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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, setembro 17, 2010

ss Erra óia isto






Sofreguidão udenista: restam apenas duas capas de Veja

Depois da sinergia entre um ladrão de carga e o "jornalismo" da Folha, o que mais vem por aí?
A coalizão demotucana e seu dispositivo midiático atiram-se com sofreguidão em qualquer ‘língua negra’ que desponte no solo ressequido da semeadura eleitoral demotucana.
Como tem anunciado todos os seus colunistas de forma mais ou menos desabrida, às vezes escancarada, a exemplo de Fernando Rodrigues, da Folha, há uma ‘encomenda’ em licitação aberta no mercado de compras do denuncismo lacerdista: “…é necessário um escândalo de octanagem altíssima (com fotos e vídeos de dinheiro) …”, especificou o jornalista em seu blog do dia 14-09.
Na ausencia de oferta equivalente, usa-se por enquanto o que aparecer. Apareceu um ‘empresário’ indignado com supostas práticas de lobby, segundo ele, encasteladas na engrenagem da Casa Civil do governo, comandada pela agora ex-ministra Erenice Guerra.
A Folha elevou-o à condição de paladino da honestidade. Esponjou-se no material pegajoso derramado da obscura tubulação. Claro, há o Manual de Redação, sobretudo as aparências de uma redação. Muito lateralmente, então, informa-se na ‘reportagem-derruba Dilma’ que a fonte da indignação cívica que adiciona um novo tempero à mesmice do cardápio diário apregoado pelos Frias inclui em sua folha corrida o envolvimento comprovado com roubo de carga, falsificação de notas de cinquenta reais e crime de coação, não detalhado. Há pouco tempo e espaço para detalhes. Nem o mínimo cuidado com a averiguação de valores se observa.
O escroque que já cumpriu pena de 10 meses de cadeia, lambuzou a Folha com cifras suculentas e isso era o bastante: a negociata envolveria a ‘facilitação’ para um empréstimo de R$ 9 bilhões junto ao BNDES , desde que em contrapartida fossem desviados quase R$ 500 milhões a intermediários de uma cadeia supostamente iniciada com parentes ou subalternos da ministra Erenice Guerra para desembocar em caixas de campanha de candidatos do governo.
Se a sofreguidão da Folha fosse menor, o jornalista, quem sabe seu editor, quiça o próprio diretor do jornal teriam tido a cautela de verificar a existência no BNDES de projeto e valores mencionados, já que o acepipe oferecido pelo ladrão de carga de tempero remetia à liberação de financiamento barrado na instituição. Se tal fosse a prática, o leitor teria a oportunidade de saber, em primeiro lugar, que os valores relatados são absurdos (equivalem a meia usina de Belo Monte para fornecer 6% da energia que ela prevê); ademais, há discrepância de cifras entre o relato do meliante e o projeto que deu entrada no BNDES, cujo corpo técnico jamais o aprovaria. Diz a nota do banco divulgada 5º feira,”[o referido projeto]…foi encaminhado por meio de carta-consulta, solicitando R$ 2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões como afirma a reportagem) para a construção de um parque de energia solar”.
O BNDES considerou que o montante solicitado era incompatível com o porte da referida empresa. Vetou a solicitação. Naturalmente, isso comprometeria um pouco a ‘octanagem’ da manchete de seis colunas com duas linhas bombásticas saídas da sinergia estabelecida entre a Folha e um ladrão de carga de condimento. Não há tempo para minúcias. Restam apenas duas capas de VEJA para detonar a vantagem de Dilma e tentar uma sobrevida que leve Serra ao 2º turno. Essa é a lógica do que vem por aí. A esposa do candidato, Monica Serra, já diz em campanha de rua que “ela [Dilma] quer matar as criancinhas”. Nas redações circulam rumores de que o comando demotucano estaria interessado em depoimentos de parentes de militares mortos em confrontos com grupos da esquerda armada, nos anos 70. Em especial se houver, ao menos, leve insinuação de suposto comprometimento de Dilma Rousseff.

