Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, agosto 22, 2010






Entenda como o PSDB vem desmontando o patrimônio público paulista.


Com o PSDB há 20 anos à frente do governo estadual em São Paulo, acontece na cultura o que já aconteceu em várias outras áreas: a administração promove o desmonte de um bem público e depois o acusa de ineficiência para privatizar.


TV CULTURA
O desmonte do patrimônio público

Por Débora Prado "Caros Amigos"

"A saga de desmonte do patrimônio público"

Os funcionários da TV Cultura estão preocupados. Não é para menos. Há anos não recebem um reajuste real no salário, nem hora extra. As denúncias de assédio moral são recorrentes e cada vez mais a carteira assinada é substituída pelo famoso PJ (quando o funcionário é obrigado a se tornar uma "pessoa jurídica" para que num contrato entre "empresas", o patrão não precise arcar com os direitos trabalhistas). Para piorar, no começo do mês, o colunista do R7 Daniel Castro afirmou que a direção da emissora prepara uma reestruturação que deve gerar mais de mil demissões.

Os rumores consternaram e não é para menos. Embora não haja confirmação dos cortes, o economista João Sayad – à frente da presidência da Fundação Padre Anchieta – também não afirma que os empregos serão mantidos. A precarização das condições trabalhistas é crescente e, pior, é apenas um dos braços do desmonte e desvio da emissora, que deveria ser um bem público paulista.

Sayad fala somente em uma "reestruturação de conteúdo" e em enxugar o orçamento. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo no dia 9 de agosto, disse que a grade da televisão está sendo estudada e haverá repercussões. Em reunião com o Conselho da emissora, falou em abrir o espaço para "produções independentes".

Situação instável

Está armado o golpe. Com o PSDB há 20 anos à frente do governo estadual em São Paulo, acontece na cultura o que já aconteceu em várias outras áreas: a administração promove o desmonte de um bem público e depois o acusa de ineficiência para privatizar.

O discurso é frágil e baseado em premissas generalistas. Por exemplo, a emissora pode não custar tão caro quanto ele diz. Um dos funcionários fez uma conta simples e apresentou na última assembleia: a partir de um DVD institucional comemorativo calculou que, nos 41 anos de vida da emissora, ela recebeu, em média, R$ 87 milhões (valores atualizados) por ano. O montante, dividido pelos cerca de 40 milhões de habitantes do estado, resulta na pouco substanciosa cifra de R$ 2,18. Ou seja, a emissora custa ao contribuinte menos de três reais por ano.

A TV Cultura já não produz nenhum programa infantil, área bem reconhecida por grande parte do público. A programação para jovens e adolescentes também está sendo atacada. Já acabaram com as gravações do Teatro Rá Tim Bum, Cocoricó, Pé na Rua e Cambalhota. O próximo alvo deve ser o Login, que, segundo os rumores internos, deve parar de ser gravado em algumas semanas.

O Manos e Minas, um dos poucos programas na televisão brasileira que retratava o universo do jovem da periferia, já parou de ser gravado. No dia 5, uma movimentação no twitter com a tag #salveomanoseminas ficou no trending topics Brasil, ou seja, foi uma das mais citadas na rede social do país. Diante dos protestos, estão sendo colhidas assinaturas para um abaixo assinado contra o fim do programa. A equipe continua indo na emissora, pois o contrato ainda não acabou, mas não sabe o que fazer. Para piorar, dos 18 funcionários, 17 são contratados pela fraude dos PJs e estão em situação super instável.

Emissora pertence à sociedade

Sayad pegou os trabalhadores que de fato constroem a grade da emissora em dois pontos sensíveis: a autoestima e o emprego. Em assembleia em frente à emissora no dia 9 de agosto, muitos deles defendiam a qualidade da programação e aquilo que deveria ser a essência de uma TV pública. O deputado federal Ivan Valente (PSOL) esteve lá conversando com os funcionários e disse que "onde há fumaça, há fogo", classificando a reestruturação como um ataque a lógica do que deve ser uma emissora pública e uma ameaça ao emprego e dignidade dos trabalhadores.

Outra assembleia aconteceu no dia 12 de agosto, na praça em frente às instalações da Cultura, em São Paulo. O Sindicato dos Radialistas de São Paulo e o dos Jornalistas devem realizar assembleias todas as quintas-feiras para tentar frear as demissões. A ideia é conseguir uma liminar na justiça que impeça qualquer corte enquanto a situação está em debate.

Segundo a direção informou às lideranças sindicais, há hoje na Cultura 2.150 funcionários, sendo 880 contratados pelo esquema de PJs. Alguns funcionários relataram, ainda na assembleia, que trabalham como cooperados. Desse total, cerca de 450 funcionários da Cultura estão atuando na TV Justiça e TV Assembleia e estão com os contratos para vencer – correndo sério risco de perder seus empregos. Os números não são exatos, nem oficiais e há muito pouca transparência nesse sentido.

