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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, setembro 17, 2010

LULA é BRASIL

Notícias que a imprensa brasileira “esquece” de publicar


Com a manchete "Para onde vai o Brasil...", a revista do "Le Monde Diplomatique" dedica matéria especial ao Brasil, abrindo com a previsão de que, depois de décadas de inexpressividade, será o País será quinta economia em 2014. "A mudança corresponde à chegada de Lula ao poder" Morra de inveja FHC!
Com a manchete "O país onde a esquerda deu certo", a revista pop "Les Inrocks" saúda Lula, que sai do governo "em plena glória", "ergueu seu país ao nível de grande potência internacional" e "é, junto com Mandela, o único sucesso da esquerda nos últimos anos"

*AmigosdoPresidenteLula

‘Le Monde’ diz em suplemento que o Brasil é um gigante que se impõe

Detalhe da capa do suplemento do 'Le Monde' sobre o Brasil.
Detalhe da capa do suplemento do ‘Le Monde’ sobre o Brasil


Elcio Ramalho – RFI

Com o título “O gigante se impõe”, jornal francês Le Monde fala da reta final da campanha eleitoral no Brasil e faz um balanço das transformaçoes alcançadas em 25 anos de democracia.

A publicação especial do Le Monde começa com um perfil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. São seis páginas com sua trajetória política e frases marcantes. A de maior destaque : “Nenhum integrante foi excluído da sociedade: eis a minha maior herança”.

Ao apresentar os três principais candidatos à sucessão de Lula, o jornal chama José Serra de “eterno opositor”, Marina Silva de “ex-discípula de Lula” e Dilma Roussef de “a eleita” pelo presidente.

Para explicar ao povo francês o que chamou de ascensão incrível do Brasil, Le Monde dividiu a série em três capítulos. No primeiro, faz um balanço dos 25 anos da democracia do país. Em diferentes artigos, cita as relações diplomáticas, a prática viciada dos parlamentares de Brasília, o risco do superaquecimento da economia e as descobertas das imensas reservas de petróleo do pré-sal.

O jonal chega à conclusão de que, se do ponto de vista econômico o Brasil virou um ator indispensável, no cenário internacional ainda busca seu lugar ao sol. Le Monde também destaca que as amizades inconvenientes, como a do Irã, podem comprometer a candidatura do país a membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

Em outros dois capítulos chamados de “Viagem em um país-continental e “Uma terra de inovações”, o diário francês propõe várias leituras de um país cheio de contrastes. O luxo e a miséria de São Paulo, o utopismo de Brasília e os desafios de indígenas da Amazônia diante da modernização. O fenômeno dos evangélicos, um perfil de jovens das favelas, festas populares e os artistas contemporâneos também foram temas de artigos.

Para finalizar a publicação especial, Le Monde fez uma coletânea de documentos históricos. Ali estão trechos da carta de Pero Vaz de Caminha e de obras de Gilberto Freyre, Claude Levy-Strauss e Stefan Zweigg, autor do livro: “Brasil, o país do futuro”.



Brasil bate recorde de emprego formal no ano e se aproxima de dois milhões de novas vagas só em 2010.
Depois de dois meses menos aquecidos, o Brasil voltou a ter geração recorde de empregos com carteira assinada em agosto, com 299 mil novas vagas, informou, nesta quinta-feira, o Ministério do Trabalho, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
No acumulado do ano, já são 1,95 milhão de novos postos, superando o mesmo período de 2008, antigo recorde da série histórica, iniciada em 1991.
O resultado de agosto representa crescimento de 23,7% ante o mesmo mês do ano passado, que havia tido o melhor resultado da série para o mês até então (242.126 postos). Esse é a quarta maior geração mensal de empregos com carteira assinada na história do Caged.
O ministro Carlos Lupi manteve a meta de 2,5 milhões de vagas formais para 2010 e previu mais um recorde para setembro.
O melhor desempenho foi, novamente, o do setor de serviços, com criação de 128 mil postos, segundo o Caged. Nos subsetores, as instituições financeiras foram as únicas que não bateram recorde.
Serra deverá dizer que os quase dois milhões de empregos só neste ano é reflexo de seu período quando foi ministro do planejamento de FHC, para não ter que parar de mentir.
*CelsoJardim

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