*comtextolivre

Eles querem voltar

















*docappacette


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGdQ30PCQ-VkposHoshrl5Vb3x3sgHiclWoJAJ6lpHff73LOXTwfZUTuWyMAyIxZ4V4ykzJZwfeeiRQbCoP3s4SR2RdUnjF9hyqHW3GdmJebrJrPY9POgWMX6w884fDTTQq49IAslDFH6k/s1600/bombamidiatica.gif




Carreata " animada"


Essa animação toda aconteceu agora pouco na carreta do Serra em Aracaju. Reparem o tamanho do entusiasmo. Contagiante né não?
*umpoucodetudo

A rejeição do careca



40,7% da população brasileira não votará no "careca" !!!! A rejeição do "careca" leva a crer o seguinte:

" E do "careca" ninguém gosta mais"


Musica

O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ SS erra VENCIDO

Confio no povo brasileiro

Muita gente sensata e preparada discordará deste blogueiro quando diz que mantém uma fé inabalável na democracia. Mais do que um sistema em si, no qual a vontade da maioria prevalece, o que produz de melhor é o aprendizado democrático.
A democracia deixou de ser praticada neste país durante mais de duas décadas. Em 1989, quando voltamos a exercitá-la, a nova geração de um país de jovens ainda teria que aprender a lidar com essa direita midiática que continua tentando lhe tenta conduzir a vontade eleitoral.
Duas décadas depois, porém, o brasileiro adquiriu experiência democrática. Não se deixa mais enganar por ter aprendido a fazer perguntas a si mesmo que não faria quando do retorno do direito ao sufrágio universal em todos os níveis de governo.
O marco da evolução da experiência democrática de nosso povo nem é tão recente. Começou em 2002, com um ato de coragem que foi o de eleger presidente um homem que essa mesma imprensa disse, por décadas, que afundaria o país.
A escolha foi simples em 2006 e será ainda mais simples em 2010. Todos esperavam a sucessão de denúncias que cumpriu o script que a blogosfera deduziu e anunciou com grande antecedência.
Esse mesmo povo sabe ainda mais, que em um eventual governo de continuidade o bombardeio continuará tentando atrapalhar a administração do país, de forma que caminhe mal, o que criaria o ambiente para que as forças políticas de sabotagem retomassem o poder.
Enganam-se os que subestimam o povo brasileiro – e, por mais que tentem se mostrar conformados com o rumo da decisão eleitoral deste povo, acreditam piamente na possibilidade de revertê-la.
Fracassarão. Continuo dizendo que a sociedade brasileira não aceita mais campanhas eleitorais como a que José Serra e seu aparato de propaganda extra-oficial deram, novamente, ao país. E como não aceita, dará esse recado nas urnas de forma clara, dentro de 16 dias.
Os devaneios sobre comprometer o novo governo desde o início, tampouco se transformarão em realidade. Este povo sustentará esse governo enquanto ele se mantiver no rumo traçado por Lula.
A vitória de 3 de outubro não será de um partido ou de um candidato – ou candidata. Será de um povo que chegou ao início deste século compreendendo um fato crucial, o de que a política pode mudar a sua vida. Eu confio em nosso povo.
*
Blog da Cidadania

Nem Aécio atura mais o psdb!




Nem Aécio atura mais o PSDB!


A edição 614 da revista Carta Capital (ver aqui) informa que o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves vai sair do PSDB e fundar um novo partido. Pelo jeito, o PSDB corre o mesmo risco do DEM: minguar, tornando-se um partido inespressivo.

Vejismo, folhismo e globismo é sinônimo de GOLPISMO


Um galo sozinho não tece uma manhã:


Um galo sozinho não tece uma manhã:


Ele precisa sempre de outros galos.


De um que apanhe esse grito que ele


E o lance a outro; de um outro galo


Que apanhe o grito que um galo antes


E o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem


Os fios de sol de seus gritos de galo,


Para que a manhã, desde uma teia tênue,


Se vá tecendo, entre todos os galos.