A TV Cultura não pertence ao governo, mas sim, ao público de São Paulo, ou seja, à sociedade civil. Ela deveria ser supervisionada pelo Conselho Curador, que infelizmente atua mais ratificando os desmandos tucanos do que supervisionando de fato se a concessão está servindo ao interesse público.

Controle social

A grosso modo, o patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e do privado. O termo foi muito usado para qualificar as monarquias do absolutismo. Pois em São Paulo, alguns monarcas tucanos parecem possuir tal qualidade. Quando não privatizam diretamente, se apropriam do público para atender aos interesses privados dos grupos próximos da sigla. Isto acontece na educação, na saúde, nos transportes e até na coleta de lixo. E acontece também na comunicação.

A TV Cultura é uma rede pública e não estatal. Mas, não atua como tal. Não deveria servir ao governo do Estado, muito menos a mandatos específicos, mas na prática a coisa se complica. Ser pública significa que a vontade da sociedade civil deveria ser consultada antes de qualquer mudança estrutural. Funciona ali a mesma lógica que torna o Brasil um campo de batalha pela democratização das comunicações, onde a mídia é um dos mais fortes aparelhos privados de hegemonia ideológica.

O sistema de comunicações brasileiro é uma "herança maldita" da ditadura militar, que funciona via incentivo estatal ao desenvolvimento do capital privado. Em 1998, Fernando Henrique Cardoso, do mesmo PSDB, promoveu a maior privatização na área e rifou o Sistema Telebrás.

E o governo Lula não mudou este modelo. Os meios de comunicação seguem centrados nas mãos de poucos grupos e as concessões públicas de televisão vencidas foram renovadas automaticamente, sem nenhum debate com a população. A nomeação de Hélio Costa (PMDB), conhecido no movimento pela democratização como "o ministro da Globo", é emblemática.

Desenvolver uma verdadeira TV pública no Brasil implicaria numa concepção realmente pública de radiodifusão, subordinada então ao controle público (não só estatal, mas também da população) e não à lógica comercial. Deveria conter uma programação interessante e de qualidade que representasse a diversidade cultural e regional do país.

Para isto, seria necessário termos o controle social da mídia, que poderia funcionar, por exemplo, por meio de conselhos onde a população e o os trabalhadores de uma emissora pudessem estar devidamente representados. Mas a pequena parcela que senta em cima da comunicação brasileira atualmente não abre espaço para este debate. Quando se fala em democratização pelo controle social logo gritam – censura! E fim de papo.





Equador e Bolívia são casos de sucesso no meio da crise económica global


image

De acordo com a sabedoria convencional transmitida diariamente na imprensa econômica, os países em desenvolvimento deveriam se desdobrar para agradar as corporações multinacionais, seguir a política macroeconômica neoliberal e fazer o máximo para atingir um grau de investimento elevado e, assim, atrair capital estrangeiro. Adivinhem qual país das Américas deve atingir o crescimento econômico mais rápido nesse ano? A Bolívia. O primeiro presidente indígena do país, Evo Morales, foi eleito em 2005 e assumiu o cargo em janeiro de 2006. Bolívia, o país mais pobre da América do Sul, seguiu os acordos com o FMI [Fundo Monetário Internacional] por 20 anos consecutivos e sua renda per-capita ao final desde período era mais baixa do que 27 anos antes. Evo descartou o FMI apenas três meses depois de assumir a presidência e então nacionalizou a indústria de hidrocarbonetos (especialmente gás natural). Não é preciso dizer que isso não agradou a comunidade corporativa internacional. Também foi mal vista a decisão do país de se retirar do painel de arbitragem internacional do Banco Mundial em maio de 2007, cujas decisões tinham tendência a favorecer as corporações internacionais em detrimento dos governos.

