Sofreguidão udenista: restam apenas duas capas de Veja
*comtextolivre
Eles querem voltar
Carreata " animada"
*umpoucodetudo
A rejeição do careca
" E do "careca" ninguém gosta mais"
Conversei com Maurício Dias que, serenamente, reafirmou, como está na capa da Carta Capital: Aécio vai sair do PSDB.
Detalhe da capa do suplemento do ‘Le Monde’ sobre o Brasil
Com o título “O gigante se impõe”, jornal francês Le Monde fala da reta final da campanha eleitoral no Brasil e faz um balanço das transformaçoes alcançadas em 25 anos de democracia.
A publicação especial do Le Monde começa com um perfil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. São seis páginas com sua trajetória política e frases marcantes. A de maior destaque : “Nenhum integrante foi excluído da sociedade: eis a minha maior herança”.
Ao apresentar os três principais candidatos à sucessão de Lula, o jornal chama José Serra de “eterno opositor”, Marina Silva de “ex-discípula de Lula” e Dilma Roussef de “a eleita” pelo presidente.
Para explicar ao povo francês o que chamou de ascensão incrível do Brasil, Le Monde dividiu a série em três capítulos. No primeiro, faz um balanço dos 25 anos da democracia do país. Em diferentes artigos, cita as relações diplomáticas, a prática viciada dos parlamentares de Brasília, o risco do superaquecimento da economia e as descobertas das imensas reservas de petróleo do pré-sal.
O jonal chega à conclusão de que, se do ponto de vista econômico o Brasil virou um ator indispensável, no cenário internacional ainda busca seu lugar ao sol. Le Monde também destaca que as amizades inconvenientes, como a do Irã, podem comprometer a candidatura do país a membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
Em outros dois capítulos chamados de “Viagem em um país-continental e “Uma terra de inovações”, o diário francês propõe várias leituras de um país cheio de contrastes. O luxo e a miséria de São Paulo, o utopismo de Brasília e os desafios de indígenas da Amazônia diante da modernização. O fenômeno dos evangélicos, um perfil de jovens das favelas, festas populares e os artistas contemporâneos também foram temas de artigos.
Para finalizar a publicação especial, Le Monde fez uma coletânea de documentos históricos. Ali estão trechos da carta de Pero Vaz de Caminha e de obras de Gilberto Freyre, Claude Levy-Strauss e Stefan Zweigg, autor do livro: “Brasil, o país do futuro”.
Assim como aconteceu com a denúncia da Veja sobre existência de lobby na Casa Civil, a matéria da Folha de S.Paulo, na mesma linha, já começou a ser derrubada. O BNDES, envolvido na misteriosa trama, emitiu um comunicado oficial, no qual revela que o projeto apresentado pela EDRB era uma piada. O valor solicitado era menos do que um terço do divulgado pela Folha e mesmo assim foi rejeitado por razões muito simples: o montante era incompatível com o porte da empresa, não foram oferecidas garantias e não havia sequer local para a instalação do empreendimento, um parque de energia solar.
Comunicado do BNDES
Em função de reportagem publicada na edição desta quinta-feira, 16 de setembro, do jornal Folha de S. Paulo, o BNDES vem a público declarar que:
Repudiamos a insinuação de que o Banco poderia estar envolvido em um suposto esquema de favorecimento para a obtenção de empréstimos junto à instituição e consideramos que a tese demonstra um total desconhecimento quanto ao funcionamento do BNDES. O projeto em questão foi rejeitado pelo Comitê de Enquadramento e Crédito do BNDES, órgão interno do Banco, formado por seus superintendentes. A aprovação por esse colegiado é condição básica e necessária para que qualquer pedido de apoio financeiro seja encaminhado para análise.
Na reunião semanal do Comitê ocorrida em 29 de março deste ano — e na qual o projeto em questão foi apenas um dos itens discutidos —, o pedido foi negado. A decisão foi tomada pelos 14 superintendentes presentes à reunião, todos funcionários de carreira da instituição.
O projeto da EDRB foi encaminhado ao BNDES por meio de carta-consulta, solicitando R$ 2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões como afirma a reportagem) para a construção de um parque de energia solar. O BNDES considerou que o montante solicitado era incompatível com o porte da referida empresa. Além disso, a companhia não apresentou garantias e não havia local definido para a instalação do empreendimento (essencial para o licenciamento ambiental), não atendendo, portanto, a pré-requisitos básicos para a concessão do crédito.
Qualquer aprovação de financiamento pelo BNDES passa por um processo de análise que envolve mais de 30 técnicos de carreira da instituição, além da consulta à Diretoria do Banco. Esse rigor técnico tem como consequência um índice de inadimplência de 0,2%, muito inferior à média do sistema financeiro brasileiro, público e privado.
*Tijolaço
Às vezes, o olhar de fora enxerga coisas que quem está envolvido numa determinada contenda não percebe. Nesse sentido, foi certeira a matéria do jornal espanhol EL País, publicada hoje, com o título “O jogo sujo eclipsa o debate político
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Nada tenho contra os oficiais da Aeronáutica. Ao contrário, meu avô Alfredo Daudt, era um coronel-aviador, cassado pela ditadura . Gostaria que a imagem aí de cima significasse uma abertura dos oficiais para uma pluralidade de idéias, porque queremos que
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As supostas mensagens do ex-presidiário Ruben Quicoli divulgadas hoje em O Globo e na Folha deixam absolutamente claro que o caso, mais do que qualquer tentativa de tráfico de influência – que, é óbvio, não se consumou quando o BNDES jogou no lixo o pedido de financiamento da tal empresa EDRB – estamos tiante de um caso de tentativa de extorsão.
Tenha ou não havido intenção de servidores comissionados de influir em negócios com uma determinada empresa, o que se lê ali é a confissão de que este homem, que virou fonte de “verdades” para os grandes jornais e para a Rede Globo, exerce as pressões mais vis para obter vantagens, seja num negócio escuso que se estaria tentando – e que não se consumou, nem passou perto disso – seja para servir-se destes “documentos” para, quem sabe, “vender o escândalo” a algum interessado.
Este homem tem de ser chamado imediatamente a depor. O Ministério Público tem de pedir imediata apreensão de seus computadores e a quebra de seu sigilo bancário e da correspondência eletrônica que trocava. É indispensável saber com quem ele se correspondia, dentro e fora do Governo.
O cara faz evidentes ameaças – procedentes ou não, pouco importa – e isso não pode ser tratado com a leviandade que está sendo. O que está acontecendo é inacreditável: ninguém questiona a ação de um sujeitinho de quinta categoria e publicam tudo o que ele diz, irresponsavelmente.
A quebra de sigilos, que não colou, agora se vê, com a confissão da funcionária está na Folha, mas não na internet – revelou-se um simples caso de corrupção de quinta categoria, com sua declaração de que recebia, depoistados em sua conta, “agrados” de R$ 50 a R$100 de diversos contadores. É isso o “grave escândalo que vai mudar o processo eleitoral”.
Se a grande imprensa quer deixar que o destino deste país seja decidido com a ajuda de um desclassificado destes, é sinal de sua própria degradação. Mas o Ministério Público, o Dr. Gurgel que tão pressuroso se mostra em avaliar a gravidade do caso, está na obrigação de pedir estas medidas, e já. Este cidadão tem de ser conduzido a depor imediatamente. O tipo de fotografia que ele merece não são as que elegantemente os jornais publicam, mas aquelas outras, que tem número e identificação da dependência policial que as registrou.
Ou o Ministério Público acredita que possa ser institucional esta espécie de “Tribunal da Mídia”?
*Tijolaço