E se encorpando em tela, entre todos,


Se erguendo tenda, onde entrem todos,


Se entretendendo para todos, no toldo(a manhã) que plana livre de armação.


A manhã, toldo de um tecido tão aéreo


Que, tecido, se eleva por si:


luz balão.




( Tecendo a manhã João Cabral de Melo Neto)




Reproduzo o texto de Renato Rovai, por compartilhar de suas impressões sobre a velha mídia e o espetáculo dantesco que tem nos tem proporcionado neste processo eleitoral.


Mas com uma esperança no fundo da alma, de que todo este processo servirá para algo.


O Primeiro encontro de Blogueiros Progressista já havia deixado em seus participantes a impressão de que algo novo esta se delineando na maneira de fazer jornalismo e no direito à informação que deve ter toda sociedade democrática.


Também gostaria de estar escrevendo sobre assuntos que me empolgam, como educação, filosofia , estar denunciando os descasos da política local de minha cidade tão sofrida ou simplesmente postando uma foto de um lindo Ipê amarelo, que teimosamente flore no meio da poluição e sujeira do meu bairro.


Mas temos que estar diariamente defendendo nossos ideais e a democracia recém conquistada dessa matilha de hienas que se consideram os donos do Brasil .


A geração que viveu sua infância e adolecência durante a ditadura militar é uma geração SOBREVIVENTE e não desistirá facilmente.


Disto eu tenho certeza!


Somos os galos da poesia de João Cabral de Mello Neto:


Apanho aqui o canto do Rovai e repasso para outros galos que, repassarão a outros e mais outros e juntos teceremos uma nova manhã.


"Eles', hoje, detém o poder da informação manipulada mas ,"NÓS" ,somos muitos galos por este Brasil a fora.


Um galo sozinho não tece uma manhã:


Ele precisa sempre de outros galos.


De um que apanhe esse grito que ele


E o lance a outro; de um outro galo


Que apanhe o grito que um galo antes


E o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem


Os fios de sol de seus gritos de galo,


Para que a manhã, desde uma teia tênue,


Se vá tecendo, entre todos os galos.


E se encorpando em tela, entre todos,


Se erguendo tenda, onde entrem todos,


Se entretendendo para todos, no toldo(a manhã) que plana livre de armação.


A manhã, toldo de um tecido tão aéreo


Que, tecido, se eleva por si:


luz balão.




( Tecendo a manhã João Cabral de Melo Neto)




Reproduzo o texto de Renato Rovai, por compartilhar de suas impressões sobre a velha mídia e o espetáculo dantesco que tem nos tem proporcionado neste processo eleitoral.


Mas com uma esperança no fundo da alma, de que todo este processo servirá para algo.


O Primeiro encontro de Blogueiros Progressista já havia deixado em seus participantes a impressão de que algo novo esta se delineando na maneira de fazer jornalismo e no direito à informação que deve ter toda sociedade democrática.


Também gostaria de estar escrevendo sobre assuntos que me empolgam, como educação, filosofia , estar denunciando os descasos da política local de minha cidade tão sofrida ou simplesmente postando uma foto de um lindo Ipê amarelo, que teimosamente flore no meio da poluição e sujeira do meu bairro.


Mas temos que estar diariamente defendendo nossos ideais e a democracia recém conquistada dessa matilha de hienas que se consideram os donos do Brasil .


A geração que viveu sua infância e adolecência durante a ditadura militar é uma geração SOBREVIVENTE e não desistirá facilmente.


Disto eu tenho certeza!


Somos os galos da poesia de João Cabral de Mello Neto:


Apanho aqui o canto do Rovai e repasso para outros galos que, repassarão a outros e mais outros e juntos teceremos uma nova manhã.


"Eles', hoje, detém o poder da informação manipulada mas ,"NÓS" ,somos muitos galos por este Brasil a fora.


Ele precisa sempre de outros galos.