A nacionalização e os crescentes lucros advindos dos royalties dos hidrocarbonetos, no entanto, têm rendido ao governo boliviano bilhões de dólares em receita adicional (o PIB total da Bolívia é de apenas 16,6 bilhões de dólares, para uma população de 10 milhões de habitantes). Essas rendas têm sido úteis para a promoção do desenvolvimento pelo governo, e especialmente para manter o crescimento durante a crise. O investimento público cresceu de 6,3% do PIB em 2005 para 10,5% em 2009. O crescimento da Bolívia em meio à crise mundial é ainda mais notável, já que o país foi atingido em cheio pela queda de seus preços dos produtos de exportação mais importantes – gás natural e minerais – e também por uma perda de espaço no mercado estadunidense. A administração Bush cortou as preferências comerciais da Bolívia, que eram concedidas dentro do Pacto Andino de Promoção do Comércio e Erradicação das Drogas [ATPDA, na sigla em inglês], supostamente para punir a Bolívia por sua insuficiente cooperação na “guerra contra as drogas”. Na realidade, foi muito mais complicado: a Bolívia expulsou o embaixador estadunidense por causa de evidências do apoio dado pelo governo estadunidense à oposição ao governo de Morales; a revogação do ATPDA aconteceu logo em seguida. De qualquer maneira, a administração Obama ainda não mudou com relação à política da administração Bush para a Bolívia. Mas a Bolívia já provou que pode se virar muito bem sem a cooperação de Washington. O presidente de esquerda do Equador, Rafael Correa, é um economista que, muito antes de ser eleito em dezembro de 2006, entendeu e escreveu a respeito das limitações do dogma econômico neoliberal. Ele tomou posse em 2007 e estabeleceu um tribunal internacional para examinar a legitimidade da dívida do país. Em novembro de 2008 a comissão constatou que parte da dívida não foi legalmente contratada, e em dezembro Correa anunciou que o governo não pagaria cerca de 3,2 bilhões de dólares da sua dívida internacional. Ele foi tiranizado na imprensa econômica, mas a operação foi bem sucedida. O Equador cancelou um terço da sua dívida externa declarando moratória e reembolsando os credores a uma taxa de 35 centavos por dólar. A avaliação para o crédito internacional do país continua baixa, mas não mais do que antes da eleição de Correa, e até subiu um pouco depois que a operação foi completada. O governo de Correa também causou a fúria dos investidores estrangeiros ao renegociar seus acordos com empresas estrangeiras de petróleo para captar uma parte maior dos lucros com a alta dos preços do petróleo. E Correa resistiu à pressão feita pela petrolífera Chevron e seus poderosos aliados em Washington para retirar seu apoio a um processo contra a empresa por supostamente poluir águas subterrâneas, com danos que poderiam exceder 27 bilhões de dólares.

Como o Equador está se saindo? O crescimento tem atingido saudáveis 4,5% durante os dois primeiros anos da presidência de Correa. E o governo tem garantido a redistribuição da renda: gastos com saúde em relação ao PIB dobraram e gastos sociais em geral têm sido expandidos consideravelmente de 4,5% para 8,3% do PIB em dois anos. Isso inclui a duplicação do programa de transferência de renda às famílias pobres, um aumento de 474 milhões de dólares em despesas de habitação, e outros programas para famílias de baixa renda. O Equador foi atingido fortemente por uma queda de 77% no preço das suas exportações de petróleo de junho de 2008 até fevereiro de 2009, assim como pelo declínio das remessas de capital provenientes do exterior. Apesar disso, o país superou as adversidades muito bem. Outras políticas heterodoxas, juntamente com a moratória da dívida externa, têm ajudado o Equador a estimular sua economia sem esgotar suas reservas. A moeda do Equador é o dólar estadunidense, o que descarta a possibilidade de políticas cambiais e monetárias para esforços contra-cíclicos numa recessão – uma deficiência relevante. Em vez disso, o Equador foi capaz de fazer acordos com a China para um pagamento adiantado de 1 bilhão de dólares por petróleo e mais 1 bilhão de empréstimo. O governo também começou a exigir dos bancos equatorianos que repatriassem algumas de suas reservas mantidas no exterior, esperando trazer de volta 1,2 bilhões e tem começado a repatriar 2,5 bilhões das reservas estrangeiras do banco central para financiar outro grande pacote de estímulo econômico. O crescimento do Equador provavelmente será de 1% esse ano, o que é muito bom em relação à maior parte de seu hemisfério. O México, por exemplo, no outro lado do espectro, tem projetado um declínio de 7,5% no seu PIB em 2009. A maior parte dos relatórios e até análises quase-acadêmicas da Bolívia e do Equador dizem que eles são vítimas de governos populistas, socialistas e “anti-americanos” – alinhados com a Venezuela de Hugo Chávez e Cuba, é claro – e estão no caminho da ruína. É claro que ambos os países ainda têm muitos desafios pela frente, dos quais o mais importante será a implementação de estratégias econômicas que diversifiquem e desenvolvam suas economias no longo prazo. Mas eles começaram bem, dedicando à ordem econômica e política externa convencionais – na Europa e nos Estados Unidos – o respeito que ela merece.

