasileiro pode não captar a desigualdade na distribuição da renda, já que o resultado é a divisão da riqueza produzida pelo número de habitantes. O Estado de São Paulo, por exemplo, tinha, em 2008, PIB per capita de R$ 22,6 mil (US$ 9,67 mil), enquanto, no Piauí, a renda era de R$ 4,6 mil (US$ 1,96 mil) - equivalente ao PIB per capita da Mauritânia.
Distribuição de renda
Na avaliação dos economistas consultados pelo iG, o Brasil concilia um período de crescimento econômico com melhor distribuição de renda – algo difícil de ser observado. “A expansão desta década de 2000 tem feito com que a pobreza caia e, com isso, há uma mudança no perfil da distribuição de renda”, diz Jorge Abrahão de Castro, diretor de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Estudo realizado pelo próprio Ipea mostra que, em 30 anos, a transferência de renda saltou de 8% para 20% de participação no rendimento familiar do brasileiro. “Muito se fala do Bolsa Família, mas a maior transferência que se faz no Brasil é para aposentados e pensionistas, com mais de 15% do PIB”, diz Bráulio Borges, da LCA.
Outro ponto importante destacado pelos economistas é o aumento real do salário mínimo, que ampliou o poder de compra das famílias. “É um ciclo virtuoso: a melhoria da renda dos mais pobres aumenta o consumo e isso tem um efeito multiplicador no espaço econômico, principalmente, no mercado interno”, afirma Castro.

Comentário Amoral:
"Uma analise despretenciosa do gráfico mostra claramente que, em anos TukÂnus, a coisa piorou até em relação a períodos anteriores como a ditadura, e que durante os últimos 8 anos o PIB pegou carona na meteórica carreira do Lula!
Quem quer voltar ao passado????"

Até agora, é impossível mensurar o que se perde em um desastre deste tamanho







Gráfico animado mostra dimensão da catátrofe ambiental nos EUA

O acidente na plataforma de petróleo Deepwater Horizon em 20 de abril iniciou o maior desastre ambiental dos Estados Unidos. Três meses depois, o problema ainda não foi solucionado. Neste período, um gráfico animado ficou famoso por simular o que pode estar acontecendo com o vazamento. Segundo a projeção, se as correntes oceânicas se comportarem de acordo com o usual para a época do ano, o óleo já deve estar chegando ao Antlântico.



Até agora a BP, empresa responsável pela plataforma, já gastou cerca de US$ 4 bilhões para tentar extinguir o vazamento, limpar a região e pagar indenizações. Onze funcionários da plataforma morreram e mais de cem tiveram que ser resgatados.

A maré negra atingiu todos os estados americanos banhados pelo Golfo do México. O óleo chegou ao delta do Rio Mississipi e as áreas de conservação dos pântanos da Lousiania foram atingidas, assim com as praias da Flórida, Alabama e Nova Orleans.

A dramática imagem de animais cobertos por petróleo se tornou comum nos noticiários. Milhares de animais foram encontrados mortos. Até agora, é impossível mensurar o que se perde em um desastre deste tamanho, entre perdas econômicas e ambientais.

Fonte: divulgação ncarucar, texto da redação, com agências.
dovelhocomunista