De um que apanhe esse grito que ele


E o lance a outro; de um outro galo


Que apanhe o grito que um galo antes


E o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem


Os fios de sol de seus gritos de galo,


Para que a manhã, desde uma teia tênue,


Se vá tecendo, entre todos os galos.


E se encorpando em tela, entre todos,


Se erguendo tenda, onde entrem todos,


Se entretendendo para todos, no toldo(a manhã) que plana livre de armação.


A manhã, toldo de um tecido tão aéreo


Que, tecido, se eleva por si:


luz balão.




( Tecendo a manhã João Cabral de Melo Neto)




Reproduzo o texto de Renato Rovai, por compartilhar de suas impressões sobre a velha mídia e o espetáculo dantesco que tem nos tem proporcionado neste processo eleitoral.


Mas com uma esperança no fundo da alma, de que todo este processo servirá para algo.


O Primeiro encontro de Blogueiros Progressista já havia deixado em seus participantes a impressão de que algo novo esta se delineando na maneira de fazer jornalismo e no direito à informação que deve ter toda sociedade democrática.


Também gostaria de estar escrevendo sobre assuntos que me empolgam, como educação, filosofia , estar denunciando os descasos da política local de minha cidade tão sofrida ou simplesmente postando uma foto de um lindo Ipê amarelo, que teimosamente flore no meio da poluição e sujeira do meu bairro.


Mas temos que estar diariamente defendendo nossos ideais e a democracia recém conquistada dessa matilha de hienas que se consideram os donos do Brasil .


A geração que viveu sua infância e adolecência durante a ditadura militar é uma geração SOBREVIVENTE e não desistirá facilmente.


Disto eu tenho certeza!


Somos os galos da poesia de João Cabral de Mello Neto:


Apanho aqui o canto do Rovai e repasso para outros galos que, repassarão a outros e mais outros e juntos teceremos uma nova manhã.


"Eles', hoje, detém o poder da informação manipulada mas ,"NÓS" ,somos muitos galos por este Brasil a fora.
















Jornalismo é diferente de vejismo, folhismo e globismo
setembro 17th, 2010 by Renato Rovai


Maurício Dias reafirma:
Aécio vai sair do PSDB


Problema deles

Conversei com Maurício Dias que, serenamente, reafirmou, como está na capa da Carta Capital: Aécio vai sair do PSDB.

Maurício Dias tem 35 anos de jornalismo.

Começou na Veja, quando se podia dizer isso em público.

Foi responsável pelo Informe JB e dirigiu o Jornal do Brasil, quando isso era motivo de orgulho.

Dirigiu a sucursal da revista IstoÉ, no Rio, no tempo do Mino Carta, bem entendido.

Escreveu três livros.

O mais recente é a edição das entrevistas que Raymundo Faoro concedeu a Mino Carta e ele, Maurício.

Numa dessas entrevistas, Faoro diz que não se pode fazer um país para 20 milhões de pessoas.

Ao longo do dia de hoje, uma das irmãs do Aécio ligou para o Maurício Dias e disse:

- Você criou um problema político para ele.

Problema do Aécio, diz o Conversa Afiada.

Problema maior ainda para o Serra, diz o Conversa Afiada.

O Conversa Afiada acredita irrestritamente na capa da Carta Capital.

E ignora o esforço de frequentadores da blogosfera de tentar macular o currículo de Maurício Dias.

Há poucos minutos, um responsável por um instituto de pesquisa de opinião pública, com sede em Minas Gerais, telefonou para Maurício Dias e disse:

- Você é a verdadeira bala de prata desta eleição.