Texto de Mark Weisbrot no Guardian via




Serra se confunde com a banda larga


A meta do Plano Nacional de Banda Larga de levar a conexão em alta velocidade a cem cidades ainda este ano está mantida, se não houver imprevistos, em novembro ou dezembro a banda larga poderá começar a ser implementada em diversos munícipios.
O grande projeto na área de comunicação do governo Lula é a criação de uma banda larga popular o que possibilitará a entrada de milhares de brasileiros no mundo da internet.
No I Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas mostrou a força de centenas de blogueiros independentes apontando um grande crescimento de blogs. Se compararmos com os números há 8 anos, melhoramos muito, e Blogosfera tem um peso maior.
A Blogosfera Progressista faz um contraponto bastante razoável à imprensa escrita, mas não dá para comparar o peso da televisão. A televisão é muito mais poderosa ainda do que a internet no Brasil. É algo massacrante: 98% dos brasileiros veem televisão, e talvez apenas 30% ou 40% tenham acesso à internet.
A banda larga brasileira é cara, lenta e localizada.Concentra-se nas classes A e B e ignorou a classe C e ignorou o Nordeste. O Brasil dispõe de uma rede paralela à das empresas privadas, que é a infra-estrutura de Eletronet, da Eletrobrás e da Petrobrás.
A partir dessa rede, a Telebrás poderá entregar, em 2014, banda larga a 4.278 municípios. Hoje, as telefônicas privadas dizem que só estão interessadas em concorrer em 148 municípios.
O presidente da Telebrás, Rogério Santanna, fez comentários sobre críticas feitas pelo candidato do PSDB à Presidência, José Serra, ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Segundo ele, nos últimos dias, o tucano teria dito que, em caso de vitória nas urnas, "descartaria a Telebrás" e que ainda prepararia um "plano surpresa".
Serra é contra a Telebrás e como sempre não entende que está é uma medida para beneficiar a população que ainda não tem acesso a internet.
Com a banda larga, quanto mais houver acesso ao computador e à internet, um percentual maior de pessoas poderá ser incorporado a essa rede alternativa de informação. Por isso é que o Plano Nacional de Banda Larga é tão estratégico.

ENCONTRO DOS BLOGUEIROS PROGRESSITAS



O homem sempre foi um ser de comunicação. Nos primórdios antes de desenvolver a fala com o pouco de desenvolvimento do intelecto já proporcionava o estabelecimento de comunicação através de sons e gestos. Na medida em que se avança no tempo, além da fala, aprende a registrar mensagens através de desenhos rupestres, depois chegou-se a fase da escrita como divisor que rompe definitivamente o paradigma da transmissão do conhecimento. Mas, a escrita não chegou tão rápida e acessível a todos os povos. Nem os processos de comunicação ficaram apenas fixados nessa forma de comunicação. Cansamos de ver nas telas a representação de processos de comunicação primários como a fumaça utilizada para superar a dimensão espaço/tempo até chegar a invenção do rádio, telégrafo, telefone, televisão, telex e com o advento do computador a oportunidade de superar definitivamente a dimensão espaço/tempo através da comunicação na rede mundial – web. Como um estopim esse processo difundiu-se e criou possibilidades infinitas e derrubou os alicerces dos monopólios da comunicação de massa. Alguns fenômenos como a eleição de Barak Obama, nos Estados chamaram a atenção de estudiosos. No Brasil a internet, através dos sites, blogs e outras mídias alternativas tem assumido papel decisivo na informação e superação do modelo de apropriação dos meios, muitas vezes, servindo mais ao controle que, propriamente, a informação. Quando se fala em mídia alternativa, poucas pessoas tinham a exata extensão. Dia 21 e 22 de agosto de 2010, tal como a descoberta da escrita, ainda que de forma rudimentar e assentada sobre materiais estranhos aos dias atuais, a comunicação através desses novos meios também se constitui no rompimento entre o modelo tradicional de produção de informação e conhecimento. Inimaginável como difundiu-se. Quantos estiveram aqui? Quantos desejaram estar? Como será no próximo ano? Quantos seguidores estão aguardando “pacientemente” novidades. Quão decisivos tem sido estas ferramentas na vida das pessoas? Francamente não sei. É inimaginável fazer qualquer projeção, qualquer previsão. O que se sabe que o mundo e os meios de comunicação nunca mais serão os mesmos. Algumas décadas à frente, lá estarão estudiosos “escavando” para descobrir de quem foi a primazia e coisas do gênero, o que se sabe ser irrelevante. Interessa o efeito, a sensação que causa a constatação do feito, essa revolução pacífica que desconstituiu modelos secularizados de domínios da informação. Toda criança nasce linda mas, ninguém sabe como será no futuro. Cabe aos adultos direcionar o processo de construção dos conhecimentos e da independência. Ninguém sabe o que será da mídia alternativa, cabe a cada um, construí-la responsavelmente para que essa criança seja, no futuro, um “ser” admirável. por Hilda Suzana Veiga Settineri
*desabafoBrasil

Brasil abre mão de Copa América para ajudar Chile

Mudança da sede seria para marcar reconstrução do Chile após o terremoto desse ano

Com o desprezo que destina aos vizinhos do continente, vai ser difícil Serra entender a negociação entre os governos do Brasil e do Chile para que a Copa América de futebol, prevista para ser disputada no Brasil em 2015 seja transferida para o Chile.

O Brasil tem o direito de sediar a competição continental, a mais antiga do mundo entre seleções, mas está disposto a abrir mão para o Chile, que gostaria de receber a Copa América para marcar a reconstrução do país após o terrível terremoto de fevereiro, que afetou mais de 2 milhões de pessoas.