Paulo Henrique Amorim
Os principais veículos da velha mídia estão dando um novo show de anti-jornalismo. Não é nada novo. Foi exatamente assim em 2006. Foi exatamente assim em muitos outros momentos recentes.
A cada dia um novo factóide é lançado.
O de hoje busca ser sempre mais escandaloso do que o de ontem.
Reputações são destroçadas a partir de relações absurdas, realizadas sem o menor critério jornalístico.
Sem que haja compromisso algum com a verdade factual.
Nesses últimos dias alguns absurdos já tornaram pessoas inocentes em bandidos midiáticos.
O caso do analista Amarante é m deles.
O funcionário público foi achincalhado em manchetes de jornais como tendo quebrado 11 vezes o sigilo de Eduardo Jorge.
Quando ele desmontou a farsa, ninguém se desculpou.
Não importa quem esteja no caminho, se é para destruir o PT e Lula vale tudo.
Jornalismo não é isso.
É legítimo que os veículos impressos de comunicação tenham posições. No caso de veículos concessionários, não.
Esses são concessões do Estado. Ou seja, de toda a sociedade. Devem ser pautados pelo equilibro e pela independência.
A Globo quando decide fazer campanha contra um candidato e a favor de outro está incorrendo num crime. Poderia ser multada e até sofrer punições.
De qualquer maneira, a diferença entre ter posição e construir uma narrativa de fim de mundo para tentar mudar o rumo de uma eleição são coisas absolutamente diferentes.
É isso que Veja, Folha e Globo, em especial esses três veículos, têm feito.
Isso tem custado caro inclusive para alguns, como este blogueiro, que acabam tendo de gastar boa parte do seu tempo desarmando bombas.
Neste momento poderíamos estar trabalhando em coisas mais interessantes. Entrevistando pessoas para discutir o modelo de desenvolvimento que queremos, quais devem ser os planos para a educação do país avançar, quais seriam as políticas necessárias para um equilíbrio regional etc.
Mas não.
É necessário trabalhar para desmoralizar a fábrica de mentiras.
Aliás, falando em mentiras e verdades, o amigo já imaginou o que aconteceria se um candidato que apoiasse a Dilma ou o Mercadante fosse preso por ser acusado de participação no PCC? Já imaginou se ele aparecesse com uma Ferraria de 1,4 milhão e seu patrimônio estimado fosse de 100 milhões sem que ele tivesse como explicar a renda.
Pois é, isso aconteceu.
A matéria de hoje da Folha de São Paulo tratou do assunto, mas não mostrou, por exemplo, a foto desse candidato, do PSC, abraçado a um candidato a governador.
Nem citou o nome desse candidato a governador de São Paulo.
Eu também não vou fazê-lo.
Porque sinceramente acho que Alckmin não faz parte do PCC.
E porque sei que político tira foto abraçado com qualquer um.
Se fosse com a Dilma ou com o Mercadante que o sujeito estivesse abraçado, provavelmente você veria a foto na capa de todos os jornais.
E no Jornal Nacional.
Isso não é jornalismo.
É vejismo, folhismo e globismo.
*BrasilMobilizado

LULA é BRASIL

Notícias que a imprensa brasileira “esquece” de publicar


Com a manchete "Para onde vai o Brasil...", a revista do "Le Monde Diplomatique" dedica matéria especial ao Brasil, abrindo com a previsão de que, depois de décadas de inexpressividade, será o País será quinta economia em 2014. "A mudança corresponde à chegada de Lula ao poder" Morra de inveja FHC!
Com a manchete "O país onde a esquerda deu certo", a revista pop "Les Inrocks" saúda Lula, que sai do governo "em plena glória", "ergueu seu país ao nível de grande potência internacional" e "é, junto com Mandela, o único sucesso da esquerda nos últimos anos"

*AmigosdoPresidenteLula

‘Le Monde’ diz em suplemento que o Brasil é um gigante que se impõe

Detalhe da capa do suplemento do 'Le Monde' sobre o Brasil.
Detalhe da capa do suplemento do ‘Le Monde’ sobre o Brasil


Elcio Ramalho – RFI

Com o título “O gigante se impõe”, jornal francês Le Monde fala da reta final da campanha eleitoral no Brasil e faz um balanço das transformaçoes alcançadas em 25 anos de democracia.