A isso se chama diplomacia e solidariedade, dois conceitos que exigem sensibilidade política. Lula e o presidente chileno Sebastián Piñera estão longe de se alinhar politicamente, mas têm a grandeza de se entenderem sobre o que é melhor para os seus povos e para a integração regional. Mesmo em um país fanático por futebol, Lula passaria o direito de sediar a Copa América de 2015 para contribuir com a recuperação do povo chileno. E receberia a competição em 2019 de acordo com os entendimentos que envolvem a Confederação Sul-Americana de Futebol.

Infelizmente, não é só Serra que demonstra estreiteza diante de atos magnânimos. O UOL, portal do Grupo Folha, ao noticiar o possível acordo, títulou sua matéria de maneira sórdida, afirmando que “Chile pode tirar Copa América de 2015 do Brasil”.

*Tijolaço



34 anos sem JK

Juscelino Kubitschek de Oliveira (Diamantina, 12 de setembro de 1902 — Resende, 22 de agosto de 1976) foi um médico, militar e político brasileiro.
Conhecido como JK, foi prefeito de Belo Horizonte (1940-1945), governador de Minas Gerais (1951-1955), e presidente do Brasil entre 1956 e 1961. Foi o primeiro presidente do Brasil a nascer no século XX e foi o último político mineiro eleito para a presidência da república pelo voto direto.
Casado com Sarah Kubitschek, com quem adotou as filhas Márcia Kubitschek e Maria Estela Kubitschek, foi o responsável pela construção de uma nova capital federal, Brasília, executando assim o antigo projeto, já previsto em três constituições brasileiras, da mudança da capital para promover o desenvolvimento do interior do Brasil e a integração do país.
Durante todo o seu mandato como presidente da república, (1956-1961), o Brasil viveu um período de notável desenvolvimento econômico e relativa estabilidade política. Com um estilo de governo inovador na política brasileira, Juscelino construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros.
Juscelino Kubitschek é, ainda hoje, um dos políticos mais admirados do cenário político do Brasil, aparecendo junto com Getúlio Vargas, nas pesquisas de opinião pública como os dois presidentes preferidos pelos brasileiros.
No ano de 2001, Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito o "Brasileiro do Século" em uma eleição que foi publicada pela revista Isto é.
A UDN tentou impugnar o resultado da eleição, sob a alegação de que Juscelino não obteve vitória por maioria absoluta dos votos. A posse de Juscelino e do vice-presidente eleito João Goulart só foi garantida com um levante militar liderado pelo ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott, que, em 11 de novembro de 1955, depôs o então presidente interino da República Carlos Luz. Suspeitava-se que Carlos Luz, da UDN, não daria posse ao presidente eleito Juscelino. Assumiu a presidência, após o golpe de 11 de novembro, o presidente do Senado Federal, Nereu Ramos, do partido de JK, o PSD. Nereu Ramos concluiu o mandato de Getúlio Vargas que fora eleito para governar de 1951 a 1956. O Brasil permaneceu em estado de sítio até a posse de JK em 31 de janeiro de 1956.
Curiosidade:
O monumento à JK, em Brasília, foto acima, foi concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer, em plena época da ditadura militar brasileira. Os militares, entretanto, não se deram conta que Niemeyer - comunista convicto - projetara o monumento para que, em determinada hora do dia, conforme a posição do Sol, a sombra projetada pelo monumento no solo, invocasse o símbolo comunista da foice e martelo.
*comtextolivre

sábado, agosto 21, 2010

Brasil celebra Dia Mundial da Ação Humanitária com estrutura reforçada

Infográfico: Thiago Melo

O Brasil comemora nesta quinta-feira (19/8) o Dia Mundial da Ação Humanitária apresentando uma estrutura inédita e coordenada do processo de prestação de assistência humanitária, capaz de atender regiões brasileiras e outros países com eficiência e agilidade.

Cenas que você nunca vai ver acontecer com o Serra

Menina chora ao conhecer o Presidente Lula em comício pró-Dilma, na cidade de Mauá

Dilma acena para a multidão durante o evento de campanha hoje em Mauá



Cuidado! O vampiro ainda vai atacar


Almocei hoje com um velho amigo. Carlinhos já frequentou a barriga do dragão. Sabe muito, conhece o jogo na república. Reproduzo parte dos diálogos:

- Carlinhos, até o Datafolha agora mostra 17% pra Dilma. Que safados, só eles mostravam empate há poucas semanas!

- Não confie no Datafolha! Nunca! Nem agora!

- Nem dando esta diferença pra Dilma?

- Nem! E principalmente.

- Como assim?

- Pode ser armação e acho que é.

- Explica.

- Suponha que agora a Dilma tenha 14%. Eles colocam mais 3%. Em uma semana mais alguma coisa acima. Em setembro o Serra vai tirar tudo o que tem da sua caixa de maldades. Acho que será no final da primeira quinzena. A diferença estará enorme. Aí começa o jogo. A mídia fazendo seu papel. E o Datafolha voltando aos poucos à realidade. Dá para entender como vai funcionar?

- Vão achar que ela foi atingida, que o Serra tem razão, que o povo está mudando de opinião...

- Bingo! Será a última carta do Serra.

- Mas naturalmente a Dilma só vai crescer. Quem não sabia que ela era a candidata do Lula, começa a saber agora. Tem espaço ainda para um novo caso Lunus? O Itagiba também está nessa?

- Itagiba está preocupado com a sua eleição no Rio, mas ainda é o homem da PF de Serra. Se tiver PF, ele botou a mão de algum jeito.

- E você acha que pode funcionar? O que ainda tem nesta caixa de maldades?

- Será difícil pra ele. Não faço idéia do que tem, e pouco importa se será mais uma mentira grosseira, o importante é o jogo entre a mídia e a campanha do careca.

Bom, sei lá se o meu amigo tem razão. Torço para que não. Mas é bom à noite olhar para todo o lado, o vampiro não dorme.



A pergunta que não quer calar


Já que o inigualável e competentíssimo ministro Henrique Naves, do TSE, autorizou Serra a usar a imagem de Lula em sua propaganda eleitoral, quando vai autorizar Serra a usar a imagem de FHC, o boca de fole?

Hoje os recursos do Planeta para êste ano acabaram...






Terra termina recursos do ano no sábado, calcula ONG

DA FRANCE PRESSE, EM PARIS

No próximo sábado (21), os habitantes da Terra terão esgotado todos os recursos que o planeta lhes proporciona para o período de um ano, passando a viver dos créditos relativos ao próximo ano, segundo cálculos efetuados pela ONG Global Footprint Network (GFN).

De acordo com o estudo, "foram necessários 9 meses para esgotar o total do período", em termos ecológicos.

A GFN calcula periodicamente o dia em que vão se esgotar os recursos naturais que o planeta é capaz de fornecer pelo período de um ano, consumidos pela humanidade, aí incluídos o fornecimento de água doce e matérias-primas, entre elas as alimentares.

Para 2010, a ONG prevê o "Earth Overshoot Day" (ou Dia do Excesso, em tradução livre), no próximo sábado, significando que em menos de nove meses esgotamos o que seria o orçamento ecológico do ano, diz o presidente da GFN, Mathis Wackernagel.

No ano passado, segundo ele, o limite foi atingido no dia 25 de setembro, mas não é que o desperdício tenha sido diferente.

"Este ano revisamos os nossos próprios dados, verificando que, até então, havíamos superestimado a produtividade das florestas e pastos: exageramos a capacidade da Terra" de se regenerar e absorver nossos excessos.

Para o cálculo, a GFN baseia-se numa equação formada pelo fornecimento de serviços e de recursos pela natureza e os compara ao consumo humano, aos dejetos e aos resíduos --as emissões poluentes, como o CO².

"Em 1980, a nossa "pegada ecológica" foi equivalente aos recursos disponíveis da Terra. Hoje, é de 50 % a mais, explica a ONG.


ORÇAMENTO

Assim, "se você gasta seu orçamento anual em nove meses, deve ficar provavelmente muito preocupado: a situação não é menos grave quando se trata de nosso orçamento ecológico", explica Wackernagel.

"A mudança climática, a perda da biodiversidade, o desmatamento, a falta de água e de alimentos são sinais de que não podemos mais continuar a consumir o nosso crédito", completa.

Para inverter a tendência, é preciso "que a população mundial comece a diminuir" --um tabu que começa a ser desmistificado pouco a pouco entre os demógrafos e os defensores do meio ambiente, inclusive no seio das Nações Unidas.

"As pessoas pensam que seria terrível mas, para nós, representaria uma vantagem econômica. É uma escolha", comenta Wackernagel.

*nossofuturocomum

Este blogueiro gostaria de estar participando do evento dos Blogueiros Progressistas, em São Paulo. Motivos pessoais me impediram de comparecer.


Este blogueiro gostaria de estar participando do evento nacional dos Blogueiros Progressistas, em São Paulo. Motivos pessoais me impediram de comparecer. Mas estou presente na atenção a tudo que lá for discutido e decidido. É importante momento de organização das forças progressistas brasileiras. Algo a ser registrado em nossa História.

Para quem quiser acompanhar, segue o sinal de TV do evento:

Para Firefox, Chrome e Opera, aqui:



Sou do tempo em que se via Rim-tim-tim na velha TV Tupi . Boa sorte aos telespectadores.


Desejo o maior sucesso ao evento.