A publicação especial do Le Monde começa com um perfil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. São seis páginas com sua trajetória política e frases marcantes. A de maior destaque : “Nenhum integrante foi excluído da sociedade: eis a minha maior herança”.

Ao apresentar os três principais candidatos à sucessão de Lula, o jornal chama José Serra de “eterno opositor”, Marina Silva de “ex-discípula de Lula” e Dilma Roussef de “a eleita” pelo presidente.

Para explicar ao povo francês o que chamou de ascensão incrível do Brasil, Le Monde dividiu a série em três capítulos. No primeiro, faz um balanço dos 25 anos da democracia do país. Em diferentes artigos, cita as relações diplomáticas, a prática viciada dos parlamentares de Brasília, o risco do superaquecimento da economia e as descobertas das imensas reservas de petróleo do pré-sal.

O jonal chega à conclusão de que, se do ponto de vista econômico o Brasil virou um ator indispensável, no cenário internacional ainda busca seu lugar ao sol. Le Monde também destaca que as amizades inconvenientes, como a do Irã, podem comprometer a candidatura do país a membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

Em outros dois capítulos chamados de “Viagem em um país-continental e “Uma terra de inovações”, o diário francês propõe várias leituras de um país cheio de contrastes. O luxo e a miséria de São Paulo, o utopismo de Brasília e os desafios de indígenas da Amazônia diante da modernização. O fenômeno dos evangélicos, um perfil de jovens das favelas, festas populares e os artistas contemporâneos também foram temas de artigos.

Para finalizar a publicação especial, Le Monde fez uma coletânea de documentos históricos. Ali estão trechos da carta de Pero Vaz de Caminha e de obras de Gilberto Freyre, Claude Levy-Strauss e Stefan Zweigg, autor do livro: “Brasil, o país do futuro”.



Brasil bate recorde de emprego formal no ano e se aproxima de dois milhões de novas vagas só em 2010.
Depois de dois meses menos aquecidos, o Brasil voltou a ter geração recorde de empregos com carteira assinada em agosto, com 299 mil novas vagas, informou, nesta quinta-feira, o Ministério do Trabalho, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
No acumulado do ano, já são 1,95 milhão de novos postos, superando o mesmo período de 2008, antigo recorde da série histórica, iniciada em 1991.
O resultado de agosto representa crescimento de 23,7% ante o mesmo mês do ano passado, que havia tido o melhor resultado da série para o mês até então (242.126 postos). Esse é a quarta maior geração mensal de empregos com carteira assinada na história do Caged.
O ministro Carlos Lupi manteve a meta de 2,5 milhões de vagas formais para 2010 e previu mais um recorde para setembro.
O melhor desempenho foi, novamente, o do setor de serviços, com criação de 128 mil postos, segundo o Caged. Nos subsetores, as instituições financeiras foram as únicas que não bateram recorde.
Serra deverá dizer que os quase dois milhões de empregos só neste ano é reflexo de seu período quando foi ministro do planejamento de FHC, para não ter que parar de mentir.
*CelsoJardim

Denuncias Vazias é PIG











Denúncia da Folha tem cheiro de picaretagem



Assim como aconteceu com a denúncia da Veja sobre existência de lobby na Casa Civil, a matéria da Folha de S.Paulo, na mesma linha, já começou a ser derrubada. O BNDES, envolvido na misteriosa trama, emitiu um comunicado oficial, no qual revela que o projeto apresentado pela EDRB era uma piada. O valor solicitado era menos do que um terço do divulgado pela Folha e mesmo assim foi rejeitado por razões muito simples: o montante era incompatível com o porte da empresa, não foram oferecidas garantias e não havia sequer local para a instalação do empreendimento, um parque de energia solar.