PS: É possível acompanhar o Evento pela página oficial da TV Software Livre pelo link:

http://tv.softwarelivre.org/aovivo/encontro-de-blogueiros-progressistas

Ou então, acompanhe diretamente pelo link do vídeo:

http://gonod.softwarelivre.org:8000/blogueirosprogressistas.ogg


Judith Brito e Serra ganham prêmios

Via Vermelho

Blogueiros "homenageiam" Judith Brito e Serra

image

André Cintra

Uma proposta do jornalista Paulo Henrique Amorim levou ao riso os mais de 300 participantes do 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, neste sábado (21/8), em São Paulo. Em resposta ao presidenciável tucano José Serra — que na quinta-feira (19) classificou as páginas alternativas da web de “blogs sujos” —, PHA propôs que a próxima edição do Encontro, em 2011, agracie Serra com uma premiação nada lisonjeira.

“Serra é um tuiteiro medíocre e merece o prêmio de blog mais sujo da internet. Proponho dar a ele o Troféu Cascão”, ironizou o jornalista da TV Record e do Conversa Afiada, numa referência ao personagem imundo da Turma da Mônica que não tomava banho. “Vamos ajudar o financiar o Cloaca News, que entrará na Justiça para que Serra diga quem são os blogs sujos”, agregou Paulo Henrique.

Luis Nassif minimizou igualmente a baixaria do candidato do PSDB à Presidência. “A declaração do Serra é o melhor diploma — o melhor reconhecimento — que nós podemos ter”, disse ele, que também chamou Serra de “babaca”. E afirmou mais: “Me perguntam em quem vou votar nestas eleições. Eu quero impedir a vitória de Serra. Se ele vencer, terá nas mãos o poder da mídia e o poder do Estado”.

As relações entre imprensa e política justificaram outra escolha do dia. Enquanto a premiação a Serra fica para o ano que vem, o troféu “O Corvo de 2010”, oferecido também pela blogosfera progressista, já tem dono. Na verdade, uma dona. Por aclamação, os blogueiros presentes ao encontro elegeram Judith Brito como símbolo do que há de mais conservador e agourento na grande mídia.

Concorrência não faltava à diretora-superintendente da Folha de S.Paulo e presidente recém-reeleita da ANJ (Associação Nacional dos Jornais). Mas o fator decisivo para a “vitória” de Judith foi sua confissão de que hoje a grande mídia — e não o PSDB ou o DEM — é que realmente desempenha o papel de oposição ao governo Lula. Com Judith, o chamado PiG (Partido da Imprensa Golpista) mostrou, sem cerimônias, sua verdadeira face.

Diversidade

A resistência à mídia hegemônica e a oposição ao ideário direitista de Serra são pontos consensuais num Encontro que, contraditoriamente, demonstrou e enalteceu a diversidade da blogosfera, bem como seu caráter democrático. Nem todos os participantes são de blogs que se debruçam sobre as eleições presidenciais ou os abusos da grande imprensa. É o caso de Débora Maria da Silva, líder do movimento Mães de Maio.

À frente de um blog que leva o mesmo nome de seu movimento, a ativista aderiu à mídia alternativa devido aos acontecimentos que abalaram o estado em maio de 2006. Em retaliação à ofensiva do PCC (Primeiro Comando da Capital) sobre o sistema penitenciário e policial no estado, agentes de segurança exterminaram 562 pessoas naquele mês – “mais do que a ditadura” liquidou em 21 anos. Uma das vítimas, lembra Débora, foi uma mulher grávida que estava a três dias de fazer cesariana.

“São Paulo é um estado capitalista e autoritário”, denunciou Débora, ao lado de Nassif e PHA, na mesa de abertura do Encontro. Segundo ela, é à blogosfera que os movimentos devem recorrer para lançar seus pontos de vista e tentar sensibilizar a opinião pública. “O blog é um espaço democrático para nos manifestarmos. Não podemos deixar que barrem o direito de pensar do brasileiro, e a luta só se ganha com pressão.”

Triunfo do campo de cá

Nassif, ao analisar a relevância da blogsfera, também saudou o “momento histórico” da mídia alternativa, de que o Encontro é um contundente exemplo. Para ele, a frente de blogueiros ajudou a derrubar uma ofensiva da grande mídia, iniciada em 2005 com o proósito de derrubar, via impeachment, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nassif não poupou críticas à irresponsabilidade da grande mídia, especialmente da Veja e de seus “blogs intolerantes, divulgando o preconceito”.

Segundo Nassif, essa guerra acabou – com triunfo do campo progressista. “É o fim de um de um ciclo em que a mídia se tornou uma máquina de triturar reputações. O que nos uniu foi a luta monumental contra a ultradireita, para garantir os direitos básicos da sociedade civil”, afirma. “Vem um grande país pela frente, e nós temos o orgulho de dizer que participamos dessa construção.”

Já Paulo Henrique Amorim acredita que, apesar da “derrota fragorosa de Serra”, a grande mídia segue poderosa e influente. “Temos pela frente uma batalha pela liberdade de expressão. O PiG resiste, tem bala na agulha e vai resistir. Nós temos de lutar contra ele”, discursou.

A seu ver, o enfrentamento requer financiamento e resultados práticos. “Não podemos ser uma indústria que não encontra seus mecanismos de sustentação financeira”, diz PHA. As verbas, segundo ele, servirão para pagar eventuais advogados – mas também para buscar a notícia em primeira mão. “Os blogs precisam informar. Opinião não ganha jogo. O que ganha jogo é a informação.”

Blogueiros apóiam Cloaca
e entram na Justiça contra Serra


Está na hora de jogar a sujeira no lixo, não é Cascão ?

O I Encontro Nacional de Blogueiros reúne em São Paulo 323 blogueiros independentes e progressistas, de 19 estados.

Ele bombou ao nascer, diz o Azenha.

Leia também a reportagem de André Cintra, no Vermelho.

Segundo Luis Nassif, um dos expositores, é um “fim de ciclo”, o fim de uma hegemonia.

Segundo Paulo Henrique Amorim é a festiva organização dos funerais do PiG (*).

O professor Emir Sader, do Carta Maior, ressaltou que ali se celebrava a criação de uma “esfera pública na defesa de direitos”.

Para escapar da lógica mercantil que opõe o estatal ao privado.

E a esfera pública não é uma nem outra.

Por aclamação – estava prevista uma votação secretíssima – e delírio da platéia, o Cloaca News recebeu o troféu Barão de Itararé, como o Blog do Ano.

A Comissão Organizadora, também por aclamação e entusiasmo incontido, decidiu entregar por Sedex – para prestigiar os Correios – o troféu “O Corvo” a Judith Brito, re-eleita presidente da Associação Nacional dos Jornais.

O professor Emir Sader havia concedido troféu do mesmo nome e o mesmo traço de Maringoni ao Otavinho.

Ninguém melhor do que uma funcionária da Folha (**) para levar adiante a gloriosa premiação.

O I Encontro deliberou apoiar e subscrever a ação judicial iniciada pelo Cloaca News – clique aqui para ler “Blogosfera reage” e aqui para ir ao Cloaca.

O Cloaca vai interpelar o jenio para saber quem é o “blog sujo” que vive à custa de dinheiro do Lula.

Na abertura do Encontro, tornou-se oficial a decisão de o Barão de Itararé entrar no Supremo com uma ADIN por Omissão, contra o Congresso Nacional, que não regulamenta os artigos da Constituição que tratam da Comunicação Social.

A ação é de autoria do emérito professor Fabio Konder Comparato, como mostrou este Conversa Afiada.

O Encontro se realizou sob inspiração de afirmação do Ministro Ayres Britto, do Supremo: “A liberdade da internet é maior do que a liberdade da imprensa”.

Várias idéias surgiram no Encontro que, entre atividades principais, tentou oferecer dicas para enfrentar ações na Justiça, vender publicidade para sobreviver, e utilizar a tecnologia – twitter, áudio, vídeo e as redes sociais – para defender a liberdade de expressão.

Surgiram idéias desafiadoras, como uma “cooperativa de páginas vistas”, um projeto para ter acesso a publicidade pública, e bombar a página do Instituto Barão de Itararé, organizador do evento, e se torne um portal para expor todos os blogueiros progressistas.

Ainda esta semana, sob a presidência ilustre do Miro Borges, o Barão se reunirá no restaurante “Sujinho” de São Paulo para levar adiante as deliberações do Encontro.

Então, se discutirá a proposta deste ordinário blogueiro de conferir um prêmio especial ao José Serra no II Encontro.

Já que, no dia 4 de outubro, ele será um twitteiro e nada mais, conferir-lhe um prêmio e um troféu desenhado pelo Maringoni.

O troféu Cascão.

Paulo Henrique Amorim

Premiado no #blogprog @cloacanews fala da força da blogosfera




Prêmio Barão de Itararé vai para…

image

… e ele não pára de colecionar merecimentos.

CLOACA NEWS INTERPELARÁ JOSÉ SERRA JUDICIALMENTE

Ao discursar nesta quinta-feira, 19, no 8º Congresso Brasileiro de Jornais, o candidato do PSDB à presidência da república, Zé Chirico, afirmou que o governo federal financia “blogs sujos”, recusando-se, no entanto, a declinar os nomes dos beneficiários (leia a notícia clicando aqui).
Para que a verdade prevaleça sobre a detração e a maledicência, este humilde cafofo cibernético – que é “sujo”, porém limpinho – representará na Justiça contra o indigitado político tucano para que este nomine as sujidades, revele o valor dos estipêndios e apresente os recibos dos pagamentos feitos pelo Tesouro público.
Nossa douta banca de jurisconsultos já está a postos.

Com vocês, o Sr. Cloaca News

Encerrada a festa da Palavra Livre

GilsonSampaio

Encerrado com pleno êxito o I Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas.

Entre outras, parlamentares progressistas, é claro, serão pressionados a formar uma Frente Parlamentar em Defesa da PEC da Banda Larga.

Aguardem por outras informações.

Parabéns aos organizadores, parabéns aos participantes que promoveram esta festa democrática. Vocês fizeram história e história da boa.