Comunicado do BNDES
Em função de reportagem publicada na edição desta quinta-feira, 16 de setembro, do jornal Folha de S. Paulo, o BNDES vem a público declarar que:
Repudiamos a insinuação de que o Banco poderia estar envolvido em um suposto esquema de favorecimento para a obtenção de empréstimos junto à instituição e consideramos que a tese demonstra um total desconhecimento quanto ao funcionamento do BNDES. O projeto em questão foi rejeitado pelo Comitê de Enquadramento e Crédito do BNDES, órgão interno do Banco, formado por seus superintendentes. A aprovação por esse colegiado é condição básica e necessária para que qualquer pedido de apoio financeiro seja encaminhado para análise.
Na reunião semanal do Comitê ocorrida em 29 de março deste ano — e na qual o projeto em questão foi apenas um dos itens discutidos —, o pedido foi negado. A decisão foi tomada pelos 14 superintendentes presentes à reunião, todos funcionários de carreira da instituição.
O projeto da EDRB foi encaminhado ao BNDES por meio de carta-consulta, solicitando R$ 2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões como afirma a reportagem) para a construção de um parque de energia solar. O BNDES considerou que o montante solicitado era incompatível com o porte da referida empresa. Além disso, a companhia não apresentou garantias e não havia local definido para a instalação do empreendimento (essencial para o licenciamento ambiental), não atendendo, portanto, a pré-requisitos básicos para a concessão do crédito.
Qualquer aprovação de financiamento pelo BNDES passa por um processo de análise que envolve mais de 30 técnicos de carreira da instituição, além da consulta à Diretoria do Banco. Esse rigor técnico tem como consequência um índice de inadimplência de 0,2%, muito inferior à média do sistema financeiro brasileiro, público e privado.

*Tijolaço



A República nas mãos de um ex-presidiário extorsionista?

As supostas mensagens do ex-presidiário Ruben Quicoli divulgadas hoje em O Globo e na Folha deixam absolutamente claro que o caso, mais do que qualquer tentativa de tráfico de influência – que, é óbvio, não se consumou quando o BNDES jogou no lixo o pedido de financiamento da tal empresa EDRB – estamos tiante de um caso de tentativa de extorsão.

Tenha ou não havido intenção de servidores comissionados de influir em negócios com uma determinada empresa, o que se lê ali é a confissão de que este homem, que virou fonte de “verdades” para os grandes jornais e para a Rede Globo, exerce as pressões mais vis para obter vantagens, seja num negócio escuso que se estaria tentando – e que não se consumou, nem passou perto disso – seja para servir-se destes “documentos” para, quem sabe, “vender o escândalo” a algum interessado.

Este homem tem de ser chamado imediatamente a depor. O Ministério Público tem de pedir imediata apreensão de seus computadores e a quebra de seu sigilo bancário e da correspondência eletrônica que trocava. É indispensável saber com quem ele se correspondia, dentro e fora do Governo.

O cara faz evidentes ameaças – procedentes ou não, pouco importa – e isso não pode ser tratado com a leviandade que está sendo. O que está acontecendo é inacreditável: ninguém questiona a ação de um sujeitinho de quinta categoria e publicam tudo o que ele diz, irresponsavelmente.

A quebra de sigilos, que não colou, agora se vê, com a confissão da funcionária está na Folha, mas não na internet – revelou-se um simples caso de corrupção de quinta categoria, com sua declaração de que recebia, depoistados em sua conta, “agrados” de R$ 50 a R$100 de diversos contadores. É isso o “grave escândalo que vai mudar o processo eleitoral”.

Se a grande imprensa quer deixar que o destino deste país seja decidido com a ajuda de um desclassificado destes, é sinal de sua própria degradação. Mas o Ministério Público, o Dr. Gurgel que tão pressuroso se mostra em avaliar a gravidade do caso, está na obrigação de pedir estas medidas, e já. Este cidadão tem de ser conduzido a depor imediatamente. O tipo de fotografia que ele merece não são as que elegantemente os jornais publicam, mas aquelas outras, que tem número e identificação da dependência policial que as registrou.

Ou o Ministério Público acredita que possa ser institucional esta espécie de “Tribunal da Mídia”?

*Tijolaço